quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Guiné 61/74 - P24706: As nossas geografias emocionais (7): Cacheu (António Medina, ex-fur mil at inf, CART 527, 1963/65)

Foto nº 1A > Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > CART 527 (1963/65) > O António Medina junto ao monumento do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique 1440-1960 (1)


Foto nº 1 > Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > CART 527 (1963/65) > O António Medina junto ao monumento do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique 1440-1960 (2)


Foto nº 2A > Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > CART 527 (1963/65) > Porto fluvial (1)


Foto nº 2 > Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > CART 527 (1963/65) > Porto fluvial (2)


Foto nº 3A > Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > CART 527 (1963/65) >  O Antóno Medina numa canoa nhominca (1)
 

Foto nº 3 > Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > CART 527 (1963/65) >  O Antóno Medina numa canoa nhominca (2)


Foto nº 4A > Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > CART 527 (1963/65) >   O rio Cacheu na maré vazia (1)


Foto nº 4 > Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > CART 527 (1963/65) >   O rio Cacheu na maré vazia (2)


Foto nº 4B > Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > CART 527 (1963/65) > O rio Cacheu na maré vazia (3)... Ancorado, parece-nos um navio da marinha,  o P382 (?) (Se for, seria o NRP Regulus, LFP Antares,  transferido para a Marinha do Malawi em 1970 como "Chibisa")

Fotos (e legendas): © António Medina (2014). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



2. Ficha de unidade >  Companhia de Artilharia nº  527

Identificação:  CArt 527
Unidade Mob: RAL 1 - Lisboa
Crndt: Cap Mil Art António Maria de Amorim Pessoa Varela Pinto | Cap Art Domingos Amaral Barreiros
Divisa: -
Partida: Embarque em 27Mai63; desembarque em 04Jun63 | Regresso: Embarque em 29Abr65

Síntese da Actividade Operacional

Em 25Jun63, seguiu para Teixeira Pinto, a fim de reforçar o BCaç 239 e depois o BCaç 507, com vista à realização de operações de patrulhamento e batida na região de Binar.

Em 08Ag063, substituindo a CCaç 154, assumiu a responsabilidade do subsector de Teixeira Pinto e destacamento de Cacheu, ficando então integrada no dispositivo e manobra do BCaç 507 e tendo ainda empenhado efectivos em diversas operações realizadas na região do Jol e Pelundo, entre outras; por períodos variáveis, destacou, ainda, efectivos para reforço das guarnições locais de Calequisse, Caió e Bachile.

Em 28Abr65, foi rendida no subsector de Teixeira Pinto pela CCav 789 e recolheu a Bissau para embarque de regresso.

Observaçõe- Não tem História da Unidade.

Fonte: Excertos de Portugal. Estado-Maior do Exército. Comissão para o Estudo das Campanhas de África, 1961-1974 [CECA] - Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974). 7.º volume: fichas das unidades. Tomo II: Guiné. Lisboa: 2002, pág. 439.
____________

7 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Por aqui passava o caminho dos escravos. Raros de nós o sabiam nesse tempo. Duvido que o próprio Medina o soubesse, ele que vinha de uma antiga sociedade escravocrata. ..

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Há anos que não vou para aqueles lugares ... E mesmo Afife e Viana mereciam uma visita mais demorada.

A primeira vez que lá fui no "verão quente de 75", foi nas vesperas da s festas da Senhora da Agonia... Fiquei, ficámos, eu e a Alice, numa pensão rasca... Da janela, que dava para um pátio interior ou logradouro, via-se uma mocetona com um enorme cutelo, ia decepando as cabeças das galinhas contra um cepo de madeira, e aproveitando o sangue, num enorme alguidar de barro. ..

Algumas galinhas, já sem cabeça, pareciam baratas tontas num tetrico balé. .. Sei que nondiacseuinte não tínhamos vontade de comer arroz de sangue...

Tabanca Grande Luís Graça disse...

... "arroz de cabidela", diz-se naines terra... E chamamos "dobrada" as tripas...

A malta do Norte não gosta de coelho, que eu adoro... Nem come "bochechas" de porco, que são caras mas uma delícia. ..

Valdemar Silva disse...

Luís, quando poderem vão a Afife e almoçar no Restaurante da "Mariana".
Por lá almoçaram poetas e políticos, também pode almoçar mais um ex-combatente da guerra da Guiné. É tudo bom, mas o robalo com algas é uma delícia.
E sobe ao Monte de Santo António, com informação de sobreaviso por a admiração da paisagem poder criar dependência.

Saúde da boa
Valdemar Queiroz

Antº Rosinha disse...

Luis Graça, O António Medina, aliás em Caboverde e outras colónias havia muitos "Medina", a maioria de origem Caboverdiana, pelo menos os de Angola, provavelmente sabiam tudo sobre os caminhos dos escravos, apenas não nos diziam nada dessas coisas a nós que íamos daqui, para não sabermos tanto como eles.

Não só Medinas. mas também Évoras, Semedos, Cabrais, Carreiras e outros mais, eram todos bem conhecedores, podiam ser nossos professores, mas muito sabiamente apenas nos ensinavam o suficiente para ir mantendo.

Sabiam tanto que a emigração pós independência da geração daquele tempo de António Medina, poucos lá ficaram, preferiram especialmente o bom, Lisboa e Estados Unidos.

Os caboverdeanos não conheciam apenas os caminhos p'ra São Tomé!

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Do blogue Sobrenomes, com a devida vénia:

https://sobrenomes.genera.com.br/sobrenomes/medina/

Medina

(...) Sobrenome toponímico espanhol, com origem no árabe Madina (al-Madinah), referente à cidade de Medinet el Nebi, “a cidade do Profeta”, antiga cidade de Iatrebe (Yathrib), na Península Árabe, onde Maomé chegou em 622 fugindo de Meca, em um episódio conhecido como Hégira. Com a chegada do islamismo à Península Ibérica no século 8, diversas localidades espanholas receberam este nome em honra ao profeta Maomé – Medina del Pomar (na província de Burgos), Medina del Campo (em Valladolid), entre outras.

Assim, existem diversos troncos familiares sem ligação entre si. Além de famílias cristãs ibéricas, também judeus sefarditas tomaram o toponímico como identificação.

Diversos representantes do sobrenome chegaram ao Brasil ao longo dos séculos. Entre os primeiros, mencionamos Inocêncio de Medina, morador da região da atual Curitiba, no Paraná, nos anos de 1690; Felipe Cordeiro de Medina, capitão-mor na Bahia em 1720; e o alferes Francisco Curvello de Medina, requerente de uma sesmaria na Paraíba, em 1735.

Entre algumas personalidades com este sobrenome destacamos o surfista Gabriel Medina e o escritor e dramaturgo Roberto Medina.

Por Rodrigo Trespach. (...)

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Há muitos Medina, que acompanharam a expansão marítima portuguesa... Cabo Verde, mas também Madeira...Seriam judeus sefarditas ou cristãos novos, fugidos da Inquisição...

http://www.desgensinteressants.org/artur-augusto-silva/madeiragenealogiaMedina.html