quarta-feira, 17 de abril de 2024

Guiné 61/74 - P25397: S(C)em Comentários (32): 16 de março de 1974, o dia do meu casamento: estava eu, na porta da Igreja, à espera da noiva, e nem noiva nem convidados! (Abílio Duarte)

Abílio Duarte , ex-fur mil, CART 2479, mais tarde CART 11 e, finalmente, já depois do regresso à metrópole do Duarte, CCAÇ 11, a famosa Companhia de “Os Lacraus de Paunca” (Contuboel, Nova Lamego, Piche e Paunca, 1969/70); faz parte da Tabanca Grande desde 27/8/2010; tem 70 referências no blogue; está reformado como bancário do BNU - Banco Nacional Ultramarino; vive na Amadora.

1. Comentário ao poste P25392 (*)

Olá a todos... 

16 de Março de 1974, dia do meu casamento, faz por agora 50 anos, na Igreja da Amadora.

Estava eu, na porta da Igreja à espera da noiva, e nem noiva nem convidados!!!

Lá acabaram por aparecer, e então, é que tivemos conhecimento do que se passava.

Na receção, após a cerimónia, na Pastelaria Mina Bela, no Jardim da Amadora, somente exclamei, que só poderia ser coisa do meu Comdte-Chefe, Camarada Gen Spínola. E que era o único que poderia acabar com a guerra.

Durou mais um mês e uma semana. Mas a guerra acabou, para desespero dos saudosistas.

Abílio Duarte ( CArt 2479/CArt 11) (**)
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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 15 de abril de 2024 > Guiné 61/74 - P25392: Consultório Militar do José Martins (79): Dia 16 de Março de 1974 - Parte IV - O dia

(**) Último poste da série > 3 de abril de 2024 > Guiné 61/74 - P25331: S(C)em Comentários (31): Os reordenamentos no desenvolvimento socioecnómico das populações (Luís Graça)

3 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Abilio, meu camarada de Contuboel: Ora cá está uma data que não dá para esquecer... E logo este ano que fazes as bodas de ouro ...

Parabéns, saúde e boas memórias... Luis.

Valdemar Silva disse...

Duarte
Como já comentei no outro post, a boda do meu casamento também foi na Mina Bela na Amadora, mas uns dois anos antes, 19 de Agosto de 1972.

Como curiosidade vou contar um acontecimento interessante nesse dia de Verão e muito quente.
O casamento foi no Registo Civil, para os lados da Praça de Londres, em Lisboa, e como já tinha casa alugada na Agualva, resolveu-se que o banquete fosse na Amadora.
Todas os familiares e convidados chegaram a soar e cheios de sede devido ao calor e começaram logo a atacar nas bebidas.
Eu, que já tinha feito as minhas contas, vi o caso a poder complicar-se com o consumo exagerado de bebidas, e falei com o chefe a avisar: agora não vai aviar bebidas à toa.
Então o chefe ensinou-me uma regra que faz repensar quem pede 'ó chefe traga aí mais um com gelo'. Quando isso acontecer eu pergunto ao noivo se posso aviar, e você até quase que me pode ofender dizendo 'com certeza, desde que não lhes faça mal', ensinou-me o chefe.
E foi remédio santo, com alguma vergonha deixou de haver alguns pedidos de bebidas frescas e sempre se poupou na conta final.
Não seria já adivinhar a crise económica de 1973, antes havia pouco pra gastar no casório.

Saúde da boa
Valdemar Queiroz

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Ó Valdemar, casório com bar aberto, nesses tempos ?!... Ainda andavas apanhado do clima... Gostei da "dica"...Obrigado pela partilha de memórias... do século passado!