Guiné > Região de Bafatá > Bafatá > c. 1968/70 > Estrada (não alcatroada) Bafatá-Geba > Bonita foto aérea, tirada de avioneta (talvez DO-27, a avaliar pela sombra da aeronave projetada na margem esquerda da Ponte Nova (ao tempo, ponte Salazar), no rio Geba Estreito. Na margem direita, vê-se a guarda à ponte [, assinalada com uma seta], cujos elementos costumavam apanhar camarão que depois vendiam aos outros militares da vila (mais tarde cidade) de Bafatá. Esta ponte em betão deve ser fo início da década de 1960.
Foto (e legenda): © Fernando Gouveia (2013). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.] (*)
Guiné > Região de Bafatá > Bafatá > c. 1969/70 > Vista aérea da Ponte Salazar sobre o Rio Geba, na estrada entre Bafatá e Geba e Bafatá. A Ponte ficava a oeste da vila (, mais tarde cidade, em 1970),
Foto (e legenda): © Humberto Reis (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.]
Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Bafatá > 1996 > Ponte sobre o rio Geba na estrada Bafatá-Geba. O Humberto Reis voltou lá, vinte e sete anos depois.
Foto (e legenda): © Humberto Reis (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.]
Guiné > Região de Bafatá >
Bafatá > Vista aérea > Em primeiro plano, o rio Geba, à esquerda, e a piscina de Bafatá (que tinha o nome do administrador Guerra Ribeiro e foi inaugurada em 1962, tendo sido construído - segundo a informação que temos - por militares de uma unidade aqui estacionada ainda antes do início da guerra).
Ainda do lado esquerdo, o cais fluvial, uma zona ajardinada, a estátua do governador Oliveira Muzanty (1906-1909)... Ao centro, a rua principal da cidade. Ao fundo, ao alto da avenida principal, já não se chega a ver o troço da estrada que conduzia à saída para Nova Lamego (, que ficava a nordeste de Bafatá); havia um a outra, alcatroada, para Bambadinca, mas também com acesso à estrada (não alcatroada) de Galomaro-Dulombi, povoações do regulado do Cosse, que ficava a sul. À entrada de Bafatá, havia uma rotunda. ao alto. Para quem entrava, o café do Teófilo, o "desterrado", era à esquerda..
Do lado direito pode observar-se a traseira do mercado. Do lado esquerdo, no início da rua, um belo edifício, de arquitetura tipicamente colonial, pertencente à famosa Casa Gouveia, que representava os interesses da CUF, e que, no nosso tempo, era o principal bazar da cidade, tendo florescido com o patacão (dinheiro) da tropa. Por aqui passaram milhares e milhares de homens ao longo da guerra,. que aqui faziam as suas compras, iam aos restaurantes e se divertiam... comas meninas do Bataclã.
Foto (e legenda): © Humberto Reis (2007). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.] (*ª)
Guiné > Região de Bafatá > Bafatá > O Fernando Gouveia, de pé, na piscina municipal, situada na foz do rio Colufe (à esquerda) que ia desaguar no rio Geba (em frente).
Foto (e legenda): © Fernando Gouveia (2019). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Guiné > Região de Bafatá >
Bafatá > Vista aérea >
Bafatá, o porto fluvial e o Rio Geba, vistos de oeste; ao fundo, a ponte do Rio Colufe, assinalada a amarelo, à esquerda da piscina municipal. Era uma ponte em betão, devia ser de 1920. Quase um século depois, em 2010, já não existia, segundo o depoimento do Fernando Gouveia que voltou a Bafatá nesse ano. Ou como se pode comprovar pelo
mapa do Google.
Foto (e legenda): © Humberto Reis (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Guiné > Região de Bafatá > Estrada Dulombi - Galamoro, a caminho de Bafatá
Guiné > Região de Bafatá >
Bafatá > Ponte (em madeira, com estacaria em troncos de cibe) sobre o rio Colufe (ou rio Campossa), vista por quem vinha de Dulombi e Galomaro, ou de Bambadinca, ou seja, do sul / sudoeste, com Bafatá em frente (cerca de 2 quilómetros). Vê-se que falta uma secção do corrimão da ponte, do lado esquerdo, sinal de que o sítio era propício a acidentes...
Foto, com a devida vénia, de Ricardo Lemos.
Guiné > Região de Bafatá > Bafatá > 1971 > Restaurante Transmontana, na esquina da Rua Capitão Sousa Lage (, um dos militares portugueses que se destacaram nas "campanhas de pacificação" de finais do séc- XIX) . A "Transmontana" (, pensão e restaurante,) era famosa pelo seu "bife com batatas fritas e ovo a cavalo"... Vinte pesos!... Foto do
Ricardo Lemos, com a devida vénia.
Guiné > Região de Bafatá > Bafatá > 1971 > Sporting Club de Bafatá > Um clube muito popular na região. Foto do
Ricardo Lemos, com a devida vénia.
Guiné > Região de Bafatá > Bafatá > 1971 > A Rotunda, donde partiam duas estradas: à direita para Galomaro-Dulombi e Bambadinca; e à esquerda, para o Gabu. A foto, com a devida vénia, é do
Ricardo Lemos ("Ferrugem") com o seu amigo "Estraga"... E era aqui ficava o café do Teófilo, onde a malta de Bambadinca bebia o último copo, antes de regressar á base...
Fotos (e legendas): © Ricardo Lemos (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné] [Com a devia vénia ao autor e ao editor...]
Escreve
Ricardo Lemos, ex-fur mil mec, CCAÇ 2700 (Dulombi, 1970/72) (que vive em Matosinhos, e a quem já convidámos em tempos para integrar a Tabanca Grande), no
blogue CCAÇ 2700 - Dulombi, 1970/72), criado e mantido desde 2007 pelo nosso grã-tabanqueiro, da primeira hora, Fernando Barata.
(...) "Está na hora de seguir viagem até Bafatá. A distância a percorrer andará à volta dos 40 km. Os Unimogs da coluna militarizada e também outros veículos oriundos de Galomaro, percorrerão os caminhos em terra batida até chegarmos ao cruzamento da estrada Bambadinca / Nova Lamego. A partir daqui seguiremos até Bafatá em estrada alcatroada" (...)
(...) "Era uma zona ampla, muito bonita, cuja estrada em terra batida era rodeada de muitas árvores, entre elas, as frondosas mangueiras, cujos frutos em cada árvore, eram aos milhares. A mangueira é uma árvore da família das anacardiáceas e que produz a manga, uma drupa carnosa e saborosa. Existem 35 espécies diferentes. Só que estas que se vêem nas imagens, não eram de cultivo, mas sim, selvagens. E nestas árvores, aproveitando-se da sombra refrescante, as aves exerciam o seu direito territorial, ocupando os ramos, aos milhares. Era uma delícia ouvir as melodias das linguagens das diversificadas aves que nelas coabitavam. As rolas eram surpreendentemente abundantes. Já se adivinha a chegada à periferia de Bafatá. Agora, em estrada alcatroada, a conhecida ponte com estrutura em troncos de palmeira, sobre o rio Colufe, nos surge pela frente." (...)
(...) Ao longe, Bafatá, cidade cosmopolita, situada no centro da Guiné, era a terra mais distante de todas as fronteiras, o que a protegia das garras da guerrilha. Por tal motivo, as pessoas e bens podiam circular com alguma segurança e um certo à vontade. Situa-se na confluência dos rios Geba e Colufe." (...)
1. Mensagem do Fernando Gouveia [, ex-alf mil rec inf, Cmd Agr 2957, Bafatá, 1968/70; autor do romance Na Kontra Ka Kontra, Porto, edição de autor, 2011, e mais recentemente do livro de memórias "A Guerra Vista de Bafatá: 1968- 1970". ediçãpo de autor, 2018; arquiteto, reside no Porto; tem 160 referências no nosso blogue: foto atual à direita]
Camaradas:
Como estive em Bafatá de 1968 a1970 posso dizer com toda a certeza que nessa altura havia a ponte Nova (Salazar) [, sobre o rio Geba], e uma ponte sobre o rio Colufe, que desaguava no Geba, mesmo em frente à piscina. (***)
Essa ponte era de um tabuleiro simples com uns pilares e em betão. Quando estive lá em 2010 já tinha caído toda.
Mando uma foto tirada na piscina, onde se vê o rio Geba [, em frente,] e à esquerda a foz do rio Colufe.
No blogue há muitas fotos aéreas em que se vê bem a ponte do rio Colufe, nessa época.
Abraços
Fernando Gouveia
2. Comentário do editor Luís Graça:
Quando falamos de pontes, em Bafatá, nos finais dos 60, início dos anos 70, estamos a falar de três:
(i) um sobre o rio Geba (Estreito), a oeste da vila (e depois cidade) de Bafatá, na estrada (não alcatroada) Bafatá -Geba;
(ii) uma sobre o rio Colufe ou Campossa), afluente do rio Geba: uma em betão, dos anos 20, que irá ruir no início do séc. XXI, e ficava na confluência do rio Colufe e do rio Geba, junto à piscina municipal; era apenas pedonal;
(iii) e uma terceira, também sobre o rio Colufe (ou Campossa), a montante, em madeira, assente em estacaria de cibe (palmeira). devia ser dos anos 30/40/50 ficava na estrada Bafatá . Banbadinca, já nas proximidade de Bafatá, a cerca de 2/3 km; mais à frente, a escassos quilómetros, apanhava-se a estrada (, em terra batida,) para Galomaro . Duas Fontes Dulombi.
Guiné > Região de Bafatá >
Bafatá >
Ponte sobre o rio Colufe (ou Campossa), "com a sua célebre estrutura em troncos de palmeira". Em janeiro de 1970, a ponte era guardada por uma força do Esquadrão de Reconhecimento Fox 2640 (Bafatá, 1969/71) a quem pertencia o nosso camarada Manuel Mata.
Foto (e legenda): © Manuel Mata (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Guiné > Região de Bafatá >
Bafatá >
Ponte sobre o rio Colufe (ou Campossa) > Novembro de 1967 > Virgílio Teixeira, alf mil SAM, da CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lameho e São Domingos, 1967 / 1969), mais a sua escolta, a caminho de Bambadinca, vindos do Gabu.
Fotos (e legenda): © Virgílio Teixeira (2019). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné] (****)
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Notas do editor:
(*) Vd. poste de 23 de dezembro de 2013 >
Guiné 63/74 - P12491: Roteiro de Bafatá, a doce, tranquila e bela princesa do Geba (Fernando Gouveia) (11): Fotos nºs 13 (estrada para Geba e Bafatá), 14 (Ponte Nova) e 15 (tabanca da Ponte Nova)
(**) Vd. poste de 22 de março de 2013 >
Guiné 63/74 - P11293: Memória dos lugares (226): Vistas aéreas da doce e tranquila Bafatá, princesa do Geba (Humberto Reis, ex-fur mil op esp, CCAÇ 12, Contuboel e Bambadinca, 1969/71) (Parte I)
(***) Último poste da série > 28 de março de 2019 >
Guiné 61/74 - P19629: Memória dos lugares (389): Ponte do Rio Colufe (que desagua no Rio Geba, em Bafatá), onde houve um acidente com um Unimog 411, em 6/1/1971, em que morreram, afogados, 3 militares, 1 do GAC 7 e 2 da madeirense CCAÇ 2680 (Cabuca e Nova Lamego, 1970/71) (Mário Migueis e José Martins)
(****) Vd. poste de 28 de janeiro de 2019 >
Guiné 61/74 - P19448: Álbum fotográfico de Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (São Domingos e Nova Lamego, 1967/69) - Parte LXI: As colunas para o sudoeste do setor: Bafatá, Fá Mandinga e Bambadinca, eram mais de 200 km, ida e volta
"Guiné 61/74 - P19655: Parabéns a você (1600): José Augusto Miranda Ribeiro, ex-Fur Mil Art da CART 566 (Guiné, 1963/65)"
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