1. Mensagem do José Brás (*)
Caros amigos e camaradas
Luís, Carlos, Mário, Hélder… Duplamente feliz!
Primeiro… porque me deram entrada num excelente auditório que eu vinha espreitando há muito pela porta aberta.
Eu queria entrar, ou melhor, fui querendo entrar, a vontade a crescer à medida que crescia em mim, também, a descoberta da qualidade do blogue; da ampla democracia do debate e da pluralidade das opiniões em presença; da excelência de muitas entradas em termos de comunicação e mesmo do ponto de vista da construção literária; da necessidade objectiva e subjectiva dos personagens do romance para saltarem da ficção que os enredou então, para a realidade real, em dois tempos, um, o de actores de outras guerras e outros abraços do hoje, outro, hoje também, o de narradores das guerras do ontem.
Isto tudo, transformando-se, transfigurando-se, vestindo e despindo peles de ontem e de hoje, porque “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades” e porque nenhum homem é apenas o que é hoje, mas, hoje é também o que foi ontem e, quase de certeza, o que for amanhã.
Na cabeça de um homem é cá uma confusão!
Fui querendo entrar…e entrei abraçando toda essa gente. A que concorda comigo e a que discorda.
Segundo…porque vim aqui encontrar alguns amigos que conhecia já… e já não via há muito (Fitas, Branquinho, Hélder), e outros que, sendo-o a partir de hoje, o eram já, de facto, há muito.
Bem sei que a cultura geral que nos entala, muita gente prefere rodear-se apenas dos que, com um sorriso e uma palmadinha nas costas, nos dizem que temos razão, muitas vezes apenas para nos meterem a naifa à primeira oportunidade. Por isso mesmo, qualquer um que semeie ao arrepio do vento, pode parecer meio doido, mas de facto, mantém a verdade da seara.
A polémica é tão necessária como a certeza de que ninguém tem razão sozinho.
Tanto quanto me parece (e lamento) há gente que nunca botou opinião apenas porque tem medo de estar errado e, com isto, nunca teve razão.
Viva o debate e o abraço.
Montemor-o-Novo, 06.02.09
José Brás
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Nota de J. B.:
Hélder: Não tenho razões para dúvidas sobre a grandeza de alma de Mexia Alves, mesmo que não mesmo que não mo tivesses garantido tu.
Aliás, com almas menores não se polemiza, discorda-se no silêncio que elas merecem. Espero conhecer o Mexia Alves numa próxima oportunidade de convívio.
Um abraço para ti e também para ele.
José Brás
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Nota de L.G.:
(*) Vd. poste de 5 de Fevereiro de 2009 > Guiné 63/74 - P3842: Tabanca Grande (111): José Brás, ex-Fur Mil
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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