quarta-feira, 19 de maio de 2010

Guiné 63/74 - P6432: Tabanca Grande (220): António Estácio, nascido em Bissau, no chão papel, escritor, amigo do Pepito, do Zé Neto, do Mário Dias e do Graça de Abreu, autor de Nha Carlota




Aos 17 anos, em 1964, em Bissau, na Guiné, onde nasceu, de pais transmontanos, e fez o Liceu Honório Barreto (onde foi condiscípulo do Pepito).



Em 1964 Nhacra, na Guiné, com 17 anos, quando foi visitar um militar, um alferes, natural da terra dos seus pais... 




Em 1967 em Coimbra, na Escola Agrícola da Bencanta, onde tirou o Curso de Regente Agrícola (hoje, Engenheiro Técnico Agrícola), tendo tido como colega o Paulo Santiago.


O António Estácio, agora membro do Clube dos SEXAS... Casado, 63 anos, pai de duas filhas.  

Fotos: © António Estácio (2010). Direitos reservados


1. António Estácio > Curriculum vitae

António Júlio Emerenciano Estácio:

(i) nasceu em Bissau, a 3 de Maio de 1947, no tchom de Papel; em miúdo, nos anos qinquenta, viveu em Bolama, com os pais;

(ii) estudou no Liceu Honório Barreto, onde foi condiscípulo do nosso amigo Pepito;

(iii) conheceu, ainda na Guiné, o nosso camarada Mário Dias.

(iv) de 1964 a 67 estudou, em Coimbra, na ex-Escola Nacional de Agricultura, onde tirou o Curso de Regente Agrícola, posto que estagiou no extinto Instituto de Algodão de Angola (IAA).

(v) de Janeiro de 1969 a Abril de 1972 cumpriu o serviço militar obrigatório, tendo, a partir de Março de 1970 a Maio de 1972, prestado comissão de serviço na Região Militar de Angola (R.M.A.), como alferes miliciano,  e estado aquartelado nas povoações de Luquembo, Sautar e Bessa Monteiro.

(vi) em 28.09.1972 chegou a Macau, a fim de desempenhar funções técnicas na, então, Brigada da Missão de Estudos Agronómicos do Ultramar (M.E.A.U.); neste território, conviveu com o Mário Dias e com o José Neto, de quem ficou grande amigo.

(vii) de 28 Setembro de 1972 a 2 Dezembro de 1998 viveu em Macau, onde exerceu vários cargos e funções, como:

- Técnico e Técnico Chefe dos Serviços Florestais e Agrícolas de Macau (SFAM); 

- Criador e Coordenador da “Semana Verde”, campanha de sensibilização, nomeadamente dos jovens em idades escolar, sobre a manutenção, defesa e valorização das Zonas Verdes de Macau;

- Membro da Comissão de Educação da União Internacional para a Conservação da Natureza; 

- Vogal a Tempo Inteiro da Comissão Administrativa da Câmara Municipal das Ilhas (CMI); 

- Vogal do Conselho Consultivo do Governador; 

- Secretário-Geral e, posteriormente, vogal do Conselho do Ambiente (Macau); 

- Vice-Presidente da Câmara Municipal das Ilhas; 

- Colaborador da Editora Verbo; 

- Coordenador científico da Exposição “A Aventura das Plantas e os Descobrimentos Portugueses”, promovida em 1995 pela Comissão Territorial de Macau para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses; 

- Colaborador no Projecto Garcia de Orta, da “Expo 98”; 

- Colaborador do Museu de Macau; 

- Membro fundador (30.04.1974) e dirigente do Centro Democrático de Macau; 

- Sócio e, em 2 mandatos não sequenciais, membro da Direcção do Clube Militar (Macau); 

- Vogal do Conselho Fiscal da Associação de Xadrez de Macau; 

- Presidente da Direcção e Vice-Presidente da A.G. da Associação de Patinagem de Macau; 

- Segundo Secretário da A. G. da Associação para a Promoção da Instrução dos Macaenses, 

Em 03.07.1997 aposentou-se da, então, Câmara Municipal das Ilhas (Macau).

- Foi Vogal da Direcção da Casa de Macau (2003-2005); 

(viii) está ligado a diversas  instituições nacionais, desempenhando funções como: 

- Sócio da Sociedade de Geografia,  sendo e Secretário da sua Comissão de Heráldica; 

- Observatório da China, em cujo Conselho Fiscal, foi Vogal; 

- Membro da Associação Lusitana da Heráldica; 

- Associação Cultural da Terceira Idade e Sintra (ACTIS), sendo 1º Secretário da Direcção. 

- Sócio n.º 456 da 223ª Casa do Benfica em Algueirão Mem Martins, fundada em 28.02.2008.

(ix) tem participado na Semana Cultural da China e no Fórum Internacional de Sinologia. 

(x) louvores e distinções:

Foi louvado pelo Despacho n.º 19/SASAS/91 e pela Deliberação n.º 268/26/CMI/97;

Foi agraciado, em 1995, pelo Governador de Macau, com a Medalha de Mérito Profissional ; 

Em Março de 2006, foi distinguido com a Moeda Comemorativa, pelo Instituto para os Assuntos Cívicos de Macau, aquando da 25ª edição da “Semana Verde de Macau”. 

Em 8 de Fevereiro de 2007, distinguido com Medalha de Honra atribuída pela ONG “Acção para o Desenvolvimento” (AD), da República da Guiné-Bissau.

(xi) É autor, co-autor e coordenador de diversas publicações, na sua maioria de carácter técnico e referentes a Macau tendo apresentado comunicações, artigos, folhetos, brochuras e sido res-ponsável pela edição de Boletins Informativos da Casa de Macau, da respectiva Folha In-formativa não periódica “Qui Nova?!...” que criou e, bem assim, responsável pela edição do Boletim da Associação Cultural da Terceira Idade e Sintra (ACTIS). 


Trabalhos publicados > É autor de vários folhetos, brochuras e das seguintes publicações:

Publicações de índole técnica:

- Flora da Ilha da Taipa, Monografia e Carta Temática (M. E. Cartográficos) 1978; 

- Flora da Ilha de Coloane (S.F.A. Macau) 1982; 

- Dinâmica das Zonas Verdes na cidade de Macau (S.F.A.M.) 1982;

- Arborização de Macau. Intervenção de Tancredo Caldeira do Casal Ribeiro (1883-1885) (S.F.A.M.) 1985;

- Jardins e Parques de Macau  (Macau) 1993 (Em colaboração com o Eng.º Agrónomo e Arq. Paisagista António Manuel Paula Saraiva); 

- Zonas Verdes. Particularidades da Flora de Macau (Macau) 1994 – Ed. do B.C.M.;

- Guia do Parque de Seac Pai Van (C. M. das Ilhas - Macau) 1995;

- Evolução das Zonas Verdes das Ilhas  (C. M. das Ilhas -Macau) 1999 (Em colaboração com o Eng.º Técnico Agrário Carlos Daniel de Carvalho Batalha);

- As Árvores no Brasões Municipais – Ed. da C. M. de Freixo de Espada à Cinta 2001;

- Contributo Chinês para a Orizicultura Guineense (Portugal) 2002 – Ed. do autor. 



Publicações de índole não técnica: 


- Em Memória de Sá Nogueira (S.F.A.M.) 1984;

- Passadas – Ed. do autor (Macau) 1992;

- Na Roda de Amigos – Ed. do autor (Macau) 1973;

- Para lá do Rasgar da Ganga ...– Ed. do autor (Macau) 1997;

- Histórias Vividas e Contadas – Ed. “Livros do Oriente” (Macau) 1997.

- Nha Carlota, figura esquecida da História Guineense – Ed. do autor (Portugal) 2010

Coordenador as seguintes publicações técnicas:

- Árvores de Macau, Vol. I, de autoria do Prof. Wang Zhu Hao (Ed. C. M. Ilhas) 1997;

- Árvores de Macau, Vol. II, de autoria do Prof. Wang Zhu Hao (Ed. C. M. Ilhas) 1999.

Foi editor do:

- Boletim do Rotary Club Amagao (Macau);

- Boletim da Casa de Macau (Lisboa) (2004-2006);

É editor do:

- Boletim da Associação Cultural da Terceira Idade de Sintra (ACTIS).


Algueirão, aos 19 de Maio de 2010 

António Júlio Emerenciano Estácio
Morada - Av. Prof. Bento de Jesus Caraça n.º 59
2725 – 032 Algueirão – Mem Martins
Telefone - 21-9229058  / Tm 96-2696155
E-mail - citassi@yahoo.com.br

2. Comentário de L.G.:

Para além do falecido Zé Neto, o Estácio é amigo do Mário Dias e do António Graça de Abreu, por afinidades com Macau e a China... E do Pepito, pois claro. Já há muito tinha ouvido falar dele, tanto por parte do Pepito como do Zé Neto. Esteve ligado ao projecto Guileje.

Por exemplo, em 21 de Novembro de 2005, o Pepito mandou-me, em anexo, "um quadro que um amigo meu português, António Estácio, me ajudou a fazer, listando todas as companhias que passaram por Guiledje, onde estão os nomes de algumas pessoas que nos têm disponibilizado documentos (fotografias, memórias e informações) [, uma lista ainda] muito limitada, a necessitar de identificar mais pessoas interessadas em colaborar e a precisar algumas das datas em dúvida".

Conheci-o, há dias, pessoalmente na sessão de lançamento do livro do Amadu Djaló, "Guineense, Comando, Português"... E hoje, de manhã, estive a falar com ele ao telefone. É um apaixonado pela sua terra. E é dotado de um finíssimo humor. É uma pessoa encantadora. Convidei-o a (e ele aceitou em) fazer parte do nosso blogue. Fiz questão de sublinhar que não é apenas um blogue de camaradas que fizeram a guerra colonial na Guiné (1963/74) mas um espaço de diálogo entre todos aqueles que são naturais da Guiné ou são  estudiosos da história e da cultura da Guiné, e nomeadamente que se interessam pela historiografia da presença portuguesa. E sobretudo daqueles que amam a Guiné e o seu povo.

No dia 21, 6ª feira, às 18h00, no Palácio da Independência, no Largo de S. Domingos, em Lisboa, o novo membro da nossa Tabanca Grande vai lançar o seu livro Nha Carlota - uma popular e notável Mulher Grande no seu tempo (1889-1970)  mas hoje desconhecida das novas gerações - para a qual contamos com a presença dos amigos e camaradas da Guiné que quiserem e puderem comparecer.

O António tem em curso a elaboração de um outro livro sobre a sua terra, neste caso sobrte outra Mulher Grande (Nha Bijagó, de seu nome Leopoldina Ferreira Crato). E prometeu contar-nos histórias sobre   o seu país de origem,  que por certo nos irão prender a atenção (como, por exemplo, o nascimento de Catió ou o desenvolvimento da cultura do arroz no sul da Guiné, graças a um chinês de Macau, desterrado no princípio do Séc. XX, por "dívidas de jogo").

Para já, formalizamos a entrada do António Estácio na nossa Tabanca Grande, a tal que não tem portas nem janelas, damos-lhe as boas vindas e fazemos votos para que se sinta em casa, debaixo do nosso frondoso poilão, entre amigos e camaradas. L.G.

8 comentários:

Hélder Valério disse...

Caro António

Por mim, dou-te desde já as 'boas vindas'.
Com um currículo impressionante, ressalto apenas duas coisas de imediato: o conhecimento e amizade com tão bons elementos como aqueles que foram referidos e, muito importante, 'o fino sentido de humor', que aqui por vezes faz falta.
Um abraço
Hélder S.

paulo santiago disse...

...e também meu colega de curso na
Escola Agrícola, em Coimbra

Abraço

Aníbal Magalhães disse...

Grande Estácio!
Um grande abraço do Xavier de Magalhães
Estive em Bisum-Naga em 1969-70
Gostei de saber que estás em grande forma.

Anónimo disse...

Grande Estácio

Bem-vindo e até que enfim te decidiste juntar ao blogue de quantos amam a Guiné.
Góssi qui nó odja quem qui púdi conta nós passada.
Mantenhas do
Mário Dias

Luís Graça disse...

O proverbial sentido do humor do Estácio pode ser ilustrado por dois pequenos apontamentos que eu registei no decurso da conversa que tive com ele ao telefone, no dia 19:

(i) Ele voltou à Guiné, sua terra, creio que em 2006, a convite do seu amigo Pepito e da AD - Acção para o Desenvolvimento. O Pepito(embora um pouco mais novo, foi condiscípulo dele no Liceu Honório Barreto, onde também era professora do ensino secundário a sua mãe, Clara Schwarz) é igualmente um homem com grande sentido de humor (além de coragem e lucidez)...

O Pepito quis pegar-lhe uma partida... Mandou ao aeroporto um dos seus colaboradores, por sinal, um jovem, esperar o António com um cartaz em que se lia "José Saramago"...

O rapaz estava em pulgas para conhecer o nosso Nobel da Literatura em pessoa... O Estácio, quando chegou, não viu ninguém à sua espera, mas logo depreendeu que aquela do Saramago só podia ser partida do Pepito... Foi ter com o jovem e disse-lhe: Olha o Saramago não veio, mas mandou o irmão...

Claro que o rapaz ficou decepcionado... Mas lá seguiram...

Doravante o Pepito (que está em Lisboa até 6ª feira) trata o amigo como o Saramago da Guiné... (Há dias estava a falar com ele ao telefone, na casa da mãe dele, e alguém tocou á porta... Interrompeu, foi abrir e depois disse-me: Desculpa, olha, é o Saramago...).

(ii) Os muitos anos passados em Macau dão ao Estácio um grande conhecimento das gentes, da língua e da cultura chinesas... Por exemplo, ele sabe que há diferenças, semânticas e fonéticas, entre o Cantonês (de Xangai) e o Mandarim (de Pequim). E que o seu apelido (Estácio), pronunciado por uns ou por outros, pode quer dizer coisas estranhas e inconvenientes como "merda de galinha"... Para nunca correr esse risco, em Macau não pronuncia o seu apelido, limita-se a apresentar o seu cartão pessoal, com o nome em português e com os caracteres chineses...

Também o endereço de email começa por citassi, por causa das confusões... De facto, nenhum homem gosta de se chamar "Merda de Galinha", mesmo em Macau, mesmo na China (embora no Alentejo a alcunha seja corrente: Merda Assada, Merda Crua, Merda Rala, Merda Seca, Merdingas ... Conforme se pode ler no "Tratado das Alcunhas Alentejanas" - edições Colibri, 2002 -, de que é co-autor o meu amigo e colega, de origem macaense, Carlos Alberto Silva).

Antonio Graça de Abreu disse...

António Graça de Abreu disse...

Já botei o comentário no poste acima, mas o sítio certo é este, só que não tinha ainda visto.
Aí vai outra vez:

Um abraço amigo ao António Júlio Emerenciano Estácio que conheci em Macau em 1980. Depois temos andado por aí,temo-nos encontrado por aqui e sobretudo por acolá, cada um nos passos que dá, ele com a sua terra natal, a Guiné, às costas e no latejar do sangue, e a cidade de opção e vida, Macau nas voltas do coração. Eu, China, Macau, às vezes, a Guiné.

Mais um livro do Estácio. Parabéns, meu Amigo.

Não resisto a copiar um poema do António Estácio publicado no seu livro Na Roda de Amigos, Macau,Tipografia Marsul, 1993, pag. 64
Chama-se Peregrinação.

Fui na Europa concebido
De raiz bem transmontana
Tendo na Guiné nascido
Entre a flora africana.

À Europa voltei um dia
Apenas para estudar,
A África me atraía
E eu decidi regressar.

Por Angola então andei
Em conturbado ambiente,
Certo é que nunca pensei
Vir parar ao Oriente.

Cheguei como de passagem,
pouco a pouco enraizei,
Interrompendo a viagem
E por Macau me quedei.

Depois tenho andado
Pelos cinco continentes,
Com muitos povos privado
Em latitudes diferentes.

Fui à China, à Tailândia,
À Indonésia, a Israel,
À Coreia, Nova Zelândia.
Mas que Torre de Babel!

(...)

Sou fruto da gesta lusa
Com a riqueza tropical
Que por onde passa atesta
A amizade fraternal.

Quinta-feira, Maio 20, 2010 7:14:00 PM

MANUELMAIA disse...

CARO ANTÓNIO ESTÁCIO,

SÊ BEM-VINDO.
ABRAÇO
MANUELMAIA

Luís Graça disse...

O António Estácio é uma pessoa encantadora, mas modesta e intelectualmente honesta... Estivemos hoje juntos, pediu-me para rectificar dois ou três pequenos pontos do que escrevi sobre ele:

(i) Não se considera um "sinólogo", nunca estudou o mandarim (como o António Graça de Abreu ou uma das suas filhas, que estudou em Pequim); interessa-se, naturalmente, pela cultura da China e de Macau, em particular;

(ii) Sabe distinguir quem fala mandarim e quem fala cantonês, tal como nós distinguimos um beirão de Viseu ou um alentejano de Barrancos... Um dos caracteres do seu nome em chinês é que pode querer significar "merda de galinha",se mal pronunciado (o CI de CITASSI...);

(iii) Os seus conhecimentos linguísticos do chinês são de quem esteve em Macau, a viver e a trabalhar, um quarto de século...

(iv) Já quanto ao crioulo da Guiné, é outra história: nasceu e cresceu em Bissau, embora passasse muito tempo fechado em casa a ler livros (a mãe não o deixava brincar cá fora tanto quanto ele gostava; de resto, foi um menino bem comportado, que passou pela Mocidade Portuguesa, como era normal na época, em Bissau, mas nunca se meteu na política, contrariamente ao Pepito cujo pai foi preso pela PIDE; devido à guerra, não teve muita oportunidade de comhecvere o interior da Guiné, o melhor que conhecia era estrada de Bissau até Varela, odne sae fazia férias; o pai era funcionário das Obras PúblicaS; o Estácio teve a sorte, apesar de tudo, de ter feito a tropa como alferes miliciano em Angola, e não na sua terra; em Angola trabalhou, como regente agrícola, na cultura do algodão e foi dali que partiu para Macau; continua a cultivar as muitas amizades que foi fazendo ao longo da vida)...

(v) Tem, desde cedo, um gosto especial pela escrita... Passa agora, que está reformado, uma boa parte do seu tempo na Sociedade de Geografia de que é sócio;

(vi) Tem um imenso amor à sua terra; quando lá voltou, ao fim de muitos anos, em 2006 - se não me engamo - não foi a convite do Pepito, mas esteve com o Pepito, velho amigo e colega de turma no liceu (apesar de um ser sportinguista e outro benfiquista...);

(vii) Não vá o Saramago zangar-se com ele, esclarece que o famoso cartaz que o esperava no aeroporto dizia apenas "O Nosso Saramago"... O Pepito tinha dito ao funcionário que o foi esperar, que se tratava do "irmão mais novo do Saramago"... O funcionário, que era um jovem quadro da AD, ficou entusiasmado na mesma com a perspectiva de conhecer o "irmão mais novo" do nosso Nobel... O Estácio, por sua vez, viu o cartaz, mas o relacionou com a sua pessoa (nem teve a veleidade de o fazer)... Ficou de mandar uma foto desse cartaz, que foi (e continua a ser) motivo de risota sempre que o assunto vem à baila)...

Bom, julgo que fica feito o essencial dos esclarecimentos... Por mor da verdade.

PS - Além do livrinho "Nha Carlota", edição do autor (116 pp.), que me ofereceu, o Estácio disponibilizou-me um exemplar (já raro) de um opúsculo dele sobre o "Contributo Chinês para a Orizicultura Guineense" (35 pp.), comunicação apresentada na V Semana Cultural da China, Lisboa, 21-26 de Janeiro de 2002, e que iremos reproduzir no nosso blogue, com a devida autorização do autor