1. Incentivados pelo nosso camarada José Manuel Matos Dinis, alguns elementos do chamado Grupo do Cadaval propuseram-se a comentar o texto publicado no Poste 7117.
Vamos começar pelas contribuições dos camaradas Hélder Sousa e Belarmino Sardinha
2. Hélder Sousa
Caríssimo Zé Dinis
Enviaste-me um texto sob o título acima indicado e pedes colaboração pela leitura e apreciação do mesmo.
Não me recuso a fazê-lo, embora não alcance o que realmente pretendes.
O que escreves não tem oposição da minha parte.
No início, partes das tuas preocupações familiares para teorizares, e bem, sobre a 'formatação' das mentes, das opiniões, do sentir (ou até da ausência disso tudo), para concluíres sobre a 'perversão do conhecimento'. Nada a opor ao que dizes e te preocupa, a não ser o reforço da tua ideia referindo exemplos do dia-a-dia, até também no Blogue, o que é perfeitamente natural, pelo menos para mim, que teorizo ser o Blogue uma amostra relativamente representativa do universo nacional.
Segues depois com uma frase interessante, sendo até óbvia, e que é: Porque, na verdade, se não sabemos, não temos opinião própria. Apenas reproduzimos opinião, de sentido continuado, ou de sentido contrário. Isto depende de alguns pressupostos enquanto ouvintes, ou leitores, de opiniões. Isto leva-nos a considerar que a formação da opinião deve sempre ter por base uma sólida consistência, obtida por experiência própria ou por busca de conhecimento.
Aqui há um perigo.... que é "se não estavas lá, não podes falar, não tens conhecimento directo, não tens experiência disso que estás a falar", ou também um outro perigo que é o de se questionar sobre as "fontes" onde se vai adquirir o conhecimento 'não-directo'.
Quanto à primeira parte é muitas vezes um 'argumento' para 'calar' o interlocutor, mas é falácia. Então como se pode falar da viagem de Vasco da Gama? 'Não estavas lá'!. E da defenestração do Miguel de Vasconcelos? 'Também não estavas lá'! É claro que se pode 'falar' sobre esses assuntos, o que se tem é de ter a cautela de dizer 'segundo o meu ponto de vista', ou 'segundo a minha opinião', ou ainda 'de acordo com o que li sobre isso'. Torna-se de facto, dessa forma, uma opinião pessoalizada, mesmo tendo por base uma informação recolhida algures.
Quanto à escolha das 'fontes', pois isso é um outro problema. Uma atitude intelectualmente honesta é aquela que tenta fazer a prova do que lê, coloca a dúvida metódica e tem cautelas e reservas em 'enfileirar' desbragadamente na primeira corrente que aparece. Um pequeno exemplo: quantas vezes já lhes apareceu um pretenso (repararam? escrevi 'pretenso'!) documento 'oficial' do Rosa Coutinho a tornar 'público e notório' o seu comprometimento com o MPLA? E questionaram sobre a veracidade dele? Por um bocadinho que fosse? Pois, a tal dúvida metódica...
Calculo que os cuidados que atrás refiro podem ser aqueles que justificam a tua frase, que se segue: E como somos sociais, pode acontecer ocasiões em que, sem termos a sabedoria adquirida sobre certa matéria, apenas o conhecimento que resulta do contacto com ela, sem ocasião para reflectir interpretativamente, apesar disso, somos capazes de tomar posição, defendendo-a, ou atacando-a, com maior ou menor tenacidade. E o essencial, nessas alturas, não passará de uma treva. Mas pode-se formar correntes de opinião e conduzir as pessoas por caminhos errados, daí, que me pareça necessária alguma temperança antes de enfileirar em movimentos.
Segues depois referindo situações que frequentemente se encontram no nosso Blogue e parece-me que propões que nos documentemos o melhor e o mais possível para defender as posições que entendermos tomar.
Parece-me justo! Mas acho que, de um modo geral, é aquilo que fazemos.
Olha, há pelo menos uma questão que é bem notória e que acho se deve ter algum cuidado em abordar. Trata-se do velho 'cavalo de batalha' sobre a alegada tese da 'guerra perdida' e que tem sido sistemática e metodicamente colocado de modo a tentar ganhar cada vez mais adeptos para o combate a essa alegada teoria. Às vezes parece-me que se procura passar do combate à teoria da 'guerra perdida' para a tese da 'guerra praticamente ganha', captando as sensibilidades daqueles que conseguem convencer que estão a ser chamados de cobardes e depois....
Portanto, como vês, para comentar o teu texto acabei por me espraiar por diversas áreas pois não atinei com o teu objectivo concreto. Posso, em resumo, dizer que concordo com a sua substância, que comungo das tuas preocupações e que estou atento às tuas sugestões.
Um abraço
Hélder
3. Belarmino Sardinha
Meu caro Zé Dinis,
Respondo ao teu texto, começando por dizer que o vi já tarde e depois de ter lido a resposta que o Hélder enviou, estou assim beneficiado e mais rico na leitura que ambos me proporcionaram e mais ainda na reflexão a que fui obrigado. Ainda bem que existem amigos que nos levam a pensar, pela nossa cabeça evidentemente, caso contrário era uma vida muito menos interessante, digo eu.
Fiquei um pouco como o Hélder, sem perceber concretamente a razão ou o objectivo, mas é um desafio interessante e beneficiando da análise soberba do Hélder, com a qual concordo, parece-me compreender o que dizes e pretendes. Levantas uma questão pertinente, quando alguém fala de coisas que desconhece e/ou faz afirmações sem qualquer base de suporte, mas como já respondeu o Hélder e eu concordei, não vou aqui procurar outras palavras para dizer o mesmo.
Fazendo um pouco a comparação com o teu início de texto, sem querer fazer comparação com o teu neto, maravilhoso estou certo, tenho um pássaro “amigo” (digo amigo porque não é meu e morde ao dono, a mim não), papagaio, que responde ao que ouve, por vezes com elevada certeza, contudo não tem conhecimento, digo eu sem que o possa afirmar, falta-me a base científica para o provar, apenas o digo por que não foi à escola e não aprendeu pela cartilha em que todos aprendemos, mas, também esta afirmação me levanta dúvidas, não sei se fomos todos, afirmação que não posso fazer nem comprovar, mesmo sendo habitual e comum dizer-se isto…
Ficaríamos eternamente com exemplos de afirmações, frases feitas e tudo o mais, “vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar” podemos tecer opiniões e formular juízos sem, contudo, podermos fazer prova, limitámo-nos a acreditar no que alguém escreveu ou disse e serve de ponto de partida para a intervenção que, dependendo da receptividade, variável com o estado emocional na altura, com a atenção/dedicação dispensada, com a própria capacidade de apreensão/compreensão etc. etc. etc.
Também concordo com o Hélder ao lembrar que esta necessidade de esclarecimento, a que chamo bate-papo escrito, tem como base o blogue, é nele que normalmente comentamos ou escrevemos e onde é susceptível aparecerem coisas difíceis de provar, mas parece-me ter sido mesmo essa a razão da criação do blogue, se não estou errado, cada um contar a sua história para não serem os que nada sabem a contá-la, deturpando ou moldando os factos consoante os interesses. Esse é um risco que se corre, tal como diz o ditado “no melhor pano cai a nódoa”.
Pela minha parte, subscrevendo na quase totalidade o que já havia sido escrito pelo Hélder admito não estar isento de falhas. Mas atenção, não defendo nem reconheço qualquer valor a quem diz ou escreve tudo o que lhe apetece ou vem à cabeça sem uma base mínima de conhecimento ou informação considerada fidedigna.
Finalizo lembrando que o debate de ideias é saudável e salutar, desde que feito com regras de educação, medidas que a idade e experiência de vida nos conferem, sem certezas absolutas ou decisões inalteráveis e respeitando as opiniões divergentes, se não obrigados a segui-las.
É tudo por agora,
Um abraço
BS
__________
Nota de CV:
Vd. poste de 12 de Outubro de 2010 > Guiné 63/74 - P7117: (Ex)citações (97): Sensatez e rigor no Nosso Blogue (José Manuel Matos Dinis)
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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5 comentários:
Pois eu já comentei o escrito do José Dinis. Curioso o texto. Não vou ler o que escrevi. Sei,isso sim, não ter pensado o suficiente para gritar agora Eureka.
Agora, digo eu, se me for permitido e vocês estiverem para nisso pensar.
Pode opinar-se tendo conhecimento ligeiro,pode opinar-se, de preferência, tendo conhecimento profundo. O especialista a falar da matéria que tão bem domina.
Mas: - e o que domina ou tem conhecimento e não fala, nada diz ou dizendo só levanta a ponta do véu? Quantos camaradas, menos aqui e mais fora, vão lendo, mastigando, por vezes metem a colherada e...pouco dizem.
É a amputação do conhecimento ou a reserva do conhecimento? Parece que, por vezes há cada conhecimento que "vira" esquecimento ou meias tintas.
Não me fiz entender?Não? Ainda bem para ti e, para ti sabes do que falo...(a traição desta língua mãe...), o verbo claro.
Pois é. Pensem ou nem liguem. Alguém o fará se aqui chegar.
Abraços do Torcato
Torcato,
Recebi notificação deste comentário, mas não percebi que se inseria no post do Helder e do Belarmino.
Assim, nos comentários ao meu texto incluí uma resposta.
Um abraço
JD
Caros amigos,
Li com atenção os textos e comentários sobre as questões levantadas por José Dinis. Reconheço que são preocupações legítimas, mas devo também dizer que tenho uma "opinião" muito optimista sobre o que se publica no Luís Graça & Camaradas da Guiné. Note-se que uma parte muito substancial dos postes (e ainda bem) é constituída por memórias.
E é evidente que a memória, por muito boa que seja, não é uma "fonte rigorosa". Mistura coisas que aconteceram em tempos diferentes, é selectiva, etc. Mas daí não vem mal ao Mundo. Haverá sempre algum camarada que, correctamente, chame a atenção para isto ou aquilo. Ou até nem chame, por se tratar de pormenor sem importância.
Um outro aspecto que é importante é que não se assiste, no blogue, a fanfarronices despropositadas. Os camaradas contam as suas experiências, manifestam as suas opiniões, muitas vezes com vigor apaixonado. Significa que estamos vivos e espera-se que de boa saúde.
Resolvemos, de facto, no quotidiano os nossos problemas com o senso comum e não com o conhecimento científico das coisas.
Um exemplo demonstra o que quero dizer: dois camaradas pilotos-aviadores apresentaram as estatísticas dos seus voos antes e depois dos Strella. Através de gráficos demonstravam que depois dos strella tiveram actividade de voo superior aos tempos anteriores. Conclusão minha e de muitos camaradas, certamente: fica demonstrado que quem disse que a FAP tinha deixado de voar pós-strella não tem razão. E, para mim, ponto final.
Só que esta minha opinião não é mais do que isto: "opinião". Outros camaradas, e com o mesmo direito à opinião, podem pôr em causa esta minha conclusão: onde está o documento oficial? São só dois, não sabemos se não foram excepções. No minha zona a experiência não foi esta... e por aí fora. Por acaso, ninguém (que me lembre) comentou neste sentido. Mas podia ter acontecido. E estaria muito bem.
Um outro exemplo: falando com um amigo, fiquei surpreendido com a sua opinião, contrária à da esmagadora maioria de todos os participantes no blogue. Dizia-me que era um erro afirmar que as NT estavam mal preparadas. Em países muito mais ricos e em guerras mais ou menos do mesmo tipo, a preparação era idêntica e o nosso comportaqmento nos diversos TO demonstrava que tínhamos tido a preparação adequada. Nem ele nem quem defende, aqui no blogue, o contrário têm conhecimentos profundos da ciência militar. Têm experiências de vida (e da guerra), sensibilidades, talvez até leituras mais ou menos especializadas diferentes.
O Torcato, aliás, levanta questões bem pertinentes: como se chega ao conhecimento se quem o tem e podia partilhar se fecha em copas? E os esquecimentos, nem sempre propositados?
Ainda há dias um camarada publicou o original do relatório de uma operação. Li-o com atenção e fiquei com dúvidas: parecia-me haver incongruência entre a "fraca intensidade" da acção como vinha relatada e o exageradíssimo gasto de munições. Veja-se só: que conhecimentos tinha eu do combate e que percebo eu de guerra? Mas não me coibi: opinei: ou o relatório estava mal engendrado e a acção teria mesmo sido muito violenta, o havia falta de munições na unidade e daí o relatório ter indicado aquela quantidade para reposição. Com muita simpatia, o camarada respondeu-me: o relatório não condiz com o que se passou na realidade.
Já foi rebatido numa opinião que manifestei. Um camarada, correctamente, corrigiu-me informando-me que no livro x vinha a informação y, que contrariava os pressupostos em que baseava a minha opinião. Fiquei eu e os restantes leitores mais esclarecidos.
Na minha perspectiva, desde que haja correcção e o cumprimento do livro de estilo, a opinião a partir de conhecimento profundo ou "ligeiro" ou do senso comum é salutar aqui nesta Tabanca.
Abraço,
Carlos Cordeiro
Caros amigos,
Li com atenção os textos e comentários sobre as questões levantadas por José Dinis. Reconheço que são preocupações legítimas, mas devo também dizer que tenho uma "opinião" muito optimista sobre o que se publica no Luís Graça & Camaradas da Guiné. Note-se que uma parte muito substancial dos postes (e ainda bem) é constituída por memórias.
E é evidente que a memória, por muito boa que seja, não é uma "fonte rigorosa". Mistura coisas que aconteceram em tempos diferentes, é selectiva, etc. Mas daí não vem mal ao Mundo. Haverá sempre algum camarada que, correctamente, chame a atenção para isto ou aquilo. Ou até nem chame, por se tratar de pormenor sem importância.
Um outro aspecto que é importante é que não se assiste, no blogue, a fanfarronices despropositadas. Os camaradas contam as suas experiências, manifestam as suas opiniões, muitas vezes com vigor apaixonado. Significa que estamos vivos e espera-se que de boa saúde.
Resolvemos, de facto, no quotidiano os nossos problemas com o senso comum e não com o conhecimento científico das coisas.
Um exemplo demonstra o que quero dizer: dois camaradas pilotos-aviadores apresentaram as estatísticas dos seus voos antes e depois dos Strella. Através de gráficos demonstravam que depois dos strella tiveram actividade de voo superior aos tempos anteriores. Conclusão minha e de muitos camaradas, certamente: fica demonstrado que quem disse que a FAP tinha deixado de voar pós-strella não tem razão. E, para mim, ponto final.
Só que esta minha opinião não é mais do que isto: "opinião". Outros camaradas, e com o mesmo direito à opinião, podem pôr em causa esta minha conclusão: onde está o documento oficial? São só dois, não sabemos se não foram excepções. No minha zona a experiência não foi esta... e por aí fora. Por acaso, ninguém (que me lembre) comentou neste sentido. Mas podia ter acontecido. E estaria muito bem.
Um outro exemplo: falando com um amigo, fiquei surpreendido com a sua opinião, contrária à da esmagadora maioria de todos os participantes no blogue. Dizia-me que era um erro afirmar que as NT estavam mal preparadas. Em países muito mais ricos e em guerras mais ou menos do mesmo tipo, a preparação era idêntica e o nosso comportaqmento nos diversos TO demonstrava que tínhamos tido a preparação adequada. Nem ele nem quem defende, aqui no blogue, o contrário têm conhecimentos profundos da ciência militar. Têm experiências de vida (e da guerra), sensibilidades, talvez até leituras mais ou menos especializadas diferentes.
O Torcato, aliás, levanta questões bem pertinentes: como se chega ao conhecimento se quem o tem e podia partilhar se fecha em copas? E os esquecimentos, nem sempre propositados?
Ainda há dias um camarada publicou o original do relatório de uma operação. Li-o com atenção e fiquei com dúvidas: parecia-me haver incongruência entre a "fraca intensidade" da acção como vinha relatada e o exageradíssimo gasto de munições. Veja-se só: que conhecimentos tinha eu do combate e que percebo eu de guerra? Mas não me coibi: opinei: ou o relatório estava mal engendrado e a acção teria mesmo sido muito violenta, o havia falta de munições na unidade e daí o relatório ter indicado aquela quantidade para reposição. Com muita simpatia, o camarada respondeu-me: o relatório não condiz com o que se passou na realidade.
Já foi rebatido numa opinião que manifestei. Um camarada, correctamente, corrigiu-me informando-me que no livro x vinha a informação y, que contrariava os pressupostos em que baseava a minha opinião. Fiquei eu e os restantes leitores mais esclarecidos.
Na minha perspectiva, desde que haja correcção e o cumprimento do livro de estilo, a opinião a partir de conhecimento profundo ou "ligeiro" ou do senso comum é salutar aqui nesta Tabanca.
Abraço,
Carlos Cordeiro
Amigo Helder, estou inteiramente de acordo e sublinho o seu Comentário neste Post. O que quer dizer, que, estou inteiramente sintonizado com o fundamental do seu raciocinio.
De resto ia apanhando um grande susto com a parte final, porque enquanto em termos abrangentes é no meu entender perfeitamente subscrito por qualquer pessoa de bom-senso, essa parte final implica que não se esteja exactamente (como dizer??) exactamente a escrever sobre o assunto como 'interveniente', mas sim como 'espectador', liberto de preconceitos, ideias feitas e não sei que mais.
Mas apesar de eu tentar compreender os amigos 'autores' e compreendo, creio; o que perturba mesmo e às vezes desvirtua até a intenção com que foi escrito é o:
Receio de usar as palavras certas, receio de ferir susceptibilidades, o que leva às vezes a segundos sentidos ou interpretações.
Considerar por vezes que a guerra que foi vivida em determinado lugar ou região, era o espelho fiel da guerra em todo o território, para não falar nas três frentes.
Considerar que toda a informação ministrada por quem 'geria oficialmente' a guerra era séria e livre de mácula. Se nos fundamentar-mos sómente nisto está-se sempre numa situação de contradições, até mesmo pessoais. Porquê??. Porque por vezes o mesmo autor que só tem como referência a 'informação oficial' opina de determinada maneira em determinado facto, acontecimento ou estória, mas quando fala sobre SUAS próprias experiências pessoais (frequentemente comenta sobre as mesmas)cai em contradição ou insinua essa mesma contradição e ainda aqui com segundos sentidos nas suas palavras.
Isto leva a erros de interpretação e consequentemente a outras opiniões não menos erróneas porque o autor inicialmente não era aquilo que pretendia transmitir.
Ou seja tem que se procurar saír deste circulo vicioso sobre um assunto de há tres décadas.
Isto é o que eu considero para que as coisas possam ser debatidas e ou confrontadas com realismo.
Um abraço para cada um e para todos.
Carlos Filipe
ex CCS BCAÇ3872 Galomaro
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