Luís e Carlos:
Depois de falar com o Carlos sobre este assunto, aí vão mais algumas fotos de Bafata.
Farão delas o que entenderem. Tenho muitas mais.
Abraços.
Fernando Gouveia
Foto 004 - Outra vista semelhante à anterior.
Foto 005 - Outra vista da Tabanca da Rocha em que se vê a Av. principal, o depósito, a igreja e julgo que o bataclã.
Foto 006 - A Mesquita, na Tabanca da Rocha.
Fotos e legendas: © Fernando Gouveia (2013). Todos os direitos reservados.
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Nota do editor:
Último poste da série de 25 DE MARÇO DE 2013 > Guiné 63/74 - P11310: Memória dos lugares (227): Vistas aéreas da doce e tranquila Bafatá, princesa do Geba (Humberto Reis, ex-fur mil op esp, CCAÇ 12, Contuboel e Bambadinca, 1969/71) (Parte II)
12 comentários:
Bonitas imagens.Recordo com saudade.
Passei lá bons bocados.
Algumas noites, jantei e dormi no esquadrão de cavalaria, pois conheci alguns camaradas, daquela unidade, que estiveram comigo, em Piche e Nova Lamego, e que me deram asilo.
A todos aqueles que me ajudaram um grande agradecimento.
Fernando:
Ficas "intimado" a mandar mais fotos de Bafatá, incluindo as tiradas "by air"... Julgo que Bafatá nunca mais voltará a ser a amorosa cidadezinha que tu e eu conhecemos, no nosso tempo...
Tu que lá viveste quase dois anos (ainda por cima, casado de fresco) terás mais mais razões para recordar, com ternura e saudade, a tua/nossa "princesa do Geba"... Mas não quero ser possessivo: Bafatá era de todos nós, brancos e negros, tugas e guineenses...
Caros camaradas
Estas fotos são documentos preciosos.
'Passei' por Bafatá, não fiquei por lá muito tempo, pelo que não retenho memória dos lugares, mas estas fotos ilustram bem a dimensão da área urbana, como parece esta relativamente bem organizada, os edifícios de carácter colectivo, as infraestruturas, as vias de comunicação, etc.
E parece que a realidade actual torna estas fotos numas peças de 'saudosa memória'. Bom seria que os guineenses que possam ter acesso a elas consigam reflectir sobre até que ponto a degradação de um aglomerado populacional como este, até com a carga simbólica que tem, não é o espelho do que se passa no País e no que têm de inverter, em termos de comportamento, para conseguir construir (e não destruir) uma 'Guiné melhor', seja isso à imagem do que quiserem.
Obrigado pelas fotos, amigo Fernando Gouveia.
Abraço
Hélder S.
Caro Fernando Gouveia,
Estas fotos sao muito boas para recordar o tempo em que estive como Radiomontador na CCS do Batalhao 506, foram apenas meia duzia de meses, mas foram os bons tempos pois depois disso fui para Bissau. Gostaria de te fazer uma pergunta, junto ao batalhao havia um cafe que era oi cafe do Neves, ainda havia no teu tempo? certamente que quando voltaste a Bafata ja teria desapartecido.
Sem mais de momento e aguardando a tua resposta,
Julio Abreu
Grupo de Comandos Centurioes
Ex Guine Portuguesa
Caro Costa Abreu:
Não tenho ideia alguma do tal “café do Neves”. Lembro-me é do “café das Libanesas” em frente à sede do Batalhão. Proximamente, mandarei umas fotos em que se vê essa zona. Agora está, por ali, tudo abandonado.
Um abraço.
Fernando Gouveia
O Costa Abreu tem razão o Café do Sr. Neves ou café do Neves era na rua da sede do quartel do batalhão quase em frente era o café do tio Bento homem muito conhecido e estimado em Bafatá, ao lado do café bento ficava a oficina do material de mecânica auto da C.caç.557.
Um abraço
Colaço.
Obrigado pela resposta amigo Colaco, gracas a Deus a minha memoria para nomes ainda e boa apesar de ja la irem muitos anos, ainda me lebro que o dormitorio dos soldados da CCS do bat.506 era precisamente em frente (no outro lado da rua)da entrada do Batalhao, qundo se entrava na porta de armas do lado direito era a minha oficina de radio em frente o refeitorio, o cafe do Neves era no edificio seguinte subindo a rua na direccao da Tabanca da Rocha, descendo a rua e depois da esquina havia a rua em que estava instalada a companhia 412 do lado esquerdo,que era na rua em que ao fim ficava a pichina, na rua da pechina e subindo na direccao do quartel das Daimlers (pista de aviacao) na primeira esquina ficava a Transmontana, depois era a casa do Administrador tambem no lado Direito da Rua que subia em direccao a Nova Lamego. E bom recordarmos os velhos tempos.
Julio Abreu
CCS bat 506
Grupo de Comandos Centurioes
Ex-Guine Portuguesa
Costa Abreu então tamb lembras do Tcol Luis com Z e do major Passos Esmeriz. eu era 412
Encontrar-nos-emos no próximo almoço Monte Real?
O nosso 412 é 11 de Maio na Métinha-
Melhada.Com o Colaço já troquei mantenhas
Abraços
Alcidio Marinho
2º Sarg Mili(furriel)
C.Caç412
Abraços
Felicito o Costa Abreu pela sua excelente memória 100% num ponto de 0 a 5 nota máxima, só lhe digo que o quartel da 412 foi o quartel da C.caç.557 pois fomos nós que rendemos a 412.
Como estamos numa de mantenhas pedia ao camarada Alcidio Marinho em que data foi a 412 rendida em Bafatá, isto para tirar umas dúvidas que há entre uns camaradas sobre a nossa data exacta da chegada a Bafatá.
Cumprimentos um abraço
Colaço.
Caro amigos Alcidio e Jose Botelho.
Infelizmente nao posso ir a Monte Real pois vivo na Hollanda a 41 ano e so vou de ferias possivelmente em Julho, mas talvez nessa altura me possa encontrar com voces para recordar os bons tempos de Bafata. A minha memoria felizmente ainda e bastante boa apezar de ja ter passado os 70 anos, o meu e-mail e costaabr@gmail.com.
Julio Abreu
CCS Bat 506
Grupo de Comandos Centurioes
Ex-Guine Portuguesa
Colaço
Oficialmente, e segundo dados do 7º volume da CECA, a 412 foi rendida, por fracções, em 7 e 10 de Março de 1965 pela 557, indo para Bissau onde ficou no dispositivo do Batalhão 600.
Abraço
Extraordinárias fotos que me avivam as memórias de Bafatá. Nasci em 61 em Bissorã e vivi a minha infáncia em Bafatá (dos 3 aos 9 anos). Sou o filho do Neves, que tinha o café que penso que era o edifício azul que aparece no lado direito da foto 001. Creio que o meu pai terá tido esse café entre 1964/65 e 1969. No final de 69 mudou para a empresa Pinheiro & Sobrinho (que ficava na rua do Sporting C. Bafatá e do cinema, já perto do mercado e da piscina) onde esteve até Abril ou Maio de 1971. Depois mudou-se para Bissau a fim de inaugurar a casa Pinsol, que ficava junto ao mercado de Bissau.
Eu ainda fiquei mais uns meses em Bafatá para concluir os exames da 4ª classe, pelo que ainda testemunhei o primeiro ataque (ou tentativa de ataque?) a Bafatá, que ocorreu salvo erro em Junho de 71.
Parabéns a todos pelo extraordinário blog.
Rui Mendes
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