sábado, 12 de abril de 2014

Guiné 63/74 - P12970: Os Nossos Cartazes de Propaganda (2): Parte II (Fernando Hipólito): O Portugal pluricontinental e plurirracial

Cartaz nº 3


Cartaz nº 4


Cartaz nº 5



Cartaz nº 6

Cartazes de propaganda das Forças Armadas Portuguesas, s/d, dirigiiridos às populações, em geral, quer da metrópole, quer dos territórios ultramarinos, nomeadamente de África.  Foram recolhidos entre 1969 e 1971, pelo nosso camarada Fernando Hipólito e por ele digitalizados.

Imagens: © Fernando Hipólito (2014). Todos os direitos reservados. [Edição: L.G.]


1. O Fernando Hipólito é guardou religioamente estas preciosidades, utlizadas na "guerra contrassubersibva" (*)

Neste caso são cartazes de propagannda  dirigidos às populações Angola, Guiné e Moçambique, mas metrópole, às famílais dos soldados e aos combatentes.,.. 

O Fernando Hipólito [, foto atual à direita, ] é o grã-tabanqueiro nº 650... Passou pelo CISMI, Quartel da Atalaia, Tavira, 3º turno, 1968. antes de ser mobilizado para Angola. Foi fur mil, CCAÇ 2544, 1969/71. Esteve a maior parte do tempo no leste de Angola, em Lumege. Está reformado da sua atividade de vendedor numa  empresa de tintas de impressão e tem, talvez por isso, uma particular sensibilidade para este tipo de suportes em papel, impreesos. Fes questão de partilhar a sua coleção connosco, pelo que lhe estamos gratos.

Estes cartazes foram recolhidos por ele entre 1969 e 1971,  têm hoje valor documental e historiográfico. São documentos avulsos, que vamos publicar ao longo de vários postes (*).

Pessoalmente, não tenho ideia de os ter visto no TO da Guiné, no meu tempo (1969/71), com exceção talvez do cartaz nº 3,

Todos os comentários dos nossos leitores serão bem vindos. Interessa-nos saber, por exemplo, em que TO (teatro de operações) e em que época foram usados... E como eram distribuidos. Nalgunas casos, e em particular na Guiné, a FAP espalhava panfletos, folhetos e outros documentos de propaganda, sempre em português e criuoulo, nalgumas das matas mais conhecidas onde o PAIGC controlava população (por ex., Morés, Choqumone, Tancroal, esclarece o antigo ten pilav António Martins de Matos, BA 12, Bissalanca, 1972/74). 

2 comentários:

Antº Rosinha disse...

Esses cartazes podem afixar-se hoje, apenas nas paredes dos edifícios no Martim Moniz, Cacem, Moita e Quarteira e largo de São Domingos.

Estas imagens passaram a ser mal vistas em Bissau a partir de 13 de Novembro de 1980.

Era em Luanda e Lourenço Marques, mais ou menos assim, mas parece que agora em África, só talvez em Johanesbourg. (até parece impossível)

Em São Salvador da Baía, contra a vontade de meio mundo também fizemos «sujeira», segundo certas tribos. (tribos europeistas e mesmo da terra de Vera Cruz)

De facto até parece que foi mais uma orgia lusa descarada do que uma colonização a sério.



TELES CLAUDINO disse...

Não vi nenhum desses cartazes na Guiné , de 69/71 .