Resultados da sondagem que decorreu no blogue, entre 9 e 15 de abril de 2014, e que tem 143 respostas, das quais 129 válidas.
Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2014)
Cartaz dos 10 anos da nossa Tabanca Grande. Conceção do nosso "designer"
© Miguel Pessoa (2014)
1. Comentário de L,G.:
Embora tratando-se de uma sondagem "instantânea", "on line", aberta a todos os visitantes, de autorresposta, não se podendo controlar a sua antiga situação de combatentes, não deixam de ser interessantes os resultados apurados, sobretudo pelas tendências que revelam (*)....
No final, houve 143 respostas, das quais só 129 válidas, já que em 14 situações o respondente não tinha filhos ou não tinha vivido situações de guerra.
È sobretudo preocupante saber que dos nossos leitores, em princípio comnbatentes da guerra colonial (e maioritariamente, que passaram pelo TO da Guiné), mais de um terço admite que nunca falou da guerra, aos seus filhos, ou se o fez, foi uma ou duas vezes, em toda a vida...
Estamos a falar de um universo, restrito, cuja caraterização desconhecemos, de indivíduos que, apedar de tudo, têm ao seu alcance um blogue, que vai fazer dez anos de existências, e que lhes faculta a possibilidade de desabafar, contar, publicar, divulgar, partilhar, comentar, ler relatos de outros... Mas escrever no blogue ou ler o blogue, não quer dizer que se fale com os filhos, ou com a esposa, enfim, com as pessoas do círculo íntimo da família...
O ex-combatente sente-me mais confortável a falar da guerra com outro ex-combatente do que con os filhos. Por cumnplicidade, por soliadariedade, por pudor... Os convívios anuais das unidades têm também essa função de catarse, de grupo autoajuda, de socialização, de fusão emocional.... Mas voltaremos, num outro poste. aos resultados desta sondagem. (**)
No final, houve 143 respostas, das quais só 129 válidas, já que em 14 situações o respondente não tinha filhos ou não tinha vivido situações de guerra.
È sobretudo preocupante saber que dos nossos leitores, em princípio comnbatentes da guerra colonial (e maioritariamente, que passaram pelo TO da Guiné), mais de um terço admite que nunca falou da guerra, aos seus filhos, ou se o fez, foi uma ou duas vezes, em toda a vida...
Estamos a falar de um universo, restrito, cuja caraterização desconhecemos, de indivíduos que, apedar de tudo, têm ao seu alcance um blogue, que vai fazer dez anos de existências, e que lhes faculta a possibilidade de desabafar, contar, publicar, divulgar, partilhar, comentar, ler relatos de outros... Mas escrever no blogue ou ler o blogue, não quer dizer que se fale com os filhos, ou com a esposa, enfim, com as pessoas do círculo íntimo da família...
O ex-combatente sente-me mais confortável a falar da guerra com outro ex-combatente do que con os filhos. Por cumnplicidade, por soliadariedade, por pudor... Os convívios anuais das unidades têm também essa função de catarse, de grupo autoajuda, de socialização, de fusão emocional.... Mas voltaremos, num outro poste. aos resultados desta sondagem. (**)
2. Comentário de Catarina Gomes, jornalista e escritora
[autora do livro "Pai, tiveste medo?", Lisboa, Matéria-Prima
Edições, 2014]
[autora do livro "Pai, tiveste medo?", Lisboa, Matéria-Prima
Edições, 2014]
Professor, eu não sou tão rápida. Mas aqui segue o texto, a propósito da sondagem. Bjs e obrigada
Anda cá que eu quero contar-te uma coisa
Talvez o mais interessante que me tem acontecido desde o lançamento do meu livro “Pai, tiveste medo?” é a descoberta de que tanta gente partilha comigo esta experiência, a de serem filhos de ex-combatentes. A participação dos nossos pais na guerra começou a ser falada entre nós a pretexto deste meu livro. Desde de uma editora do Público, com quem falo todos os dias de trabalho, que me contou, pela primeira vez, que o seu pai tinha um ferimento sobre o qual nunca tinha querido falar, por mais que ela perguntasse, disse-me que ia voltar a tentar; a um colega com quem trabalho todos os dias que acredita que o motivo porque não consegue manter uma relação com o pai remonta a esse tempo.
E até o mergulho nesta que é para mim uma experiência nova, a de ser jornalista e estar do outro lado a ser entrevistada, me apresentou a outras pessoas a quem o tema também toca. Na Sic Notícias, a jornalista que me entrevistou contou-me que o pai casou com a madrinha de guerra, mal se desligaram as câmaras os dois operadores de câmara vieram conversar comigo sobre o facto de os pais terem sido, ao mesmo tempo, “retornados” e ex-combatentes, um deles tinha feito uma entrevista ao pai sobre a guerra quando ele estava já muito doente, pouco antes de morrer, também lhe perguntou “tiveste medo?”.
A Cristina Ferreira, a partner do Goucha na TVI, é filha de ex-combatente, uma figurante sussurrava atrás de mim no programa Você na TVI “eu também sou”; houve uma maquilhadora da RTP que me disse tem um colega que viveu marcado por fotografias do horrível na guerra trazidas pelo pai. D
estas conversas tiro o facto de a participação destes pais na guerra não ter sido sido indiferente aos filhos. Já o disse, gostaria que este livro fosse um convite a perguntas que nunca se fizeram aos pais, enquanto é tempo.
Neste blogue, deixo-vos o convite ao contrário, não esperem por perguntas, digam “filho, anda cá que eu quero contar-te uma coisa”. Por estes dias, alguém me relembrou uma letra de canção de que me tinha esquecido, é do Sérgio Godinho:
Chega-te a mim,
mais perto da lareira,
vou-te contar
a história verdadeira
A guerra deu na tv,
foi na retrospectiva,
corpo dormente em carne viva,
revi p'ra mim o cheiro aceso
dos sítios tão remotos
e do corpo ileso
vou-te mostrar as fotos,
olha o meu corpo ileso.
Olha esta foto, eu aqui,
era novo e inocente,
"às suas ordens, meu tenente!"
E assim me vi no breu do mato,
altivo e folgazão,
ou para ser mais exacto,
saudoso de outro chão,
não se vê no retrato,
Chega-te a mim,
mais perto da lareira,
vou-te contar
a história verdadeira.
Nesta outra foto, é manhã,
olha o nosso sorriso,
noite acabou sem ser preciso
sair dos sonhos de outras camas
para empunhar o cospe-fogo e o lança-chamas,
estás são e salvo e logo
"viver é bom", proclamas,
Eu nesta, não fiquei bem,
estou a olhar para o lado,
tinham-me dito: "eh soldado!
É dia de incendiar aldeias,
baralha e volta a dar,
o que tiveres de ideias
e tudo o que arder, queimar!"
No fogo assim te estreias,
Chega-te a mim,
mais perto da lareira,
vou-te contar
a história verdadeira.
Nesta outra foto, não vou
dar descanso aos teus olhos,
não se distinguem os detalhes
mas nota o meu olhar, cintila
atrás da cor do sangue.
vou seguindo em fila
e atrás da cor do sangue
soldado não vacila
O meu baptismo de fogo
não se vê nestas fotos,
tudo tremeu e os terramotos
costumam desfocar as formas
matamos, chacinamos
violamos, ah, mas
será que não violamos
as ordens e as normas?
Chega-te a mim,
mais perto da lareira,
vou-te contar
a história verdadeira
Álbum das fotos fechado,
volto a ser quem não era
como a memória, a primavera
rebenta em flores impensadas,
num livro as amassamos,
logo após cortadas,
já foi há muitos anos
e ainda as mãos geladas,
Chega-te a mim,
mais perto da lareira,
vou-te contar
a história verdadeira,
quando a recordo
sei que quase logo acordo,
a morte dorme parada
nessa morada .
Anda cá que eu quero contar-te uma coisa
Talvez o mais interessante que me tem acontecido desde o lançamento do meu livro “Pai, tiveste medo?” é a descoberta de que tanta gente partilha comigo esta experiência, a de serem filhos de ex-combatentes. A participação dos nossos pais na guerra começou a ser falada entre nós a pretexto deste meu livro. Desde de uma editora do Público, com quem falo todos os dias de trabalho, que me contou, pela primeira vez, que o seu pai tinha um ferimento sobre o qual nunca tinha querido falar, por mais que ela perguntasse, disse-me que ia voltar a tentar; a um colega com quem trabalho todos os dias que acredita que o motivo porque não consegue manter uma relação com o pai remonta a esse tempo.
Catarina Gomes |
A Cristina Ferreira, a partner do Goucha na TVI, é filha de ex-combatente, uma figurante sussurrava atrás de mim no programa Você na TVI “eu também sou”; houve uma maquilhadora da RTP que me disse tem um colega que viveu marcado por fotografias do horrível na guerra trazidas pelo pai. D
estas conversas tiro o facto de a participação destes pais na guerra não ter sido sido indiferente aos filhos. Já o disse, gostaria que este livro fosse um convite a perguntas que nunca se fizeram aos pais, enquanto é tempo.
Neste blogue, deixo-vos o convite ao contrário, não esperem por perguntas, digam “filho, anda cá que eu quero contar-te uma coisa”. Por estes dias, alguém me relembrou uma letra de canção de que me tinha esquecido, é do Sérgio Godinho:
Capa do álbum de fotografias do nosso camarada José Casimiro Carvalho |
mais perto da lareira,
vou-te contar
a história verdadeira
A guerra deu na tv,
foi na retrospectiva,
corpo dormente em carne viva,
revi p'ra mim o cheiro aceso
dos sítios tão remotos
e do corpo ileso
vou-te mostrar as fotos,
olha o meu corpo ileso.
Olha esta foto, eu aqui,
era novo e inocente,
"às suas ordens, meu tenente!"
E assim me vi no breu do mato,
altivo e folgazão,
ou para ser mais exacto,
saudoso de outro chão,
não se vê no retrato,
Chega-te a mim,
mais perto da lareira,
vou-te contar
a história verdadeira.
Nesta outra foto, é manhã,
olha o nosso sorriso,
noite acabou sem ser preciso
sair dos sonhos de outras camas
para empunhar o cospe-fogo e o lança-chamas,
estás são e salvo e logo
"viver é bom", proclamas,
Eu nesta, não fiquei bem,
estou a olhar para o lado,
tinham-me dito: "eh soldado!
É dia de incendiar aldeias,
baralha e volta a dar,
o que tiveres de ideias
e tudo o que arder, queimar!"
No fogo assim te estreias,
Chega-te a mim,
mais perto da lareira,
vou-te contar
a história verdadeira.
Nesta outra foto, não vou
dar descanso aos teus olhos,
não se distinguem os detalhes
mas nota o meu olhar, cintila
atrás da cor do sangue.
vou seguindo em fila
e atrás da cor do sangue
soldado não vacila
O meu baptismo de fogo
não se vê nestas fotos,
tudo tremeu e os terramotos
costumam desfocar as formas
matamos, chacinamos
violamos, ah, mas
será que não violamos
as ordens e as normas?
Chega-te a mim,
mais perto da lareira,
vou-te contar
a história verdadeira
Álbum das fotos fechado,
volto a ser quem não era
como a memória, a primavera
rebenta em flores impensadas,
num livro as amassamos,
logo após cortadas,
já foi há muitos anos
e ainda as mãos geladas,
Chega-te a mim,
mais perto da lareira,
vou-te contar
a história verdadeira,
quando a recordo
sei que quase logo acordo,
a morte dorme parada
nessa morada .
Sérgio Godinho, Fotos do Fogo
3. Comentário de L G., ao texto anterior;:
Catarina: é um texto lindo. você é uma pessoa de grande sensibilidade e talento... E por tudo o que já fez pelo seu pai, pela geração do seu pai, por todos nós, antigos combatentes, que não queremos morrer... "sem deixar rasto" (leia-se: sem partilhar as nossas memórias e afetos, da Guiné, de Angola, de Moçambique, de Portugal, etc.) , eu acho que merece sentar-se aqui ao nosso lado, sob o poilão da Tabanca Grande... Tenho aqui um lugar, reservado para si, o nº 655. Não me vai dizer que o seu estatuto de jornalista a impede de pertencer ao blogue Luís Graça 6 Camaradas da Guiné...Arranje uma foto atual.. Só tenho a do Facebook,,,
Boas festas, da Páscoa cristã ou pagã. Um xicoração. Tirei ontem os pontos, estou a recuperar bem da minha artroplastia da anca... Luis
___________
Notas do editor:
(**) Último poste da série > 16 de abril de 2014 > Guiné 63/74 - P12997 10º aniversário do nosso blogue (8): O comportamento cívico dos guineenses no último ato eleitoral: "Bate-me um orgulho, lá no fundo, do país do arco-íris que me gerou"! (Nelson Herbert Lopes, jornalista da VOA - Voice of America, Washington, USA
7 comentários:
O meu pai, Luís Henriques (1920-2012), também andou "lá fora", a defender o Império, a Pátria, durante a II Guerra Mundial: Cabo Verde, São Vicente, Mindelo, 1941/43...
Cresci, fascinado, a folhear o seu álbum de fotografias, que andava por lá escondido numa gaveta, entre papéis velhos...
Mas ele nunca me sentou ao colo e me explicou, tim por tim, por onde tinha andado, por que é que andou a "engoli pó" duarnte 26 meses, lá nessa terra distante, enfim, não me contou histórias desse tempo... Ainda eu não era nascido...
Mas era eu que as tinha que adivinhar, criar histórias, mesmo se muitas das fotos tinham legendas, lacónicas. no verso... Mas, como era puto, e mal sabia ler, não entendia nada...
Um dia tocou-me a vez de ir para a tropa e também de ir "defender a Pátria", neste caso, ainda mais longe, lá na Guiné, em 1969/71...
Nunca falámos, nem ele me deu conselhos: olha isto, olha aquilo... Por pudor ? Sim, por pudor...
Voltei, "são e salvo" (?), e continuámos sem falar, da tropa, da guerra, das áfricas... Veio o 25 de abril, esqueci (?) a guerra, por culpa, por pudor, por preconceito... Era politicamente incorreto falar-se da (ou até pensar-se na) maldita guerra colonial, ou do ultramar, ou de África...
Passaram-se os anos até que, em 1980, comecei a interessar-me pelas minhas vivências da Guiné, publiquei uma série de escritos no semanário "O Jornal"... e por tabela fui "redescobrir" o velho álbum do meu pai, já desconjuntado...
Com o blogue, há 10 snos atrás, começámos a ter conversas de grande "cumplicidade", como dois bons e velhos camradas... Publiquei com ternura as fotos dele (as que restaram, ao fim de tantos anos...) e fiz diversos vídeos com entrevistas com ele, sobre esses tempos de "expedicionário"...
Criei, no nosso blogue, uma série "Meu pai, meu velho, meu camarada"... Tenho pena de, por razões de saúde, nunca ter podido levá-lo em viagem de saudade, de regresso, a São Vicente... Teimoso, ele nunca quis fazer uma artroplastia das ancas... A velhice (e o blogue) aproximou-nos...
Provavelmente, sem o blogue, ele teria morrido, como morreu, há dois anos atrás, sem eu ter sabido mais nada sobre os três anos e tal de vida que ele passou na tropa e na guerra, os seus medos, temores, amores, desamores. problemas de saúde, amizades, histórias de vida dos seus camaradas, etc.
Com os meus filhos passou-se o mesmo, foi o blogue que nos aproximou...
Só posso, por isso, estar grato a todos os camaradas que me ajudaram a construir o blogue e que me honram hoje com a sua presença (ou a sua memória) à sombra do mágico e fraterno poilão da Tabanca Grande... Nunca o teria feito sozinho, nunca o teria conseguido fazer sozinho...
1 milhão de Homens foram para ÁFRICA. Mais de 1 milhão de filhos. Talvez 2 milhões de netos...Que jornalistas,peguem no tema, acho bem.Só que,para o fazerem, devem estudar o Portugal dos anos 60 e perceber que guerra existiu e como eram os rapazes que a fizeram. Há quem não tenha nada para contar...e quanto ao Medo, só os que viveram
situações de perigo podem falar...Entre ser contabilista em Lourenço Marques e operacional no Guiledje,as difenças são óbvias...
Abraço Luís.
J.Cabral
Além disso, Jorge, "um homem não chora"... Não se queixa, não grita, não tem dores, não tem medo, não tem angústias, não sente, não pensa, não faz perguntas... E, "se tem medo, compra cão"!
Não era assim, no nosso tempp ? Nas nossas casas, nas nossas igrejas, nas nossas escolas, nos nossos quartéis, nas nossas empresas ?
Concordo contigo, o Portugal salazarento dos anos 60 não tem nada a ver com o Portugal de hoje... Quem tratava o pai por tu ? Além disso, para muitos dos nossos camaradas, sobretuido do meio, pai era pai-e-patrão... Paa fugires à sua autoridade, ou emigravas ou te casavas, às vezes "à força"...
Caríssimos,
Cordiais saudações.
O meu caso é atípico,fora de Portugal desde 72, e com filhos nascidos noutro continente, um já com 40 anos e os outros a caminho.
Mas como vejo aconteceu com muitos, a "rolha" só saiu há pouco.
Não só, deixei de falar da guerra com meus filhos, mas também com outras pessoas, durante mais de quarenta anos; o Blog que tirou a "rolha".
Quantos aos nossos escritos, acredito que poucos além de nós os leem, contudo, certamente, mais na frente, algum antropólogo vai dar vida aos nossos relatos.História dos "vencidos", já que os que não seguiram o nosso caminho em Portugal, assumiram o controle, me parece que até hoje; e as verdades e as mentiras quando repetidas, e ampliadas pelos mídia, tornam-se verdades(quase)absolutas.
forte abraço a todos
Vasco Pires
J. Cabral diz que os jornalistas "devem estudar o Portugal dos anos 60 e perceber que guerra existiu e como eram os rapazes que a fizeram. Há quem não tenha nada para contar..."
E digo eu que os jornalistas devem também estudar os rapazes que se furtaram à guerra, tanto os que tiveram a coragem de ir para o bidonville de Paris, como certa burguesia, tanto dos meios citadinos como provincianos, e até de certos filhos cujos pais lhe mandavam a mesada a partir das próprias colónias em guerra.
Estas burguesias tinham em geral uma motivação muito semelhante à esperteza nacional e cultural que é a eterna fuga aos impostos e contribuições...para os malandros do Estado!
Mas claro, essa fuga à guerra era pela precocidade política do jovem de 19/20 anos, não era por uma mesquinha "esperteza" à maneira nacional.
Esses jovens tremendamente precoces é que precisam de ser bem estudados, porque gritaram tanto todos estes anos, que não tem dado espaço para lhes fazer perguntas.
E muitos têm andado de partido em partido, de governo em governo, de administração em administração de EP's.
Essa precocidade também tem que ser bem compreendida, para não se perder a tradição.
J.Cabral, de facto há mais gente sem nada para contar, como tu dizes, por isso poucos aparecem a falar, era interessante um dia alguem tentar encontrar uma percentagem dos que não ouviram qualquer tiro...como eu, em 13 anos de guerra. (no mato e nos muceques de Angola e nas praias de Luanda)
Parabéns Luis e restantes editores.
Ex Cap Mil Antº Ed. Carvalho
As tuas melhoras.
A E G Carvalho
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