Guiné > Região do Cacheu > Binta > CCAÇ 675 (1964/66) > Ponte-cais de Binta, no rio Cacheu > Fotos do álbum do nosso camarada José Euardo Oliveira (JERO), natural de Alcobaça,
1. Comentário do JERO ( (ex-Fur Mil da CCAÇ 675, Quinhamel, Binta e Farim, 1964/66) (*)
"Tropecei" com particular emoção neste anúncio do madeireiro Manuel Ribeiro de Carvalho, que conheci em Binta no 2º.semestre de 1964. Pertenci à CCaç.675 que esteve em Binta desde 30 de Junho de 64 a finais de Abril de 1966. Fui o Furriel Enfermeiro da Companhia e recorda-me de ter tratado do sr.Ribeiro duas vezes: a uma retenção de urinas, em que tive de o algaliar, e um "ataque" de abelhas muito grave.
A minha Companhia fez-lhe segurança em algumas idas ao mato para cortar madeiras quando se aproximava a data do carregamento de barcos que vinham até Binta, pelo Rio Cacheu.
Falei muitas vezes com ele. Era uma pessoa de bom trato e , nesse tempo, já com uns 30 anos de Guiné. Quando vi o seu "anúncio" nesta postagem fiz uma autêntica viagem ao passado. E já vão 50 anos !!! Obrigado., JERO
Amigo Jero, Binta era de facto um antigo importante ponto de embarque de troncos de madeira, talvez a maior parte para exportação.
Se te lembras tinha uma ponte cais de madeira, pois o governo de Luís Cabral que dava muita importância ao transporte fluvial, ainda conseguiu dinheiro para substituir a pequena ponte cais de madeira por uma idêntica mas em betão armado.
Luís Cabral foi corrido e já não viu a sua obra.
Mas os guineenses já não precisavam da ponte cais porque com o equipamento e máquinas modernas e grandes tractores e camiões da VOLVO que a Suécia ofereceu, num instante cortaram e transportaram a maioria dos grandes troncos no porto de Bissau, e por via terrestre. (...)
3. Comentário do editor:
Jero, se puderes manda-nos algumas fotos da ponte-cais de Binta (**).
Obrigado pelo teu primeiro comentário a este poste. Mais de meio século depois, consegues sentir e transmitir uma emoção concreta ao ler um anúncio de uma revista de 1956, que fala de um tal Manuel Ribeiro de Carvalho (*), madeireiro, que tu conheceste em 1964, em Binta, e a quem trataste, de um problema de saúde.
É a prova, mais do que provada, de que tu, Jero, estás vivo e bem viv, e que o Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande.
Partilho a tua emoção. Mal de nós quando perdermos a capacidade de nos emocionarmo-nos.
Xicoração estremenho do Luís
________________
Notas do editor:
(*) Vd. poste de 5 de fevereiro de 2015 > Guiné 63/74 - P14221: Historiografia da presença portuguesa em África (53): Revista de Turismo, jan-fev 1956, número especial dedicado à então província portuguesa da Guiné: anúncios de casas comerciais - Parte IX (Mário Vasconcelos): o madeireiro Manuel Ribeiro de Carvalho (Binta, Farim) e a carpintaria mecânica de Humberto Félix da Silva (Bissau)
Se te lembras tinha uma ponte cais de madeira, pois o governo de Luís Cabral que dava muita importância ao transporte fluvial, ainda conseguiu dinheiro para substituir a pequena ponte cais de madeira por uma idêntica mas em betão armado.
Luís Cabral foi corrido e já não viu a sua obra.
Mas os guineenses já não precisavam da ponte cais porque com o equipamento e máquinas modernas e grandes tractores e camiões da VOLVO que a Suécia ofereceu, num instante cortaram e transportaram a maioria dos grandes troncos no porto de Bissau, e por via terrestre. (...)
3. Comentário do editor:
Jero, se puderes manda-nos algumas fotos da ponte-cais de Binta (**).
Obrigado pelo teu primeiro comentário a este poste. Mais de meio século depois, consegues sentir e transmitir uma emoção concreta ao ler um anúncio de uma revista de 1956, que fala de um tal Manuel Ribeiro de Carvalho (*), madeireiro, que tu conheceste em 1964, em Binta, e a quem trataste, de um problema de saúde.
É a prova, mais do que provada, de que tu, Jero, estás vivo e bem viv, e que o Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande.
Partilho a tua emoção. Mal de nós quando perdermos a capacidade de nos emocionarmo-nos.
Xicoração estremenho do Luís
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Notas do editor:
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