Foto nº 8 > Guiné-Bissau > Região de Quínara > Buba > Tabanca Lisboa > 2005 > O José Teixeira com o chefe da tabanca e a sua lindíssima filha. "Um feliz reencontro. Regresso às origens em 2005. Encontro com um Português da Guiné, antigo paraquedista, que tem uma linda história para ser contada, pelo que sofreu e como consegui iludir o PAIGC para sobreviver à chacina de antigos combatentes portugueses".
Foto nº 9 > Guiné-Bissau, Regiãod e Tombali, março de 2008
Foto nº 10 > Guiné-Bissau > Região de Tombali > Guileje > Simpósio Internacional de Guiledje > 1 de Março de 2008 > O Zé Teixeira com a Cadidjatu Candé.
Foto nº 11 > O Zé Manel da Régua [, José Manuel Lopes,] num regresso emocionado a Mampatá (?), em 2009
Foto nº 12 > Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Xitole > 1 de maio de 2013 > "O Francisco Silva mais um antigo guerrilheiro do PAIGC, procurando localizar pontos de guerra comuns". [ Companheirop de viagem do Zé Teixeira, em 2013 (**), o Franscisco, hoje cirurgião, esteve no Xitole, como laf mil, ao tempo da CART 3942 / BART 3873 (1971/73), antes de ir comandar o Pel Caç Nat 51, Jumbembem, em meados de 1973]
Foto nº 13 > Guiné-Bissau, 2013
Foto nº 14 > O Zé Teixeira, em 2013, em Djufunco, chão felupe,com as crianças que representam a esperança e o futuro da Guiné Bissau
Foto nº 14 > O Zé Teixeira, em 2013, em Djufunco, chão felupe,com as crianças que representam a esperança e o futuro da Guiné Bissau
Foto nº 14 > Mais um encontro emocionado: Xitole, 2008, o João Rocha (ex-alf mil, Pel Rec Inf / CCS / BCAÇ 2852, Bambadinca, 1968/70) com a sua antiga lavadeira (1)
Foto nº 15 > Mais um encontro emocionado: Xitole, 2008, o João Rocha (ex-alf mil, Pel Rec Inf / CCS / BCAÇ 2852, Bambadinca, 1968/70) com a sua antiga lavadeira (2)
Fotos (e legendas): © José Teixeira (2015). Todos os direitos reservados. [Edição: LG]
Fotos do álbum de José Teixeira, um dos régulos da Tabanca de Matosinhos, ex-1.º Cabo Aux Enf, CCAÇ 2381 (Buba, Quebo, Mampatá e Empada, 1968/70)
______________
Nota do editor:
Último poste da série > 8 de dezembro de 2015 > Guiné 63/74 - P15461: (In)citações (81): Em dez anos, desde 2005, visitei os meus amigos guineenses cinco vezes... E estão-me sempre a perguntar "quando voltas"... Até 1990 não queria sequer ouvir falar da Guiné... Hoje sinto-me também um guineense (José Teixeira, régulo da Tabanca de Matosinhos)
5 comentários:
Rosinha, há aí miúdas e miúdos a fazer bom jornalismo, a escrever bem... E nem todos têm a espinha torta de tanto se curvarem perante o poder económico e político detido pelos patrões dos "media"...
Sairiam de Portugal, viram munto, estudaram (ou aprofundaram os seus estudos) lá fora... São "estrangeirados" ? Tudo bem, é preciso lê-los, saber lê-los, e naturalmente saber criticá-los...
Claro que alguns têm "pedigree", vêm de boas famílias, seguramente com tetravôs esclavagistas e colonialistas ... Mas quem não os tem, na grande família portuguesa ? Como têm judeus sefarditas, bérberes e africanos no património genético...
Seguramente que alguns destes jovens jornalistas não beberam a "água do Geba" como tu e eu... Mas isso não é argumento para combater ideias, meu mais velho Rosinha.
Considero um excelentre trabalho o da Joana Gorjão Henriques (que, confesso, só li por alto)... E os nomes dos guineenses que foram entrevistados merecem-me todo o respeito, a começar pelo historiador Leopoldo Amado, nosso grã-tabanqueiro da primeira hora... (É pena que ele tenha deixado de aparecer por cá, a última vez que o vi em Lisboa estava a trabalhar numa universidade de Cabo Verde).
Não se pode, todavia, começar a falar de esclavagimso, de racismo e de colonialismo (, temas sensíveis, complexos e interligados) sem começar por ouvir as suas "vítimas"... Muitos de nós, que fizemos a guerra colonial na Guiné, mal sabíamos do que se estava a falar, quando fomos para lá... Concordo com a jornalista (que também é socióloga) quando diz que a cantiga do lusotropicalimo ainda nos vai embalando... Mas seria interessante que a jornalista também nos ouvisse, aos "tugas" que fizeram a guerra colonial... O mundo e a história não são feitos a preto e branco, a Joana sabe isso...
Sobre a jornalista, ler aqui alguma informação biográfica, bem comp alguns títulos de trabalhos mais recentes:
http://www.publico.pt/autor/joana-gorjao-henriques
Público
JORNALISTA
Joana Gorjão Henriques
Entrei para o PÚBLICO, no final de 1999, para estagiar na Cultura, onde fiquei durante dez anos, cobrindo um pouco de tudo e muito de teatro. Nessa altura, as vozes de contestação às medidas dos ministros eram diárias e a cobertura da política cultural intensa. Ao mesmo tempo, sempre escrevi sobre outras áreas. Em 2007 participei no lançamento do novo Ípsilon, onde estive como editora adjunta até 2009. A seguir fiz uma pausa na profissão e no país. Primeiro, ganhei a bolsa de um ano da Nieman Foundation for Journalism na Universidade de Harvard, EUA; depois, fui estudar Sociologia na London School of Economics, em Londres, e nesses dois anos foi quase como aprender tudo de novo. Desde o meu regresso em Julho de 2011 que escrevo sobre várias áreas, cá dentro e lá fora.
jgh@publico.pt
(Continua)
ARTIGOS RECENTES da Joana Gorjão Henriques (que escreve no Público e The Guardian)
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No tempo em que ser guineense não era suficiente para ser cidadão
JOANA GORJÃO HENRIQUES , SIBILA LIND e FREDERICO BATISTA 06/12/2015
Nos tempos do colonialismo português, o guineense tinha de vestir-se como um europeu para provar que tinha direito a ser cidadão. Tinha de assimilar a cultura portuguesa, abdicando da sua identidade. Durante o período colonial, na altura em que era Guiné Portuguesa, estas foram apenas algumas das imposições que marcaram a Guiné-Bissau. Quarenta e dois anos após a independência, para a qual o país avançou unilateralmente, é fácil para os guineenses encontrarem vestígios dessa dominação. Segundo capítulo da série Racismo em Português
A colónia onde todas as Fatumata tinham de se chamar Maria
JOANA GORJÃO HENRIQUES (texto, em Bissau, Bafatá e Cacheu), ADRIANO MIRANDA (fotos) e FREDERICO BATISTA (vídeo) 06/12/2015
Havia um sino que mandava os negros sair do centro da cidade, e até bem tarde dominou o trabalho forçado. A Guiné-Bissau, onde os cabo-verdianos eram usados como capatazes, foi o primeiro país africano a libertar-se de Portugal.
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Luís Fernando: "Em Angola não há presos políticos"
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Entrevista a Luís Fernando, administrador do grupo MediaNova, sobre os 40 anos da independência de Angola.
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José Patrocínio: "As pessoas têm medo de falar"
JOANA GORJÃO HENRIQUES e RICARDO REZENDE 11/11/2015
Entrevista a José Patrocínio, fundador da ONG Omunga, sobre os 40 anos de independência de Angola.
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Luaty Beirão: "É preciso romper com paradigma que nos arrasta para um abismo"
JOANA GORJÃO HENRIQUES e RICARDO REZENDE 11/11/2015
Entrevista a Luaty Beirão, rapper e activista, sobre os 40 anos de independência de Angola.
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Elias Isaac: "A maioria da população está completamente excluída"
JOANA GORJÃO HENRIQUES e RICARDO REZENDE 11/11/2015
Entrevista a Elias Isaac, Director da Open Society Iniciative of Southern Africa em Luanda, sobre os 40 anos de independência de Angola.
(...)
http://www.publico.pt/autor/joana-gorjao-henriques
Racismo "português" ? O racismo agora tem "nacionalidade" ? Há uma escala de racismo ? Em que lugar é que estamos ? Não gosto desta categorização... Não há povos mais racistas ou menos racistas do que outros, há é individuos racistas, portugueses, espanhois, franceses, alemães, chineses, e por aí fora...
Quanto à nossa história, tivemos de tudo: nunca fomos meninos de coro, mas em geral podemos dizer que somos um povo aberto ao outro... Pela nossa história, geografia, cultura, idiossincrasia... Ou são "mitos" que autoalimentamos ?
Foto Nº. 15, extraordinária fotografia.
40 anos depois com a antiga lavadeira, é muito mais que um abraço ou o olá como tens passado. É o reencontro, se calhar já com a memória confusa.
Os portugueses são assim: dão-se bem com toda a gente e criam amores em todo o lado.
Foi assim na Guiné, muitos de nós caímos de amores, efémeros, com as nossas lavadeiras.
Extraordinária fotografia, os escritores têm aqui 'material', para muita escrita romanceada.
Quanto ao racismo, que não está só na cor da pele, mas principalmente, eu pergunto-me quem é que nos incutiu esse preconceito?
E porque é que os índios não eram considerados escravos ou vendidos com tal?
Abraços
Valdemar Queiroz
Estive em Angola 22 anos. Ao ver estas fotos, fico com mais saudades. Recordo também o serviço militar nas escoltas aos comboios entre o Quanza e Teixeira de Sousa (antiga).
Abraço, boas festas
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