"FUI COMBATENTE, NUNCA FUI A FÁTIMA"...
[Foto à esquerda, Santuário de Fátima, cortesia do sítio oficial]
As 50 primeiras respostas (até ao fim da tarde de ontem):
1. Fui lá ainda em miúdo
ou ainda antes de ir para a tropa > 20 (40%)
ou ainda antes de ir para a tropa > 20 (40%)
2. Fui lá, como militar,
antes de ir para o ultramar > 1 (2%)
antes de ir para o ultramar > 1 (2%)
3. Fui lá logo depois de vir do ultramar > 8 (16%)
4. Só fui lá muitos anos depois
(de vir do ultramar) > 10 (20%)
(de vir do ultramar) > 10 (20%)
5. Fui lá como verdadeiro peregrino ou crente > 6 (12%)
6. Fui lá como simples turista ou em passeio > 30 (60%)
7. Nunca fui a Fátima
mas ainda gostaria de lá poder ir > 0 (0%)
mas ainda gostaria de lá poder ir > 0 (0%)
8. Nunca fui a Fátima
nem tenho especial interesse em lá ir > 0 (0%)
nem tenho especial interesse em lá ir > 0 (0%)
II. Prazo de resposta:
até dia 17 de maio, 4ª feira, às 16h53.
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Nota do editor:
Último poste da série > 12 de maio 2017 > Guiné 61/74 - P17350: Inquérito 'on line' (113): Fátima... Gosto de lá ir em silêncio... e, para mim, a oração não é uma forma de negociar com Deus (José Teixeira)
2 comentários:
Estes inquéritos valem o que valem... Não acredito que tenham ido a Fátima (60% daquele milhão de pessoas apenas por turismo religioso...) Para ver a cerimónia tinham a TV e iriam fazer esse turismo noutro dia mais calmo. Crentes e não crentes foram lá porque acreditam nalguma coisa, nem que seja por terem a curiosidade de conhecer o Papa prestigiado a nível mundial, no local...
Caros camaradas
Já respondi ao inquérito.
Respondi na hipótese 1 pois é verdade.
As hipóteses 2 e 3 não se efectuaram. Independentemente do que penso e/ou pensava sobre o "fenómeno" de Fátima, os meus 'princípios' não me permitiam 'negociar' com as questões religiosas. Ir lá como militar antes de ir para África (presumivelmente para pedir 'protecção') ou logo depois de vir de África (presumivelmente agradecer ter voltado 'sãozinho', inteiro e escorreito) não se 'encaixavam' na minha maneira de ser.
E além disso também tinha o exemplo do meu pai que prometeu "ir de bicicleta a Fátima" se regressasse são e salvo da sua mobilização para Cabo Verde durante a 2ª Grande Guerra Mundial (hoje sabe-se que para além das dificuldades geradas pelo afastamento da família, dos amigos e do emprego e também das fomes, não se chegou a 'fazer fogo' mas na altura não se sabia nem se podia adivinhar) e só muitos anos mais tarde, comigo a servir de 'carro de apoio', essa promessa foi cumprida. Ora, como tirei a carta de condução na Guiné, o cumprimento da promessa do meu pai só foi concretizada aí uns 30 anos depois...
As hipóteses 7 e 8 foram excluídas, logo à partida, pois o "nunca fui" não era verdade. Fui, sim senhor.
Também me podia incluir na hipótese 6, pois algumas (raras) vezes, passei por Fátima em complemento de passeio, não com o objectivo próprio, mas não seria justo. Fui a Fátima mais vezes do que essas 2 ou 3 que "passei por lá".
A hipótese 4 também poderia servir. Mas não foi assim "muito depois" de vir de África. Afinal, ajudar o meu pai a cumprir a sua promessa terá sido aí em 74 ou 75 e eu regressei no final de 72, pelo que não foi assim "muito depois".
Para além da minha resposta na hipótese 1 resta ainda a hipótese 5, aquela em que teria ido lá "como verdadeiro peregrino ou crente". Não escolhi esta hipótese porque não fui lá, pelo menos ainda, como "peregrino" (verdadeiro, ou não) e quanto a "crente" (também verdadeiro, ou não), ainda ando à procura de respostas....
Portanto, e em resumo, já respondi e a escolha foi a hipótese 1 "fui lá em miúdo".
Hélder Sousa
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