Portugal > Lourinhã > "Formação da Lourinhã" > Praia de Vale de Frades, entre a Praia da Areia Branca e a Praia do Paimogo > Agosto / setembro de 2018 > A minha coleção de "pedras jurássicas" (c. 150 milhões de anos).
[ Formação Lourinhã é uma formação geológica localizado no oeste de Portugal, nominada em homenagem ao concelho de Lourinhã. A formação é da idade do Jurássico Superior, e tem notável semelhança com a formação Morrison nos Estados Unidos da América e com as camadas de Tendaguru na Tanzânia (...) Além de abundante fauna fóssil, sobretudo de dinossauros (...) comprovada pela ocorrência de ossos, a Formação Lourinhã também tem numerosas pegadas (...) e ovos. Fonte: Wikipédia]
Fotos (e legenda): © Luís Graça (2018). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
em agosto, na baixa-mar :
à volta de um prato de sardinhas,
a vida podia não ter
metafísica nenhuma
e mesmo assim ser
pura, emoção pura,
e simples, prazer simples.
Mandei pôr mais um prato
na mesa, sem toalha,
virada para o sul,
para o mar do Serro.
Não me esqueci do pão,
das sardinhas,
das batatas,
dos pimentos,
da salada e do vinho...
na mesa, sem toalha,
virada para o sul,
para o mar do Serro.
Não me esqueci do pão,
das sardinhas,
das batatas,
dos pimentos,
da salada e do vinho...
E eu esperava por ti,
que eras a oficiante da vida.
In: Paisagens Jurássicas, Excerto.
que eras a oficiante da vida.
Lourinhã, agosto de 2004 / Revisto, setembro de 2018.
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Nota do editor:
Último poste da série > 2 de setembro de 2018 > Guiné 61/74 - P18971: Manuscrito(s) (Luís Graça) (144 ): Se tens galinha pedrês, não a mates nem a dês
Último poste da série > 2 de setembro de 2018 > Guiné 61/74 - P18971: Manuscrito(s) (Luís Graça) (144 ): Se tens galinha pedrês, não a mates nem a dês
4 comentários:
Luís
Como curiosidade e a propósito de pedras jurássicas, ou simplesmente pedras, na Estrada para a Ericeira, entre a Terrugem e a Carvoeira, na zona de Santa Susana e Pobral, aparecem junto à Estrada uma série de locais de venda de antiguidades. Num desses locais de venda entre velhas cantarias de janelas e portas, pedras soltas de antigos muros, etc., também aparece um grande letreiro VENDEM-SE PEDRAS ANTIGAS.
Cada vez que lá passo quase que me apetece ir perguntar ao dono daquilo:
- Por acaso não tem umas pedrinhas mais modernas pr'aí com uns 5 milhões de aninhos?
Ab. e bom regresso de férias
Valdemar Queiroz
Uma exposição que vale a pena visitar no Museu da Lourinhã:
http://museulourinha.org/exposicoes/atlantico/
Aqui Nasceu o Atlântico
Embarque numa viagem de 252 milhões de anos, ao longo da história da abertura do Atlântico, através da observação de vários fósseis e rochas.
No Pavilhão de História Natural e de uma forma sucinta e clara, o visitante irá passar por diferentes períodos da História da Terra e compreender as diferentes etapas da formação de um oceano. Começando no período Triásico (252 milhões de anos) e indo até ao presente, o visitante poderá ver diversas peças geológicas, paleontológicas, arqueológicas e antropológicas que demonstram o tipo de organismos, e como eles viviam, que habitavam no Atlântico.
Especial relevo será dado ao Jurássico Superior (cerca de 152 milhões de anos), altura em que as rochas desta região se formaram e de onde provêm os fósseis dinossauros que lhe dão fama.
Os nossos antepassados também não serão esquecidos. Desde há milhares de anos que o homem, e alguns dos seus parentes, tem aproveitado os recursos desde oceano e estão também representados nesta exposição. Achados arqueológicos e antropológicos da região são utilizados para contar esta história.
Esta exposição termina com os dias de hoje, com uma panorâmica do Oceano Atlântico actual.
Luís
Aquela da VENDEM~SE PEDRAS ANTIGAS (um caso concreto) é uma piada para os trafulhas, que nunca soube se ignorantes ou simples trafulhas, e uma lembrança do que a Lourinhã tem feito para o conhecimento de períodos da história da terra que até há bem pouco tempo eram quase desconhecidos.
São milhões e milhões de anos o tempo da formação deste nosso Planeta Azul e não percebo a razão da explicação religiosa. Evidentemente que lá se ia o conceito da criação, paciência toda a boa gente se engana e, neste caso, até os Deuses.
O meu filho, a minha nora e os meus netos holandeses vão cá estar de férias em Outubro, já está assente que umas das visitas obrigatórias será ir à Lourinhã ver os dinossáurios.
Ab.
Valdemar Queiroz
E digo/escrevo dinossáurio, mas, parece, que o correcto é dinossauro.
São todos grandes lagartões (sauros ou sáurios) e eu gosto mais de 'avis' gloriosas.
Atenção qu'isto nada tem a ver com o principio no nosso blogue, quanto ao gosto clubista.
Valdemar Queiroz
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