quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Guiné 61/74 - P19008: Manuscrito(s) (Luís Graça (145): A minha coleção de "pedras jurássicas": Lourinhã, Praia de Vale de Frades...
















Portugal > Lourinhã > "Formação da Lourinhã" > Praia de Vale de Frades, entre a Praia da Areia Branca e a Praia do Paimogo > Agosto / setembro de 2018 > A minha coleção de "pedras jurássicas" (c. 150 milhões de anos).

[ Formação Lourinhã é uma formação geológica localizado no oeste de Portugal, nominada em homenagem ao concelho de Lourinhã. A formação é da idade do Jurássico Superior, e tem notável semelhança com a formação Morrison nos Estados Unidos da América e com as camadas de Tendaguru na Tanzânia (...) Além de abundante fauna fóssil,  sobretudo de dinossauros (...) comprovada pela ocorrência de ossos, a Formação Lourinhã também tem numerosas pegadas (...) e ovos. Fonte: Wikipédia]


 Fotos (e legenda): © Luís Graça (2018). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



Praia de Vale de Frades,
em agosto, na baixa-mar :
à volta de um prato de sardinhas,
a vida podia não ter 

metafísica nenhuma
e mesmo assim ser
pura, emoção pura,
e simples, prazer simples.


Mandei pôr mais um prato
na mesa, sem toalha,
virada para o sul,
para o mar do Serro.
Não me esqueci do pão,
das sardinhas,
das batatas,
dos pimentos,
da salada e do vinho...

E eu esperava por ti,
que eras a oficiante da vida.



In: Paisagens Jurássicas, Excerto.
Lourinhã, agosto de 2004 / Revisto, setembro de 2018.


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Nota do editor:

Último poste da série > 2  de setembro de 2018 >  Guiné 61/74 - P18971: Manuscrito(s) (Luís Graça) (144 ): Se tens galinha pedrês, não a mates nem a dês

4 comentários:

Valdemar Silva disse...

Luís
Como curiosidade e a propósito de pedras jurássicas, ou simplesmente pedras, na Estrada para a Ericeira, entre a Terrugem e a Carvoeira, na zona de Santa Susana e Pobral, aparecem junto à Estrada uma série de locais de venda de antiguidades. Num desses locais de venda entre velhas cantarias de janelas e portas, pedras soltas de antigos muros, etc., também aparece um grande letreiro VENDEM-SE PEDRAS ANTIGAS.
Cada vez que lá passo quase que me apetece ir perguntar ao dono daquilo:
- Por acaso não tem umas pedrinhas mais modernas pr'aí com uns 5 milhões de aninhos?
Ab. e bom regresso de férias
Valdemar Queiroz

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Uma exposição que vale a pena visitar no Museu da Lourinhã:

http://museulourinha.org/exposicoes/atlantico/

Aqui Nasceu o Atlântico

Embarque numa viagem de 252 milhões de anos, ao longo da história da abertura do Atlântico, através da observação de vários fósseis e rochas.

No Pavilhão de História Natural e de uma forma sucinta e clara, o visitante irá passar por diferentes períodos da História da Terra e compreender as diferentes etapas da formação de um oceano. Começando no período Triásico (252 milhões de anos) e indo até ao presente, o visitante poderá ver diversas peças geológicas, paleontológicas, arqueológicas e antropológicas que demonstram o tipo de organismos, e como eles viviam, que habitavam no Atlântico.

Especial relevo será dado ao Jurássico Superior (cerca de 152 milhões de anos), altura em que as rochas desta região se formaram e de onde provêm os fósseis dinossauros que lhe dão fama.

Os nossos antepassados também não serão esquecidos. Desde há milhares de anos que o homem, e alguns dos seus parentes, tem aproveitado os recursos desde oceano e estão também representados nesta exposição. Achados arqueológicos e antropológicos da região são utilizados para contar esta história.

Esta exposição termina com os dias de hoje, com uma panorâmica do Oceano Atlântico actual.

Valdemar Silva disse...

Luís
Aquela da VENDEM~SE PEDRAS ANTIGAS (um caso concreto) é uma piada para os trafulhas, que nunca soube se ignorantes ou simples trafulhas, e uma lembrança do que a Lourinhã tem feito para o conhecimento de períodos da história da terra que até há bem pouco tempo eram quase desconhecidos.
São milhões e milhões de anos o tempo da formação deste nosso Planeta Azul e não percebo a razão da explicação religiosa. Evidentemente que lá se ia o conceito da criação, paciência toda a boa gente se engana e, neste caso, até os Deuses.
O meu filho, a minha nora e os meus netos holandeses vão cá estar de férias em Outubro, já está assente que umas das visitas obrigatórias será ir à Lourinhã ver os dinossáurios.

Ab.
Valdemar Queiroz

Valdemar Silva disse...

E digo/escrevo dinossáurio, mas, parece, que o correcto é dinossauro.
São todos grandes lagartões (sauros ou sáurios) e eu gosto mais de 'avis' gloriosas.
Atenção qu'isto nada tem a ver com o principio no nosso blogue, quanto ao gosto clubista.

Valdemar Queiroz