terça-feira, 11 de setembro de 2018

Guiné 61/74 - P19005: Álbum fotográfico de Adolfo Cruz, ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 2796 (Gadamael e Quinhamel, 1970/72) - Parte III




1. Parte III da publicação do álbum fotográfico do nosso camarada Adolfo Cruz (ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 2796, Gadamael e Quinhamel, 1970-1972) com as fotos enviadas em mensagem do dia 21 de Julho de 2018, que retratam alguns dos momentos mais significativos da sua passagem por terras da Guiné.





Foto 18 - Gadamael

Foto 19 - Gadamael

Foto 20 - Gadamael  
Fotos 18 a 20 - Roupa de cerimónia

Foto 21 - Gadamael

Foto 22 - Gadamael
Fotos 21 e 22 - O meu casamento com Cira


O prémio: deixar Gadamael Porto e passar para o Norte, missão, defesa de Bissau, em quatro destacamentos, um grupo de combate em cada: S. Vicente da Mata, Bijemita (Ome), Quinhamel e Biombo.


Foto 24 - Destacamento de Bijemita - Festa (ronco) de recepção de alguns elementos da população local
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Nota do editor

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4 comentários:

manuel carvalho disse...

Meu caro Adolfo Cruz estas mostras de fotografias são importantes todas mas há sempre uma ou outra que nos diz mais qualquer coisa, também no fim da comissão em fins de 69 principios de 70 passei por Quinhamel Bijemita Ilondé e Ponta Vicente da Mata.Ao ver essa foto de Bijemita com aquelas duas árvores enormes lembrei-me dos pássaros fritos que lá comi, as arvores estavam sempre cheias de pássaros e um camarada com boa pontaria subia á arvore com uma pressão de ar e eles iam caindo um a um iam sendo arranjados e metidos na sertã. Onde estive mais tempo foi no Ilondé e em Ponta Vicente da Mata.Por aí não de estava nada mal não. Um abraço.

Manuel Carvalho

Anónimo disse...

Para o Manuel Carvalho,

Essa dos passarinhos fritos também era comigo, mas no café do 'Zé da Amura em Bissau' onde ele arranjada aquilo muito bem, com uma garrafa de vinho branco de litro e com capsula, já não me lembro o nome, mas era tudo uma delicia.
Uma pergunta, não sei se indiscreta e de ingénuo, trata-se mesmo de um casamento a sério? Ou foi só para a fotografia?
Um abraço, Virgilio Teixeira



Luís Graça disse...

ADolfo, o 6teu "casamento" com a Cira é uma encenação fabulosa!... Tinhas um elevado sentido de humor, sabias brincar com a situação de guerra, a avaliar pelas tuas fotos... Falta-nos, contudo, uma nota explicativa mais extensa... Presume-se que a Cira era a tua lavadeira e que alinhou na "brincadeirA", a teu pedido... Onde arrankaste as fatiotas ?

adolfo cruz disse...

Amigo Manuel Carvalho,
Em Bijemita, depois de muitos meses privado do que se designa por alimentos normais, incluindo, por vezes, a conhecida ração de combate(Gadamael Porto), tive a sorte de experimentar caldeirada de tainha (minúscula)que era apanhada por "meninas" da população local e cozinhada por um dos nossos HOMENS,logo às 6 da manhã.
No conjunto de fotos do meu álbum apareço com essas "meninas", com as redes artesanais redondas.
Amigos Virgílio Teixeira e Luís Graça,
Aquele casamento com a Cira (minha lavadeira), cuja prima Cadi era muito engraçada..., de etnia Tanda, foi uma brincadeira, embora eu tenha sido muito bem recebido/tratado pela família, parte da população que protegíamos, e onde eu me "refugiava" sempre que podia, com a respectiva segurança, claro.
O sacerdote na imagem era o Alferes de Artilharia Vasco Pires, falecido há pouco tempo, no Brasil, penso.
As fatiotas eram emprestadas pelo pai da Cira e outro familiar.
Reconheço que foram alguns/poucos momentos de sossego e paz mental que pude aproveitar !