José [Manuel] Barreto Pires (1945 - 2020): "termina uma vida. nasce uma saudade": é com estas singelas palavras, deixadas na sua página do Facebook, que a família, conterrâneos, colegas, camaradas e amigos se despedem deste homem bom, grande camarada e indefetível barrosão, que, profssionalmente. foi economista e quadro superior do Bamco de Portugal (, com trabalho feito, na éra da cooperação, com alguns PALOP).
No TO da Guiné, foi alf mil, da CART 2412 (Bigene, Guidage e Barro - 1968/70).
Tinha casa no concelho de Torres Vedras. Morreu ontem de doença prolongada, do foro oncológico. (*)
No TO da Guiné, foi alf mil, da CART 2412 (Bigene, Guidage e Barro - 1968/70).
Tinha casa no concelho de Torres Vedras. Morreu ontem de doença prolongada, do foro oncológico. (*)
José Barreto Pires, "Zé, o morgadinho de Gestosa" (, na expressão do José Ferreira da Silva), nasceu há 75 anos, em Gestosa, Couto Dornelas, Boticas... :Era casado com a professora primária Maria da Luz Pires. O casal não tinha filhos. O poema "A minha terra", de José Barreto Pires, em coautoria com a sua sobrinha Clara Pires (, doutorada em gestão, professora do ensino superior), musicado por outro filho da terra, António Teixeira (, também ele da colheita de 1945 e antigo combatente da guerra do Ultramar, residente em Cabeceiras de Basto), pode ser aqui visualizado.
Vídeo 5' 43'' > You Tube / António Teixeira (com a devida vénia...)
1. Os "bandalhos" Jorge Teixeira e José Ferreira da Silva, e o nosso coeditor Carlos Vinhal, já ontem prestaram a devida homenagem a um dos bravos da Guiné que acaba de nos deixar (*). Era membro da primeira hora da nossa Tabanca Grande (*) e pertencia igualmente ao grupo "O Bando [do Café Progresso]", de que é "secretário-geral" o Jotex [Jorge Teixeira].
Em jeito de derradeira homenagem. ficam aqui dois excertos de postes do José Barreto Pires, publicados em 2006 no nosso blogue:
(...) Amigos Tertulianos, é com grande satisfação que, doravante, me considero aderente à nossa Congregação e, em sequência, recebo e darei todas as informações possíveis e disponíveis.
Na sequência do almoço-confraternização [do pessoal da CART 2412] de sábado p.p. [20 de Maio de 2006], após ter vadiado algum tempo por terras transmontanas, viajei para Alenquer, onde resido, e a viagem foi agradável, porquanto a boa disposição, decorrente de algum descanso e boas recordações, dificilmente poderia ter outro desfecho.
Obrigado pelas demais informações, que confirmo na sua generalidade. De facto, de Binta para Guidage apenas conheci a picada mencionada. Julgo estar certo que se outra existiu e/ou existia, corresponderia aos designados corredores que os Nativos ( dos quais, alguns... ditos Turras...) utilizavam para o transporte das suas mercadorias, essencialmente no sentido
Norte-Sul.
Quanto à célebre península do Sambuiá, porque as pisei, sempre em circunstâncias especiais, porquanto tratava-se de terreno considerado deles (Nativos), não subsiste dúvida da existência das picadas referenciadas.
Mas, sobre esta problemática, gostaria de questionar: Como será hoje? Circular-se-à, embora com dificuldade, claro, entre as diversas localidades, através das referidas picadas? Como seria interessante ver e saber como se apresentam esses locais e os respectivos meios de circulação, nos dias que correm!!!
Estou certo, por razões óbvias, que o momento certo e adequado já expirou há muito tempo...De qualquer forma, eis-me totalmente disponível para, integrando um grupo fixe, dar umas voltas por essas bandas. (**)
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De facto, integrei a CART 2412, que comandei mais de 50% do tempo que permaneceu em terras de Guiné. Fomos alcunhados como Os sempre diferentes e de facto eramos, pelo que indo ao desafio do Telegrama, porque existem imensas coisas para contar, julgando-me, de certa forma, apresentado, passarei a colaborar, semanalmente, com um episódio dos imensos vividos nessa experiência que, de facto, não é minha...nem é tua...mas foi de todos nós...Segue para a semana... (***)
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À viúva, à sobrinha e demais família, bem como aos amigos e camaradas, deixo aqui a minha solidariedade na dor pela perda do José Barreto Pires.
O editor Luís Graça
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Notas do editor:
(*) Último poste da série > 21 de julho de 2020 > Guiné 61/74 - P21190: In Memoriam (367): José Manuel Barreto Pires (1945-2020), ex-Alf Mil da CART 2412 (Bigene, Guidage e Barro - 1968/70) (Jorge Teixeira / José Ferreira da Silva)
(**) Vd. poste de 26 de maio de 2006 > Guiné 63/74- P803: Tabanca Grande: José Barreto Pires (CART 2412)
(***) Vd. poste de 20 de dezembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1386: Um homem de Guidaje (Barreto Pires, CART 2412)
1 comentário:
É com enorme pesar e tristeza que lamento a morte precoce deste nosso amigo, companheiro e bom camarada, o Alferes Milº Artª José Manuel Barreto Pires, o Alferes Pires da nossa CART 2412 "SEMPRE DIFERENTES". Foi Cmdt do 2º GComb, de que eu como Furriel também fazia parte, bem como o Furriel Barbeitos e foi o 2ª Cmdt da Companhia que comandou durante largo tempo. Era um homem bom e como tal só podia ser um bom camarada, sempre pronto para tudo e a todos ajudar.
Estava entusiasmadíssimo para, à sua custa e ninguém teria que pagar nada, organizar em sua casa, na sua Gestosa, sua terra Natal, o convívio dos 50 anos do nosso regresso da Guiné, que teria sido este ano em Maio, não fora o COVID!... Mas, já estava a pensar que para o ano teria que ser e já tinha tudo planeado.
Deixa muitas saudades. Que Deus o tenha em bom descanso. Paz à sua alma.
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