As multidões…
As pessoas se amontoam.
Não somam e formam multidões.
Criam um ser novo.
Diferente.
Com alma própria.
Na forma de pensar e de agir.
Por vezes, irracionais.
Dissolvem as pessoas que as formam.
Elegem os seus ídolos.
À sua ordem, com cegueira, cometem crimes de lesa pátria.
Arrastam para o abismo, sem dar conta.
As multidões são capazes de gerar Hitler´s.
Mao´s.
Staline´s,
Mussoline´s
E o que mais ainda poderá vir.
Se calhar, foi uma multidão voraz, a mando dos poderosos, que gerou esta pandemia avassaladora.
Sem vencedores.
Só vencidos e humilhados…
Roses, 15 de Julho de 2020
16h59m
Jlmg
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Derramaram prata neste mar ardente
Derramaram prata neste mar ardente.
Semearam luz neste mar sem fim.
Queimaram fogo como palha a arder.
Secaram sonhos que o tempo levou.
Horas suaves desta tarde de sol.
Um brinde à vida porque a morte vem.
Roses, 16 de Julho de 2020
11h52m
Jlmg
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Nota do editor
Último poste da série de 12 de julho de 2020 > Guiné 61/74 - P21161: Blogpoesia (685): "A coragem de escolher", "Pinhais de Melides" e "Quando me toca a mim...", da autoria de J. L. Mendes Gomes, ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 728
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