Foto nº 7 > Guiné > Região do Oio > Farim > CCAÇ 2753 > Destacamento do K3 > Em finais de Abril de 1971, estava concluída a ligação, por estrada alcatroada, Farim-Mansabá... Finalmente, a população podia deslocar-se de Farim (ao fundo), para vários destinos, até Bissau, com maior segurança
Foto nº 6 > Guiné > Região do Oio > Farim > CCAÇ 2753 > Destacamento do K3 > Asfaltagem da estrada Farim-Mansabá, à entrada do K3. Heliporto, edifício do comando, zona dos chuveiros, enfermaria
Foto nº 5 > Guiné > Região do Oio > Farim > CCAÇ 2753 > Destacamento do K3 > Construção da estrada Farim - Mansabá > Centenas de trabalhadores no final do dia de trabalho, recebendo géneros alimentícios (sal e arroz) antes de serem transportados para Mansabá.
Foto nº 1 > Guiné > Região do Oio > Farim > CCAÇ 2753 > Destacamento do K> Auto tanque do BENG 447 que accionou mina anti-carro, colocada na facha lateral da nova estrada, utilizada para a circulação de viaturas, envolvidas nos trabalhos do novo troço.
Fotos (e legendas): © José Carvalho (2020) Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. Mensagem, com data de 28 do corrente, do camarada José Carvalho [, ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 2753 (Brá, Bironque, Madina Fula, Saliquinhedim e Mansabá, 1970/72); médico veterináruio, a residir no Bombarral]:
Caros Amigos Luís e Carlos,
Os meus votos de Boas-Festas e um Ano Novo, que nos devolva a normal vivência, com Paz e Saúde, para vós e Família. São igualmente os meus votos, para todos membros da Tabanca Grande.
Envio-vos em anexo um texto, complementado com fotos do tempo em que os “Barões” passaram por Saliquinhedim / K3 e que poderá ter algum interesse para os que antes, durante e depois, por lá passaram.
Deixo ao vosso inteiro critério a sua publicação.
Com amizade, abraço do
José Carvalho
No 3º dia de Março de 1971, a CCAÇ 2753 deixa o destacamento provisório de Madina Fula (*) e ocupa as instalações militares de Saliquinhedim, mais conhecidas por K3, por se situarem ao Km 3 da margem sul do Rio Farim, afluente do Rio Cacheu, ficando Farim na margem oposta.[Há 100 referências ao K3 no nosso blogue,]
Nessa mesma data, uma mina A/C, destrui um autotanque do BENG 447, causando quatro feridos, sendo dois graves.[Foto nº 1, acima].
Foto nº 5 > Guiné > Região do Oio > Farim > CCAÇ 2753 > Destacamento do K3 > Centenas de trabalhadores no final do dia de trabalho, recebendo géneros alimentícios, (sal e arroz) antes de serem transportados para Mansabá
(ii) Executa e apoia a Autoridade Administrativa de Farim, no sub-sector atribuído;
(iv) Executa à ordem do comando do COP 6, em coordenação com outras forças, acções ofensivas em áreas fulcrais de intervenção (Biribão - Ionfarim - Irabato - Colimansacunda - Madina Fula – Madina Madinga - Tiligi, etc.) e também segurança a frequentes colunas auto, dada a grande
movimentação das populações no itinerário Farim - Mansába, depois de cinco anos inactivado;
(v) Garante o funcionamento do Posto Escolar Militar de Saliquinhedim.
Guiné > Região do Oio > Carta de Farim (1954) > Escala 1/50 mil) > Pormenor: localização de Saliquinhedim / K3, entre o Olossato e Farim. (Não confundir com o verdadeiro Olossato, que fica a sudoeste de Farim, e que está localizado na carta de Binta.)
Deixo ao vosso inteiro critério a sua publicação.
Com amizade, abraço do
José Carvalho
2. Álbum fotográfico do José Carvalho > CCAÇ 2753 - ”Os Barões” e o K3 (Parte I )
No 3º dia de Março de 1971, a CCAÇ 2753 deixa o destacamento provisório de Madina Fula (*) e ocupa as instalações militares de Saliquinhedim, mais conhecidas por K3, por se situarem ao Km 3 da margem sul do Rio Farim, afluente do Rio Cacheu, ficando Farim na margem oposta.[Há 100 referências ao K3 no nosso blogue,]
Nessa mesma data, uma mina A/C, destrui um autotanque do BENG 447, causando quatro feridos, sendo dois graves.[Foto nº 1, acima].
As novas instalações onde permanecemos cerca de um ano, eram de “muitas estrelas”, face às que a companhia desfrutou, nos anteriores três meses.
Contudo as construções eram bastante precárias, com telhados de zinco, muito ondulados e esburacados, que se repartiam por vários locais em redor de uma edificação dita do Comando (secretaria, quartos dos oficiais e posto de transmissões). [Foto nº 2, acima]
Foto nº 3 > Guiné > Região do Oio > Farim > CCAÇ 2753 > Destacamento do K3 > Memorial ao Cap Mil Inf Corte - Real, cmdt da CCAÇ 1422,
morto em combate, em 12/6/1966
Em frente da referida construção, a parada, com um memorial ao Capitão [Mil Inf Dinis] Corte-Real, Comandante da CCaç 1422, que terá sido o primeiro Capitão, vítima da guerra na Guiné, a poucas centenas de metros do quartel. [Foto nº 3].
Foto nº 4 > Guiné > Região do Oio > Farim > CCAÇ 2753 > Destacamento do K3 > Telheiro/cozinha, com o forno ao lado esquerdo
A estrada Mansabá - Farim dividia o quartel, ficando o edifício do comando, o heliporto, as casernas, a enfermaria, a cantina e a messe de oficiais e sargentos de um lado e um telheiro com um forno de lenha
apelidado de cozinha, a escola, a zona de oficinas auto, e um terreiro com balizas de futebol, do outro lado.
A primeira noite no K3, jamais saiu da minha memória, pois foi com grande satisfação que voltei a dormir numa cama, com a sensação de alguma protecção, que nos era dada pelas frágeis paredes e cobertura com troncos de palmeiras, encimada por folhas de zinco.
O telheiro que cobria o forno, na realidade o local onde se preparava a alimentação para quase duas centenas de seres humanos, era aterrador. Quem nos sucedeu encontrou condições muito mais aceitáveis. [Foto nº 4]
A CCAÇ 2753, integrada no COP 6, toma a responsabilidade do Sub - Agrupamento B, que englobava outros efectivos;
1 Pelotão da CCAÇ 2549
1 Sec AML/ERec 2641
1 Pelotão Milicias (nº 282)
1 Sec Mort./ Pel Mort 2116
1 Sec Sap./ Pel. Sap/BCaç 3832
A missão da CCaç 2753 mantinha-se com a segurança próxima e imediata dos trabalhadores e máquinas, envolvidas nos trabalhos de reabertura da estrada, até à margem do rio Cacheu e a protecção da população de Saliquinhédim, na maioria Fula, que rondava as 200 pessoas.
Foto nº 5 > Guiné > Região do Oio > Farim > CCAÇ 2753 > Destacamento do K3 > Centenas de trabalhadores no final do dia de trabalho, recebendo géneros alimentícios, (sal e arroz) antes de serem transportados para Mansabá
Missão da CCÇ 2753:
(i) Ocupa, organiza e defende a povoação e quartel de Saliquinhedim:
(ii) Executa e apoia a Autoridade Administrativa de Farim, no sub-sector atribuído;
(iii) Intersecta com carácter de continuidade, por acção combinada de patrulhamentos ofensivos e emboscadas, os movimentos do IN do Biribão para o Morés, entre o Bironque e Colimansacunda;
(iv) Executa à ordem do comando do COP 6, em coordenação com outras forças, acções ofensivas em áreas fulcrais de intervenção (Biribão - Ionfarim - Irabato - Colimansacunda - Madina Fula – Madina Madinga - Tiligi, etc.) e também segurança a frequentes colunas auto, dada a grande
movimentação das populações no itinerário Farim - Mansába, depois de cinco anos inactivado;
(v) Garante o funcionamento do Posto Escolar Militar de Saliquinhedim.
Em finais de Abril de 1971, a estrada chegou à margem sul do rio Farim / Cacheu, ficando restabelecida a ligação Mansabá - Farim. [Foto nº 7, acima]
A partir da conclusão dos trabalhos de construção da estrada, a CCAÇ 2753, passou a ser a única força militar no K3.
(Continua)
Guiné > Região do Oio > Carta de Farim (1954) > Escala 1/50 mil) > Pormenor: localização de Saliquinhedim / K3, entre o Olossato e Farim. (Não confundir com o verdadeiro Olossato, que fica a sudoeste de Farim, e que está localizado na carta de Binta.)
Infografia; Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2011)
Nota do editor:
Último poste da série > 11 de junho de 2020 > Guiné 61/74 - P21067: Álbum fotográfico de José Carvalho (1): A CCAÇ 2753 (1970/72) e os Destacamentos Provisórios
Último poste da série > 11 de junho de 2020 > Guiné 61/74 - P21067: Álbum fotográfico de José Carvalho (1): A CCAÇ 2753 (1970/72) e os Destacamentos Provisórios
13 comentários:
Já nada resta do quartel, para se tirar uma foto, já tentei.
A estrada de Mansoa até Farim, depois de estar muitos anos quase intransitável.
Foi reparada há poucos anos, agora é a melhor de toda a Guiné, ainda não tem um buraco...Há quem vá para lá ensaiar os carros, como se fosse uma pista de corridas.
Abraço
Muito bem tambem andei por ai manssaba e K3 construcao da estrada Manssaba Farim era o cabo condutor da 2753 Os Baroes acoreanos um abracos atodos Os EX da 2753
eduardo francisco
29 dez 2020 19:42
Caro amigo Luís Graça!
Estive a ler o post do José Carvalho relativamente ao K 3 e tenho acompanhado sempre tudo o que se refere á odisseia da construção da estrada Mansabá/Farim, pois a minha Ccaç 14 esteve em 1970, para ir fazer proteção aos trabalhos, tendo á última hora sido substituída por outra unidade militar. Continuámos por Cuntima, mas em Dez. de 1970 o meu grupo de combate desceu até Farim para reforçar a 2549 e alinhar nas interdições do corredor de Lamel de má memória, já que esse foi um período bem negro do sector, atendendo á grande actividade que o PAIGC desenvolveu á época. Do início de Dez 1970 a meados de Jan. 1971, o Batalhão de Farim teve em Lamel, entre mortos em combate e acidente com granadas de dilagrama, 16 mortos e vários feridos. Só numa emboscada a uma coluna de regresso a Cuntima, escoltada pelo grupo do António Bartolomeu ( 4. grupo de combate da 14 ) tivemos 7 mortos.
Durante Dez. 1970 e aproveitando um dia de folga e consequente fuga a Lamel, atravessei o Cacheu e fui ao K 3 dar um abraço ao meu conterrâneo Fur. Mil. Com. António Rosa que estava integrado na 27a Comp. Coms.
Vou ficar expectante quanto á segunda parte que o José Carvalho vai enviar para o blog.
Um abraço fraterno para todos com desejos de boa saúde, que o resto vem a reboque.
Eduardo Estrela
P.S. a 27ª CCmds era comandada pelo Cap. Com. Barbosa Henriques, com quem o António Rosa teve um desaguisado que lhe valeu mais uns meses de comissão.
Obrihgado, Eduardo Estrela.
A II parte do texto já cá está, há mais meia dúzia de fotos... Vai sair amanhã. O texto foi dividido em duas partes por causa da dimensão.
Os postes, a publicar no blogue, não se querem muitos extensos, se não, ninguém lê... A nossa malta anda preguiçosa... para ler e comentar. Boas entradas em 2021. Luís
Obrigado, Ildeberto, não sabia que também eras um "barão" do K3!...
Já te tenho visto por aqui a comentar os nossos postes... Porque é que não te juntas à malta ?!... Este blogue é teu, é nosso, não precisas de pedir licença para entrar... Há já cá mais "barões". o José Carvalho, o Vitor Junqueira... O blogue não é só de alferes e furriéis!...
Manda 2 fotos tuas: uma antiga e outra mais recente... Podes usar o meu mail:
luis.graca.prof@gmail.com
Ou podes mandar para o Carlos Vinhal, que é do teu tempo de Mansabá:
carlos.vinhal@gmail.com
Um bom ano de 2021, melhor que o de 2020, que foi um "annus horribilis".
Luís Graça
PS - Onde vives ? Nos Açores ? Mais uam razão para te sentares aqui connosco, debaixo do nosso poilão. E divulga o nosso blogue. Tu podes ser o nº 825 da Tabanca Grande.
Camaradas de Farim e do K3: há aqui uma dúvida... O rio que passa em Farim é o Farim, afluente do Cacheu... Certo ?
É pelo menos o que se lê na carta de Farim. O José Carvalho diz no texto original que nos mandou que o K3 se situava na margem sul do Rio Cacheu. Emenendámos: "... por se situarem ao Km 3 da margem sul do Rio Farim, afluente do Rio Cacheu".
Nunca fui para esses lados, posso estar a ver mal... LG
Não sei se estou a pôr a pata na poça, mas em 73 um alfares, que não recordo o nome, foi colocado numa companhia que estava a fazer a protecção aos trabalhos nessa estrada.
Estivemos juntos em Cabuca na 3404 em finais de 1972. Em 73 Janeiro fui para a 12 e ele para a companhia que estava a fazer a segurança à estrada de Farim.
Passados meses, talvez uns seis encontramo-nos em Bissau, placa giratória, para ir, para vir de férias ou ir para o mato ou consulta externa, etc. E qual não é o meu espanto, em vez de ter o galão de alferes era 2°sargento. Tinha levado uma porrada. Da conversa que tivemos o assunto tinha chegado ao Spinola. Ele, um ótimo rapaz, precisava de desabafar e ficávamos muito tempo à conversa. O assunto tinha-o abalado muito. Não era caso para menos.
Não sei como terminou.
Julgo ter sido um caso inédito.
Sobre este assunto tem de haver registo no arquivo do exército e sobre a nega da 12 em ir para o Xime também é pouco plausível que não haja.
João Candeias
Camaradas
Estas fotos também me deixam lembranças desses tempos e lugares.
Quer antes de contemplar o célebre K3 ou a "passagem para a outra margem...", onde também visitei "sem nada ver", Farim, por 2 vezes, até antes de conhecer "o repouso" em Mansabá, que conhecia apenas de chegar e partir quase de imediato, ao largar e pegar numerosas colunas.
Tudo isso no período temporal entre 27NOV1970 e 29ABR1971.
Esta Quadra Natalícia que agora vivemos, reportada àquele período, não me deixa boas recordações, só de pensar no que me podia ter acontecido...mas...não era esse o meu destino e por isso ainda cá ando e nem a "Urtiga Negra, não sei quantos" me pegou.
Um Feliz 2021 para todos, com abraços virtuais do
JPicado
João, há muitas histórias da nosssa guerra que nunca chegarão à luz do dia... Algumas já chegaram ao nosso conhecimento através do blogue...
Isto é como a história dos impedimentos do casamento em que o oficiante, antes de se dar o nó, pergunta, na presença dos noivos, dos pasdrinhos, dos pais, da família e dos demais convidados, se alguém tem alguma objeção, en tão que "fale ou cale-se para sempre"...
Alguns de nós perdemos a oportunidade de falar na altura devida, e agora resta-nos calarmo.-nos para sempre... Sempre assim foi em todas as guerras...
Mesmo assim, entre dois uísques, num alamoçarada, num convívio, às vezes lá sai um "segredo de confessionário"...
Quando fui a Angola (e fui lá meia dúzia s vezes a partir de 2003), houve antigos miliatres das FAPLA, do topo da hierarquia (, oficiais generais), que me contaram "segredos de Estado", *a mesa... Coisaa "sinistras" que só agora há coragem para se falar em público...
Mas voltando à Guiné, soube há uns anps de uma história dessas que não podem aqui ser contadas, com datss, locais, topónimos, nomes de camaradas, etc.
Num destacamento, a nível de um grupo de combate, e na ausência do comandante (alferes miliciano), dois militares desatam à porrada, por razões de lana caprina... Muitas veses os conflitos enter dois camaradas e amigos eram provocados pelo stress, a tensão, o isolamento, a exaustão, o cansaço, a promiscuidade, a subnutrição, mas tabém o álcool, etc.
Soco atrás de soco, um deles cai de costas, bate com a cabeça no chão e morre, de traumatismo craniano (presume-se)... E agora ? Como justificar um "acidente" destes, na ausência de uma ataque ou flagelação do destacamento ?...
Fez-se um "pacto de silêncio" entre todos os presentes (soldados, cabos e um furriel...). O corpo foi trabsportado num Unimog e entregue na sede da companhia ou do batalhão, já cadáver... Deve ter havido um auto de averiguações, mas toda a gente (, os graduado e as praças) mantiveram a mesma versão, a de uma queda acidental, infelizmente mortal...
O "pacto de silêncio" também faz(ia) parte das regras de camaradagem... Ontem como hoje...
Caro Amigo Luís,
Cacheu ou Farim parece ser um e só um rio, que anteriormente era designado por Rio de S. Domingos (Wikipédia).
Quando por lá andei, que me lembre só era referenciado por Rio Cacheu e sempre me referi aos banhos que tomei no Cacheu (com uns crocodilos à espreita).
Grande abraço,
José Carvalho
Caro Luís,
As conversas são como as cerejas. Ao ler o que descreveste sobre o pancadaria que teve tão trágico desfecho veio à minha memória uma ocorrência na 12 que vou descrever.
Estávamos ainda aquartelado em Bambadinca, no topo do edifício onde era a messe da 12, virado para a escola havia 4 ou 5 cadeiras de baloiço feitas de pipas de vinho.
E nós, os furrieis, costumavamos depois do pequeno almoço ficar por ali na cavaqueira. Naquele dia, algures entre feveiro e março, devia ser domingo, pois estávamos à civil. Bem instalados, e na conversa da treta éramos uns de 4 ou 5 furrieis.
Os cadeirões todos ocupados. Chegou um alferes da 12 começou a conversar connosco.
A conversa foi-se prolongando durante um bocado e, completamente fora do contexto, o alfares disse para um furriel, levanta-te que eu quero sentar-me.
A nossa primeira reacção foi que o alferes estava a brincar, mas como o furriel não se levantou para lhe ceder o lugar, o tom de voz subiu e disse ostensimante, levanta-te, é uma ordem. Como o furriel não lhe obedeceu deu-lhe uma chapada na cara. Após a agressão o furriel levantou-se e, felizmente, não reagiu à agressão. Nós estávamos incrédulos e sem palavras. Era surrial o que estava a acontecer na nossa frente.
O furriel acabou por fazer queixa, pois como sabes o inferior hierárquico não pode participar, e tem logo à partida garantida uma porrada que tinha como consequência imediata a perda do mês de férias.
O fim da ocorrência não sei como terminou.
Para situação ainda hoje não encontro justificação. Foi presenciada por mim e pelo António Duarte, entre outros, que não recordo.
Durante muito tempo fiquei a matutar e se fosse comigo..
João Candeias da Silva
«na facha».
Facha?!?!?!
Tem toda a razão o caro anónimo, em assinalar este meu lapso, nem com o novo acordo ortográfico...me defendo da gralha, claríssimo que deveria ser "na faixa".
Obrigado
José Carvalho
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