quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Guiné 61/74 - P21712: (D)o outro lado do combate (63): Amílcar Cabral e o Boé: a importância estratégica da região (Jorge Araújo)

Foto 1> Citação: (1966-1973), "Amílcar Cabral com um destacamento das FARP do PAIGC (na região do Boé; Frente Leste)", Fundação Mário Soares / DAC - Documentos Amílcar Cabral, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_44176, com a devida vénia.



Foto 2 > Citação: (1963-1973), "Amílcar Cabral com combatentes do PAIGC, no Boé", Fundação Mário Soares / DAC - Documentos Amílcar Cabral, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_44296, com a devida vénia.



Mapa da região do Boé (Centro - Sul). Infografia: Jorge Araújo (2020)



O nosso coeditor Jorge [Alves] Araújo, ex-Fur Mil Op Esp/Ranger,CART 3494 
(Xime e Mansambo, 1972/1974), professor do ensino superior, 
ainda no ativo; tem cerca de 280 referências no nosso blogue.

 

GUINÉ: (D)O OUTRO LADO DO COMBATE > 

AMÍLCAR CABRAL E O BOÉ:

A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA REGIÃO

- DIRECTIVAS E INSTRUÇÕES MILITARES DIFUNDIDAS EM 1965 -     

 

1.   - INTRODUÇÃO


Perto de completar trinta meses, após o início do conflito em Tite [em 23Jan63], e quinze meses antes da «Operação Madina do Boé» [em 10Nov66], a maior acção militar realizada até então pelos guerrilheiros do PAIGC, em cooperação com meia-dúzia de elementos do contingente cubano chegados, em 29Abr66, a Conacri – P21547 –, Amílcar Cabral (1924-1973) decide enviar uma "mensagem" aos seus camaradas operacionais, combatentes do exército popular, em nomadização na região do Boé (ver mapa acima).


Nessa "mensagem", datada de 1 de Julho de 1965, uma quinta-feira, reafirma, como "palavra de ordem", a importância estratégica dessa região para a libertação de toda a área circundante, compreendida entre Xitole, Bambadinca, Bafatá e Gabu.


Pela relevância do seu conteúdo, pois faz parte da historiografia do conflito a que designei anteriormente de «Guerra dos Doze Anos» [CTIG; 1963-1974 (P21547)], e porque o dossiê  "Madina do Boé" continua em aberto, tomei a iniciativa de o partilhar no nosso fórum, organizando a apresentação em pequenos fragmentos, com o objectivo de facilitar a sua leitura, tendo por fonte de investigação, uma vez mais, o valioso espólio documental de Amílcar Cabral, disponível na Fundação Mário Soares.


2.   - MENSAGEM DIRIGIDA AOS COMBATENTES DAS FARP DO BOÉ DATADA DE 01 DE JULHO DE 1965




Ø 
Camaradas.


Vocês todos sabem que a região do Boé é muito importante para a nossa luta na nova fase em que nos encontramos. Na verdade, se acabarmos rapidamente de libertar a região do Boé, se conseguirmos tirar dali todas as forças inimigas, criamos uma situação difícil para as tropas portuguesas que estão em Bafatá e no Gabu. Criamos além disso uma base muito boa para libertar rapidamente toda a área compreendida entre o rio Corubal, Xitole, Bambadinca, Bafatá e o Gabu.


O Partido tem feito grandes esforços para libertar totalmente o Boé, onde tem operado uma subsecção e dois bigrupos bem armados.


Sabemos que as nossas forças têm tido dificuldades por falta de consciência política da população e por falta de alimentação em alguns momentos numa região onde há pouca comida. Vocês têm feito algumas acções boas e conseguiram destruir [?] a "jangada de Xexe [Ché-Che, em 11 de Maio de 1965, 3.ª feira, conforme comunicado abaixo, manuscrito por Umaro Djaló [1940-2014], cmdt da subsecção "Rui Djassi"] e atacar Madina do Boé com sucesso. Mas temos de lembrar que podíamos ter feito muito mais, se agíssemos sempre com mais conhecimento das condições do inimigo e se não cometêssemos certos erros.



Durante as chuvas, não faltará água. Por outro lado, o nosso Partido vai continuar a pôr à disposição dos combatentes do Boé todo o alimento necessário para um período de 2 meses. Não faltará armas nem faltará munições.


Sabemos que o inimigo já refez outra jangada [?], mas sabemos todos que ele tem pouca gente no Boé. Cremos que basta uma subsecção forte e decidida para criar ao inimigo uma situação difícil e correr com ele do Boé durante esta época das chuvas. Além disso, reduzindo o número de combatentes no Boé fica mais fácil dar comida para esses combatentes, em virtude das dificuldades de transporte durante as chuvas.


Mas têm de ficar no Boé os combatentes que têm dado provas de coragem e de audácia para garantirem o cumprimento do nosso dever nessa região.



 

Ø  Camaradas,


O Boé tem condições muito favoráveis para a nossa luta. Desde que haja alimentação, não haverá razão nenhuma para não libertarmos totalmente o Boé em pouco tempo.


O que é preciso é iniciativa, audácia, coragem e acção, com base no conhecimento concreto do inimigo.

Temos de libertar completamente o Boé até ao fim do mês de Julho [de 1965]. Este é um trabalho importante do nosso Partido que nada poderá evitar.


Avante, pois, na libertação total do Boé, região importante para o grande avanço da nossa luta.

Pelo Bureau Político do PAIGC


Amílcar Cabral (Secretário-Geral)

1 de Julho de 1965

 

Ø  Que devemos fazer para correr com os portugueses do Boé?

- Nós (PAIGC] deveremos:


■ 1. - Limitar o número de homens a uma subsecção, bem armada e dispondo de morteiros e bazucas. Obter informações sobre o inimigo.


■ 2. - Instalar armas anti-aéreas (DCK) para ataques aos aviões. Fazer sempre tiros contra os aviões e helicópteros. Destruir os campos de aviação.


 

■ 3. - Destruir a ponte da estrada do Boé que fica logo depois de Contabane. Minar essa estrada.


■ 4. - Colocar um grupo de emboscada perto a Guilejezinho.


■ 5. - Destruir a jangada de Xexe [Ché-Che], mesmo que para isso seja possível combater. Devemos atacar e destruir a jangada no momento em que esteja a trabalhar, quando chegar à margem do lado de Madina.


■ 6. - Colocar armas pesadas no porto de Xexe para não deixar passar o inimigo.


■ 7. - Bombardear Madina [do Boé] com morteiros de dia e de noite.


■ 8. - Fazer ataques rápidos e muitas vezes a Madina [do Boé], sobretudo com bazucas, para destruir casas em que está a tropa. Retirar-se.


■ 9. - Concentrar forças e atacar Madina [do Boé], para destruir o quartel inimigo e todos os soldados inimigos (mortos ou presos).


■ 10. - Concentrar forças e atacar Béli, depois de bombardear com morteiros e bazucas.


■ 11. - Controlar as estradas de Xexe [Ché-Che], Contabane e Palaque (ao norte de Béli), que vai para Cabuca).


■ 12. - Organizar e controlar a população em todas as zonas dentro do Boé.


■ 13. - Colocar armas pesadas ao longo do rio Corubal (em todos os quartéis) para evitar o regresso do inimigo.


■ 14. - Instalar várias armas anti-aéreas em pontos estratégicos de maneira a destruir todos os aviões que venham a Boé.



Fonte: Citação:
(1965), "Mensagem aos camaradas militantes e responsáveis, combatentes do exército popular em Boé", Fundação Mário Soares / DAC - Documentos Amílcar Cabral, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_40509


3.   - DESTRUIÇÃO [?] DA "JANGADA DE CHÉ-CHE"

  - EM 11 DE MAIO DE 1965 – COMUNICADO DE UMARO DJALÓ


De modo a poder validar a informação descrita na "mensagem" de Amílcar Cabral sobre a destruição da "jangada de Ché-Che", em Maio de 1965, encontrámos uma referência a essa ocorrência, assinada pelo Cmdt, à época, na região do Boé – Umaro Djaló –, que seguidamente se transcreve:


Ø   Comunicado


Comunicamos à direcção do nosso Partido que destruímos a "jangada de Cheche" no dia 11 do mês corrente [Maio de 1965], às 4 horas da manhã. Foi totalmente destruída, e o homem que guardava a jangada conseguiu fugir no momento em que os camaradas progrediam em direcção do objectivo, e não conseguiram prendê-lo. Também os camiões que se encontravam na travessia foram igualmente destruídos.


A reacção das tropas em Madina [do Boé], depois de se aperceberem da detonação do explosivo, chamaram a intervenção da aviação, que imediatamente chegaram dois aviões às 6 horas do mesmo dia e rondaram até às 12 horas.


Agora estamos preparando um novo ataque sobre Béli, às sabotagens repetidas, sem interrupções. Pedimos que nos mandem munições, o mais depressa possível.

L-1-10 + bazucas, obuses chineses e checos, binóculos.


Madina do Boé, 12-5-1965

O comandante; Umaro Djaló.

 


Fonte: Citação:
(1965), "Comunicado [Frente Leste]", Fundação Mário Soares / DAC - Documentos Amílcar Cabral, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_40708

 

4.   - CONSIDERAÇÕES FINAIS


Chegados ao fim da presente narrativa, mais uma tendo por temática «Madina do Boé»: factos encontrados na literatura, escritos por Amílcar Cabral dois anos e meio após o início do conflito, não nos foi possível localizar qualquer "contraditório", por parte das NT, quanto à destruição da «Jangada de Ché-Che» em 11 de Maio de 1965.


Como última hipótese de tal poder vir a acontecer, acreditamos que o nosso camarada Manuel Luís Lomba esteja em situação privilegiada para legitimar/confirmar, ou não, esse facto (caso ainda dele tenha memória), já que, como é aludido no P18623, "a região do Boé foi também um dos 'amores' da malta operacional do BCAV 705, transferido de emergência para o Leste, em Maio de 1965 [a mesma data da ocorrência acima], e calhou à CCAV 704 [Companhia de Cavalaria 704] assentar arraiais em Madina [do Boé] e Béli, comandada pelo então Capitão de Cavalaria Fernando Ataíde."

Aguardemos o seu feedback.    

► Fontes consultadas:


Ø  (1) Instituição: Fundação Mário Soares Pasta: 07069.107.012. Título: Mensagem aos camaradas militantes e responsáveis combatentes do exército popular em Boé. Assunto: Mensagem de Amílcar Cabral, Secretário-Geral do PAIGC, aos militantes e responsáveis combatentes do Exército Popular no Boé, reafirmando a importância estratégica dessa região para a libertação de toda a área circundante (Xitole, Bambadinca, Bafatá e Gabu). Directivas e instruções militares aos combatentes para a conquista e libertação do Boé. Data: Quinta, 1 de Julho de 1965. Observações: Doc incluído no dossier intitulado Exército Popular / Zona Sul 1964-1965. Fundo: DAC - Documentos Amílcar Cabral. Tipo Documental: Documentos.


 

Ø  (2) Instituição: Fundação Mário Soares Pasta: 07069.107.027. Título: Comunicado [Frente Leste]. Assunto: Comunicado assinado pelo Comandante Rui Djassi (erro) [Umaro Djaló] sobre a acção de destruição da jangada de Cheche e a preparação de um novo ataque a Béli. Data: Quarta, 12 de Maio de 1965. Observações: Doc incluído no dossier intitulado Exército Popular / Zona Sul 1964-1965. Fundo: DAC - Documentos Amílcar Cabral. Tipo Documental: Documentos.


 

Ø  Outras: as referidas em cada caso.

 

 

Termino, agradecendo a atenção dispensada.

Com um forte abraço de amizade e votos de muita saúde.

Um melhor Ano de 2021.

Jorge Araújo.

28DEZ2020


_____________

7 comentários:

Antº Rosinha disse...

A fabulosa recolha de documentos do PAIGC por Jorge Araujo, que enriquece sobremaneira os nossos conhecimentos daqueles trese anos de guerra, deixa-me sempre intrigado como vieram parar tantos documentos a uma fundação em Portugal, ou seja às mãos de alguem que nada teve a ver com aquela guerra nem com o PAIGC, apenas com a entrega em exclusividade da Guiné aquele partido.

Será que tantos documentos serão apenas cópias dos originais que ficaram arquivados em Bissau ou na Praia?

Ou será que foram os primeiros presidentes da Guine e Caboverde, Luis Cabral e Aristides Pereira respectivamente, obsequiaram Mário Soares?

Tambem as demandas que levaram a este espólio a residir na fundação Mário Soares, deve ter uma história bem curiosa e também bastante importante para compreendermos a história da "nossa guerra", se nos for explicado por alguem.

Grande esforço deste trabalho de Jorge Araujo.

Cumprimentos e bom Ano para todos.

Manuel Luís Lomba disse...

Olá, Jorge Araújo.
O teu escarafunchar dos arquivos da Fundação Mário Soares sobre a Guerra da Guiné são um grande contributo à preservação das memórias de seus combatentes - e dos dois campos. São as memórias que fazem a História e não a história que faz as memórias.
Os factos vividos ora como seu actor ora como seu espectador continuam gravados na minha memória, faço analogia com a marcação a ferro em brasa dos escravos, perpetuada, mesmo depois de forros. A Guerra da Guiné também foi escravatura!
O meu "transistor" foi o meu informador da "abertura da Frente Leste" pelo PAIGC, pela notável voz do notável poeta Manuel Alegre, então produtor e locutor da Radio Portugal Livre, em Argel, em meados Março de 1965, já a CCaç 763 vinha a caminho da rendição da CCav 703, a por fim à nossa longa nomadização de 63 dias, a céu aberto, avizinhados da mata de Cufar Nalu, dos Cmdts. Nino Vieira, Saturnino Costa e da sua irrequieta malta.
Regressamos ao Forte da Amura, reinvestiram-nos em longas e duras operações de intervenção no Morés e em Buba e, em 14 de Maio, as LDM voltaram a levar-nos à mata de Cufar Nalu, para a "Operação Razia", em parceria com as CCaç 76u e 728, CMilícias de Catió, etc, e juntamos-nos a essa "Companhia dos Cães" - os mais audaciosos e mais acirrados acirrados combatentes na sua tomada.
Regressados ao Forte da Amura, não completamos os 3 dias de descanso regimental e uma ponte aérea de Dakotas levou-nos de urgência para Nova Lamego (ficamos e andamos um ano por essas bandas), - o Leste já estava a arder. O PAIGC levou connosco na Frente Norte, na Frente Sul e na Frente Leste!
Ainda não havia tropa em Canjadude e ao segundo dia mandaram-me proteger a jangada do Ché-Ché, reforçado com um canhão s/r 10,7, montado num velho jipe Willis. Pela análise da situação, mandei estacionar as viaturas viradas a Nova Lamego, o jipe e o canhão apontados à jangada e passei a noite em branco sobre a caixa de carga do camião Mercedes, à cuca e à escuta: se o IN aparecesse na nossa banda (o que parecia pouco provável), os campeões da eliminação da jangada seríamos nós, a retirada no "gosse gosse" - a a batalha era cometida aos navegantes carnívoros do Corubal, se ele o ousasse cambar a nado.
Isto terá ocorrido em 21 de Maio, cálculo meu, a jangada encontrava-se em perfeito estado, reparada pela Engenharia (seria do "afundamento" do relatório do comdt. Úmaro).
Cheguei à fala com o brigadeiro Úmaro Jaló, então vice-presidente no consulado de Nino Vieira, ex-comandante da Brigada Motorizada do Exército guineense, o primeiro oficial a tomar posse do primeiro aquartelamento da retracção do Exército Português - o nevrálgico quartel de Aldeia Formosa. Não poderá ser o mesmo - porque este era analfabeto...
Apagado o fogo da Frente Leste, a CCav 703 ficou por Buruntuma e Camajabá, a CCav 704 ficou por Madina do Boé e Beli, cambara o Corubal na jangada do Ché-Ché, pacificamente.
Abr.
Um Feliz Ano Novo para o Jorge Araújo e para toda a malta da Tabanca Grande.

Valdemar Silva disse...

Jorge Araújo
Realmente, e o como questiona o Rosinha, como é que todo esta documentação do PAIGC, de originais ou fotocópias, foi parar à Fundação Mário Soares. Teria sido adquirida pela própria Fundação, ou faz parte da chamada Casa Comum?

Abraço e Bom 2021
Valdemar Queiroz

José Botelho Colaço disse...

A pubicidade mentirosa enganosa fazia parte de algumas grandes "victórias" do Paigc grande parte dos militares portugueses foram habatidos por essas falsas "notícias comunicados de guerra dos soldados do povo" era assim qeu a "rádio vóz da liberdade"iniciava as notícias já não é a primeira vez que cito este exemplo: eu e a minha companhia de caç 557 mais o seu staff de apoio incluido uma secçao de morteiros e uam secção de milicias num ataque na noite de 16 de Novembro de 1964 no Cachil Ilha do Como fomos todos dizimados sem um único sbrevivente, felizmente não sofrermos nenhum ferido ao contrário do opositor que deixou no terreno um morto com todo o seu armamento de defesa e ataque a arma uma kalashnikov, a pistola de defesa pessoal, faca de mato, cantil para a agua por tudo o que apresentava parecia ser um guerrilheiro com alguma predominância no seio do grupo. além dos vestígios de sangue deixados no terreno o que nos levou a admitir que tiveram vários feridos. A rádio "vóz da liberdade" fez no dia seguinte o tal comunicado notícia de uma victória redumbrante e nem a perda de um dos seus soldados cita, aqui não há pinturas foi a realidade vivida por mim e todos os meus camaradas.

Jorge Araujo disse...

Caro Luís Lomba.

Obrigado pela tua pronta resposta, merecendo destaque as«BUÉ» boas memórias da singular região do «BOÉ», que a todos influenciou, independentemente da época e do local onde cada um de nós cumpriu a sua missão.
Embora tenham já passado cinquenta e cinco anos, fico com a sensação, pela clareza da narrativa, de que todos aqueles factos aconteceram há pouco tempo, o que significa que foram vividos com muita tensão versus emoção.
Quanto ao comunicado do Umaro Djaló, dando conta da destruição da «jangada do Ché-Che», em 11 de Maio de 1965, não sei se entendi bem a expressão "Engenharia", mas pareceu-me ter sido usada de maneira irónica. Acertei?

Termino a minha participação de 2020, desejando que 2021 seja o ANO da "DONA ESPERANÇA"... esperança que o tempo "anormal" chegue ao fim, e que o novo tempo seja mais generoso, devolvendo-nos a vida normal de que todos necessitamos.

Brindo à tua saúde e à saúde de todo o colectivo da TABANCA.

BOAS ENTRADAS... BOM ANO.
Com um forte abraço, Jorge Araújo.

Manuel Luís Lomba disse...

Ola, Jorge.
Até então, a jangada tinha apenas um guarda nocturno, tinha sido avariada por um ataque à bazucada lançado do lado de Madina, mas rapidamente recuperada por malta vinda de Bissau: escrevi que fora a Engenharia, mas poderia ter sido a Marinha ou o Serviço de Material.
Feliz 2021!
Abr.

Jorge Araujo disse...

Caro Luís Lomba.

Agradecido pelos oportunos esclarecimentos.

Tudo de bom para 2021.

Jorge Araújo.