Capa do livro de Sílvia Espírito-Santo, “Cecília Supico Pinto: o rosto do movimento nacional feminino”. Lisboa: A Esfera do Livro, 2008, 222 pp.
1. Mensagem de Sílvia Espírito-Santo, investigadora:
Date: quinta, 1/04/2021 à(s) 16:43
Subject: Informações sobre o MNF - Movimento Nacional Feminino
Caro Luís Graça,
Agradeço-lhe a rápida resposta ao meu pedido e o envio dos links que têm óptima informação.
Fico-lhe muito grata pela disponibilidade em publicar o meu pedido de colaboração aos ex-combatentes que seguem o seu blogue.
Para facilitar o encadeamento de ideias segue um conjunto de questões (a título meramente indicativo), oara ser rspondido poe email:
Texto a enviar para:
Cordialmente
Sílvia Espírito-Santo
P.S. - Luís Graça, será que era possível saber a data e o jornal em que foi publicado o anúncio dos aerogramas que vem num dos links que me enviou?
- anos em que o militar fez a comissão de serviço, teatro de operações e local(ais) por onde andou;
- idade e zona de origem do militar;
- se teve algun contacto directo com o MNF, quer com as "senhoras" do Movimento, quer com a presidente da Organização, Cecília Supico Pinto, e em que consistiu;
- se durante a comissão, a unidade ou subunidade a que pertencia, foi visitada por alguma pessoa da Organização;
- se sim, como encarou essas visitas e qual o seu efeito no seu ânimo e no ânimos dos seus camaradas:
- o que sabia na época, do Movimento e das frentes em que este actuava nas colónias e na metrópole;
- alguma vez se dirigiu directamente ao MNF para pedir alguma coisa e qual a resposta;
- o que pensava nessa altura sobre o Movimento e a sua líder.
Sílvia Espírito-Santo > smves@hotmail.com
Sílvia Espírito-Santo
P.S. - Luís Graça, será que era possível saber a data e o jornal em que foi publicado o anúncio dos aerogramas que vem num dos links que me enviou?
2. Sobre a investigadora, a doutoranda Sílvia Espírito-Santo:
(i) Doutoranda em História Contemporânea na Universidade do Minho, mestre em Estudos sobre as Mulheres na Universidade Aberta, licenciada em História na Faculdade de Letras -Universidade de Coimbra;
(ii) Investigadora integrada do Lab2PT (Laboratório de Paisagens, Património e Território) na Universidade do Minho e membro do projecto WOMASS – Women and Associativism in Portugal, 1914-1974, Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa, financiado pela FCT no âmbito do projeto PTDC/HAR-HIS/29376/2017;
(iii) Publicou os livros:
Cecília Supico Pinto – O rosto do Movimento Nacional Feminino (Biografia), Esfera dos Livros, Lisboa, Fev.2008;
Adeus até ao teu Regresso, O Movimento Nacional Feminino na Guerra Colonial, 1961-1974, Livros Horizonte, Lisboa, 2003.
(iv) Publicou ainda capítulos de livros e artigos em revistas e participou em Conferências nacionais e internacionais.
3. Resposta do editor LG:
Sílvia, obrigado pelo seu contacto. Temos no nosso blogue umas dezenas de referências quer ao Movimento Nacional Feminino (45) quer à sua fundadora, mentora e líder, a Cecília Supico Pinto (37)...
Num blogue aberto e plural como o nosso, há diferentes atitudes e opiniões sobre o papel que desempenho na época esta organização. Mas, de um modo geral, uam boa parte dos militares tinham apreço e até carinho pela Cecília, mesmo quando discordavam politica e ideologicamente dela e do MNF...
Posso enviar-lhe depois uma lista completa de todos os nossos postes (de um total de mais de 22 mil) que publicámos com estes dois descritores acima referidos... E vou tentar responder à questão que põe no "post scriptum".
Como combinado, publicamos hoje sua mensagem, com indicação do endereço de email para os membros da nossa Tabanca Grande (tertúlia) poderem responder às suas questões e contactá-la para uma eventual entrevista...
Haverá por certo camaradas nossos mais próximos do MNF, até por razões familiares ou porque estavam em aquartelamentso que foram vitados pela Cecília Supico Pinto. Creio que ela foi à Guiné, quatro vezes, durante a guerra,
Espero que a leitura dos postes (e dos comentários) também lhe dê informações preciosas, fotos, contactos, etc. E faço votos para que os nossos leitores mostrem o seu interesse e disponibilidade em responder-lhe. Todos ganhamos com o aumento e o aprofundamento do conhecimento sobre esse período da nossa História, que foi a guerra colonial / guerra do ultramar.
Saudações / Mantenhas (em crioulo). Boa saúde, bom trabalho. Luís Graça
____________
Nota do editor:
2 comentários:
Sílvia:
Uma observação que lhe quero fazer: o nosso blogue, quem nele escreve, não pode ser tomado como uma "boa amostra" (representativa dos cerca de 200 mil combatentes que estiveram na Guiné)... Será sempre uma "amostra enviesada", dados os problemas de literacia funcional e informática dos homens da nossa geração...
Mas tem no nosso blogue "material fantástcio", sobre o seu tema... Veja também os comentários (na caixa de comentários, no final dos postes)..
Vou-lhe mandar a prometida lista de todos os postes com os dois descritores, Movimento Nacional Feminino, Cecília Supico Pinto... Temos mais de 5 mil descritores no total, de A a Z, há outros que lhe poderão interessar: madrinhas de guerra, mulheres, etc.
Boa saúde, bom trabalho. Boa sorte para o seu doutoramento. Luís Graça
Olá Camarada
Concretamente, de que é que se trata? O que é que se espera de nós? Não assuntos mais importantes sobre os quais "mestrar"?
Ou será um ataque de feminismo?
Parece-me que a finalidade e o tipo das perguntas deverá ser determinada depois de lidas as "bocas" exaradas (por nós) sobre esta matéria no blog.
Não concordo muito com "...o nosso blogue, quem nele escreve, não pode ser tomado como uma "boa amostra" (representativa dos cerca de 200 mil combatentes que estiveram na Guiné)...
Será sempre uma "amostra enviesada", dados os problemas de literacia funcional e informática dos homens da nossa geração..." Porquê? Julgo que se as perguntas não forem tolas, estiverem claramente postas e forem consequência de estudos prévios, a amostra do blog, em relação à Guiné é mais do que significativa. Não achas?
Propunha-te que dissesses à ilustre mestranda que fizesse o "trabalho de casa".
Não achas que o conjunto das perguntas apresentadas tem umas imperfeiçõezitas...
Um Ab.
António J.P. Costa
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