Foto nº 1 > Guiné > Região de Tombali > Aldeia Formosa > CCS/BCAÇ 3852 (1971/73) > De pé, Manuel Gonçalves, alf mil manutenção (CCS); em 1º palano: da esquerda para a direita, Alberto Bastos, alf mil op esp (CCAÇ 3399) e Carlos Santos, alf mil sapador (CCS)
Foto nº 2 > Guiné > Região de Tombali > Aldeia Formosa > CCS/BCAÇ 3852 (1971/73) > Da esquerda para a direita: Mesquita, alf mil (Artilharia antiaérea); Rodrigues alf mil (C CAÇ 3399) Alberto Bastos, alf mil op esp (CCAÇ 3399(; Manuel Gonçalves alf mil manutenção (CCS) (em pé); e António Faria, alf mil cavalaria.
Foto nº 3 > Guiné > Região de Tombali > Aldeia Formosa > CCS/BCAÇ 3852 (1971/73)
Da esquerda para a direita: Mesquita, alf mil (Artilharia antiaérea); Manuel Gonçalves, alf mil manutenção (CCS) (em pé); Rodrigues, alf mil (CCAÇ 3399); Alberto Bastos, alf mil op esp (CCAÇ 3399); Trindade, alf mil médico (CCS) (em pé); e Carlos Santos, alf mil sapador (CCS).
Fotos (e legendas): © Manuel Gonçalves (2022). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Mafra > EPI > COM > 1970 > 3º Turno de Instrução > 6ª Companhia de Instrução > 4º Pelotão > O soldado-cadete Alberto Tavares de Bastos, nº 127 (Imagem extraída da clássica fotografia de grupo. Cortesia de Joaquim Pinto Carvalho, que também pertenceu ao 4º Pelotão da 6ª Companhia)
1. O Alberto Bastos, ex-alf mil op esp, CCAÇ 3399 / BCAÇ 3852 (Aldeia Formosa, 1971/73), foi o primeiro camarada da Guiné, que saibamos, a morrer este ano, logo no primeiro dia do ano de 2022 (*).
Foi desde logo nossa intenção, em honra da sua memória, integrá-lo na Tabanca Grande, a título póstumo. Acabámos de receber fotos dele do seu do tempo da tropa e da guerra, enviadas pelos seus camaradas e amigos Joaquim Pinto de Carvalho e Manuel Gonçalves.
Será, por outro lado, o primeiro representante da CCAÇ 3399 no Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. O seu lugar, à sombra do nosso poilão, será o nº 856 (**) . E o seu nome passa a figurar na lista daqueles que "da lei da morte já se foram libertando" (Vd. badana do lado esquerdo do blogue, ou coluna estática).
Poeta (e homem de teatro: dramaturgo, encenador, ator), com vários livros publicados, foi ele o autor da letra do hino do BCAÇ 3852, datada de 12/6/1971, e reproduzida no seu livro de poesia Alguém (Lisboa, Chiado Editora, 2008, pp. 125/126).
Poeta (e homem de teatro: dramaturgo, encenador, ator), com vários livros publicados, foi ele o autor da letra do hino do BCAÇ 3852, datada de 12/6/1971, e reproduzida no seu livro de poesia Alguém (Lisboa, Chiado Editora, 2008, pp. 125/126).
É também autor do poema "Na estrada do Cumbijã", dedicado ao cap mil Vasco da Gama, comandante da CCAV 8351 (Cumbijã, 1971/73), "Os Tigres do Cumbijã" (, já publicado no poste P3640), e reproduzido, a pp. 138/139, no recentíssimo livro do Joaquim Costa, "Memórias de Guerra de um Tigre Azul: O Furriel Pequenina (Guiné, 1972/74)". (Rio Tinto, Lugar da Palavra Editora, 2021.)
Deste batalhão, o BCAÇ 3852, temos vários camaradas registados na Tabanca Grande:
- Joaquim Pinto Carvalho,ex-alf mil at inf, CCAÇ 3398 (Buba) e CCAÇ 6 (Bedanda) (1971/73) (nº 633)
- Manuel Carmelita (ex-fur mil mecânico radiomontador, CCS/BCAÇ 3852, Aldeia Formosa, 1971/73)
- Manuel Gonçalves, ex-alf mil mec auto, CCS/BCAÇ 3852 (Aldeia Formosa, 1971/73) (nº 776);
- Silvério Lobo, ex-sold mec auto, CCS/BCAÇ 3852, Aldeia Formosa e Buba, 1971/73
Vivíamos isolados no nosso buraco, pelo que só nos cruzávamos com camaradas de outras companhias em operações de risco onde apenas trocava-mos algumas palavras de circunstância.
"O poema que dedicou ao Cap Vasco da Gama, para além de pôr em evidência as suas qualidades literárias , mostra um homem atento ao que o rodeia, amigo e fundamentalmente solidário.
"O meu singelo livro de memórias é pequeno para a grandeza do poema que dedicou à CCav 8351 e ao seu Capitão. Como alguém já referiu: Um Poeta não morre.
"O poema que dedicou ao Cap Vasco da Gama, para além de pôr em evidência as suas qualidades literárias , mostra um homem atento ao que o rodeia, amigo e fundamentalmente solidário.
"O meu singelo livro de memórias é pequeno para a grandeza do poema que dedicou à CCav 8351 e ao seu Capitão. Como alguém já referiu: Um Poeta não morre.
Joaquim Costa. (5/1/2022)" (...)
O Joaquim Pinto de Carvalho (, imagem à direita), que o conhecia bem desde o COM em Mafra, e na Guiné pertenceu ao mesmo batalhão, tendo ambos ficado amigos para a vida, fez-lhe o restrato físico e psicológico nestes versos (que constam da contracapa do livro de poesia Alguém, Chiado Editora, Lisboa, 2008);
(...) “Tem a fúria do viver no olhar, como um vulcão,
mas no verbo a leveza da corrente
genuína!
Tem nos gestos a garra e o voo do falcão
e a volúpia da serpente
que nos fascina!” (...)
mas no verbo a leveza da corrente
genuína!
Tem nos gestos a garra e o voo do falcão
e a volúpia da serpente
que nos fascina!” (...)
Oportunamente publicaremos alguns dos seus poemas, nomeadamente os que foram escritos na Guiné ou fazem referência à Guiné. (**)
___________
Notas do editor:
(*) Vd. poste de 5 de janeiro de 2022 > Guiné 61/74 - P22878: In Memoriam (424): Alberto Tavares de Bastos (1948-2022), ex-alf mil op esp, CCAÇ 3399 / BCAÇ 3852 (Aldeia Formosa, 1971/73)... Natural de Vale de Cambra, onde era muito estimado, destacou-se como poeta e homem de teatro(**) Últitimo poste da série > 30 de novembro de 2021 > Guiné 61/74 - P22765: Tabanca Grande (528): Victor Manuel Ferreira Costa, ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 4541/72 (Safim, 1974). Senta-se no lugar n.º 855, à sombra do nosso poilão
1 comentário:
Pinto de Carvalho (by email)
12 jan 2022 19:38
Obrigado! Já vi as inserções... existem alguns erros ortográficos que certamente já descobriste! De resto, parece-me bem... e, como amigo, fico grato pela homenagem!
Entretanto já descobri o outro (o segundo) livro do Alberto Bastos “Um grito na noite dos tempos”, com poemas interessantes! Depois falamos...
Um abraço
Enviar um comentário