Foto nº 1 > Militar em reconhecimento de uma árvore caída, obstruindo a estrada para dificultar o movimento da tropa. Era missão de alto risco devido as minas e armadilhas que regra geral eram usadas pelo inimigo.
Foto nº 2 > Outra viatura pesada de transporte de tropas conhecita por GMC (abreviatura da General Motors Corporation )
Foto nº 3 > Estrada Teixeira Pinto - Cacheu > Jipão dos tempos da Segunda Grande Guerra, blindado à nossa moda com chapas de bidões e madeira, sem parabrisas e de topo descoberto para facilitar a saída em caso de emboscada.
Foto nº 4 > Coluna com várias viaturas incluindo o Jeep Willis americano e o Unimog alemão da fábrica Mercedes. Alem disso, cada pelotão tinha duas autometralhadoras blindadas com lotacao para duas pessoas, um condutor e um atirador.
Foto nº 5 > Distribuindo raçõs de combate â malta. Constava de uma lata pequena com sardinhas, um pacote de bolachas, uma embalagem pequena de marmelada, leite condensado e feijão brtanco com carne de porco enlatado. Ninguem apreciava o conteúdo mas a fome falava mais alto.
Foto nº 5A > Eu, por exemplo, não tocava no feijão frio, cheio de gorduras, que fazia mal ao nosso estômago, contentando-me em especial com a marmelada, sardinhas , bolachas e um trago de aguardente Constantino, do meu cantil que era cuidado meu mantê-lo sempre à mao.Um abraco.
Foto nº 6 > Detalhe de uma coluna
Foto nº 7 > Chegada a Jolmete, em Unimog
Guiné > Região do Cacheu > CART 527 ( Teixeira Pinto, Bachile, Calequisse, Cacheu, Pelundo, Jolmete e Caió 1963/65), 1963/65) >
Fotos (e legendas): © António Medina (2014). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. Continuação da seleção de fotos do álbum do nosso camarada da diáspora lusófona, António Medina (estas fotos correm o risco de desaparecerem, um dia, com o encerramento da página do Facebook do autor) (*):
(i) ex-fur mil at inf, CART 527 (Teixeira Pinto, Bachile, Calequisse, Cacheu, Pelundo, Jolmete e Caió 1963/65), de resto o único representante desta subunidade, na Tabanca Grande;
(ii) a CART 527 estava adiada ao BCAÇ 507 (Bula, 1963/65), que era comandado pelo ten cor inf Hélio Felgas;
(iii) de seu nome completo, António Cândido da Silva Medina, nasceu em 26 de setembro de 1939, na ilha de Santo Antão, Cabo Verde (completou há semanas os 84 anos);
(iv) estudou no liceu Gil Eanes (Mindelo, São Vicente) (o único liceu então existente nas ilhas, criado pela República em 1917. como Liceu Nacional de Cabo Verde, 1917-1926, depois Liceu Central Infante Dom Henrique, 1926-1937, e, por fim, eaté à independência, Liceu Gil Eanes, 1937-1975);
(v) depois da passar à disponibilidade, viveu em Bissau, e entre 1967 e 1974, até à independência, sendo funcionário do BNU (Banco Nacional Ultramarino);
(vi) regressou a Portugal, onde ainda trabalhou no BNU; vive desde 1980 nos EUA, em Medford, no estado de Massachusetts, onde também foi bancário;
(vii) tem página no Facebook (última postagem: 30 de outubro de 2022); est5eve bastante doente há uns anos; desejamo-lhe as suas melhoras.
(ii) a CART 527 estava adiada ao BCAÇ 507 (Bula, 1963/65), que era comandado pelo ten cor inf Hélio Felgas;
(iii) de seu nome completo, António Cândido da Silva Medina, nasceu em 26 de setembro de 1939, na ilha de Santo Antão, Cabo Verde (completou há semanas os 84 anos);
(iv) estudou no liceu Gil Eanes (Mindelo, São Vicente) (o único liceu então existente nas ilhas, criado pela República em 1917. como Liceu Nacional de Cabo Verde, 1917-1926, depois Liceu Central Infante Dom Henrique, 1926-1937, e, por fim, eaté à independência, Liceu Gil Eanes, 1937-1975);
(v) depois da passar à disponibilidade, viveu em Bissau, e entre 1967 e 1974, até à independência, sendo funcionário do BNU (Banco Nacional Ultramarino);
(vi) regressou a Portugal, onde ainda trabalhou no BNU; vive desde 1980 nos EUA, em Medford, no estado de Massachusetts, onde também foi bancário;
(vii) tem página no Facebook (última postagem: 30 de outubro de 2022); est5eve bastante doente há uns anos; desejamo-lhe as suas melhoras.
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Último poste da série : 13 de outubro de2023 > Guiné 61/74 - P24751: Facebook...ando (40): António Medina, um bravo nativo da ilha de Santo Antão, que foi fur mil na CART 527 (1963/65), trabalhou no BNU em Bissau (1967/74) e emigrou para os EUA, em 1980, fazendo hoje parte da grande diáspora lusófona - Parte V: Da ilha de Pecixe à ilha do Fogo...
3 comentários:
Medina, não conhecia essa do jipão blindado.
Mas, não se vê bem se havia bancos para a rapaziada ir sentada e devidamente protegida das primeiras rajadas. Ou tinha outra utilidade?
Na minha Companhia havia a GMC rebenta minas, salvo seja, com tejadilho da cabina cortado, sem vidros, taipais e bancos, e o estrado da cabine assim como o piso da carga com sacos de areia.
Evidentemente que não seguia à frente para rebentar as minas, seguia à frente atrás dos picadores, com dois soldados sentados na traseira e com carga do que fosse preciso.
Valdemar Queiroz
... Havia o "famoso granadeiro"... O Zé Tuga era danado para o "desenrascanço", qundo se tratava de defender, não a Pátria, mas o "coirão"...Ninguém sabia aainda muito bem como lidar com aquela "maldita guerra"...
3 DE OUTUBRO DE 2007
Guiné 63/74 - P2148: Blogoterapia (34): Da minha proverbial preguiça ao carro de granadeiros e ao Domingos Ramos que eu conheci (Mário Dias)
https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2007/10/guin-6374-p2170-blogoterapia-34-da.html
E tens aqui uma foto do famoso granadeiro, uma GMC transformada, que pertencia à CCAÇ 1439, do nosso comum amigo e camarada João Crisóstomo (1965/67)...
24 DE AGOSTO DE 2009
Guiné 63/74 - P4858: Notas de leitura (16): Memórias do inferno de Abel Rei (Parte III) (Luís Graça)
https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2009/08/guine-196374-p4858-notas-de-leitura-16.html>
Olá a todos,
Quando observo estas fotos e outras semelhantes, que referem o material que as nossos camaradas, utilizavam, na guerra em Africa, recordo a situação passada á uns meses atrás, quando um grupo de marinheiros, se recusaram a ir para o mar, porque o barco não oferecia garantias.
Olha á 50 anos atrás, a malta a recusar a ir para o mato, porque havia turras, o material não era o recomendado etc. etc.
De facto, eu e muitos como eu, somos de outra era.
Agora é tudo Drs. Engs. e especialistas por todo o lado.
Quando acontece, qualquer anormalidade ou desgraça no país ou no mundo, e vejo aparecer , na TV especialistas, a falar no assunto, até fico todo arrepiado.
Mas vou...aguentando.
Abraço
Abílio Duarte
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