Palmela > Poceirão > Casa do João Vaz > 2017 > Encontro do pessoal dos Pel Caç Nat 51, 52 e 54 > Petisco: Ostras do Sado, na grelha, para matar saudades das ostras do tarrafo...
Foto (e legenda): © José Manuel Viegas (2017). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Do Spínola (sou do tempo dos dois, do Schulz e do Spínola) lembro os dois contactos que tive com ele, um ainda com o Pel Caç Nat 54, em Porto Gole, e outro na Ilha das Cobras, para onde fui destacado, no final da comissão, com um pelotão do CIM de Bolama:
1.1. Algures em 68, apareceu em Porto Gole, com o Capitão Bruno, pois ia fazer-se uma grande operação no Xime; deu uma preleção à malta, e depois o Capitão Bruno mandou arranjar o Unimog com uma secção para ir ao Enxalé.
Eu disse:
− Meu Capitão, temos que picar a estrada...
Respondeu o Spínola:
− Anda depressa, rapaz, temos mais que fazer...
1.2. Em meados de 68, apareceu na Ilha das Cobras com o seu staff, a guarnição era toda tropa nativa (1 Pelotão do CIM Bolama), deu uma preleção aos nativos, a enaltecer os homens, e que eles é que deveriam defender o seu chão, blá-blá...
Era hora de almoço. O Capitão Bruno foi atrás do cheiro até á cozinha, e com muita pena dele (e se calhar do Spnínola) não ficou para o almoço: tínhamos apanhado um cabrito nessa noite e estava a ser cozinhado com ostras.
Enfim, coisas da nossa guerra.
José António Viegas
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Notas do editor:
Último poste da série > 17 de junho de 2024 > Guiné 61/74 - P25652: Humor de caserna (67): O Spínola teria-se-ia desmanchado a rir, se fosse vivo, e tivesse lido esta história do cabo Abel, contada aqui, em versão condensada, pelo nosso Alberto Branquinho
Vd. também poste de 9 de junho de 2024 > Guiné 61/74 - P25622: Humor de caserna (64): O anedotário da Spinolândia (XII): o "caco" que foi parar ao caldeirão da cozinha de Guileje...
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