domingo, 7 de julho de 2024

Guiné 61/74 - P25722: Facebook...ando (60): Fotos do A. Marques Lopes (1944-2024): viagem no T/T Niassa, e chegada a BIssau, em maio de 1968, para a segunda parte da comissão, (CCÇ 3, Barro, 1968/69)

 

 
Foto nº 1 > Guiné > Bissau > Ponte-cais > Maio de 1968 > A. Marques Lopes e outros alferes milicianos qie vieram, em rendição individual,  da metrópole no T/T "Niassa" (ao largo, na foto).



Foto nº 2 > Guiné > Bissau > Ponte-cais > Maio de 1968 >  Em primeiro plano, o draga-minas NRP  "Faial" (?)  e,  fundeado no estuário do Geba,  o N/M "Niassa"


Foto nº 3 > Guiné > Bissau >  > Maio de 1968 >  O A. Marques Lopes, acabado de chegar no N/M "Niassa"; ao fundo, o porto de Bissau, a ponte-cais (*).



Foto nº 4 > Guiné > Bissau >  > Maio de 1968 > N/M Niassa > Transbordo de tropas, em LDM (1)


Foto nº 4A > Guiné > Bissau >  > Maio de 1968 > N/M Niassa > Transbordo de tropas, em LDM (2)


Foto nº 5 > Guiné > Bissau >  > Maio de 1968 > Final da Av da República (hoje, Av Amílcar Cabral). A estátua que se vê , era a de Nuno Tristão (de costas para o rio Geba e instalações portuárias, e ao fundo o N/M "Niassa"), erigida por ocasião do 5º centenário do seu desembarque em terras da Guiné (1446).
(Não confumdir com estátua de Diogo Gomes, que estava na praça com o mesmo nome, entre  a fortaleza da Amura  e a ponte-cais.) (*)



Foto nº 6 > Guiné > Bissau >  > Maio de 1968 > O A. Marques Lopes no "jardim ao pé do porto de Bissau"


Foto nº 7 > Guiné > Bissau >  > Maio de 1968 > Forte da Amura (1)


Foto nº 8 > Guiné > Bissau >  Maio de 1968  > Forte da Amura (2): o A. Marques Lopes, à civil


 
Foto nº 9 > Guiné > Bissau >  Maio de 1968  > Cais do Pidjiguiti... Ao fundo, do lado direito, o ilhéu de Rei


Foto nº 10 > Guiné > Bissau >  Maio de 1968  > Arredores da cidade: o A. Marque Lopes à civil... "Calmamente", acrescenta ele, na legenda.


Foto nº 11 > Guiné > Bissau >  Maio de 1968  > Arredores da cidade... Ao fundo, descortina-se a catedral de Bissau, na Av da República (que vinha da Praça do Império até ao rio).



Foto nº 12 >  Lisboa- Guiné  >  A bordo do N/M "Niassa" > Maio de 1968  > Um grupo de oficiais milicianos, entre eles o A. Marques Lopes (o segundo à direita)



Foto nº  12A > Lisboa- Guiné  >  A bordo do N/M "Niassa" > Maio de 1968  >  Um grupo de oficiais milicianos acabados de chegar (pormenor). UM deles parece ser capitão, e mais velho (o primeiro da direita)


Foto nº  12B >   Lisboa-Guiné > A bordo do T/T "Niassa" > Maio de 1968  >  Um grupo de oficiais acabados de chegar (pormenor)


Grupo de oficiais que viajaram com o A. Marques Lopes (o segundo a contar da direita, de óculos escuros e um livro debaixo do braço).  Entre eles o Almodôvar (o quarto a partir da direita), amigo do Torcato Mendonça e do Paulo Raposo (**). O Marques Lopes regressava do Hospital Militar Principal, em Lisboa. Depois de ter estado, em Geba, em 1967, na CART 1690, onde foi ferido, acabou o resto da sua comissão em Barro, na CCAÇ 3.

 Fotos (e legendas): © A. Marques Lopes (2005). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. Agora que o nosso amigo e camarada A. Marques Lopes (Lisboa, 1944-Matosinhos, 2024) nos deixou para a "derradeira viagem" (a que não tem retorno: "adeus, mas não há regresso!"..., terão sido as suas últimas palavras!), deu-nos uma saudade imensa, e fomos "revisitar" a sua página no Facebook (***)...

E antes que essa página desapareça,  fizemos uma seleção das fotos do seu álbum: em princípio, as que reproduzimos serão todas de maio de 1968, quando ele voltou à Guiné, pela segunda vez, para ser colocado na CCAÇ 3 (Barro, 1968/69), ainda mal recuperado de uma grave ferimento com uma mina A/C. Será na região do região do Cacheu que ele acabará a sua comissão.

Regressará a Lisboa, no N/M "Uìge", em março de 1969 (****)

PS - Não temos a certeza se as fotos são todas da mesma época, maio de 1968 (nomeadamente, as nº  7, 8, 9, 10 e 11)


(****) Vd. poste de 23 de novembro de 2015 > Guiné 63/74 - P15401: Álbum fotográfico de Alfredo Reis (ex-alf mil, CART 1690, Geba, 1967/69) (4): No regresso a Lisboa, em março de 1969, no N/M Uíge: 1246 passageiros, distribuídos pela 1ª (n=57), 2ª (n=133) e 3ª classes (n=1056)

8 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Tenho dúvidas sobre a identificação do navio, que aparece na foto nº 2: o draga-minas NRP "Faial"...Camaradas da Marinha, e em especial Manuel Lema Santos, preciso da vossa ajuda...

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Os navios classe Faial, ver aqui entrada na Wikipedia.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_Faial

Tabanca Grande Luís Graça disse...

O corte de cabelo do A. Marques Lopes nas fotos 7 e 8 e na foto 11 não parece ser o mesmo... Será que a foto 11 é da primeira chegada à Guiné ?

Mas não, da primeira vez, ele nem sequer teve tempod e conhecer Bissau:

(...) "Às 16h00 do dia 15 de abril de 1967 o Ana Mafalda chegou ao porto de Bissau. A 16 de abril a companhia passou diretamente do navio para LDG e seguiu pelo Geba acima até Bambadinca.

(...) Dormimos em Bambadinca, em tendas, ao pé do rio, porque não havia instalações. Foi o primeiro combate com a mosquitada.

A 17 de Abril seguimos de Bambadinca para Geba em coluna auto. E fomos render a CCAÇ 1426, do Belmiro Vaqueiro. (...)

https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2024/07/guine-6174-p25720-o-melhor-de-marques.html

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Numa troca de emails que ainda guardo na minha atual caixa de correio, chamei-lhe "ganda malandro da Mouraria... perdido entre os morcões"... Tinha-lhe uma "frase" para o apresnetar na nossa "fotogaleria":

2008/1/10, A. Marques Lopes :

Luís: Aqui vai a frasesinha. Espero uma boa fotografia...
A. Marques Lopes

«Nascido em Lisboa, na Mouraria, vive em Leça, OK, obrigado, do Balio (é um mouro nas
proximidades do Porto). Foi alferes miliciano na CART 1690, em Geba, e na
CCAÇ3, em Barro. Foi ferido em combate e esteve nove meses no HMP. É coronel
reformado DFA. E-mail : cantacunda@netcabo.pt»

(Deixou de usar este email, pelo menos desde 2014)

Valdemar Silva disse...

Uma das fotos é sobre o transbordo da tropa do "Niassa" que ficou ao largo.
O "Timor" que nos transportou em Fev.1969 encostou ao Cais e saímos sem fazer transbordo.

Valdemar Queiroz

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Eu já não me lembro bem, tenho ideia que o T/T Niassa que transportou a CCAÇ 250 (futura CCAÇ 12) e outras companhias ditas "independentes" como a CCAÇ 2591 e CCAÇ 2592 (futuras CCAÇ 13 e CCAÇ 14, a que pertencera os nossos camradas Carlos Fortunato e Eduardo Estrela, respetivamente) também encostou à ponte-cais e despejou ali mesmo o pessoal.

Keio na história da unidade:

(,,,) Tendo embarcado no Niassa a 24 de Maio, juntamente com outras Companhias independentes como a 2591 e 2592 [futuras CCAÇ 13 e 14,], chegamos ao CTI da Guiné em 29, pelas 21 h, tendo desembarcado no dia seguinte de manhã. (...)

Em conclusão, não houve transbordo em LDM...

(...) A 31, no Depósito de Adidos, Sua Excia, o Comandante-Chefe das Forças Armadas, Brigadeiro António de Spínola, passa revista às tropas em parada e dirige-lhes palavras de boas-vindas. (...)

(...) Colocados em Contuboel (Sector L2, Zona Leste, a norte de Bafatá, a meio caminho da fronteira norte), a fim de darmos a segunda fase de instrução ao nosso pessoal africano, embarcamos em LDG [Lancha de Desembarque Grande] para o Xime, a 2 de Junho, tendo seguido depois em coluna auto até ao local destinado. (...)

E já lá estavas tu, Valdemar, bem instalado, à nossa... espera!

Valdemar Silva disse...

"(...) Colocados em Contuboel (Sector L2, Zona Leste, a norte de Bafatá, a meio caminho da fronteira norte)..."
Luís, Contuboel está a meio caminho de Sara Bacar e Pirada que julgo ser, embora fronteira com o Senegal, ainda ser considerado zona Leste.
É interessante eu esquecer-me como é que fui de Bissau para o Xime, mas depois logo no cais do Xime lembrar-me da tropa vestida à balda, com um soldado de camuflado cortado nos ombros às tirinhas como o Buffalo Bill agarrado a uma bajuda. E depois a saída para Bambadinca a pé ao lado das viaturas, com a milicia a fazer a segurança na estrada de terra encarnada e a vermos os estragos nas árvores e invólucros no chão de algum "embrulhanço". Depois passar numa ponte com ninhos de andorinha antes de fazermos o percurso em estrada alcatroada nas viaturas até Contuboel e não me lembrar de paragens pelo caminho.

Valdemar Queiroz

Anónimo disse...

Luís, obrigado por trazeres aqui memórias do grande camarada Marques Lopes.
A lei da vida vai removendo do nosso horizonte afectivo os que combateram connosco, na mesma guerra, ainda que em sítios distintos e desfasados no tempo. Em bom rigor deixamo-los de ver que não de sentir , com muita saudade, todos os dias, a sua presença.

Um grande abraço.

carvalho de Mampatá