1. Em mensagem de 2 de Junho de 2009, Libério Lopes, ex-2.º Sarg Mil Inf da CCAÇ 526, Bambadinca e Xime, 1963/65 (*), enviava-nos 9 fotos para o álbum fotográfico do Xime.
Em mensagem de 2 de Junho de 2009, Libério Lopes (*), ex-2.º Sarg Mil Inf da CCAÇ 526, Bambadinca e Xime, 1963/65, enviava-nos 9 fotos para o álbum fotográfico do Xime.
Caro Luis Graça,
Junto envio algumas fotos tiradas no Xime em 1963 ou 1964. Servirão para enriquecer o álbum sobre o Xime.
A maioria da população do Xime era simpática connosco, e de vez em quando juntávamo-nos para umas danças africanas, nas quais eu gostava de participar.
Além disso os putos conheciam-me porque ainda os juntei para lhe dar umas aulas. Foi uma tentativa que não resultou, devido a não me ter sido concedido o tempo necessário para isso.
No Xime estava só um pelotão e éramos poucos para a missão militar que tínhamos em mãos. Foi pena porque a minha profissão era professor e, certamente, teria feito um trabalho mais útil. ´
Desses momentos de lazer anexo, abaixo, nove fotos. Um abraço do Libério Lopes,
(ex-2ºSarg Mil)
2. Comentário do nosso amigo, guineense da diáspora, Eng José Carlos Mussá Biai, natural do Xime, nascido no início da década de 1960:
Caro Luís
Fico sempre com muita emoção quando vejo fotos, sejam elas de paisagens ou gentes da minha terra-natal. Por isso deste vez não foi excepção.
Quanto as pessoas que estão nas fotografias, apenas a foto 9 é que tem duas caras que me são familiares. Trata-se de um primo e um tio.
Mas de qualquer maneira por alguns bons minutos voltei a Xime.
Um abraço e muita saúde,
José C. Mussá Biai
Foto 1 - Grupo de mulheres do Xime, comigo ao lado.
Foto 2 – Batuque, comigo no meio.
Foto 3 – Batuque, sempre comigo no meio.
Foto 4 - Eu e a minha lavadeira, e salvo erro o seu filho.
Foto 5 – Elementos da população.
Foto 6 - Eu com um bebé que simpatizava muito comigo.
Foto 7 - Nesta estou com um chapéu colonial.
Foto 8 – Nesta estou com um chapéu colonial.
Foto 9 - O homem do chapéu colonial era nosso guia e morava junto ao quartel. O mais alto, acho que era o chefe da tabanca. Ia connosco para o mato e, devido á sua altura salvou-me de morrer afogado numa bolanha perto do Xime, num dia para esquecer.
Fotos: © Libério Lopes (2009). Direitos reservados
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Nota de M.R.:
Vd. último poste da série:
2 comentários:
Caro Libério,parabéns pelas excentes fotografias da Guiné, que são verdadeiros testemunhos de um passado inesquecível!
Uma nota ao nosso editor e co-editores
Não seria possivel editar estas belas fotos de forma a poderem ser vistas ampliadas?
Desculpem a trabalheira.
Abraço Henrique Matos
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