1. O nosso Camarada José Eduardo Reis de Oliveira (JERO), foi Fur Mil Enfº da CCAÇ 675 (Binta, 1964/66) e enviou-nos a seguinte mensagem, com data de 22 de Setembro de 2010:
Camaradas,
Depois de longa ausência envio um texto sobre Angola, respeitante a uma dramática história passada em 5 de Junho de 1963.
Já lá vão 47 anos!
Confirmei alguns dados e sei que a história tem veracidade. Um irmão do Joaquim Mexia Alves - o António - foi Alferes numa Companhia deste Batalhão.
Como vi que no nosso Blogue já existem 70 postagens sobre Angola julgo que a história que te estou a enviar terá cabimento junto dos "testemunhos" da "nossa" Guiné.
Para complemento do texto anexo uma cópia de um mapa militar do Norte de Angola, assinalando Bessa Monteiro e Ambrizete (este mapa foi tirado de uma Edição do EME, 2º.volume do Dispositivo das Nossas Forças – Angola -, 1989).
UMA (LONGA) NOITE A CONDUZIR… A MORTE
De seu nome José Peça Figueiredo foi conhecido nos seus tempos de militar como o “Alcobaça”. Vá-se lá saber porquê!
Foi no dia 5 de Junho de 1963. Passava pouco do meio dia. À distância do tempo recorda esse dia… ao minuto. Era Soldado Condutor (condutor auto rodas) da CCS do Batalhão 400 (BART 400).*
Pediram nessa altura “voluntários” para ir ajudar uma coluna do "392", de Baca, que estava a ser atacada quando vinha a meio caminho em direcção a Bessa Monteiro .
Nesta parte da narrativa o Zé Peça esclarece-me de algumas dúvidas.
Teria que fazer o percurso onde tinha ocorrido o rebentamento da mina e passar por Baca para transportar, para o mesmo destino, os outros mortos.
Quando chegou ao aquartelamento pensava que ia encontrar a malta toda em lágrimas.
JOÃO ANDRELINO VALERIANO CEBOLA Sé e São Pedro Évora 1Cb CArt391/BArt400 09-09-1963 A † Ambrizete
Um grande abraço de Alcobaça
Nota de M.R.:
Recolhi a história que hoje vou contar em diversos tempos…
Num primeiro tempo… hesitei em contá-la pela tremenda carga de dramatismo que contém.
Num segundo tempo – impressionado pela morte recente de uma familiar – telefonei ao Zé Peça, que daqui a pouco mais de um mês vai entrar numa idade ingrata – os 70 menos 1, e disse-lhe:
Eh pá, qualquer dia “deixamos de fumar” e fica por escrever a tal história da tua noite a caminho do Ambrizete…
Falámos ao fim da tarde de hoje, 20 de Setembro de 2010, em casa do Zé.
Somos amigos desde há muitos anos e sei que é… ”boa praça”. Não engana. Discreto, palavroso como profissional (foi um excelente vendedor de automóveis) mas extremamente recatado quando toca a falar de si.
Foi portanto um José Peça Figueiredo tenso e particularmente sério que me (re)contou a história de uma das noites mais longas e dramáticas da sua vida militar.
Foi no dia 5 de Junho de 1963. Passava pouco do meio dia. À distância do tempo recorda esse dia… ao minuto. Era Soldado Condutor (condutor auto rodas) da CCS do Batalhão 400 (BART 400).*
O Zé Peça ficou no quartel sentindo-se na obrigação de me explicar que “na tropa aprendeu cedo que não se devia ser voluntário” para nada. Saiu uma coluna comandada pelo Capitão Moura Borges para "ir dar uma mão" à tropa do "392", ajuda que tinha sido pedida por rádio.
Por volta das 3 da tarde soube o que tinha acontecido.
A cerca de 12 kms. de Bessa Monteiro, num local em que a “picada” estreitava devido a uma “garganta” da montanha a segunda viatura da coluna da CCS rebentou uma mina anti-carro e não tinha conseguido chegar ao local da emboscada da "392". Tinham-se registado diversos mortos e feridos.
Lembra-se dos mortos terem chegado “feitos aos bocados”. Havia a lamentar 3 mortos da CCS, entre os quais o Capitão Borges.
E também havia mortos em Baca da CART 392. Constava que eram 4.
O “Alcobaça” ajudou no que lhe foi possível e ainda assarapantado pela confusão do momento lembra-se de passado algum tempo ter sido chamado pelo Comandante de Batalhão, Ten. Coronel Alberto Ferreira de Freitas Costa.
“Alcobaça” vai jantar e depois levas os mortos a Ambrizete”.
Destino Ambrizete porquê?
Ambrizete ficava a 200 kms. mas tinha cemitério e uma Igreja, onde se podiam fazer os funerais.
Entre diversos pormenores macabros em relação aos mortos da CCS o Zé Peça lembra-se ainda do que comeu na altura: “bacalhau com batatas”! Porque se lembra deste pormenor? Porque que era um "prato" de que muito gostava e não tinha conseguido "tocar na comida".
Algum tempo depois apresentou-se com a sua “GMC” junto ao Comando e carregaram-lhe, em maca, os 3 mortos.
O Ten. Coronel entregou-lhe os galões do Capitão Borges e disse-lhe em voz baixa que os voltasse a colocar no corpo do Oficial quando tivesse chegado ao seu destino.
- E quem vai comigo, meu Comandante?
- Ninguém.Vais sozinho pois já chega os mortos que tivemos. Se houver outra mina só teremos mais uma baixa e não duas.
O Zé Peça, que sabia que o Comandante de Batalhão tinha estima por si, sentiu um aperto "mitral" mas nada disse e subiu para a viatura. Pôs o motor a trabalhar e arrancou, seguido por duas viaturas com duas(??) secções.Lembra-se que uma das secções era comandada pelo Furriel Tavares.
Eram umas seis da tarde.
Ainda havia luz de dia mas pouco depois começou a escurecer.
O “Alcobaça” não acendeu os faróis mas ligou os “olhos de gato” da “GMC”. Em marcha lenta, pois nalguns troços da “picada” os homens do Furriel Tavares seguiam apeados, chegaram ao local onde tinha rebentado a mina.
Foi muito difícil ultrapassar o "buracão", dificuldades que pouco depois aumentaram quando encontraram duas árvores abatidas na "zona de morte" da emboscada que a malta do "392" tinha sofrido.
Os “abatises” tiverem que ser serrados e removidos para a berma para a pequena coluna continuar o seu caminho.
Foram horas de angústia que se prolongaram pela noite dentro. Chegaram a Baca por volta das 4 da manhã. Aí o Zé lembra-se de ter comido alguma coisa. Uma espécie de pequeno almoço.
Tinham sido precisas cerca de 10 horas para percorrer 22 quilómetros!
Foram carregados os mortos da “392”- eram 3 e não 4 - e a coluna “funerária” seguiu a caminho de Ambrizete.
Só, na sua cabine, nem uma vez o Zé Peça olhou para trás, para a sua”carga”. Sentia um cheiro a morte e um zumbido de moscas… Foram horas e mais horas até Ambrizete. Só, com os seus pensamentos, o Zé Peça olhava para a “picada” atento a qualquer coisa… As sombras da noite foram clareando e quando o amanhecer chegou o seu ânimo melhorou um pouco…
Eram 5 da tarde quando chegaram a Ambrizete.
Tinham passado cerca de 23 horas desde que tinham saído de Bessa Monteiro!
Os corpos começaram a ser descarregados e o “Alcobaça” apressou-se a pôr os galões no cadáver que lhe pareceu ser o do Capitão Borges. Os corpos estavam inchados, cobertos de pó, de moscas e…irreconhecíveis. O Zé Peça teve dúvidas mas… não conseguia olhar mais tempo os mortos.
Perguntei-lhe se os corpos estavam identificados, se tinham as chapas metálicas de identificação que todos os militares traziam ao peito? Em consciência não se lembra… nem sabe responder.
Tinha que sair dali bem depressa e foi para a “Pensão do Moço”. Conhecia o dono e lembra-se que foi para a cama bem cedo. Caiu na cama mas não conseguiu dormir nada de jeito. Teve pesadelos e viu, vezes sem conta, os “seus” mortos numa noite longa… que parecia não ter fim.
No dia seguinte atestaram-lhe a sua GMC com géneros. Carregou sacos de arroz, feijão, grão, batatas, conservas e barris de vinho.
O Zé Peça lembra-se que sentia algum “conforto” com o carrego que ia transportar. Carregava a tonelagem máxima e se “encontrasse” uma mina anti-carro talvez não saltasse muito!
Não houve problemas no regresso a Bessa Monteiro.
Quando chegou ao aquartelamento pensava que ia encontrar a malta toda em lágrimas.
Foi recebido com gritos de satisfação. Olha o “Alcobaça”!
Num grupo tocava-se acordeão e dançava-se…
Parecia que nada de anormal se tinha passado 2 dias antes.
O “Alcobaça” percebeu que a guerra é mesmo assim.
Ai dos que partem!
Quem fica… come, bebe, brinca... convencido que a acontecer alguma coisa de mau acontecerá aos outros.
Fez o relatório verbal ao seu Comandante e não ocultou as dúvidas que teve quando colocou ao galões do Capitão… num corpo que poderia não ser o “certo”.
O seu Ten. Coronel não o recriminou e explicou-lhe as razões da tal ordem cruel:
«Segues sozinho porque já me chegam os mortos que tivemos.»
O Zé Peça compreendeu e seguiu para a sua vida no quartel. Onde fazia tudo… ou quase tudo.
Mal sabia ele que ainda estavam para acontecer outros acontecimentos bem trágicos por ali…
Em 6 de Setembro de 1964 é abatido um pequeno avião de reconhecimento onde seguiam dois oficiais do BArt. 400:
O Ten. Coronel Alberto Ferreira de Freitas Costa e o Capitão Carlos Alberto Boura Ferreira morreram nesse dia aziago.
O Zé Peça termina a sua história com a voz rouca.
Peço-lhe algumas fotografias do seu tempo de Angola que, com a ajuda da sua mulher, encontra passado algum tempo.
Quando me preparava para me despedir o “Alcobaça” conta-me mais um capítulo da sua vida.
…
Dois anos e 65 dias depois de ter rumado a Angola regressou a Portugal e à “nossa” Alcobaça na Primavera de 1965. Empregou-se nas “Termas da Piedade” onde, passado pouco tempo, com a sua habilidade nata para fazer tudo… fazia quase tudo!
Quando alguma coisa urgente o justificava deslocava-se de carro a Alcobaça – a 2 Kms. das Termas – para tratar do que fosse necessário e dava a boleia a quem precisava de vir à vila.
No Verão desse ano de 65 transportou três pessoas e na conversa “de ocasião” uma senhora falou da morte do seu marido,que tinha sido militar em Angola .Quando ouviu falar de Angola o Zé Peça meteu-se na conversa e perguntou qual era patente do militar que tinha morrido. A senhora disse-lhe que o seu marido tinha sido o Comandante do Batalhão 400. O Zé Peça respondeu-lhe de olhos arregalados que esse oficial – o Ten. Coronel Freitas Costa – tinha sido o seu Comandante de Batalhão. Mais contou que tivera com ele uma relação respeitosa mas de muita amizade. E recordou emocionado à senhora (de que não recorda o nome) que o seu Comandante quando esteve de férias em Portugal (em 1964 ??) tinha passado por Alcobaça e lhe tinha levado pêssegos da sua região. Os melhores pêssegos do mundo. Nessa altura dissera ao Zé onde os tinha comprado e "que quem passa por Alcobaça não passa sem lá voltar". Quando esta conversa aconteceu, recorda o Zé Peça, que nem um ano tinha passado sobre a morte do seu Comandante.
A viúva do seu Comandante recordava-se da compra desses pêssegos.
Fez com a senhora uma grande amizade, que recorda com muita saudade.
Como o mundo é pequeno!
Pequeno mas habitado por muita gente.
Com dias aziagos e… noites longas.
Passar uma noite a conduzir… a morte… marcou-lhe a vida.
Para sempre!
Nota final:
Guerra do Ultramar
info: LC123278
Mortos do Batalhão de Artilharia 400 Angola 1962 / 1965
NOME. freg (naturalidade). concelho. Posto. Un. OP. Data. PU. loc sepultura.
Os nomes assinalados a vermelho dizem respeito ao relato do Zé Peça.
13.Março.1963
HORÁCIO DOS SANTOS OLEIRO Arrabalde - Vilar Cadaval Sld CArt393/BArt400 13-03-1963 A † Ajuda (Lx)
5.Julho.1963
1-CARLOS JOSÉ DE MOURA BORGES Campanhã Porto Cap BArt400 (CCS) 05-07-1963 A † Entre-os-Rios
2-FERNANDO DOS SANTOS BORGES Rio Torto Valpaços 1Cb BArt400 (CCS) 05-07-1963 A † Ambrizete
3- JOÃO CLÁUDIO FERNANDES Lourinhã Lourinhã Sld BArt400 (CCS) 05-07-1963 A † cemit concelhio
4-JOSÉ FREITAS ESTEVES Cascais Cascais Sld CArt392/BArt400 05-07-1963 A † cemit concelhio
5-SERAFIM FRANCISCO RIBEIRO Souto Santa Maria da Feira Sld CArt392/BArt400 05-07-1963 A † freg nat
6-VIRGÍLIO FERREIRA Reriz Castro Daire Sld CArt392/BArt400 05-07-1963 A † Ambrizete
15.Agosto.1963
ARTUR FLORIANO COELHO MENDES (???) (???) 1Cb CArt393/BArt400 15-08-1963 A
JOSÉ FERNANDO BARBOSA DE ALMEIDA Rio Tinto Gondomar Sld CArt393/BArt400 15-08-1963 A † Ambriz
9.Setembro.1963
JOSÉ DA MOTA FONSECA Perozelo Penafiel 1Cb CArt391/BArt400 09-09-1963 A † freg nat
9.Novembro.1963
JOSÉ ANTÓNIO DA LUZ Nossa Senhora do Pópulo Caldas da Rainha Sld CArt391/BArt400 09-11-1963 A ‡ ñ rec
28.Novembro.1963
MANUEL ANTÓNIO IGREJAS FERNANDES Angueira Vimioso Sld CArt393/BArt400 28-11-1963 A
6.Setembro.1964
CARLOS ALBERTO BOURA FERREIRA Sanfins do Douro Alijó Cap BArt400 (CCS) 06-09-1964 A † freg nat
ALBERTO FERREIRA DE FREITAS COSTA Sé Nova Coimbra TCor BArt400 06-09-1964 A † Guia (Cascais
24.Fevereiro.1965
ANTÓNIO MANUEL LOPES Padornelo Paredes de Coura Sld BArt400 (CCS) 24-02-1965 A † Alto de São João (Lx)
* OS GATOS (Bessa Monteiro, Baca, Quibala Norte, Ambriz, Ambrizete, Quimbumbe etc)
JERO
Fur Mil Enf da CCAÇ 675
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Vd. último poste desta série em:
11 DE JULHO DE 2010 > Guiné 63/74 – P6712:
Histórias do Jero (José Eduardo Oliveira) (33): Na Guerra e na Paz… Até ao Fim…
5 comentários:
Amigo Jero
Por curiosidade fui lendo os camaradas mortos em Angola, e eis que deparei com um amigo, da minha infância de Cascais, aliás de onde somos naturais.
Ao José Freitas Esteves paz á sua alma.
Rogerio Cardoso
Fur.Mil. Cart643-Aguias Negras
Caro Jero:
Não imaginas como é bom ouvir falar sobre a minha querida Angola, ainda que o conteúdo não seja muito agradável para quem viveu a situação.
Ambriz era a 2ª povoação depois de Luanda, a caminho do nosso aquartelamento, COMA. Logo a seguir vinha Ambrizete, hoje N’zeto e ainda, Tomboco, S. Salvador, hoje M’banza Kongo e, finalmente, Cuimba onde estava instalada a CCS do Batalhão que reforçávamos. Três dias de viagem por picada, integrados num MVL, imundos, cansados, esfomeados e apreensivos, foi o meu presente de aniversário que se verificava nesse último dia.
Na unidade, aguardava-nos os velhinhos, um desses, facto que me foi contado pois não presenciei, com uns galões de Major, desenrascados com adesivo do pastilhas, conseguiu arrancar uma valente pala do Cmdt da nossa companhia. Parecia Mafra quando aparecia um cadete com galões de Alferes e nos punham em sentido apenas com as cuecas vestidas.
Tudo passou, restam estes pequenos fragmentos de imagens que o tempo teima em desvanecer.
Foi há tanto tempo, será que te voltarei a ver? Não tenho saudades de Luanda, era demasiado grande para os meus pacatos gostos, quanto a Coma (que já não existe) e tudo o que se situa num raio de dez/quinze Kms, que conheci palmo a palmo com a ajuda das inúmeras operações que fiz, isso sim, tenho muitas saudades. Rios Fulege, Cuilo, M’Bridge, Serra da Canda, lugares que nenhuma máquina fotográfica consegue reter, a flora e a fauna que nos rodeava, que coisa linda. Talvez um dia, quem sabe?
De Angola, para a Guiné, um forte abraço,
António Brandão – Ccaç 2336
Meu caro Jero
O meu irmão António quando colocou o comentário no teu blogue, alertado por mim para este texto, não identificou o seu "posto" militar, mas realmente ele foi Furriel Miliciano e não Alferes.
Penso que estava na CCS num Pelotão de Reconhecimento e Informações, (julgo eu), operacional, portanto.
O mundo é pequeno realmente, tanto mais que me parece e já aqui foi dito, que do BART 400, o Batalhão em causa, saiu pelo menos um instrutor para dar instrução aos primeiros Comandos na Guiné.
Já aqui coloquei alguma coisa sobre isso e tanto O Virginio Briote, como Luís Rainha sabem dessa história.
Um grande e camarigo abraço
Em tempo:
Depois da Guiné fui para Angola trabalhar, em Luanda até talvez uma semana antes da independência.
A adaptação ao continente estava muito, muito dificil!!!
Tenho saudades de África, da Guiné e muito de Luanda!
Um abraço camarigo para todos
Gostei de ver este Poste sobre Angola, mas ao mesmo tempo dou comigo a pensar que afinal o tratamento dado aos pertencentes à TAbanca e aos amigos da Tabanca não é o mesmo.
Para justificar o que digo só quero lembrar que quando eu quiz fazer parte da Tabanca, me impuseram que só poderia fazer parte da tabanca se falasse só sobre a Guiné, afinal agora vejo que um dos mais prestigiados elementos da Tabanca pode falar sobre a guerra em Angola.Não entendo. Eu estive em Angola.
Em face do que atrás exponho solicito aos Administradores do Blogue o favor de me retirarem da lista dos amigos da Tabanca, eu por acso até tive lá um familiar 27 anos.
Meus senhores apresento as minhas despedidas eu não pertenço a nenmhuma elite.
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