quinta-feira, 8 de março de 2012

Guiné 63/74 - P9580: Blogues da nossa blogosfera (50): EcoCantanhez, sitío de ecoturismo dos nossos amigos (e parceiros) da AD - Acção para o Desenvolvimento (Bissau)


Página de rosto do sítio  EcoCantanhez... Versão em cinco línguas (PT, EN, FR, IT, ES)...O que se propõe ? Entreabrir a janela e convidar-nos a descobrir...

"A MATA, OS ANIMAIS E OS RIOS, A BELEZA DA NATUREZA
Apoiado num sistema de alojamento disperso por toda a zona, baseado em bungalows frescos com capacidade individual para 2 ou 4 pessoas, alimentação tradicional e moderna de qualidade, miradouros e observação de animais selvagens, apreciação da cultura e história de 7 etnias, visita às tabancas (aldeias) e apreciação do dia a dia dos seus habitantes e oportunidade de percorrer 14 itinerários turísticos".

ECOCANTANHEZ


"A diversidade de espécies de fauna e de flora está patente durante toda a experiência do turista que se desloca até Cantanhez. Durante a viagem de Bissau até aos polos de ecoturismo e depois já na floresta de Cantantez é permanente o contacto com diferentes animais e espécies de árvores, arbustos e flores.

"Destacamos:
- Os macacos e chimpanzés; 
- Os pelicanos e as aves migratórias;
- As paisagens fabulosas das bolanhas, palmares e mangais".


Alojamentos (em bungalows): Farusajuma e Iemberém


O sítio inclui ainda: Galeria, Preçário, Informações, Contactos, Localização (no mapa), Outros Destinos (Parque Nacional de Orango, Saltinho, Varela, Bijagós)...


EcoCantanhez: A principal entidade promotora são os nossos amigos (e parceiros) da AD - Acção para o Desenvolvimentos, com apoio financeiro, técnico e organizacional da União Europeia e parcerias italianas... (Onde anda a lusa gente ?)... Sítio muito amigável, simples, com um belo design, profissional, elevada qualidade estética, com uma boa galeria fotográfica... Também disponível no Facebook. Os nossos parabéns à direcção da AD e os melhores votos de sucesso (e de saúde) ao nosso amigo Abubacar Serra e à sua equipa. Espero/esparemos  um dia poder voltar ao Cantanhez, que concentra toda a magia e encanto da Guiné, das suas gentes, do seu património material e imaterial... Recorde-se que temos no nosso blogue mais de uma centena de referências ao Cantanhez,  incluindo o seu Parque Nacional... (LG)



1. Mensagem da ONG guineense  AD - Acção para o Desenvolvimento:

De: AD Bissau [ adbissau.ad@gmail.com ]
Data: 6 de Março de 2012 10:09
Assunto: EcoCantanhez, site de ecoturismo da AD


Amigos


A partir de hoje podem consultar o site www.ecocantanhez.org onde terão informações sobre o ecoturismo no Parque Nacional de Cantanhez, os itinerários a escolher, os locais de alojamento e alimentação e todo um conjunto de informações que vos estimularão a vir pela primeira vez (ou a revisitar) as últimas florestas primárias da Guiné-Bissau. (**)


Saudações,
A Direcção da AD


_________________


Notas do editor:


(*) Vd. último poste da série > 11 de fevereiro de 2012 > Guiné 63/74 - P9470: Blogues da nossa blogosfera (49): CCAÇ 4641 (Mansoa e Ilondé, 1973/74)

(**) A riqueza da biodiversidade da Guiné-Bissau:

Sabias que...

(...) Ao longo destes anos o IBAP [ Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas ]  conseguiu constatar que a Guiné-Bissau é um país rico em termos da biodiversidade. Descobriu-se que a Ilha do Poilão é o sítio mais importante da reprodução de tartaruga marinha a nível da costa Atlântica, é o único país da África Ocidental com hipopótamos da água doce e recebe, anualmente, mais de um milhão de aves migratórias, no período invernal.


A Guiné-Bissau figura na lista de doze países do mundo com maior número de mangais e reserva a quantidade mais importante na África Ocidental do peixe-boi e é um dos países mais ricos em termos de recursos pesqueiros. (...)


 (...) Há dez anos atrás eram facilmente vistos macacos, gazelas, cabra do mato e entre outras espécies a atravessaram as estradas, mas hoje são raros, devido a pressão do homem, através de caça. Há actualmente um mercado de exclusivo de macacos. Consequências disso hoje são visíveis, porque os camponeses queixam-se de estragos do cultivo por diferentes espécies que outrora não frequentavam os cultivos, porque eram amedrontadas por outras espécies. (...)


(...) Dantes a Guiné-Bissau enfrentava um défice em termos de leis que salvaguardem o meio ambiente, mas este ano foram aprovadas várias leis importantes no domínio da conservação ambiental, designadamente lei base do ambiente, da avaliação ambiental, da floresta, de pesca, regulamento de pesca artesanal e actualizada a lei-quadro das áreas protegidas, bem como a criação de Parque Nacional de Cantanhez que é o último maciço de floresta húmida, (Massa Eternal de África). Essa massa inicia na zona do Gabão, região da África Central, e termina na mata de Cantanhez, República da Guiné-Bissau. (...)
 
(...) Quinze porcento da superfície total da Guiné-Bissau é considerado como área protegida. Neste momento numericamente existem, oficialmente, seis áreas protegidas, nomeadamente Parque Nacional de Tarrafe de Cacheu, Parque Natural de Cufada, Parque Nacional de Cantanhez, Parque Nacional de João Vieira e Poilão, Parque Nacional de Orango e a Área Marinha Protegida Comunitária de Ilhas de Urock, que inclui as ilhas de Formosa, Nago e Tchedingha, bem como a reserva de biosfera do Arquipélago dos Bijagós.


Mas, há um plano de aumentar a faixa de cobertura das áreas protegidas para vinte e quatro porcentos até 2014, com o apoio do Fundo Mundial para o Ambiente, já está em curso a criação de mais dois parques, a saber, o Parque Nacional de Dulombi e o Parque Nacional de Boé, abrangendo o corredor de fauna de Cuntabane e de Salifo e de Tchetche.  Estamos a trabalhar a nível da sub-região, sobretudo com países fronteiriços, nomeadamente Senegal e Guiné Conakri, com vista a criar áreas protegidas transfronteiriças. (...)

(...) Apesca contribui com quarenta porcento no Orçamento Geral do Estado, proveniente da venda de licenças de pesca, sendo que oitenta porcento dessas licenças destinam-se à pesca do camarão, ao largo do rio Cacheu. Dpois, todas as áreas protegidas marinhas do Arquipélago dos Bijagós são zonas de crescimento e de reprodução de espécies haliêuticas. (...)


Declarações de Alfredo Simão da Silva, diretor do IBAP. In: Entrevista: "Áreas protegidas são filosofia de desenvolvimento local”. [Em linha]. No Pintcha. 29 de novembro de 2011. [Consult em 8 de março de 2012]. Disponível em: http://www.jornalnopintcha.com/index.php/entrevista/item/88-areas-protegidas-sao-filosofia-de-desenvolvimento-local

 

Sem comentários: