O capitão Picado não era o que se teve que fazer uma cama especial (dado sofrer da coluna)?
Fui furriel do Pel. Caç. Nat. 61 de Junho de 70 a Junho de 72 sob comando do alferes Simeão, juntamente com os furríéis Amorim e Sá e com o cabo Luís Cordeiro Anastácio, do qual bem como do alferes nada sei deles.
Um abraço para eles todos, bem como para aqueles de quem não recordo o nome e que tenham um Santo Natal e que o Ano Novo lhes traga as maiores felicidades.
Sei que o Batalhão a que estava ligado operacionalmente realiza um almoço convívio no 1º sábado de Maio e que pela 1ª vez espero estar presente para poder reviver os maus e bons momentos (mais estes do que aqueles).
2. No dia 23 o ex-Cap Mil Jorge Picado, CMDT da CCAÇ 2589/BCAÇ 2885, respondeu:
Em resposta ao Anónimo que colocou este comentário, espero que volte ao Blog e tome conhecimento destes meus esclarecimentos.
Por exclusão de partes tratar-se-á do ex-Fur Mil João Luís dos Santos Pimenta que desembarcou em Bissau em 14JUN70 chegou ao Pel Caç Nat 61 nesse mês, então sediado em Cutia e na dependência da CCaç 2589/BCaç 2885, para substituir o camarada João António Pina que terminou a comissão em 20JUL70.
Os Fur Mil José António Rodrigues Amorim (desembarcou em Bissau no mesmo dia e apresentou-se possivelmente no mesmo dia que o Pimenta), substituiu o camarada José Rosa Matos França (fim de comisão em 02JUL70) e Armando Barbosa de Sá (desembarcou em Bissau em 20JUL70, apresentando-se nesse mês) que substituiu o camarada Mário Jorge Fernandes (fim da comissão em 02LUJ70).
O Alf Mil Simeão Duarte Martins Ferreira (desembarcou em Bissau em 17AGO70 apresentando-se nesse mês), substituiu o camarada Rodrigo Lopes, de quem não tenho recordação, (fim de comissão em 29JUL70).
Sobre o Cabo Luís Cordeiro Anastácio não possuo elementos, possivelmente teria chegado depois de 14FEV71, já com as novas unidades que nos renderam.
Quanto à cama não foi para mim, já que enquanto estive a "saborear os prazeres daqueles saudáveis ares de Cutia no Resort que a foto mostra e de que o camarigo fermero Tisseira ainda viu os vestígios que restam quando desta última passagem por aquelas terras", como digo a cama era uma igual a tantas outras de ferro, apenas com o "privilégio" de que não o tinha "beliche", como todas as outras possuíam, para "armazenar" todos aqueles homens naquele abrigo.
Destacamento de Cutia
Foto: © Jorge Picado
Talvez o Cap da CCaç que rendeu a 2589 tivesse optado por uma mais confortável. Sobre o pessoal deste Pel, apenas tenho tido contacto com o ex-Alf Simeão, nos almoços de Monte Real, onde ele aliás é médico das Termas.
Quanto aos almoços do BCaç 2885 eles são normalmente no 1.º sábado de Março. Apenas este ano a data foi em Maio, por razões anómalas. Serás bem-vindo a estes almoços e já agora porque não te juntas a esta Grande Tabanca e contas as tuas lembranças? Aqui fica o convite.
Abraço
Jorge Picado
ex-Cap Mil da CCaç 2589 e não só.
3. Comentário do editor:
Continuamos a ver publicados comentários de camaradas que não se identificam.
Por uma questão de cordialidade para connosco, devidamente identificados, com foto e tudo, deveriam os postadores de comentários deixarem o seu nome, posto e unidade, e se possível, o contacto electrónico.
Terão estes camaradas vergonha da sua condição de ex-combatentes?
Carlos Vinhal
____________
Nota do editor
Último poste da série de 22 DE DEZEMBRO DE 2013 > Guiné 63/74 - P12486: O nosso livro de visitas (173): C. Carmelino, da CCAÇ 2701 (1970/72), a companhia do Saltinho... Esteve sempre no QG, em Bissau, na Amura, onde foi condutor do major Carlos Fabião
4 comentários:
Caro camarada
No meu tempo, o Bart.645-AGUIAS NEGRAS, estava sediada em Mansôa. Fornecia pessoal para o posto de Cutia, com uma secção e 25 elementos de tropa nativa. Um dia, ou por outra uma noite, a 16 de Janeiro de 1965, a guarnição foi fortemente atacada, com uma força que se estimou em cerca de 200 elementos, isto segundo informações de prisioneiros feitos mais tarde. Quem comandava Cutia naquele momento, era o Fur.Mil. Manuel Basilio Soares Domingues, elemento da Cart.564 e adida ao Batº645. O Manel, como por nós era conhecico, foi um enorme heroi, com a sua tenacidade, conseguiu dar ânimo a todo o pessoal, em que alguns já desorientados, já davam sinais de desanimo, inclusivamente com crises de pânico. Havia inimigos a tranpôr os arames farpados, onde foram encontrados muitos deles mortos. Esta cena durou cerca de 2 horas, até á chegada de reforços de Mansôa, em que além de homens, incluia peças de artª 8x8, para baterem os trilhos na retirada do IN, que entretanto minaram a estrada, mas que felizmente nada foi detonado. Uma Daimler pisou de lado uma mina anti-carro, ficando ela em pé, isto só visto depois do nascer do sol.O grande Manel foi condecorado com toda a justiça, em 10 de Junho de 1966 no Terreiro do Paço, com a Cruz de Guerra de 1ª classe. O Manel já não se encontra entre nós, á cerca de 2 anos, mais precisamente em Outubro, um problema cardiaco no Hosp. de Cascais não o poupou. Deixou como sua ultima vontade
e continuando, ser cremado juntamente com a condecoração, o que de facto aconteceu. Muitos foram ao seu funeral, até porque era um enorme fadista amador, tendo até conquistado uns tempos antes, o FADISTA AMADOR DO ANO, pelo Rádio Amália. Deixou enorme saudade entre nós.
Rogerio Cardoso
Cart.643-AGUIAS NEGRAS
Caro camarada
No meu tempo, o Bart.645-AGUIAS NEGRAS, estava sediada em Mansôa. Fornecia pessoal para o posto de Cutia, com uma secção e 25 elementos de tropa nativa. Um dia, ou por outra uma noite, a 16 de Janeiro de 1965, a guarnição foi fortemente atacada, com uma força que se estimou em cerca de 200 elementos, isto segundo informações de prisioneiros feitos mais tarde. Quem comandava Cutia naquele momento, era o Fur.Mil. Manuel Basilio Soares Domingues, elemento da Cart.564 e adida ao Batº645. O Manel, como por nós era conhecico, foi um enorme heroi, com a sua tenacidade, conseguiu dar ânimo a todo o pessoal, em que alguns já desorientados, já davam sinais de desanimo, inclusivamente com crises de pânico. Havia inimigos a tranpôr os arames farpados, onde foram encontrados muitos deles mortos. Esta cena durou cerca de 2 horas, até á chegada de reforços de Mansôa, em que além de homens, incluia peças de artª 8x8, para baterem os trilhos na retirada do IN, que entretanto minaram a estrada, mas que felizmente nada foi detonado. Uma Daimler pisou de lado uma mina anti-carro, ficando ela em pé, isto só visto depois do nascer do sol.O grande Manel foi condecorado com toda a justiça, em 10 de Junho de 1966 no Terreiro do Paço, com a Cruz de Guerra de 1ª classe. O Manel já não se encontra entre nós, á cerca de 2 anos, mais precisamente em Outubro, um problema cardiaco no Hosp. de Cascais não o poupou. Deixou como sua ultima vontade
Desculpem por esta duplicação, isto é falta de prática e claro a idade.
R.C.
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