quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Guiné 63/74 - P13594: Inquérito online sobre os capelães no CTIG: Num total de 73 respondentes, um terço (n=24) nunca conheceu nenhum capelão, e outros tantos (n=28) guardam boas recordações deles


Resultados da nossa sondgem sobre os capelães militares no CTIG. A votação encerrou em 5 de setembro. Houve 73 respondentes. Como se pode verificar, a opinião dos respondentes é simpática e favorável à presença dos capelães no seio das nossas fileiras.

Embora um terço dos respondentes (n=24) não tenha conhecido nenhum capelão, outros tantos guardam boas recordações deles (n=28)... Cerca de um em cada quatro (n=17) acham que  eles "davam algum conforto espiritual aos nossos soldados"... Apenas cerca de 18% dos respondentes disseram que "nunca sentiram a sua falta" (n=13)...

É óbvio que a amosttra, de reduzida dimensão e de conveniência, não permite generalizar as conclusões.

Lembre-se que,  em pelna guerra (1966), não haveria mais do que centena e meia de capelães miliatres no seio das Forças Armadas Portuguesas, empenhadas numa guerra em três frentes: Angola, Guiné e Moçambique. A década de 1960, que é também a do Concílio Vaticano II, foi fortemente marcada pela crise de vocações sacerdotais no seio da Igreja Católica. Dois dos quatro membros da nossa Tabanca Grande que foram capelães no TO da Guiné, acabaram por deixar o sacerdócio: o Arsénio Puim e o Horácio Fernandes (*).

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6 comentários:

Anónimo disse...

mario gualter rodrigues pinto Pinto

4/09/2014

Assunto - Os nossos capelães

Caro Luis Graça


Em resposta à tua solicitação, digo o seguinte:

Como sou laico desde que me conheço nunca segui qualquer religião ou princípios religioso, por isso qualquer padre ou capelão militar era visto por mim como mais um superior hierárquico do que qualquer coisa mais......

Por esse motivo não tenho opinião formada sobre os mesmos embora na minha ZA houvesse um capelão em Aldeia Formosa que se deslocava regularmente aos locais onde havia tropas aquarteladas no Sector. Para mim chegava as escoltas que tinha de fazer ao mesmo quando se deslocava a Mampatá para dar missa o que acontecia creio ao Domingo de 15 em 15 dias ....

Um abraço

Mário Pinto

Anónimo disse...

José António Viegas
4/09/2014


Tenho pena de não saber o nome dele, mas lembro-me quando estava no Enxalé numa operação grande que fizemos a nível de Batalhão principio de 67, veio de Babamdinca do Batª. 1888 um padre Franciscano, que a malta dizia como é que ele vai aguentar isto vestido com aquela indumentária de Franciscano. Ele era bonhacheirão e lá aguentou a operação, será que ele era capelão em Babamdica, pode ser que alguém se lembre.

Um abraço

Zé Viegas

Anónimo disse...

Martins Julião
4/09/2014

Camaradas,

Pessoalmente tenho uma má imagem e recordação do capelão do BatCaç. 2912, Galomaro, cujo nome já não recordo, que por vezes, no início da comissão, aparecia na C Caç 2701-Saltinho.

Levou-me, sem autorização nem devolução, 2 livros sobre a Igreja: O Empório do Vaticano e um outro sobre os investimentos do Vaticano na cidade de Roma, onde me recordo, salvo erro, entre outros, da exploração do serviço de águas.

Nunca esteve preparado para lidar com a rapaziada.

Um abraço

Martins Julião

José Botelho Colaço disse...

Nunca qualquer religião me convenceu convictamente, talvez devido ao modo penso eu como fui educado em criança.
Embora a minha mãe nunca se deitar sem dizer as suas orações ou rezar.
Não votei nesta sondagem por os meus contactos com o capelão serem esporádicos e daí não ter uma opinião formada com uma base sustentada.
No entanto não posso de deixar de mencionar que o capelão Pinho o tal que ia dar a missa no Cachil, deixou em mim uma imagem diferente da hierarquia militar.
Porquê! Ele falava comigo como camarada, amigo aceitando todo o tipo de controvérsias nunca fazendo uso da sua patente militar.

Um abraço.
Colaço.

Anónimo disse...

Olá Camarada
A ideia era boa. É um assunto importante saber-se e discutir-se qual o papel da igreja na guerra.
Parece-me abusivo expressar o assunto em gráfico. Dá a impressão que a resposta mais "favorável" foi a mais votada. Volto a dizer que num questionário não há votações e para se estabelecer um gráfico haveria que responder a todas as questões.
Claro que quem não sabe ou não responde não está lá a fazer nada, digoeu que sou mauzinho...
Parece-me um tema a aprofundar, embora não me pareça que a actuação dos padres tenha sido particularmente construtiva, como se pode ver pelas respostas "desfavoráveis".
por mim, creio que foram como as mamas nos homens: não servem para nada, mas decoram muito... já nesse tempo assim se dizia.
Um Ab.
António J. P. Costa

anonimo disse...

Se os padres fossem ministros cristãos não se prestariam a entrar nessa coisa da guerra