domingo, 24 de janeiro de 2016

Guiné 63/74 - P15660: Inquérito 'on line' (33): Só pouco mais de um terço (35,7%) de um total de 123 respondentes, é que diz que "sim, a tropa fez de mim um homem"...



Foto nº 1


Foto nº 2


Foto nº 3



Foto nº 4


Guiné > Região de Cacheu > Jolmete > c. finais de 1968/ maio de 1969 > 

Fotos nº 1 e 2 > Senhora Supico Pinto também a falar ao pessoal no refeitório; 

foto nº 3 > Na messe; à  esquerda julgo que é o falecido sr maj Passos Ramos, depois, sentada, uma senhora do MNF que não sei identificar;  a seguir, de pé, o nosso cap Barbeitos a falar com a esposa [, elegantíssima,] do general Spínola e depois, sentada, está a Cilinha Supico Pinto, como era conhecida e tratada naqueles tempos. 

Foto nº 4 >  Spínola em Jolmete com as senhoras do MNF: destaque para Cecília Supinco Pinto, de amarelo.

Fotos do álbum de Manuel Carvalho (ex-fur mil armas pesadas inf, CCAÇ 2366/BCAÇ 2845, Jolmete, 1968/70). (*)


Fotos (e legendas): © Manuel Carvalho (2013). Todos os direitos reservados [Edição: LG]


A. INQUÉRITO DE OPINIÃO: "SIM, A TROPA FEZ DE MIM UM HOMEM"


1. Totalmente verdadeiro > 10 
(8,1%)
2. Verdadeiro > 34 
(27,6%)
3. Nem verdadeiro nem falso > 53 
(43,1%)
4. Falso > 15 
(12,2%)
5. Totalmente falso > 8 
(6,5%)
6. Não sei responder > 3 
(2,4%)
Votos apurados > 123  
(100,0%)


Sondagem fechada: 21 jan 2016  10h06.

B. Comentário dos editores:

Não sei se poderia perguntar às mulheres, hoje,  se a tropa fez (ou faz) delas "mais mulheres"... SEm o querer, estamos a jogar com os estereótipos homem/mulher...

No nosso tempo não há a quem perguntar, com exceção das nossas camaradas enfermeiras paraquedistas (que tiveram o mérito, histórico, de abrir às mulheres as fileiras das Forças Armadas Portuguesas)... As poucas mulheres que "foram à guerra", no TO da Guiné, era "esposas", civis, que acompanharam os maridos, militares,  nas suas comissões de serviço, nalguns (poucos) sítios, relativamente seguros e confortáveis... E, claro, Cecília Supico Pinto, sempre "festiva",  e as suas colegas do Movimento Nacional Feminino (MNF).

Para os homens, a tropa está longe de ter sido uma experiência "realizadora"... É, pelo menos, o que se depreende das respostas (n=123) ao nosso inquérito de opinião, "fechado" no passado dia 21. (**)
_____________

Notas do editor:

(*) Vd.. poste de 24 de janeiro  de 2013 >  Guiné 63/74 - P10999: Ainda as visitas da Cilinha pelas Unidades Militares estacionadas no mato (Manuel Carvalho)

(...) Ao ver o poste sobre a visita ao Olossato das Senhoras do MNF (...),  lembrei-me que devia ter fotos, e tenho 5, não sei se são todas da mesma visita, porque duas tem indicação de meados de Maio de 1969 e as outras não tem data.

Da comitiva fazem parte o Sr. General Spínola e o então cap. Almeida Bruno que na altura o acompanhava sempre e numa foto na messe julgo que está de camuflado o Maj. Passos Ramos, que cerca de um ano mais tarde viria a ser cruelmente assassinado pelo PAIGC naquela zona.
Está também a esposa do Sr. General Spínola e uma Senhora do MNF que não sei identificar.

Para além desta visita a Jolmete penso que houve uma outra em fins de 68 ou princípio de 69 mas não tenho a certeza. Como sempre foram distribuídos uns maços de cigarros uns isqueiros e umas palavrinhas para atenuar a crise. (...)

(**) Último poste da série > 20 de janeiro de 2016 > Guiné 63/74 - P15643: Inquérito 'on line' (32): "A tropa fez de mim um homem"?... A tropa acrescentou a decisão e a determinação na acção, atitudes muitas vezes necessárias para o vencimento de inércias, e o alcance de objectivos (José Manuel Matos Dinis, "homem grande" da Magnífica Tabanca da Linha)

3 comentários:

Anónimo disse...

O meu irmão Manuel Carvalho, também está ali, numa ou duas fotografias.
Ele há de vir aqui comentar.
Foi nesta visita que Spínola fez aquela promessa ou veio cumprir a promessa? Ele, o meu irmão é que sabe.
Um abraço para todos.

Carvalho de Mampatá

Manuel Carvalho disse...

É bom rever estas fotos de tempos passados, boas e más recordações, amigos que estiveram connosco em momentos difíceis e aos quais sobrevivemos.As nossas idades eram de miúdos mas as circunstâncias obrigavam-nos a ser homens.
O CAOP foi para Teixeira Pinto em princípio de Fevereiro de 69 e aquando desta visita já lá estaria.
Estou muito grato ao Luis aos editores e a todos que contribuem para alimentar a chama deste Blogue porque para mim é muito bom passar por aqui.
Um abraço para todos

Manuel Carvalho

jacinto Godinho disse...

Meus caros

É possível identificar o capitão Fernando Barbeitos em mais alguma das fotografias?

Cumprimentos

Jacinto Godinho