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A força dos sinais
Não é do sinal no rosto
Ou de outro ponto oculto
De que eu falo.
Nem do ponto minúsculo
Que vai e vem,
Deixando rasto.
Nem do monte de preocupações passadas
Que vão e vêm.
Essas as calo eu.
Também não são os sinais da ortografia.
Nem sequer os da estrada.
Desses me acautelo
Com atenção para não errar.
É daqueles que te venho dando,
A cada hora e a cada passo
De que, sem ti ao pé,
A vida ficaria,
Para sempre,
Sem qualquer sentido…
Berlim, 31 de Janeiro de 2016
8h21m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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Nota do editor
Último poste da série de 10 de janeiro de 2016 Guiné 63/74 - P15601: Blogpoesia (433): Como se... (Joaquim Luís Mendes Gomes, ex-Alf Mil da CCAÇ 728)
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