Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
quinta-feira, 20 de julho de 2017
Guiné 61/74 - P17603: "Resumo do que era a Guiné Portuguesa há vinte anos e o que é já hoje", da autoria do 2.º Sargento Ref António dos Anjos, Tipografia Académica, Bragança, 1937 (7): Págs. 61 a 69 (Alberto Nascimento, ex-Soldado Condutor Auto)
1. Continuação da publicação do livro "Resumo do que era a Guiné Portuguesa há vinte anos e o que é hoje", da autoria do 2.º Sargento António dos Anjos, 1937, Tipografia Académica, Bragança, enviado ao Blogue pelo nosso camarada Alberto Nascimento (ex-Soldado Condutor Auto da CCAÇ 84 (Bambadinca, 1961/63).
(Continua)
____________
Nota do editor
Último poste da série de 17 de julho de 2017 > Guiné 61/74 - P17590: "Resumo do que era a Guiné Portuguesa há vinte anos e o que é já hoje", da autoria do 2.º Sargento Ref António dos Anjos, Tipografia Académica, Bragança, 1937 (6): Págs. 52 a 60 (Alberto Nascimento, ex-Soldado Condutor Auto)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Olá Camaradas
Chamo a atenção para os locais onde os combates se travaram. Como é que seria vida nos outros locais do interior?
E a morte do professor! Era o grau de civilização daquelas populações.
E a difusão da fé e da cristandade!
Não há dúvida: a penetração dos portugueses era funda e larga e eram muito bem aceites pelas populações. Só nos falta saber as razões das sublevações. Nesse tempo, não havia nem protecção da Rep. Guiné nem do Senegal e a URSS e a China e satélites ainda andavam à procura de si mesmas...
Sempre tive dificuldade em entender as causas das sublevações que levaram à "campanhas de pacificação", mas isso já são "outros mitos, outras lendas e, seguramente, outros caminhos da História"...
Um Ab.
António J. P. Costa
Olá Camaradas
Chamo a atenção para as datas e as sequências dos combates. Se fizermos uma fita do tempo e do espaço (marcando na carta) teremos algo de alucinante, com as unidades a movimentarem-se quase permanentemente. Os sublevados também se movimentam muito e muito rapidamente o que dá a medida da sua agressividade.
Tenho dificuldade em visualizar as unidades em presença e parece-me que a tropa não estaria bem armada, mais em quantidade do que em qualidade (para o tempo).
Dá-me a impressão de que a tropa andava sempre a "correr atrás do prejuízo" e com pouca iniciativa.
É mais um troço do "nosso passado comum" que convém não explorar nem invocar, digo eu. É melhor que cada um se faça à vida e não ande a cavar no passado...
De qualquer modo poderemos perguntar quem eram aqueles portugueses? Como é que chegaram ali? Como viviam? Se calhar só combatiam para sobreviver... "empurrando o assunto para frente com a barriga" pois não tinham outra saída.
Tenho para mim que, mesmo nos momentos em que a situação se "pacificou" ficou sempre a revolta larvar com componentes racistas, anti-colonialistas e anti-imperialistas que eram (e foram durante muitos anos) princípios aceites pelas autoridades.
E logo que surgiram novos tempos, pimba!
Um Ab.
António J. P. Costa
Enviar um comentário