quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Guiné 61/74 - P19151: Fotos à procura de... uma legenda (109): a GNR de ontem e de hoje, na Feira Saloia da Lourinhã, no passado dia 27 de maio de 2018... Ou os uniformes que também contam histórias... (Luís Graça)



Foto nº 1


Foto nº 2 


Foto nº 3

Lourinhã > Feira Saloia > 27 de maio de 2018 > A GNR, ontem e hoje...O fotógrafo estava lá...Legenda provisória: um uniforme  também conta história(s)... (*)

Fotos (e legendas): © Luís Graça  (2018). Todos os direitos reservados.[Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Vejo, com apreço, que a GNR - Guarda Nacional Republicana goza hoje de muito mais prestígio e respeito do que no meu tempo de menino e moço... Muita coisa aconteceu na sua história já centenária (, comemorou em 2011 os 100 anos) e tem um museu, aberto ao público, no histórico Quartel do Carmo em Lisboa, que merece uma visita. 

Criada pela República, em 1911, a decadência do regime republicano também marcou o declínio desta força militarizada, como se pode ler na história da instituição [Vd. portal  Arquivo Histórico, Biblioteca e Museu da Divisão História e Cultura da Guarda Nacional Republicana (GNR)].

Recorde-se alguns factos:

(i) A GNR, a República, a Ditadura Militar

 (...) "Contra a ditadura [militar, iniciada com o golpe de Estado d0 28 de maio de 1926,] reagiram logo a Marinha, a GNR, a Guarda Fiscal e outros setores republicanos, iniciando um movimento revolucionário 'reviralhista', que caracterizou os anos de 1927 a 1931. 

"O 'Reviralho' fracassou e a ditadura reagiu energicamente contra os revoltosos, extinguindo unidades e procedendo a saneamentos e depurações políticas, incluindo muitos dos militares da GNR. Assim aconteceu nas revoltas de fevereiro de 1927, no Porto e Lisboa, e no pronunciamento militar de 26 de agosto de 1931. 

"A forte reação do regime e a ação enérgica do general Farinha Beirão, 'herói da Grande Guerra' e comandante-geral da GNR de 1927 a 1939, acabou por converter a GNR numa força leal ao regime autoritário em Portugal." (...)


(ii) Com o Estado Novo, a GNR tornou-se "rural" e "fiel ao regime autoritário":

(...) "Em ambiente de guerra fria e adesão à NATO (1949), a GNR passou a poder recrutar oficiais milicianos provenientes das forças armadas, por períodos renováveis de 3 anos (situação que se manteve até 1969).


"O Estado Novo reprimiu e condicionou as liberdades individuais dos cidadãos, perante a garantia de estabilidade das instituições assegurada pelo Exército e pela ação da censura e da polícia política. Esta última foi criada em 1933 com o nome de Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PIDE a partir de 1945) e, juntamente com a Legião Portuguesa (criada em 1936), combateram os opositores do regime.

"A GNR, a Guarda Fiscal e as restantes forças de segurança também integraram o aparelho repressivo do regime, tendo combatido os conflitos político-laborais, no Barreiro, em outras localidades da cintura de Lisboa e no Alentejo, os ciclos migratórios e de contrabando nas zonas de fronteira com Espanha, a campanha política de Humberto Delgado (1958), as fugas à incorporação militar para a guerra em África (1961-1974) e a crise académica (1968-1969)."


(iii) A GNR e o fim do regime de Salazar-Caetano:

(...) "A janela de oportunidade para pôr fim ao regime acabou por ser a oposição à guerra que se perpetuava desde 1961 em África, que emergiu no Exército, até então principal sustentáculo do sistema. O regime sentindo-o vacilar no papel de garante da estabilidade das instituições ainda tentou, 'à pressa', equilibrar as restantes forças, tendo reforçado os meios e equipamentos da GNR mas na Guarda ainda imperavam as 'velhas' espingardas Mauser do tempo da I Guerra Mundial.

"O golpe derradeiro realizou-se neste quartel do Carmo, no dia 25 de abril de 1974, data em que o Movimento das Forças Armadas, com o apoio de populares, derrubou o governo de Marcello Caetano, terminando a longa ditadura de quase meio século em Portugal." (...)

Fonte: Excertos de História da Guarda Nacional Republicana (com a devida vénia)...

2. É essa imagem do passado que me vem à memória ao ver este jovem da GNR do posto da Lourinhã, com a "velha" farda de cotim de algodão, bota de cano alto e chapéu colonial, e equipado com biclicleta e espingarda mauser...  Não usavam barba, naturalmente, já que era proibido, ao tempo, pelo RDM.

Essa imagem contrasta com a dos outros dois jovens militares com a nova farda da ciclopatrulha: os três  fazem parte, afinal,  da mesma força, só que hoje professionalizada, rejuvenescida,  integrada na ordem democrática e com uma relação de proximidade com a comunidade. A imagem, depreciativa e estereotipada, do soldado da  GNR a cavalo, boçal,  descrito "com um burro em cima de um cavalo", é hoje definitivamente do passado...

Do meu tempo de menino e moço, na minha terra, Lourinhã, que era um pacata vila, no extremo norte do distrito de Lisboa, lembro-me de três ou quatro coisas relacionadas com a GNR: (i) o posto militar, que era nas instalações do antigo convento de Santo António, havendo um conflito latente da GNR com o pároco e a paróquia, "vizinhos à força"; (ii) o calaboiço, imundo, nauseabundo, com grades de ferro, também nas mesmas instalações,. e que, felizmente, já não existe hoje mais; (iii) a GNR, a cooperar com a PIDE de Peniche na caça aos imigrantes clandestinos, que davam o "salto" para França e também dos faltosos e refratários que procuravam escapar à guerra do Ultramar... Não havia GNR a cavalo, na minha terra... a espadeirar o povo.

Como temos vários camaradas ligados à GNR (, nomeadamente depois do regresso da Guiné, alguns ingressaram nos seus quadros...ou continuaram lá as suas carreiras como oficiais do Exército, como foi o caso do meu capitão, o primeiro comandante da CCAÇ 12, Carlos Alberto Machado Brito, hoje cor inf ref)  seria interessante poder-se completar e  enriquecer a "legendagem" destas três fotos.. (**) . LG
_____________

E ainda:


10 de abril de 2015 > Guiné 63/74 - P14454: Notas de leitura (701): “Desaparecido em combate", por Duarte Dias Fortunato, o primeiro prisioneiro de guerra depois da Operação Mar Verde (Mário Beja Santos)

14 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

A farda da GNR era de cotim, não de caqui... Há uma diferença:


cotim | s. m.

co·tim
substantivo masculino
Tecido forte de algodão ou linho.


"cotim", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/cotim [consultado em 01-06-2018].



caqui | s. m. | adj. 2 g.
cáqui | s. m. | adj. 2 g.
cáqui | s. m.
caqui | s. m.

ca·qui 1
(inglês khaki, do hindustani khaki, cor de barro)
substantivo masculino
1. [Portugal] Cor amarelada ou acastanhada, característica de um tipo de terra ou de um tipo de barro.

2. [Portugal] Fazenda de algodão, amarelada ou acastanhada, usada em fardamentos militares ou afins.

adjectivo de dois géneros
3. [Portugal] Que tem cor amarelada ou acastanhada.


Sinónimo Geral: CÁQUI


"caqui", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/caqui [consultado em 01-06-2018].

Anónimo disse...

Parabéns por estas belas imagens actuais. Grande confronto de tempos.
No meu tempo de menino e moço, na terra onde eu vivia, não havia GNR, por isso não conheço esta imagem, embora talvez a tenha visto por aí, quando ia à aldeia. Mas não me lembro da Mauser na Bikla. Esta Bicicleta é parecida com aquelas que eu andei pelos meus 18 anos, e que na aldeia se usava bastante. Eu era da 'cidade' era uma pessoa muito 'fina', embora estivesse quase no extremo da dita, a uns 1000 metros passava para concelho de Matosinhos. A minha zona era quase rural, havia muitos campos, hoje a VCI e A28 e outros AA vários. No meu tempo era só a PSP, também andrajosa como a GNR que está aí na foto, esse tem fato novo, mas a maioria era tudo velho. Andava sempre a fugir da Policia, por tudo, por jogar hóquei na rua, futebol da rua, subir às árvores, eles bem corriam, mas eu um 'levezinho' batia-lhes nos 1000 metros. Eram todos Gordos e 'anafados' como o outro!
Uma vez fui 'PRESO' sem algemas. Teria os meus 10 anos talvez, havia os elétricos, que faziam as viagens de Ponte da Pedra, S. Mamede, Amial, e paravam todos na baixa do Porto, Batalha, Carmo, Avenida: Eram o Nº 7, 7' e 7'' ainda sei isso.
Então vinha de boleia num deles, pendurado na escada. Quando o dito parou uns 200 metros depois da Arca de água, lá estava um Policia, pegou-me no braço, e levou-me para a Esquadra de Campo Lindo, freguesia de Paranhos. Parecia um criminoso perigoso. Telefonaram para o meu pai, pois o RE2 era mesmo ali a uns 500 metros. Lá foi buscar-me, devo ter levado umas cinturadas, era assim a educação. O bilhete devia custar na altura 2 tostões, alguém sabe o que isto é?
Mas continuei sempre a infringir a lei, e lá ia pendurado de borla, agora mais atento não vá aparecer outro Policia Gordo, sem nada que fazer.
Vidas!
Virgilio Teixeira

Anónimo disse...

Depois quando vim parar a uma terra a 25 kms do Porto, uma praia chamada Vila do Conde, conheci os primeiros GNR e o seu posto, tão imundo como aquele relatado nesta excelente peça do Luis Graça.
Cheguei em 10Ago67 da Guiné, e em 01NOV67, comecei logo a trabalhar numa nova multinacional que se instalou a 8 kms desta então parvalheira, mas que era de gente chique, chamavam-lhes os 'queques' e ainda hoje. Era gente que tinha aqui as suas casas de praia, de onde eram oriundos, mas que se passaram para o outro lado do país, e em agosto aquilo é sagrado, lá vêm eles todos para banhos - Na praia do Baltazar, mais conhecida por Praia dos Queques - apanhar esta nortada e frio de rachar, e abrir as janelas das casas com um cheiro a mofo do diabo, eu ainda entrei em algumas.
Bom, então na Rua que passei a habitar depois de casado, era a Bento de Freitas, precisamente a chamada então Rua dos Banhos, e como eles dizem, os antigos, era chamada a 'Rua do lá vem um' não tinha movimento. Mas quase ao chegar á praia, lá estava o posto da GNR, velho e nojento, nem sei se andavam a pé ou a cavalo ou ambas as coisas. Fui lá algumas vezes, ou por infracções de trânsito, ou para tratar dos assuntos da 'cambada de suecos' que vieram trabalhar para a dita fábrica. Fui sempre bem tratado, pois tinha uma apresentação impecável, magro, fato de fazenda de caqui, bege amarelado, comprada no Taufik Saad, confeccionado a feitio nos bons alfaiates do Porto, camisa impecável e boas gravatas, e era dos poucos 'forasteiros' que já tinha um carro novinho em folha, comprado com o sangue, suor e lágrimas da minha guerra na Guiné... E as miúdas de cá sorriam para mim! Porquê? Muitas ainda hoje são vivas, velhas como eu, casadas, viúvas, solteiras e divorciadas.

Isto foi por pouco tempo, passados uns 2-3 anos, aparece a esquadra da PSP local, e instala-se também numa pocilga quase igual à GNR, agora têm melhores mas ainda péssimas instalações. Há um terreno na zona Nobre, há 20 anos, com a placa lá no terreno 'Futuras instalações da PSP'. Até quando?
A GNR passou para novas instalações, já não eram na vila, ficavam já numa freguesia, Fajozes, onde se localizam as instalações do Rio Ave Futebol Club, e do lado oposto da estrada a estação do Metro actual, mas já pertence à freguesia de Vila do Conde.
Hoje andam bem vestidos, incluindo as meninas, de bons Jeeps e afins e fazem os serviços das aldeias do concelho de Vila do Conde.
Mas continua a ser uma tropa pouco delicada, a maioria, ainda há outros com quem se pode falar, há sempre excepções, que justificam a regra. Nunca me peguei com eles, nem me prenderam até hoje.
Vila do Conde portanto passou a ser uma cidadezinha e por isso tem a PSP que merece.
Ab, Virgilio Teixeira



Carlos Vinhal disse...

Uma praia chamada Vila do Conde? Reduzir Vila do Conde à sua praia?
Não vou perder tempo a comentar.
Carlos Vinhal
Leça da Palmeira
Vilacondense de naturalidade

Anónimo disse...

E agora vamos para a terceira parte do tema.
Sem precisar do dicionário, aquelas fardas eram de 'cotim' o caqui que eu conheci era o tecido das fardas, por exemplo, aquela que o meu pai levou e usou na India em 1955, são coisas com as quais estou mais ou menos familiarizado, eram de tecidos leves e frescos para os climas quentes.
Mesmo correndo o risco da 'exposição' desnecessária, eu e o meu irmão mais velho, tivemos as nossas 'Samarras' de cotim, feitas á medida, não havia confecções, pelo alfaiate do RE2 que não me lembro o nome mas tinha bigode.
Foram feitas, atenção que estamos em tempos de 'vacas magras' após a II guerra mundial, e um sobretudo do meu pai, comprido até os pés, depois de usado, foi desfeito, a fazenda virada do avesso, e transformado em 2 Samarras para os filhos, suponho que a Custo Zero, mas não sei. Depois levava o pelo no colarinho, pois o frio nessa altura era bravo, de peles de bois ou coelhos, não faço ideia.
Ainda consta uma foto, que foi editada e depois retirada a meu pedido, com essas duas Samarras, se alguém quiser ver, ainda posso pedir para a 'reeditar'.
Atenção que é preciso alguma dose de coragem para estar a expor aqui a quem quiser ler, uma grande parte da minha vida, não são 'cor de rosa' mas assumo, não há que ter vergonha, a vida era dura, depois foi amaciando, e quando fiz a Guerra da Guiné com o vencimento de Alferes Miliciano a dobrar, com tudo pago e muito dinheiro que nunca tinha visto, sem responsabilidades familiares, nem contas a pagar, de água, edp, gás, etc, era só para divertir, e assim quem já conhece os meus postes sabe que fazia boa vida, e não me arrependo do que gastei. Alguns teriam comprado uma casa, se bebessem só a água do rio, mas assim deu para um carrito, dos mais baratos e na moda dos anos sessenta, um Mini 1000.
Acho que por agora chega, já escrevi demais, depois vou arrepender-me, mas o meu estilo é escrever sem ler o que escrevo, como se estivesse a falar com um grande amigo, ou grandes amigos e camaradas como somos todos nós da Tabanca Grande.
Por estas e por outras se pode compreender, como já escrevi cerca de 2500 páginas do meu livro 'não editado' e nunca mais acabo, há sempre novos episódios e também não é para acabar, só quando morrer - quando da Lei da morte me libertar...
Abraço,
Virgilio Teixeira




Anónimo disse...

Naquele tempo, Vila do Conde nem praia era, talvez um areal.
Hoje é uma vila parada, cujo património é ter o Porto a 15 minutos.

E os comentários evitam-se, deste tipo claro.

VT/.

Antº Rosinha disse...

As autoridades portuguesas estão muito mal vistas nas Nações Unidas, como racistas e xenófobas.

Também os polícias e GNR estão a suicidar-se acima da média nacional.

(noticias dos jornais)



Anónimo disse...

Já agora...
Conheci ilhas ns Açores sem PSP e ou GNR. A ilha das Flores, onde nasci, teve os seus primeiros polícias de segurança pública aquando da instalação do Aeroporto e da base francesa, isso por volta ddo anos 67/68 (admito9 estar errado nos anos) do século XX. Todavia, havia guardas fiscais e cabos-do-mar. Também foi nessa Altura que um agente da DGS foi colocado naquela ilha. Até eu emigrar, em 1973, nunca houve outro no Distrito da Horta.
Os casos "policiais" eram comunicados ao regedor de freguesia, que tentava resolve-los "como amigos". Os casos mais graves eram comunicados ao Presidente da Câmara.
Abraço transatlântico,
José Câmara



paulo santiago disse...

Estou com o Carlos Vinhal...quem diz praia de Vila do Conde,poderá dizer,a aldeia do Porto.
Presunção e água benta...

Santiago

José Botelho Colaço disse...

Cotim e Caqui usei as duas, em 1963 na recruta e na especialidade cotim e também em Novembro de 1963 recebi a de cáqui (amarelo) na partida, embarque no navio Ana Mafalda para a guerra da Guiné.

Nota: no cotim havia duas qualidades de cotim o chamado cotim militar e o cotim oficial que era farda de gala dos oficiais e se a memória não me falha só os graduados tinham direito a usar.

Mais uma nota para o trabalho do campo o chamado cotim militar era muito melhor que o cotim oficia porque o cotim oficial era feito de uma fibra com terilene e quando o suor secava a roupa ficava dura parecia uma tábua.

Anónimo disse...

Relativamente aos comentários que fiz sobre a GNR, só caíram em cima, depois de 3 páginas deles, na praia de vila do conde.
Mentes curtas, há muitas, julguei que com a nossa já longa idade, apreciassem muito mais aquilo que se escreve.
Teria muito a comentar. por isso pensei, e vou contactar o nosso amigo Luís Graça se ele poderá editar um Poste, sobre este sitio, chamado Vila do Conde. Eu terei todo o gosto de o fazer, comentando aquilo que nada existe, a não ser agora as muitas barracas de praia, os guarda ventos, a nortada, a areia a voar, tomar banho e logo a seguir ir para a barraca tomar café com leite quente, pois não se suporta tanto frio e tão desalento. Vem muita gente do interior, porque lá faz um calor do carago, e depois aqui apanham com o frio húmido, tipo Guiné, só que em vez de calor é frio e humidade de rachar a apele.
Gostamos tanto disto, que ao fim de 8 meses, rumamos novamente para o nosso grande PORTO, uma cidade do caraças, que não tem comparação com nenhuma outra do país, +pois são todas diferentes.

Quando cá estive em 1950, nas colónias de férias, não havia nem estrada nem praia, era tudo a mesmo coisa. Em 1963, tenho uma foto na avenida brasil, onde não existe nada a não ser o Horizonte e o castelo, e ao lado, uma barraca que era o Restaurante da Arminha (recentemente falecida).

Muito depois, se começam a fazer algumas coisas, mas só tendo em vista um 'Dormitório' chique, e casas para os industriais do interior, pagas com os fundos comunitários.

Quem quiser ver como é Vila do Conde, basta andar a pé ao Sábado e Domingo, que não vê viva alma, isto é uma cidade de quê? de Fantasmas, vai tudo a correr para o Porto e arredores em busca de diversão, compras, lazer, etc, e fugir do frio e da humidade.

Aquilo que eu chamei de praia de vila do conde, nem isso era, era uma vila, onde vivem os chamados 'bileiros'!

Até à próxima

VT/.




Carlos Vinhal disse...

Não sei a que propósito, lembrei-me de repente de Almada Negreiros, nascido em S. Tomé e Príncipe, que apesar de Português convicto, achava que Portugal não estava à sua altura, teria que evoluir social e culturalmente.
Carlos Vinhal
Leça da Palmeira

Anónimo disse...

Também não sei a que propósito estou a alimentar este 'Não Assunto', que não sei se foi o Almada que disse, mas já cheira mal, e pela minha parte acabaram.
Isto afinal o que é? É um blogue para partilhar experiências com a malta que esteve na Guiné, ou para fazer discursos, meter postes e outros, de meia tigela?
Já há que chegue.
Acho que assim vou pensar em mudar de profissão. Não tenho pachorra para isto.

VT/.

Valdemar Silva disse...

Assim até dá gosto.
Ainda há rapaziada que diz que estamos a ficar velhos, quanto muito com falta de jogo de cintura.

Valdemar Queiroz