Citação: (1968), "Exercito português. Guiné. Messe improvisada numa ponte.", CasaComum.org, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_114447 (2019-2-12) (foto reproduzida com a devida vénia,,,)
Fonte: Casa Comum, Fundação Mário Soares.
Pasta: 06916.004.036.
Título: Exército português. Guiné. Messe improvisada numa ponte.
Assunto: Exército Português em operações de guerra na Guiné. “Messe” improvisada sob uma ponte. Data: Sexta, 26 de Janeiro de 1968.
Fundo: MAS – Arquivos Mário Soares – Fotografias Exposição Permanente.
Tipo Documental: Fotografias.
Jorge Alves Araújo, ex-fur mil op esp / Ranger, CART 3494
(Xime-Mansambo, 1972/1974); coeditor do blogue
1. INTRODUÇÃO
Já aqui vos dei conta, em outras ocasiões, da existência de fotos de militares do Exército Português nos Arquivos de Amílcar Cabral, localizados na Casa Comum, Fundação Mário Soares.
A imagem que hoje vos apresento, com data de 26 de Janeiro de 1968, 6.ª feira, portanto de há cinquenta e um anos atrás, merece uma legenda, digo eu, pois seria interessante identificar o local onde foi tirada, e quem sabe, trazer à memória dos que nela constam, algumas histórias vividas no CTIG.
Desta vez, a proveniência é do Arquivo Mário Soares [1924-2017] e não do Arquivo Amílcar Cabral.
Segundo creio, estamos perante elementos dos “fuzileiros” acreditando serem pretas as suas boinas.
Será?
Aguardo sugestões.
Com um forte abraço de amizade e votos de boa saúde.
Jorge Araújo.
12Fev2018
Último poste da série > 29 de novembro de 2018 > Guiné 61/74 - P19244: Fotos à procura de...uma legenda (111): Ainda o sorriso da bajuda do Gabú... (Fernando de Sousa Ribeiro, ex-alf mil, CCAÇ 3535, Angola, 1972/74)
Já aqui vos dei conta, em outras ocasiões, da existência de fotos de militares do Exército Português nos Arquivos de Amílcar Cabral, localizados na Casa Comum, Fundação Mário Soares.
A imagem que hoje vos apresento, com data de 26 de Janeiro de 1968, 6.ª feira, portanto de há cinquenta e um anos atrás, merece uma legenda, digo eu, pois seria interessante identificar o local onde foi tirada, e quem sabe, trazer à memória dos que nela constam, algumas histórias vividas no CTIG.
Desta vez, a proveniência é do Arquivo Mário Soares [1924-2017] e não do Arquivo Amílcar Cabral.
Segundo creio, estamos perante elementos dos “fuzileiros” acreditando serem pretas as suas boinas.
Será?
Aguardo sugestões.
Com um forte abraço de amizade e votos de boa saúde.
Jorge Araújo.
12Fev2018
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Nota do editor:
26 comentários:
Jorge, uma pista: Ponte Caium, entre Piche e Buruntuma... Neste caso, não seriam fuzileiros.... Não havia muitos destacamentos em cima de pontes na Guiné, neste tempo... A mais larha era a ponte Caium... As instalações eram protegidas, lateralmnete, por fiadas de bidões cheios de areia... E haveria uma espécie de telheiro feito com cibes (barrotes de palmeira)...
https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2010/11/guine-6374-p7203-memoria-dos-lugares-85.html
Só pode ser a ponte de Caium, que era guarnecida por forças do batalhão sediado em Piche. Quem estava lá em janeiro de 1968 ?
Eu estava lá perto, em Nova Lamego, e até poderia estar também em Piche, por essa época, em 26 de Janeiro de 68, estava eu a fazer 25 anos em 29 de Janeiro, e nesse dia estava numa coluna a caminho de Bafatá...
Ainda fui uns kilometros de Piche a Buruntuma, uma vez, mas não me lembro da Ponte Caium, o nome era bastante falado, Seria uma ponte sobre o Rio Corubal, que nunca o vi?
Esta malta pelas fardas e boinas, para ir a Piche, teriam de passar por NL, e não me lembro de ver este fardamento, as boinas claro!
Também de dá ideia de serem Fuzileiros, não sei se chegavam de barco até Piche!
Esta data é história para mim, bem hajam outras fotos, talvez eu apareça numa outra.
Virgilio Teixeira
Olá!
Pelo que é dado observar do local, tudo tem parecenças com o que por aqui já vimos sobre a "Ponte Caium" que era uma ponte, troço da estrada Piche-Buruntuma, sobre o Rio Caium, normalmente seco na época seca.
Vê-se fiadas de bidons lateralmente à estrada em cima da ponte, vê-se a cobertura de cibes e até a cobertura da mesa é idêntica (ou faz lembrar) ao que já se viu aqui publicado.
Portanto, por todos estes pormenores, a hipótese de ser no Destacamento da "Ponte Caium" é forte.
Quanto aos elementos à mesa... como a foto é a preto e branco não dá para ver bem o tipo de camuflado. A boina excessivamente preta do elemento mais em primeiro plano pode indiciar tratar-se de fuzileiro mas suspeito que tenha sido "colorida" na foto já que a impressão não tem a mesma tonalidade de cor do resto.
Hélder Sousa
Realmente não havia, que eu me lembre, mais nenhum 'aquartelamento' no cimo de pontes, com a excepção da Ponte Caium entre Piche e Buruntuma.
Já comentei no blogue, o quanto foi para mim arrepiante, ainda neste momento me arrepio, ter estado no destacamento da Ponte Caium. O meu pelotão foi lá fazer a segurança num reabastecimento. Eu fiquei siderado com o que vi, qual imagens do Vietname, principalmente o aspecto de todos aqueles homens. Ninguém estava assim, como nesta foto, tão bem fadardo, cada um vestido como queria, calções, tronco nu, etc. mas todos com uma cor amarelada-escuro. Arrepiante.
Julgo eu, esta foto, a tropa assim fardada 'a rigor' deve ser alguém de passagem e nada tem de fuzileiros.
A ser na Ponte Caium, parece-me lembrar do refeitório ser entre bidões, como todo o 'aquartelamento', uma fortaleza de bidões em cima duma ponte.
Admira-me o Virgílio ter ido a Buruntuma e não passar na ponte. Há uma foto de 1963, no blogue, em que se vê a ponte ainda sem tropa aquartelada.
O nosso camarada Abel Santos saberá melhor nos informar do que realmente lhe parece esta foto.
Valdemar Queiroz
Ainda fui uns kilometros de Piche a Buruntuma, uma vez, mas não me lembro da Ponte Caium, o nome era bastante falado, Seria uma ponte sobre o Rio Corubal, que nunca o vi?
Não fui nunca a Buruntuma, andamos uns quantos quilometros, até tenho uma foto dessa saida, mas depois o Comandante da CC1662, mandou tudo para trás, quase iamos em passeio, e não era seguro, mesmo em 1967.
Feira a rectificação.
Virgilio Teixeira
Podiam ser tropas de passagem pela Ponte Caium... Os militares na foto não estão a comer, mas sim a beber "basucas" (cervejas de 0,6 l]... Era pouco provável que os fuzileiros andassem pela região do Gabu... Não havia rios navegáveis no nordeste da Guiné... Fuzileiros em terra eram como as gaivotas: era sinal de... tempestade!... LG
No blogue P7033, do Álbum fotográfico de Jacinto Cristina, Padeiro da Ponte Caium,
aparecem várias excelentes fotografias do destacamento da Ponte Caium, entre elas umas com as instalações 'embidãoladas' nas partes laterais do tabuleiro da ponte.
Valdemar Queiroz
Ou seriam paraquedistas do BCP 12 ?... Neste caso a boina seria verde...
Pormenor interessante: o militar, em primeiro plano, do lado esquerdo, usa no camuflado, no braço direito, uma bandeirinha de Portugal (, pelo menos, parece-me(... Os páras usavam-na...
É possível que o BCP 12 (CCAÇ 121, 122 e 123) tenha ido ao leste fazer uma operação... em 26 de janeiro de 1968.
LG
Vd. fotos do Jacinto Cristina, o nosso camarada que esteve um ano e tal na Ponte Caium:
9 DE MAIO DE 2015
Guiné 63/74 - P14589: A bianda nossa de cada dia (3): o melhor casqueiro da zona leste, amassado e cozido em forno a lenha pelo Jacinto Cristina e pelo Manuel Sobral, no destacamento da ponte Caium... Mas nem só de pão viviam os homens do 3º Gr Comb, os "fantasmas do leste", da CCAÇ 3546 (Piche, 1972/74)
Temos cerca de 30 postes com o marcador ou descritor "patacão"... E o ultimo é um teu;
https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/search/label/patac%C3%A3o
Vê também este poste:
6 DE FEVEREIRO DE 2018
Guiné 61/74 - P18292: (Ex)citações (328): Em 1973, um soldado podia gastar entre 1/5 a 1/3 do pré, em cerveja... Em Fulacunda, na 3ª CART / BART 6520/72, a média do consumo mensal era de 75/80 cervejas "per capita"
Caros amigos,
Nao seriam instalaçoes da base naval de Ganturé (Bigene)?
Os paus que servem de suporte da cobertura do barracao parecem-se com paus de tarrafo (ou Tarafe). Se juntarmos as duas coisas (Fuzileiros+Tarrafo) chegamos a conclusao que nao pode ser Ponte Caium onde nao ha Floresta de Tarrafos. So uma hipotese para alargar o campo de analise.
Abraços,
Cherno Baldé
As fotos nºs. 5 e 6 do P14589 são extraordinárias, por darem um fiel ideia do 'bidãotropa' da Ponte Caium.
A foto n. 6 mostra como havia bidões a cercar os espaços (refeitório,camataratas,etc.) em cima da ponte.
A foto nº. 5 é uma das grandes fotografias do nosso blogue.
Valdemar Queiroz
Se a foto é de 16 jan 68, porque estamos aqui a introduzir a ccaç 3546 e outras de periodos posteriores. naquela data estava lá, em Piche, a CCAV1662, onde EU estive lá algumas vezes, neste periodo, onde era médico o Lema santos do meu batalhão - bcaç1933.
1972 etc, são outros tempos.
´HÁ AQUI ALGUMA CONFUSÃO!'
Aliás estes militares com as suas vestes são estranhos ao local, estavam de passagem, ninguém estava à mesa com aquelas vestes, isto era uma petiscada de passagem, penso eu!
Não me parece malta da zona leste, L3 - Gabu, nem Ponte Caium...
Virgilio Teixeira
13-2-2016
Na fotografia que está na Pasta 06916.004.036 pode se ver o cinturão do militar da esq., em primeiro plano, e não parece ser um cinturão do exército.
Interessante é haver em cima da mesa aquelas bases para se assentar terrinas quentes.
Também interessante é ser 'uma Messe', já que na Ponte Caium só havia um único refeitório para toda a gente. (...'uma Messe' pra 1 alf. 3 furr…).
Então que é feito da rapaziada que estava em jan1968 na Ponte Caium?
Valdemar Queiroz
Bem vendo as coisas, nem me parece tropa nossa das nossas Forças Armadas.
Têm fardamento estranho, poses estranhas, boinas estranhas, mesas estranhas, bases que nunca vi, toalhas também, e a pose é de quem está a fazer uma foto de brincar.
Não serão tropas estrangeiras, noutro cenário qualquer que não seja a Guiné?
De Guiné só reconheço os bidões e as traves de madeira das palmeiras, nada mais.
Olho para a foto e quanto mais se amplia, menos acredito nela!
É estranho, mas como tanta gente a ver, ninguém dá uma dica real, então é porque não existe!
Parece uma brincadeira, mas é a minha opinião agora ao ver melhor, e a pose do primeiro boina verde ou preta ou castanha seja lá o que for, não me parece um Português...
Venham mais comentários, o Valdemar fala na Pasta xxxxxxxxxxxx não sei o que são esses numeros!
Ab, Virgilio Teixeira
Bem vendo as coisas, nem me parece tropa nossa das nossas Forças Armadas.
Têm fardamento estranho, poses estranhas, boinas estranhas, mesas estranhas, bases que nunca vi, toalhas também, e a pose é de quem está a fazer uma foto de brincar.
Não serão tropas estrangeiras, noutro cenário qualquer que não seja a Guiné?
De Guiné só reconheço os bidões e as traves de madeira das palmeiras, nada mais.
Olho para a foto e quanto mais se amplia, menos acredito nela!
É estranho, mas como tanta gente a ver, ninguém dá uma dica real, então é porque não existe!
Parece uma brincadeira, mas é a minha opinião agora ao ver melhor, e a pose do primeiro boina verde ou preta ou castanha seja lá o que for, não me parece um Português...
Venham mais comentários, o Valdemar fala na Pasta xxxxxxxxxxxx não sei o que são esses numeros!
Ab, Virgilio Teixeira
A Pasta 06916.004.036 é a que é referida pelo Jorge Araújo, em que se pode ir ver a
fotografia original nas fotos do Arquivo de Mário Soares.
Realmente as boinas são esquisitas (com uma pequena borla em cima)mas julgo que é rapaziada portuguesa e na Guiné.
Valdemar Queiroz
Huummmm não sei, cada vez que olho parecem outras nacionalidades, e já não são copinhos de leite...
Quem pode responder é o Mário Soares!
Se alguém souber da sua morada...
Vamos aguardando mais noticias.
Virgilio Teixeira
Chamo a atenção para os ombros de dois militares na foto. O que está sentado na cabeceira da mesa e o primeiro em pé, na direi. Galões (oficiais)?
Militares devidamente fardados, barneados, cabelos aparados, pouco condizente com tropas em quadrícula e ou em trânsito.
Não são visíveis cartucheiras e espingardas, excepto para o que parece ser um tapa-chamas de espingarda no bidão da esquerda.
Ao fundo, por detrás dos militares em pé, parece haver uma excelente garrafeira. Se sim, certamente que tinha ob rigava a plantão 24 horas por dia...
Abraço transatlântico.
Caros Camaradas,
Agradeço as sugestões/observações acima apresentadas visando identificar os militares portugueses na foto e o respectivo contexto.
Acredito que ainda os possamos localizar, mesmo considerando terem decorrido mais de meio século.
Tenho a percepção de já a ter visto publicada noutro sítio, para além do Arquivo Mário Soares.
Vou tentar descobri-la nas minhas pesquisas.
Continuem a comentar... porque faz bem à saúde global.
Com um forte abraço de amizade e votos de um óptimo fim-de-semana.
Jorge Araújo.
Vamos ver mais pormenores.
Lá ao fundo estão alguns militares a beber em pé, e vê-se a tal garrafeira.
O militar da cabeceira, parece que tem algo nos ombros, não sei se são galões.
O primeiro da esquerda, tem algo no lugar dos galões, não sei o que é.
A seguir, e só agora me apercebi, ao lado está uma pessoa, não sei se é militar, mas parece um negro, militar ou não, pois não se nora sequer a farda, a cara não é de branco.
O cabelo dele parecia-me uma boina, mas não é.
Acho uma confraternização estranha, não havendo como se diz, ninguém mal aprumado, nem com cara de copos a mais.
Obrigado
Virgilio Teixeira
Na fotografia original, Casa Comum - Pasta 06916.004.036, nota-se que o dolmem do homem da frente esq. não é do exército (botão no colarinho), assim como o seu cinturão e a boina. As divisas/galões em todos eles serão da marinha e interessante é o facto dos dois militares sem camuflado, ao fundo drt., estarem impecavelmente fardados.
Também faz confusão uma garrafeira assim lá para aqueles lados, uma toalha limpinha e as bases para panelas serem praticamente novas.
As 'bazukas' não me parecem ser 'Sagres', que tinha o nome gravado na garrafa, não me lembro se a 'Cristal' tinha 'bazukas' e a 2M tinha outro feitio.
O homem que aparece a civil a conviver com todos, referido pelo Virgílio, poderá ser o motorista de algum camião civil e nesse caso esta tropa estaria a fazer a segurança a alguma coluna.
Valdemar Queiroz
Peço desculpa por não ter assinado o comentário. Aqui vai novamente.
Chamo a atenção para os ombros de dois militares na foto. O que está sentado na cabeceira da mesa e o primeiro em pé, na direi. Galões (oficiais)?
Militares devidamente fardados, barneados, cabelos aparados, pouco condizente com tropas em quadrícula e ou em trânsito.
Não são visíveis cartucheiras e espingardas, excepto para o que parece ser um tapa-chamas de espingarda no bidão da esquerda.
Ao fundo, por detrás dos militares em pé, parece haver uma excelente garrafeira. Se sim, certamente que tinha ob rigava a plantão 24 horas por dia...
Abraço transatlântico.
José Câmara
Rectifico, em 1968 as 'bazukas' Sagres tinham rótulo de papel.
É também acho interessante este convívio de oficiais, sargentos e praças, repare-se
nos homens de pé ao fundo, com ou sem camuflado, com galões de alferes.
Valdemar Queiroz
POSTE Nª 19493 – SERÃO FUZILEIROS?
Comentário sobre UM TEMA em aberto, seriam Fuzileiros na Ponte Caium?
A propósito deste tema andei a ler a HU – História da Unidade do BCAÇ1933, que comandava aquela zona na data da fotografia, e encontrei várias referências que passo a descrever para constar para os fins convenientes.
Li na HU que existia um Pelotão da CCAÇ 1588 (de Buruntuma) Entre Set/67-Fev/68) instalado na Ponte Caium, bem como uma secção deste pelotão no destacamento de CAMAJABA.
Também existia uma secção de AM FOX/E REC 1578, entre Piche-Ponte Caium.
Existem referencias de operações na zona Ponte Caium, nomeadamente em:
- Em 23NOV67, com um GC da CCAÇ1588, entre Buruntuma e Ponte Caium, na zona de AJANCO:
- Em 13DEZ68 – Operação “LOBA” na zona de Ponte e Rio Caium;
- Em 24DEZ67, uma emboscada a uma coluna auto entre Caium-Camajabã;
- Em 28Dez67, a operação “LACRAU” realizada pela CCAV1662 (PICHE), entre SINCHA LALI-RIO COARE-RIO CORUBAL—RIO CAIUM-PONTE CAIUM-PICHE que consistia em detectar elementos do IN.
- Em 08JAN68, OPERAÇÃO LIDE, outra operação nesta zona com elementos da CCAÇ 1588;
- Em 24 JAN68 – Operação “LUANDO” com forças da CCAV 1662;
E outras na zona. Curiosamente não encontro referências `CCAÇ1586, que aparecem noutros postes.
Em, 2019-02-20, Virgilio Teixeira
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