sábado, 23 de março de 2019

Guiné 61/74 - P19613: (De)Caras (125): Capitão de Infantaria Francisco Meireles, cmdt da CCAÇ 508, morto em Ponta Varela, Xime, em 3/6/1965 - Parte II (Jorge Araújo)


Foto 5 - Xime (1965) > A última foto do Capitão Francisco Meirelles na Guiné.



Foto 4 – Bissau (Ago1965). – Desfile militar da CCAÇ 508, que antecedeu o seu regresso ao continente. [Foto do álbum de Cândido Paredes,  no sítio Lugar do Real, com a devida vénia]. 


Foto 3 – Bissorã (1964). – Cândido Paredes (o 1.º da esquerda) na companhia de camaradas da CCAÇ 508 e jovens junto a uma tabanca de Bissorã. [Foto do álbum do próprio, disponível no sítio Lugar do Real, com a devida vénia] 




Foto 2 – Bissorã (1964). – Duas dezenas de militares da CCAÇ 508, em Bissorã, em pose para a fotografia. [Foto do álbum de Cândido Paredes (sentado no tejadilho do camião), com a devida vénia). In: http://lugardoreal.com/imaxe/candido-paredes-e-camaradas-15.



Foto 1 – Lisboa, Cais da Rocha - 14Jul1963. – Militares da CCAÇ 508 preparando-se para zarpar no cargueiro «Sofala» com destino a Bissau (Guiné). [Foto do álbum de Cândido Paredes, natural de Favaios, Vila Real (o 3.º da direita), Soldado Auto Rodas da Unidade que esteve em dez locais diferentes durante a comissão ultramarina, com a devida vénia, Lugar do Real].




Jorge Alves Araújo, ex-Fur Mil Op Esp/Ranger, CART 3494 
(Xime-Mansambo, 1972/1974); coeditor do blogue desde março de 2018



A COMPANHIA DE CAÇADORES 508 (1963-1965) E A MORTE DO SEU CMDT CAP INF FRANCISCO MEIRELLES EM 03JUN1965 NA PONTA VARELA: A ÚNICA BAIXA EM COMBATE DE UM CAPITÃO NO XIME (PARTE II)


1. INTRODUÇÃO

Dando continuidade ao publicado na Parte I do tema em título – P19597 (*) – os conteúdos deste segundo texto foram organizados seguindo a mesma metodologia, com a divisão em dois pontos.

No primeiro, recuperaram-se mais alguns registos avulsos, reforçados com imagens, da história colectiva da Companhia de Caçadores 508 [CCAÇ 508] durante a sua presença no CTIG, entre 20Jul1963, chegada a Bissau, e 07Ago1965, data do embarque de regresso à metrópole, na medida em que no livro da CECA [Comissão para o Estudo das Campanhas de África (1961-1974], 7.º Volume, Fichas das Unidades, não existem registos.

No ponto seguinte, continuaremos a descrever (citar) o que
de mais relevante retirámos das narrativas publicadas no livro [capa ao lado] elaborado em memória do capitão Francisco Xavier Pinheiro Torres Meirelles (1938-1965) pela sua família, e cuja morte ocorreu por efeito do rebentamento de uma mina antipessoal accionada em Ponta Varela, Xime, no dia 3 de Junho de 1965, 5.ª feira.


2. SUBSÍDIOS HISTÓRICOS DA COMPANHIA DE CAÇADORES 508 (BISSORÃ, BARRO, BIGENE,  OLOSSATO, BISSAU, QUINHAMEL, BAMBADINCA,  GALOMARO, PONTA DO INGLÊS E XIME, 1963-1965)

2.1 A MOBILIZAÇÃO PARA O CTIG

Mobilizada pelo Regimento de Infantaria 7 [RI 7], de Leiria, a CCAÇ 508 embarcou em Lisboa, no Cais da Rocha, em 14 de Julho de 1963, domingo, sob o comando do Cap João Henriques de Almeida (de acordo com a informação do camarada Manuel Bernardo), seguindo viagem a bordo do cargueiro "Sofala" rumo à Guiné (Bissau), onde chegou a 20 do mesmo mês, sábado.

Como curiosidade, dá-se conta que este «Sofala», comprado pela CNN [Companhia Nacional de Navegação] em Maio de 1943, em Moçambique, onde se tinha refugiado no início da segunda guerra mundial, correspondia ao antigo cargueiro alemão «Aller». [In: http://lmcshipsandthesea.blogspot.com/2011/08/o-cargueiro-sofala-de-1973.html].


2.2. SÍNTESE OPERACIONAL

Na historiografia do contingente da CCAÇ 508 estão contabilizadas, durante a sua comissão de dois anos no CTIG (1963-1965), importantes missões em dez locais diferentes, a saber: Bissorã - Barro - Bigene - Olossato - Bissau - Quinhamel - Bambadinca - Galomaro - Ponta do Inglês e Xime.

A primeira foi iniciada com a atribuição da responsabilidade pelo subsector de Bissorã, verificada entre 01 de Agosto de 1963 e 04 de Setembro de 1964 (treze meses). Nesta última data, seria substituída pela CART 643, do antecedente ali colocada em reforço, seguindo para o sector de Bissau, a fim de se integrar no dispositivo de segurança e protecção das instalações e das populações da área, com um grupo de combate [pelotão] destacado em Quinhamel, ficando na dependência do BCAÇ 600. Aí permaneceu durante mais cinco meses.

No início de Março de 1965, com dezoito meses já contabilizados, foi atribuída à CCAÇ 508 uma nova missão em zona operacional, sendo transferida, por fracções, para Bambadinca, onde o seu comando ficou instalado, assumindo, então, a responsabilidade do respectivo subsector, com grupos de combate [pelotões] destacados em Xime e Galomaro e ficando integrada no dispositivo e manobra do BCAÇ 697, designado, a partir de 11 de Janeiro de 1965, por Sector L1, sediado, à época, em Fá Mandinga, sob o comando do Tenente-Coronel Mário Serra Dias da Costa Campos.

Em 16 de Abril de 1965, a CCAÇ 508 foi substituída pela CCAV 678, sendo deslocada para o Xime, tendo assumido a responsabilidade do respectivo subsector, criado nessa data, com grupos de combate destacados em Ponta do Inglês e Galomaro.

Em 06 de Agosto de 1965, após a chegada da CCAÇ 1439 para treino operacional, a CCAÇ 508 foi rendida no subsector do Xime por forças da CCAV 678, recolhendo imediatamente a Bissau, a fim de efectuar o embarque de regresso ao Continente, após dois anos de comissão, onde contabilizou uma dezena de baixas.

A viagem de regresso iniciou-se a 07 de Agosto de 1965, sábado, a bordo do vapor «Alfredo da Silva», com a chegada ao cais de Alcântara, Lisboa, a ter lugar no dia 14 do mesmo mês, sábado.


3.  A MORTE DO CAPITÃO FRANCISCO MEIRELLES EM 03JUN1965 – DESCRIÇÃO DE ALGUNS FACTOS E DO SEU AMBIENTE



A primeira parte relativa à descrição de factos relacionados com a morte do Cmdt [o 2.º] da CCAÇ 508 – capitão Francisco Xavier Pinheiro Torres Meirelles (1938-1965) – está narrada no P19597 (*), como referido na introdução. O livro publicado em sua memória, também citado acima, foi a principal fonte de pesquisa para a elaboração deste trabalho. Deste modo, os detalhes e as afirmações aqui reproduzidas, neste ponto, correspondem ao conteúdo transcrito no louvor que recebeu do Brigadeiro Sá Carneiro, por proposta do Tenente-Coronel Costa Campos, Cmdt do BCAÇ 697, e narrado no referido livro, pp9-11.


3.1. SÍNTESE DA PRIMEIRA PARTE



Em 3 de Junho de 1965, 5.ª feira, foi o capitão Francisco Meirelles, então Cmdt da CCAÇ 508, incumbido de mostrar aos operadores da RTP como se fazia a detecção de minas, muito frequentes naquela zona [Xime-Ponta Varela], pois em menos de três meses tinham sido levantadas mais de 40.

Perto do meio-dia, a umas centenas de metros da tabanca de Ponta Varela, rebentou repentinamente uma mina antipessoal que tudo levou a crer ter sido armadilhada depois da primeira passagem pelo local ou então comandada à distância, dando origem à morte do capitão Francisco Meirelles e de mais três militares da CCAÇ 508. Os operadores da TV [RTP] Afonso Silva e Luís Miranda, que ficaram ilesos, com um sangue-frio impressionante, começaram a filmar a cena poucos momentos após a explosão de que resultou a morte do capitão Francisco Meirelles e de mais três elementos da sua Unidade, havendo assim, além das testemunhas sobreviventes, um documentário fotográfico da operação e das consequências do rebentamento. […] Op.cit. pp10-11.

3.2. O QUE SE SEGUIU…

Em função da ocorrência acima referida, as forças que tinham ficado a fazer segurança ao longo do percurso de imediato acorreram ao local.

"Entre elas, vinha o Tenente-Capelão militar, sacerdote salesiano, Padre Nazário Domingos de Carvalho, que, apesar do risco, ainda pôde acompanhar os últimos momentos do Capitão Meirelles e prestar-lhe os socorros espirituais e aos restantes mortos e feridos. O Capitão Meirelles que jorrava sangue de uma ferida sobre o coração faleceu exangue, sem ter recobrado o conhecimento.

Como as viaturas estavam a alguns quilómetros de distância, os feridos foram evacuados a pé e ao dorso, ficando no local uma secção a guardar os mortos. Passados minutos, foi atacada a tiro pelo IN, pelo que teve que defender-se, não havendo felizmente a lamentar novas vítimas. Algum tempo depois foram os mortos retirados para o Xime, onde os soldados da Companhia [CCAÇ 508] mostraram bem a dor que os invadiu pela perda do seu Capitão.

Na madrugada de 4 [Jun65], os corpos, acompanhados por quase toda a Companhia, foram levados para Bafatá, onde ficaram sepultados o 1.º cabo [José Maria dos Santos Corbacho] e os soldados [Domingos João de Oliveira Cardoso e Braima Turé (tio, por afinidade, do nosso amigo e gã-tabanqueiro, José Carlos Mussá Biai)], e onde um avião foi buscar o corpo do Capitão Meirelles.

Trazido para Bissau, ficou depositado na capela militar de Santa Luzia, sendo velado por camaradas, civis e por muitas senhoras de Bissau, entre elas as Senhoras D. Beatriz de Sá Carneiro e D. Ana Maria de Magalhães Castelo Branco, esposas, respectivamente, do Comandante do C.T.I. da Guiné e do Chefe do Estado-Maior do Comando.

Em 5 de Junho de 1965, pelas 10 horas, houve missa de corpo presente, rezada pelo Tenente-Capelão Padre Nazário, finda a qual o cortejo fúnebre, com grande acompanhamento e com a assistência do Senhor Brigadeiro Sá Carneiro, dirigiu-se para a capelinha do cemitério onde o caixão permaneceu até ser removido para a Metrópole. Aqui chegou no vapor «Manuel Alfredo» na madrugada de 18 de Julho de 1965, precisamente quando se perfazia um ano depois da partida para a Guiné". (Op. cit. pp10-11) […]


4. NA BUSCA DE IMAGENS CAPTADAS PELOS REPÓRTERES DA RTP



Influenciado pela descrição produzida no parágrafo "com um sangue-frio impressionante, os operadores da TV Afonso Silva e Luís Miranda, que ficaram ilesos, começaram a filmar a cena, poucos momentos após a explosão, havendo assim, além das testemunhas sobreviventes, um documentário fotográfico da operação e das consequências do rebentamento", segui em frente na busca dessas imagens, na medida em que soube que parte dessa reportagem filmada foi transmitida pela RTP, em 16 de Setembro desse ano, precedidas por uma intervenção de Pedro Moutinho.

4.1. O PRIMEIRO CONTACTO COM A RTP

Em 29Nov2018, 5.ª feira, pelas 15h40, enviei o seguinte e-mail:

Na qualidade de ex-combatente na Guiné, gostaria de saber da possibilidade de obter imagens relacionadas com a morte do capitão Francisco Xavier Pinheiro Torres Meirelles, ocorrida em 3 de Junho de 1965, na Ponta Varela (Xime), transmitidas em 16 de Setembro de 1965, e captadas pelos operadores de TV Afonso Silva e Luís Miranda.

Antecipadamente grato.

Com os melhores cumprimentos,

Jorge Araújo.


4.2. A RESPOSTA DO ARQUIVO RTP


Em 03Dez2018, 2.ª feira, pelas 14h37, recebi a seguinte resposta:


Exmo. senhor
Jorge Araújo

Acusamos a receção do seu e-mail de 29 de Novembro, o qual mereceu da nossa parte a melhor atenção.

Serve o presente para informar que já localizamos em Arquivo as imagens pretendidas, as mesmas têm cerca de 31m 16s de duração.

Agradecemos que nos informe o fim a que se destinam as imagens, para lhe podermos enviar o orçamento definitivo.

Ficamos a aguardar o seu contacto.



4.3. A RESPOSTA ENVIADA AO ARQUIVO DA RTP


Em 03Dez2018, 2.ª feira, pelas 23h15, enviei a seguinte resposta:

Antes de mais, agradeço, sensibilizado, as informações supra.

Quanto aos fins a que se destinam as imagens, elas pretendem reforçar/confirmar a narrativa que estou em fase final de concluir na qualidade de coeditor de um blogue de ex-combatentes, espaço de partilha colectivo criado com o objectivo de ajudar os antigos combatentes a reconstruir o puzzle da memória da guerra colonial na Guiné. Tem uma dimensão histórica, cívica, pedagógica e sociocultural, com testemunhos na primeira pessoa, quer escritos quer em imagens, e que na sua pluralidade, são um espólio disponível, e riquíssimo, para todos aqueles que queiram conhecer, compreender e aprofundar, o que foram os "Anos da Guerra do Ultramar" (1961-1974).

Iniciado em 23 de Abril de 2004, o blogue «blogueforanadaevaotres.blogspot.com» ou, simplesmente, «Luis Graca & Camaradas da Guine», é considerada a maior rede social na net, em português, centrada na experiência desta guerra. Com uma existência de mais de catorze anos, regista já uma cifra de onze milhões de visualizações/visitas.

E a narrativa está relacionada, como deixei expresso no primeiro contacto, com a morte do Capitão Francisco Xavier Pinheiro Torres Meirelles ocorrida em 3 de Junho de 1965, na Ponta Varela (Xime), local mítico e fatídico da guerra, com baixas de ambos os lados, e onde, também eu, vivi e sobrevivi a grandes emoções/tensões nos diferentes combates que aí travei/travámos com os guerrilheiros do PAIGC.

Acresce dizer, neste contexto, que possuo o livro com o nome do "Capitão Francisco Meirelles", composto e impresso na Livraria-Editora Pax, Rua do Souto, 73/77, Braga, s/data, e que serviu, justamente, de base à elaboração do texto. Este, após, a sua conclusão, será editado no blogue supra.

Eis, pois, a justificação dos fins a que se destinam as imagens da RTP.

Antecipadamente grato pela atenção dispensada, sou,

Com os melhores cumprimentos,

Jorge Araújo.

Continua…
__________

Fontes consultadas:

Ø Estado-Maior do Exército; Comissão para o Estudo das Campanhas de África (1961-1974). Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África; 6.º Volume; Aspectos da Actividade Operacional; Tomo II; Guiné; Livro I; 1.ª edição, Lisboa (2014); p195.

Ø Estado-Maior do Exército; Comissão para o Estudo das Campanhas de África (1961-1974). Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África; 7.º Volume; Fichas das Unidades; Tomo II; Guiné; 1.ª edição, Lisboa (2002); p321.

Ø Capitão Francisco Xavier Pinheiro Torres Meirelles (s/d). Braga. Editora Pax.

Ø Outras: as referidas em cada caso.

Termino, agradecendo a atenção dispensada.

Com um forte abraço de amizade e votos de muita saúde.

Jorge Araújo.

19MAR2019.

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6 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Afinal, RTP tem em arquivo material de reportagem sobre a guerra colonial que seria bom divulgar... A nossa pobreza audiovisual, sobre este tema central da história do país no séc. XX é tão grande, que eu regozijo-me por este "achado" do Jorge Araújo... Oxalá ele consiga levar a bom termo as "negociações" com os arquivos da RTP, para quem estes "conteúdos" são também "negócio"...

Manuel Luís Lomba disse...

Pelas baixas causadas, terão sido vitimados por fornilho.
No meu tempo, a letalidade causada pelas minas no Xime era motivo de conversas de caserna.
Regressados da Operação Alicate - ocupamos e nomadizamos 65 dias em Cufar - a minha unidade foi do Forte da Amura de emergência em apoio da malta do Xime (eu não fui), que acabara de sofrer vários mortos e feridos, por estilhaços e queimaduras, por fornilho sob um Unimog, que transportaria bidões de gasolina.
A névoa do tempo já não me permite distinguir se foi neste trágico contexto ou na rendição da da CCaç 508 pela CCav 678.
Abr.
Manuel Luís Lomba

Anónimo disse...

Caro Camarada Luís Lomba,

Procurando ajudar na recuperação de memórias da nossa presença no CTIG, nomeadamente na actividade operacional, e suas consequências, na região do Xime (Ponta Varela) permite-me dar conta das seguintes:

Partindo da operação "Alicate", a primeira depois da operação "Ferro" que teve por objectivo operacional a ocupação de Cufar pela CCAV 703, as baixas nas NT verificadas no Xime foram as seguintes:
- em 27.Mai.1965 = 1 morto da CCAÇ 508;
- em 06.Jun.1965 = 4 mortos da CCAÇ 508 (entre eles o cap. Francisco Meirelles);
- em 12.Jun.1965 = 1 morto da CCAV 678 (c/ mina);
- em 30.Ago.1965 = 3 mortos (1 da CCAV 678 + 2 da CCAÇ 1439).

Estas últimas mortes ocorreram durante a operação "Avante", realizada durante o treino operacional da CCAÇ 1439 (Companhia Independente mobilizada no BII19, do Funchal, e que chegada a Bissau em 06 de Agosto seguiu directamente para o Xime) com a CCAV 678 na região do rio Boruntoni.

Será que ajudei a clarificar algo?

Um abraço,
Jorge Araújo.

Manuel Luís Lomba disse...

j
Jorge, obrigado pelo esclarecimento.
Foi-nos reservado um ano de dura e intensa actividade operacional, entre Agosto de 1964 e Agosto de 1965, em intervenções no norte e sul da Guiné e fomos acabar a comissão na quadrícula de Buruntuma. Se o que referi não confere com a tragédia com a tragédia de 6 de junho de 1965 é porque não será memória, mas reminiscência e sua névoa de quase 55 anos!

Abr.
Manuel Luís Lomba

Anónimo disse...

OK; Luís Lomba.

Por lapso, a data de 06 de Junho de 1965 não está correcta... deve-se ler "03 de Junho". As minhas desculpas.

Boa semana.
Ab. Jorge Araújo.

Unknown disse...

Boa noite;
Sendo familia de uma das vitimas(meu tio) José Maria dos Santos Corbacho,de 06-06-1965, gostava de sabêr se é possivel receber mais informação,fotos,videos dele.
Nunca conheci o meu tio, e o meu pai( irmão dele) sempre falou do irmão que morreu na guerra.
O meu contacto: gasulo18@gmail.com
Desde já o meu obrigado por este blog onde fiquei com mais informação para partilhar.
Obrigado