quarta-feira, 9 de junho de 2021

Guiné 61/74 - P22265: In Memoriam: Cadetes da Escola do Exército e da Escola de Guerra (actual Academia Militar), mortos em combate na 1ª Guerra Mundial (França, Angola e Moçambique, 1914-1918) (cor art ref António Carlos Morais Silva) - Parte II: cap inf Sebastião Luiz de Faria Machado Pinto Roby de Miranda Pereira (Braga, 1883 - Angola, 1915)

Sebastião  Roby (1883 - 1915)


Nome: Sebastião Luiz de Faria Machado Pinto Roby de Miranda Pereira

Posto: Capitão de Infantaria

Naturalidade: Braga

Data de nascimento:  30 de Outubro de 1883

Incorporação:  1902 na Escola do Exército (nº 166 do Corpo de Alunos)

Unidade:  9ª Companhia Indígena de Infantaria

Condecorações:  Cruz de Guerra de 1ª classe (a título póstumo)

TO da morte em combate: Angola

Data de Embarque: 3 de Fevereiro de 1915

Data da morte: 10 de Junho de 1915

Sepultur:  Braga

Circunstâncias da morte:  Na condução de um reconhecimento, na região de Quitexe, atacado pelo gentio foi mortalmente atingido.



António Carlos Morais da Silva, hoje e ontem

Continuação da publicação da série respeitante à biografia (breve) de cada um oficiais oriundos da Escola do Exército e da Escola de Guerra  que morreram em combate, na I Guerra Mundial, nos teatros de operações de Angola, Moçambique e França (*).

Trabalho de pesquisa do cor art ref António Carlos Morais da Silva, cadete-aluno nº 45/63 do Corpo de Alunos da Academia Militar e depois professor da AM, durante cerca de 3 décadas; é membro da nossa Tabanca Grande, tendo sido, no CTIG, instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá Mandinga, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, entre 1970 e 1972.

2 comentários:

Manuel Luís Lomba disse...

Os Faria Roby, de Braga, são descendentes directos de Nuno Gonçalves de Faria, o heróico Alcaide-mor do Castelo de Faria (a minha terra...) - três camaradas nossos de antigamente, que deram a vida em penhor do cumprimento do dever da sua condição militar.

Em resultado da investigação que há bons anos fiz, para escrever o livro "Faria. Terra-mãe da Nacional" (editado em 2008), escrevi:

"Sebastião de Faria Roby, capitão e voluntário do exército colonial em Angola, ofereceu-se para comandar um grupo de combate em reconhecimento e para o restabelecimento das comunicações entre Gambos e Mudondo, na margem do rio Cubango. Atraiçoado pelo mulato que lhe servia de guia, internou-se na região inimiga de Quiteve e morreu numa emboscada, em 10 de Junho de 1915".

Estarei certo ou errado?

Abraço,
Manuel Luís Lomba

Fernando Ribeiro disse...

Há um erro no texto da mensagem original. Em "Circunstâncias da morte", onde está escrito "Quitexe" deveria estar "Quiteve", de acordo com o comentário de Manuel Luis Lomba. A vila de Quitexe existe, mas fica próxima da cidade do Uíge (ex-Carmona), a mil quilómetros de distância da fronteira com a Namíbia (antiga colónia alemã do Sudoeste Africano).