Sebastião Roby (1883 - 1915)
Nome: Sebastião Luiz de Faria Machado Pinto Roby de Miranda Pereira
Posto: Capitão de Infantaria
Naturalidade: Braga
Data de nascimento: 30 de Outubro de 1883
Incorporação: 1902 na Escola do Exército (nº 166 do Corpo de Alunos)
Unidade: 9ª Companhia Indígena de Infantaria
Condecorações: Cruz de Guerra de 1ª classe (a título póstumo)
TO da morte em combate: Angola
Data de Embarque: 3 de Fevereiro de 1915
Data da morte: 10 de Junho de 1915
Sepultur: Braga
Circunstâncias da morte: Na condução de um reconhecimento, na região de Quitexe, atacado pelo gentio foi mortalmente atingido.
Trabalho de pesquisa do cor art ref António Carlos Morais da Silva, cadete-aluno nº 45/63 do Corpo de Alunos da Academia Militar e depois professor da AM, durante cerca de 3 décadas; é membro da nossa Tabanca Grande, tendo sido, no CTIG, instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá Mandinga, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, entre 1970 e 1972.
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2 comentários:
Os Faria Roby, de Braga, são descendentes directos de Nuno Gonçalves de Faria, o heróico Alcaide-mor do Castelo de Faria (a minha terra...) - três camaradas nossos de antigamente, que deram a vida em penhor do cumprimento do dever da sua condição militar.
Em resultado da investigação que há bons anos fiz, para escrever o livro "Faria. Terra-mãe da Nacional" (editado em 2008), escrevi:
"Sebastião de Faria Roby, capitão e voluntário do exército colonial em Angola, ofereceu-se para comandar um grupo de combate em reconhecimento e para o restabelecimento das comunicações entre Gambos e Mudondo, na margem do rio Cubango. Atraiçoado pelo mulato que lhe servia de guia, internou-se na região inimiga de Quiteve e morreu numa emboscada, em 10 de Junho de 1915".
Estarei certo ou errado?
Abraço,
Manuel Luís Lomba
Há um erro no texto da mensagem original. Em "Circunstâncias da morte", onde está escrito "Quitexe" deveria estar "Quiteve", de acordo com o comentário de Manuel Luis Lomba. A vila de Quitexe existe, mas fica próxima da cidade do Uíge (ex-Carmona), a mil quilómetros de distância da fronteira com a Namíbia (antiga colónia alemã do Sudoeste Africano).
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