Subject: Os Comandos nos Teatros da Guerra do Ultramar
Exmª Senhora ou Exmº Senhor
Com os melhores cumprimentos e com imensa satisfação que dou conta ter concluído, hoje, o projecto acima referido, após 530 dias do primeiro tema publicado, que ocorreu em 15 de dezembro de 2019. Este empreendimento estava previsto concretizar num espaço de cinco anos (1826 dias), mas, uma das consequências da crise epidemiológica que nos afeta gravemente, deu para reduzir substancialmente a planificação.
Entretanto, avanço já com os sinceros e profundos agradecimentos às entidades, seus responsáveis, representantes e colaboradores, dado que, sem a sua valiosa ajuda, importante e imprescindível não seria possível concretizar esta tarefa, inédita e histórica.
Eis os signatários:
- Associação de Comandos, Arquivo da Defesa Nacional,
- Arquivo Geral do Exército,
- Arquivo Histórico-Militar,
- Biblioteca da Defesa Nacional,
- Biblioteca do Exército,
- Biblioteca da Liga dos Combatentes,
- Câmara Municipal de Lamego,
- Câmara Municipal de Tarouca,
- CAVE-Centro de Audiovisuais do Exército,
- CECA-Comissão para o Estudo das Campanhas de África (Estado-Maior do Exército) (já extinta),
- Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema, IP,
- CTOE-Centro de Tropas de Operações Especiais,
- Direção de Administração dos Recursos Humanos do Exército (Ordem do Exército),
- Direção de História e Cultura Militar,
- Hemeroteca Municipal de Lisboa,
- Liga dos Combatentes,
- Radio e Televisão de Portugal, SA,
- Regimento de Artilharia Antiaérea 1
- e Regimento de Comandos.
Naturalmente que o reconhecimento é extensivo a todos aqueles a quem contatei para saber mais e melhor, especialmente junto do saudoso, leal e sempre pronto e prestável Amigo José Manuel Pinto Gomes (27.05.1951/07.01.2021), colaborador da Associação de Comandos, que muito pugnou para que este projeto tivesse o desejado êxito, razão, porque todo este trabalho é-lhe dedicado, pelo merecimento e em sua memória.
Contudo, a todos, sejam coletivos ou individuais, o meu bem haja, extensivo, como se compreende, aos 40.430 visitantes que fizeram o favor de ir acompanhando e visualizando o trabalho através do blog!
Foi, sem dúvida, para mim, uma agradável tarefa desenvolver esta iniciativa, a qual foi por mim idealizada, planeada, produzida e publicada, a tempo e horas e sem qualquer falha, no meu espaço na Net (http://albertohelder.blogspot.com/), e que se resume em:
- 25 séries;
- 201 episódios;
- 2.483 imagens;
- 10.588 militares mobilizados para África;
- 14.966 instruendos frequentaram os cursos da especialidade;
- 425 óbitos;
- 530 condecorações para 412 galardoados;
entre outros temas que marcaram a vivência dos Comandos naquele confronto.
Recordo que também fui o autor de dois outros trabalhos idênticos, isto é, relacionados com aquele conflito armado, como a coleção "A Polícia Militar no Ultramar", que abrangeu a sua participação em:
- 131 episódios, referentes às 121 unidades que estiveram em:
- Angola (42),
- Cabo Verde (12),
- Guiné (16),
- Macau (8),
- Moçambique (21),
- São Tomé e Príncipe (15),
- e Timor (7);
- ilustrados com 2197 imagens;
- 11.071 os militares mobilizados para o Ultramar;
- 48 óbitos
- e 33.515 visualizações.
Trabalho publicado no mesmo local de 15 de maio de 2017 a 10 de agosto de 2019.
E da colectânea "Outras Unidades que Serviram no Comando Territorial Independente de São Tomé e Príncipe", e "Militares Falecidos em São Tomé e Príncipe", entre 1961 e 1977, onde se destacaram:
- 34 episódios;
- 31 Unidades militares;
- 34 imagens;
- 2.659 militares;
- 15 óbitos;
- e 5.948 visualizações.
Também dado a conhecer no blog, de 29 de novembro de 2018 a 29 de janeiro de 2019.
Há que dizer que estes desenvolvimentos não tiveram qualquer apoio monetário ou outro e, por mim, foram oferecidos, graciosamente, às 2 Associações das referidas forças militares, assim como os direitos de autor, se vierem a ser acionados. Uma delas já editou o trabalho em papel, tipo "Revista", publicando os contingentes que cumpriram a sua missão em São Tomé e Príncipe, Macau, Timor e Angola.
Para quem não sabe direi que, com 22 anos de idade, cumpri o serviço militar obrigatório no Comando Territorial Independente de São Tomé e Príncipe, de junho de 1964 a junho de 1966, como Soldado/1.º Cabo de Transmissões de Infantaria, experiência que me ajudou na execução destas tarefas, contribuindo, assim espero, para destacar e registar temas de relevante interesse para memória futura e para o conhecimento geral do que foi a Guerra do Ultramar.
Resta acrescentar a informação que a documentação que serviu de suporte ao tema "Os Comandos nos Três Teatros da Guerra do Ultramar", irá ser entregue na Associação de Comandos, cumprindo o prometido, para que as inúmeras fotocópias, dados e gráficos, assim com as largas centenas de fotografias e imagens, estejam disponíveis a quem desejar continuar a saga, com novas ideias e trabalhos sobre a vivência dos Comandos em terras de África.
Finalmente: o meu próximo passo, a aventura que se segue, a qual está prevista realizar em dois anos:
"Estado da Índia, 463 anos de história".
Saudações de apreço, consideração e respeito.
Alberto Helder
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Nota do editor:
Último poste da série > 9 de junho de 2021 > Guiné 61/74 - P22266: Blogues da nossa blogosfera (160): Vida e morte do capitão Sebastião Roby (Braga, 1883 - Angola, 1915) (Excerto de "O sal da história", de Cristiana Vargas)
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