terça-feira, 5 de outubro de 2021

Guiné 61/74 - P22599: Questões politicamente (in)correctas (55): Na hipótese de terem aceitado vir para Portugal os ex-comandos guineenses, pergunta-se: que tipo de país os iria receber ao aeroporto de Figo Maduro? (José Belo, jurista, Suécia)


O contexto é outro, completamente diferente... Como curiosidade aqui segue foto do Rei sueco a entregar um Guião ao regimento de tropas especiais sediado na Lapónia. Se o leitor se der ao trabalho de olhar um pouco mais atentamente, lá descobrirá a "minha rena" estampada no guião...


1. Texto e fotos enviados pelo Joseph Belo, régulo jubilado da Tabanca da Lapónia:


Data - segunda-feira, 4 out 2021, 12:26  

Assunto - O idealismo fácil fora dos contextos envolventes ou inda os Comandos Africanos como arma de arremesso para alguns

Ao procurar-se analisar a triste sorte dos Comandos Africanos da Guiné tem-se vindo a cair numa forma abstrata de análise que, artificialmente, acaba por quase isolar o sucedido de todo um contexto, tanto guinéu como... português!

A terem aceite a oferta apresentada de uma nova vida (militar!) em Portugal pergunta-se:

  • Que tipo de país os iria receber no aeroporto de Lisboa? 
  • Que jogadas político-militares se iriam desde logo suceder à volta destes militares altamente treinados e motivados? 
  • Para mais, num período em que grupos extremistas com boas economias de apoio exerciam uma influência muito acima das suas possibilidades reais, não menos junto de alguns militares?
  • Dentro das escolhas políticas que começavam a “extremar-se” dentro das Forças Armadas, e seus representantes de “cartaz”, quais seriam desde logo os debates, as acusações, os plenários, tudo numa procura de “instrumentalizar” estes militares no que significavam?
  • E, a não conseguirem usá-los para os seus fins políticos, lá viriam oportunas formas de os destruir.(**)

Neste caso, como em muitos outros, não se pode esquecer que o caos (!), mais ou menos navegado por alguns, era uma realidade subjacente a este período. A situação criada por este “desembarque” seria demasiado complicada para ser desejada por muitos.

Os com melhor memória recordarão o mais tarde(!) passado com outro contingente numerosos de tropas especiais, neste caso paraquedistas que, antes e desde o seu desembarque em Lisboa, foram de imediato envolvidos por manobras político-militares com vista à sua instrumentalização futura.

E este exemplo passou-se bem depois da independência da Guiné.

Um outro exemplo, este pontual, mas não menos representativo de toda uma “situação” envolvente, teve lugar no RALIS.

Ainda “a quente “ dos acontecimentos do 11 de Março,  o Comando Africano Marcelino da Mata, ao apresentar-se neste Regimento, acabou por aí ficar detido por um grupo de badamecos fardados.

Estes elementos agrediram e torturaram demoradamente Marcelino da Mata, figura para eles representativa de um criminoso da guerra colonial.

Não fora o facto de três Oficiais, ao terem conhecimento do que se estava a passar, de imediato se terem dirigido a este Regimento, e, depois de enormes dificuldades, terem conseguido que este Comando guineense fosse encaminhado para a autoridade competente de analisar o seu “caso”, as coisas poderiam ter terminado mal.

Voltando a salientar tratar-se de um caso pontual, mostra no entanto um “certo estado de espírito” em relação ao Comando Africano, existente no período em… alguns meios!

Um abraço do J.Belo
____________

Notas do editor:

(*) Vd. postes de:



(**) Último poste da série > 23 de setembro de 2021 > Guiné 61/74 - P22568: Questões politicamente (in)correctas (54): Heróis... e heróis: um debate necessário, quando, numa guerra, estão em causa os direitos humanos (José Belo, jurista, Suécia)

26 comentários:

Anónimo disse...

José Belo, uma análise em tempo real que faltava e que vem oportunamente refrescar as nossas
memórias, debilitadas pelo usu "dos discos" passe o termo.
Carlos Gaspar

António J. P. Costa disse...

Olá Camaradas

Estas perguntas são um exercício intelectual curioso.
Porém em História, como no futebol não há "ses". Sucedeu o que sucedeu e "mai" nada.
Um bom feriado nacional para todos.
Viva a República!

Um Ab.
António J. P: Costa

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Meu caro súbdito de Sua MAG está de o Rei da Suécia, gostei de ver a tua rena no meio dos homens que protejam o Norte do teu país e da nossa velha Europa...

Quanto à tua hipótese ("e se..."), dava uma tese de doutoramento... Não arranjas para aí uma bolsazinha de investigação? Depois do Fim da História, alguém tem de se dedicar à
Ficção Histórica... Vou abrir um novo blogue para futuristas. Boas auroras boreais. LG



Tabanca Grande Luís Graça disse...

Não é por ser republicano e para mais no dia da República...mas cometi uma real gafe ou gralha. Que me desculpe Sua Magestade. Luís



.

albertino ferreira disse...

Era impossível repatriar todos os comandos africanos e suas famílias, naquele contexto, mas já seria viável, sem grandes alardes, transferir os oficiais africanos e integrá-los nas forças armadas e evitar que fossem fuzilados pelo PAIGC; o Marcelino da Mata veio, apesar do episódio do RALIS levado a efeito por badamecos do MRPP. Albertino Ferreira

JB disse...
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Anónimo disse...

É engraçado....

Tenho lido nos recentes postes que apenas se referem aos Comandos Africanos.
E, parece-me que resulta de tais postes e comentários que uns camaradas estão a favor de que teriam de vir para Portugal e outros não.
Mas vejo também que apenas se referem a estes camaradas, no entanto, não foram só estes que foram fuzilados, pois muitos outros o foram, designadamente milícias e guias, tal como aconteceu com elementos destes na minha Tabanca de Jumbembem e não só.
Para mim, e isso não tem sido falado, um grande erro que foi cometido consiste de na norma criada pelo Dr Almeida Santos que prescreveu que todos os indivíduos após a independência passariam a ser nacionais desses países, quando poderia ter acrescentado outra norma de direito de opção pelo período de 10 ou 15 anos, para todos os militares e milícias, poderem optar por manter a nacionalidade portuguesa. Talvez assim, não tivéssemos assistido a tantas injustiças.
Abraço
CARLOS SILVA

JB disse...
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Anónimo disse...

Caros amigos,

Pois, parece que a situação dos comandos africanos não era facil de resolver, como diz um provérbio local, em fula: " Doggä bôn, djoddä bôn" ou seja "a fuga era má e ficar era péssimo". Entre a espada e a parede, em português.

Não penso que o Gen. Spinola pensasse numa futura jogada na metropole ao instituir as companhias dos comandos africanos, o mais certo seria pensar numa aposta local de contra-guerrilha que, de facto, demonstrou a sua eficácia nos anos 70, mesmo não sendo suficiente para cobrir todo o território, representando uma grande dor de cabeça aos estratégas do Paigc. Pelo que, sim, os acontecimentos de 11 de Março em Portugal podem ter despoletado o inicio da caça ao homem e a liquidação, principalmente, dos ex-comandos e fuxos.

A verdade seja dita, em meados de 1974/75 poucos guineenses gostariam de trocar a sua terra com Portugal, a não ser que houvesse uma ameaça evidente o que não era o caso, pois os elementos infiltrados pelo Paigc tudo fizeram para adormecer as suspeitas. E ao contrário do que se afirma, o Marcelino da Mata não fugiu da Guiné após a independência, ele já estava na metropole em tratamento de ferimentos resultantes de um acidente antes da retracção do dispositivo militar. Esta é a verdade, o que não quererá dizer que não decidisse partir se esta fosse a sua intenção.

Sobre a hipotética possibilidade de servirem de guarda pretoriana ao serviço de alguém, tenho dúvidas, pois não esqueçamos que os comandos eram temíveis e aguerridos, mas eles pensavam estar a defender a sua terra, o seu chão, como gostava de dizer o Spinola, não eram mercenários a soldo como se pode pensar e a prova disso são as reservas e a relutância que tiveram a quando da operação Mar-Verde. Há um outro provérbio africano que diz: "Todos os cães são bravos, mas cada um deles é mais bravo na sua terra, junto a sua morança, defendendo ao que julga ser a (sua) propriedade do seu dono".

Na metropole, os temíveis comandos guineenses poderiam ser tão (in)uteis como foram algumas companhias metropolitanas de quadricula na Guiné.

Com um abraço amigo,

Cherno Baldé

Anónimo disse...

Tudo o que supões poder acontecer aos comandos africanos se viessem para Portugal , no período conturbado do pós 25 de Abril , aconteceu da forma mais trágica na sua Guiné natal, com o fuzilamento de tantos deles. Os militares das forças de guerra especializadas são treinados para ser duros e ferozes como bestas nos combates duros nos combater o inimigo. O guerreiro de coração endurecido somente respeita a sua família, a sua bandeira e os seus camaradas de armas, os políticos que os mandam treinar sabem que eles não foram preparados para respeitar convenções de guerra. Tendo uma preparação para a guerra altamente especializada em termos psicológicos e operacionais, o que melhor teriam feito, para sua própria defesa, teria sido inscreverem-se na Legião Estrangeira Francesa.
Em Portugal talvez não estivessem a salvo, na Guiné comprovou-se que não.
Amanhã vou respirar outros ares para Brunhoso, mais perto da tua Lapónia.
Um grande abraço José Belo

Francisco Baptista
Um grande abraço José Belo

Anónimo disse...

"Sobre a hipotética possibilidade de servirem de guarda pretoriana ao serviço de alguém, tenho dúvidas, pois não esqueçamos que os comandos eram temíveis e aguerridos, mas eles pensavam estar a defender a sua terra, o seu chão, como gostava de dizer o Spinola, não eram mercenários a soldo como se pode pensar e a prova disso são as reservas e a relutância que tiveram a quando da operação Mar-Verde. Há um outro provérbio africano que diz: "Todos os cães são bravos, mas cada um deles é mais bravo na sua terra, junto a sua morança, defendendo ao que julga ser a (sua) propriedade do seu dono".

O que diz o Cherno Baldé, mais conhecedor dos homens da sua terra , comandos ou não, invalida o que eu escrevi sobre a sua saída para outro destino, a Legião Estrangeira. por exemplo. Nem sempre o que é mais lógico e racional é exequível.
Um grande abraço para ti Cerno Baldé

Francisco Baptista

Anónimo disse...

Tive a oportunidade de conhecer o José Belo noutros meios menos confortáveis que os actuais.
Nas entre-linhas do que vai escrevendo nunca surge uma pálida imagem dos meios e acontecimentos em que se movimentou nos anos de 74/75.
Tem sabido sempre manter as cartas do jogo junto ao peito.
Honra lhe seja feita.
Tive a feliz oportunidade de o reencontrar, tanto na sua isolada casa da ainda mais isolada lapónia,como na definitivamente muito visitada casa de Key West na Flórida.
Igual ao Belo das picadas da Guiné como de outras minas nos caminhos de uma muito activa vida.
Talvez com um maior afastamento,para evitar o termo cinismo,resultante da excelente economia criada por uma muito agressiva actividade empresarial nos Estados Unidos.
Continuo a gostar do que escreves pá!
Continuo a sorrir com as tuas ironias perante alguns que sempre se tomam demasiadamnte a sério nestas nossas idades.
E ainda hoje me pergunto: Acabas-te por te casar com a derigente de jazz de New Orleans com idade de ser,pelo menos, tua neta?


Uma saúde à tua!
Joaquim Campos

Anónimo disse...

Poucas vezes leio, sobre esta questão das tropas que estiveram do lado português, coisas tão bem reflectidas e ajuizadas, sobretudo por parte do José Belo e do Cherno Baldé. Mesmo que se não chegue a qualquer conclusão definitiva, pode-se sempre acompanhar o raciocínio que ambos fazem da questão e fazer, pelo menos, duas perguntas : 1º Teria sido melhor trazer todo o Batalhão de Comandos e os militares guineenses que mas se destacaram nos Fuzileiros , nas C.CAÇS, nos Pel.CaçNats e nas Milícias ? 2º E eles, na sua maioria queriam vir ?

Carvalho de Mampatá

JB disse...
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Juvenal Amado disse...

Há luz dos acontecimentos recentes em que depois de muitas promessas aos colaboradores afegãos em que quase tudo falhou. Foi divulgada a informação de que cada colaborador poderia trazer os filhos todos mas só uma esposa. Bem sabemos que tudo falhou e o afegãos ainda lá estão à espera dos C130 para os trazer para a segurança lusa. sendo assim se os comandos africanos têm vindo para Portugal, quantas esposas poderiam trazer?

Antº Rosinha disse...

Luis Cabral e outros dirigentes do PAIGC tomaram conta daquilo tudo em 2 ou tres semanas após os acordos de Argel.

Se demorasse um ano tinham tido tempo para pensar e acalmar e dialogar, como aconteceu em Caboverde e Moçambique e com a tropa portuguesa e com alguma tropa portuguesa "dentro dos quarteis", havia mais algum diálogo e facilmente tudo se resolveria como aconteceu em Moçambique (Angola não conta para isto).

Na Guiné o Luis Cabral só ficou acompanhado com os seus amigos cooperantes: Suecos, Cubanos Soviéticos...todos a ajudar e a dar conselhos! podemos imaginar o que quisermos dessas ajudas amigas.

E como para a maioria dos portugueses daquele tipico Portugal de Abril, as colónias e tudo o que a elas dizia respeito...milicias, comandos africanos, retornados e outros que tais, muito juizo tiveram os caboverdeanos, Sãotomenses e Moçambicanos.

Os guineenses, como eles dizem mais ou menos: a nós, cuitados!

JB disse...
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JB disse...
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Tabanca Grande Luís Graça disse...

Em 1974/75, Portugal acolheu (e reintegrou com relativo sucesso) mais de meio milhão de "refugiados" das ex-colónias, oriundos na sua grande maioria de Angola e Moçambique. Mais 200 militares e suas famílias, vindos da Guiné,não seriam problema de maior. E seriam integrados individualmente nas forças armadas portuguesas também com sucesso. Mas gostava de ouvir a opinião de quem os formou, enquadrou e comandou, brilhantes oficiais portugueses, alguns felizmente ainda vivos: Bruno de Almeida, Raul Foi questão, Matos Gomes, Morais da Silva...O Barbosa Henriques, que eu conheci já não está entre nós. O nosso Jorge Cabral também privou com os primeiros comandos, em Fa Mandinga.

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Prefiro o termo "refugiados" do que "retornados". Tenho amigos nascidos em Angola ou em Moçambique. PortaNão, não podiam ter retornado. Outros fixaram-se na África do Sul, Brasil, etc. Faltam-nos estes depoimentos. O cado da Guiné era outro, não era uma colónia de povoamento...

Juvenal Amado disse...

José Belo

Não tinha conhecimento da real dimensão do problema com os refugiados e do consequente crescimento da extrema direita.
Na verdade a inteligência não tem primado em encontrar caminhos para resolver a situação em vários países que são confrontados hoje com fenómeno dos refugiados.
Direi, que os mesmo são utilizados como arma de arremesso . A esquerda em que me incluo faz p papel solidário para quem tanto sofreu para sair do seu país por ser intolerável lá viver e assim vai alimentando todos os problemas que enumeraste. A extrema direita aproveita e cresce à espera do momento de os atirar ao mar ou para campos e concentração.
Não seria talvez parte a solução para se obter asilo, ter que aprender a falar a língua de acolhimento, tirar um curso profissional, e ao fim de um tempo julgado justo serem obrigados a apresentar um contrato de trabalho?
Mas o que parece é que eles são encaminhados para a "terra do toma um subsidio e não chateies quanto possível". Isto para não falar dos interesses que fazem despoletar as guerras e o cortejo de misérias a que vamos assistindo. Talvez acabando com a exploração a que são sujeitos esses povos pelas nações que agora os recolhem por caridade e alguns talvez mais responsaveis nem isso fazem.
Um abraço

JB disse...
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Valdemar Silva disse...

Com ironia, com todas aquelas condições oferecidas pela Suécia aos refugiados, nasceu um grande negócio de "arranjar refugiados", lembrando o negócio por cá dos "passadores a salto".
Os nossos, de cá, coitados, tinham que viver em bidonvilles, utilizados em fura greves e mão de obra barata, que não eram propriamente refugiados, mas fugidos da miséria e de terem de ir para a guerra.
Agora, estes refugiados, são milhares de pessoas fugidas devido a guerras nos seus países, são um fenómeno muito antigo que acontece sempre que se verificam guerras.
Evidentemente, estes surtos de migrantes/refugiados alimentam fenómenos de aproveitamento político e de utilização de mão de obra barata (veja-se o negócio das estufas agrícolas por várias países da Europa).

Abraço e saúde
Valdemar Queiroz

Antº Rosinha disse...

Luís Graça, dificilmente vais ter qualquer espécie de diálogo com Refugiados principalmente angolanos com o tal falso rótulo de retornados, que eles mesmo tal não se consideram.

Aqueles que são da nossa geração, ou seja, aqueles que viveram tudo, e que se consideravam angolanos, "viram as costas a gente que tenta explicar, como se faz aqui".

Vi gente dessa no Brasil, aqui, mesmo colegas da tropa nos almoços anuais, viram-te as costas se tocas "ferida"

Hélder Valério disse...

Caros amigos

Não me vou alongar.
Acho que muito (não tudo) já foi por aqui referido.
E, como seria previsível, alguns comentários "fogem" ao cerne da questão e acabam por engrossar a corrente de falar das coisas de modo a atropelar o que seria essencial.
Opinando assim brevemente, refiro que considero as questões que o JBelo aqui colocou de muito sérias, muito pertinentes e seria bastante interessante se tivesse havido empenho em referir, nem que fosse de forma simples ou simplista, se havia entendimento que as coisas poderiam ser de forma "simpática" ou pelo contrário, muito "complicada".
Claro que se está no campo das hipóteses mas o meu "sentimento" é de que as condições político/sociais da época não seriam favoráveis à integração desses elementos como "grupo".
E as razões/motivos/pretextos/explicações já foram bastante apresentadas em comentários anteriores.

Hélder Sousa

JB disse...

Grato a todos os que se deram ao trabalho de ler e comentar este meu texto.

Tendo (mais uma!) vez verificado que algumas das minhas respostas aos comentários se tornaram demasiado longas,saindo fora da essência do assunto no texto original , achei por bem elimina-las.
Entre os habitantes do extremo norte da Escandinávia o termo que define este tipo de verborreia é…… Sonhar Neve !

Um abraço.