Foto nº 13 >Guiné-Bissau > Arquipélago dos Bijagós > Ilha de Soga > Junho de 2021 > Etamburo > O Patrício Ribeiro lendo o livro "Operação Mar Verde", de António Luís Marinho.
Foto nº 11.1 > >Guiné-Bissau > Arquipélago dos Bijagós > Ilha de Soga > Junho de 2021 > Restos fantasmagórivos do Quartel de Soga (1)
Foto nº 11.2 > Guiné-Bissau > Arquipélago dos Bijagós > Ilha de Soga > Junho de 2021 > Restos fantasmagóricos do Quartel de Soga (2)
Foto nº 11.3 > Guiné-Bissau > Arquipélago dos Bijagós > Ilha de Soga > Junho de 2021 > Restos fantasmagóricos do Quartel de Soga (3): estrtutura de uma viatura
Foto nº 12 > Guiné-Bissau > Arquipélago dos Bijagós > Ilha de Soga > Junho de 2021 > No interior da ilha, a norte, houve um acampamento militar a cerca de 3 km da rampa e do quartel, onde se deu formação aos opositores de Sékou Touré. Visitei o local, é uma lala, onde já não há vestígios do acampamento. Até há poucos anos, havia algumas palmeiras cravejadas de balas, agora só há cajueiros.
Foto nº 12.1 > Guiné-Bissau > Arquipélago dos Bijagós > Ilha de Soga > Junho de 2021 > Antigo acampamento militar (1)
Foto nº 12.2 > Guiné-Bissau > Arquipélago dos Bijagós > Ilha de Soga > Junho de 2021 > Antiho acampamento militar (2)
Foto nº 12.3 > Guiné-Bissau > Arquipélago dos Bijagós > Ilha de Soga > Junho de 2021 > No interior da ilha, a norte, houve um acampamento militar a cerca de 3 km da rampa e do quartel, onde se deu formação aos opositores de Sékou Touré. (3
Foto nº 10 >Guiné-Bissau > Arquipélago dos Bijagós > Ilha de Soga > Junho de 2021 >
Rampa Cais de Ancanquê, junto ao antigo quartel... Em frente a ilha de Bubaque
Rampa Cais de Ancanquê, junto ao antigo quartel... Em frente a ilha de Bubaque
Rampa Cais de Ancanquê, junto ao antigo quartel... Em frente a ilha de Bubaque (1)
Foto nº 10.2 >Guiné-Bissau > Arquipélago dos Bijagós > Ilha de Soga > Junho de 2021 >
Rampa Cais de Ancanquê, junto ao antigo quartel... Em frente a ilha de Bubaque (1)
Fotos (e legendas): © Patrício Ribeiro (2021). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. Continuação da publicação das fotos da ilha de Soga, visitada em junho de 2021 pelo Patrício Ribeiro (português, natural de Águeda, da colheita de 1947, criado e casado em Nova Lisboa, hoje Huambo, Angola, ex-fuzileiro em Angola durante a guerra colonial, a viver na Guiné-Bissau desde meados dos anos 80 do séc. XX, fundador, sócio-gerente e director técnico da firma Impar, Lda; membro da nossa Tabanca Grande, com mais de 110 referências no blogue) (*)
Data - 17 out 2021, 13:40
Assunto - Fotos da ilha de Soga
Junto mais umas fotos, da Ilha de Soga: “quem lá vai, já não sai”...
2ª Parte
Seguem fotos da rampa Cais de Ancanquê, junto ao antigo quartel. A rampa está a ser reparada pela ONG AIDA, com financiamento da UE.
Uns metros mais à frente da rampa no mar, o meu GPS marcava um canal com 10 mt de profundidade.
Poucas milhas à frente, está a Ilha de Bubaque, que pode ser vista nas fotos nºs 10, 10.1, 10.2
Uns metros mais à frente da rampa no mar, o meu GPS marcava um canal com 10 mt de profundidade.
Poucas milhas à frente, está a Ilha de Bubaque, que pode ser vista nas fotos nºs 10, 10.1, 10.2
Guiné > Arquipélago dos Bijagós > Carta de Bubaque (1057) > Escala 1/50 mil > Posição relativa das ilhas de Soga, Bubaquie, Rubane e Formosa.
Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2021)
Do Quartel de Soga, ainda existem alguns pavilhões que poderão ser recuperados. A ONG SOGA, está a pensar fazê-lo, mas com são terrenos militares, por vezes encontram muitos obstáculos… (Fotos nºs 11, 11.1, 11.2, 11.3).
Daqui partiram os militares portugueses para Conacri em 20 de novembro de 1970 às 20,00 h, para a Operação Mar Verde. E no final da operação, para aqui voltaram.
No interior da ilha, a norte, houve um acampamento militar a cerca de 3 km da rampa e do quartel, onde se deu formação aos opositores ao regime de Sékou Touré.
Visitei o local, é uma lala, onde já não há vestígios do acampamento. Até há poucos anos, havia algumas palmeiras cravejadas de balas, agora só há cajueiros. (Fotos nºs 12, 12.1, 12.2).
Nesta viagem para a Guiné, tinha levado alguns livros de Lisboa para ler; para a ilha de Soga, fui acompanhado pelo “Operação Mar Verde”, 2ª Edição (Foto nº 13).
Nota: para esta ilha, não há transportes públicos. Só se lá chega através de canoas, ou com os pescadores, nas suas pirogas.
Abraço
Patrício Ribeiro
Daqui partiram os militares portugueses para Conacri em 20 de novembro de 1970 às 20,00 h, para a Operação Mar Verde. E no final da operação, para aqui voltaram.
No interior da ilha, a norte, houve um acampamento militar a cerca de 3 km da rampa e do quartel, onde se deu formação aos opositores ao regime de Sékou Touré.
Visitei o local, é uma lala, onde já não há vestígios do acampamento. Até há poucos anos, havia algumas palmeiras cravejadas de balas, agora só há cajueiros. (Fotos nºs 12, 12.1, 12.2).
Nesta viagem para a Guiné, tinha levado alguns livros de Lisboa para ler; para a ilha de Soga, fui acompanhado pelo “Operação Mar Verde”, 2ª Edição (Foto nº 13).
Nota: para esta ilha, não há transportes públicos. Só se lá chega através de canoas, ou com os pescadores, nas suas pirogas.
Abraço
Patrício Ribeiro
Av. Domingos Ramos 43D - C.P. 489 - Bissau, Guin+e Bissau
Tel 00245 966623168 / 955290250
www.imparbissau.com
impar_bissau@hotmail.com
____________
Nota do editor:
(*) Último poste da série > 23 de outubro de 2021 > Guiné 61/74 - P22653: Bom dia, desde Bissau (Patrício Ribeiro) (18): ilha de Soga, arquipélago dos Bijagós, junho de 2021 (Parte I)
(...) Comentário de Patricio Ribeiro ao poste P22653:
(...) Tive curiosidade de ler tudo o que foi possível sobre a Operação "Mar Verde", quando praticamente no mesmo dia, eu já ouvia a Rádio Moscovo e a Rádio Brazzaville do MPLA a falar no ataque.
E depois de um camarada, da Escola de Fuzileiros de Vale do Zebro me aparecer em Luanda (, uns dias depois da operação), a contar que tinha saído de Bissau para Luanda, pois o Spínola mandara sair de Bissau todos os que tinham estado em Conacri. E que ele lá não morreu, porque a bala entrou no carregador!!!
Mais tarde, tive a possibilidade de ler o que o Comandante Alpoim escreveu sobre a operação, depois a 1ª edição da Operação Mar Verde, assim como a 2ª edição do livro do António Luís Marinho.
Não li tanto como o historiador José Matos, que há 2 dias me assinou o livro "Ataque a Conacri", na sessão de lançamento do livro. Tive oportunidade de assistir ao debate do lançamento do livro, em que a plateia estava dividida ...
Conforme se pode ler nos diversos livros, "quem entrava na Ilha de Soga, já não saía", para manter a operação secreta.
Convivi e conversei muito, com o Comandante Alpoim Calvão em Lisboa, Bissau e em Bolama, nos últimos anos da vida dele. Ele era o comandante da Escola de Fuzileiros em 1968, quando eu para lá fui aprender a caminhar no lodo diariamente, atividade que ainda hoje pratico profissionalmente. Vi muitos colegas meus a fazer pistas de lodo de madrugada à chuva, de "castigos que ele atribuía", e de combates de boxe, no gabinete dele, em que a outra parte tinha direito a defender-se, quando o assunto era mais grave. (...)
23 out 2021 12:23
2 comentários:
Obrigado camarada Patrício Ribeiro pelas tuas fotografias da ilha de Soga.
Tive oportunidade de saber melhor o que se passou na "operação mar verde" pelos videos da RTP.
Na época aqui na metrópole pouco se falava sobre isso.
Um muito obrigado.
José Emídio Marques
Olá Camaradas
Este é um dos "aquartelamentos" cujo desmantelamento, embora lento, se compreende.
Seria um quartel com certo valor para os portugueses. Para os guineenses nem tanto. Mesmo assim creio que poderia ser utilizados pelos residentes na ilha. Sempre serão melhores instalações do que as moranças onde, se calhar, vivem.
Ou não. O hábito é muito importante e a tradição marca muito. Estas fotos podem ser instaladas numa base de dados para análise da Op. Mar Verde.
Um Ab.
António J. P. Costa
Enviar um comentário