Fonte: Acção Colonial -Número Comemorativo da Exposição Colonial do Porto, 1934, pp. 33-34
(Cortesia da Hemerateca Digital | Cãmara Municipal de Lisboa)
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Nota do editor:
Último poste da série > 4 de setembro de 2024 > Guiné 61/74 - P25910: Historiografia da presença portuguesa em África (439): Zurara, o controverso cronista e primeiro historiador da Guiné (Mário Beja Santos)
3 comentários:
João Crisóstomo
Este post vem, para mim, "mesmo em cima da hora". Quando em Outubro de 2021 estive em Portugal, tive oportunidade de ir ao lançamento do livro "Margens- Vivências de guerra" do nosso camarada Paulo Salgado, em Lisboa. Em boa hora o fiz. Li-o quando voltei a nova Iorque e basta dizer que ainda hoje o conservo "à mão de semear" , junto da mesa de cabeceira quando por vezes a minha divagação me leva a terras da Guiné.
Neste dia estava presente o nosso Mário Beja Santos que me falou e logo me ofereceu o seu livro "Os cronistas desconhecidos do Canal do Geba" . Ele falou-me dele com entusiasmo, explicando como, quase por um fortuito acaso, ele veio a descobrir um tesouro de informação sobre a Guiné na correspondência, surpreendente pelo "à vontade e sem temor” com que é feita, enviada pelos dirigentes da sucursal na Guiné do Banco Nacional Ultramarino à Sede deste Banco em Lisboa.
Não vou fazer um "Book review" deste livro. Direi apenas que é um livro extraordinário, como o são os outros livros escritos pelo Beja Santos sobre a Guiné. Neste livro também esta disputa entre Bolama e Bissau como a melhor sede localização para capital da então colónia da Guiné é descrita "sem rodeios nem papas na língua”, e por isso, creio eu, mais perto da verdade do que se encontram em qualquer outros fontes. Um livro que vale bem a pena ler para quem está interessado em assuntos da Guiné, mesmo assuntos não relacionados com a guerra que todos nós vivemos.
João Crisóstomo. Nova Iorque
João, antes da publicação em livro, sairam dezenas de notas de leitura com as "crónicas dos cronistas desconhecidos do canal do Geba"... O Mário tem um faro especial para estes filões... Se fosse minério e se ele fosse engenheiro de minas, hoje estava rico.
Um abraço de Candoz para Nova Iorque. As vindimas este ano estão atrasadas. Luís
Diz o bolamense Carlos Craveiro: "Obrigue-se o indígena a duplicar a capacidade de trabalho" ( sic)..
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