1. Mensagem do nosso camarada Manuel Luís Lomba (ex-Fur Mil da CCAV 703/BCAV 705, Bissau, Cufar e Buruntuma,
1964/66), com data de hoje, 4 de Julho de 2016:
A Guiné, a sua circunstância e a minha resposta à “porrada” do António J. P. Costa*…
Começo por declarar que qualquer semelhança entre o meu “saber” militar e o do camarada Pereira da Costa será pura coincidência. Esta controversiazinha, não obstante algo acalorada, constitui uma espécie de jogo floral, mesclado de amador, profissional, divisas, galões, teses e antíteses românticas e racionalistas, sem infringir o “RDM” da nossa Tabanca Grande…
Assentei praça no CISMI, em Tavira, em meados de Agosto e sai em 20 de Dezembro de 1963, com o posto de cabo miliciano de Infantaria, aprovado pelo Exército como tirocinado nas ciências e artes da guerra - em apenas 4 meses! - e de patente superior ao do nosso bem conhecido Hitler, que andou 5 anos na tropa e não passou de 1º cabo “chico” – “conhecimento” suficiente para se alcandorar a patrão da maior guerra sofrida pela Humanidade e a seu comandante supremo…
Pela contumácia em recorrer aos seus milicianos como “meninos-prodígio”, mas apenas para efeitos da guerra do Ultramar, o Exército comprará uma guerra à sua numerosa e “ciumenta” classe dos capitães…
Dos meus 3 anos de vida gastos na grandeza e servidão militar, 2 foram consumidos na guerra da Guiné, recorrente no desempenho das funções de oficial (os inferiores eram obrigados a desempenhar funções dos superiores e os superiores não eram obrigados a desempenhar as funções dos inferiores…), sem nunca me rever nem na profissão militar nem na de funcionário público. Feitios.
Fui terminar no Leste a minha guerra na Guiné, a comandar a guarnição do pontão de Camajabá (um “corpo de exército” com uma dúzia de metropolitanos e alguns naturais milícias…), enquanto o camarada Pereira da Costa, julgo eu, terá terminado a sua a comandar o efectivo de 2.170 militares das Forças Terrestres, embarcados em Bissau, em Outubro de 1974, nos navios UÍGE e NIASSA -, “os últimos dos moicanos”, a cumprir, com 10 anos de atraso, a profecia de Amílcar Cabral, que em 1965 ouvira em Cufar, da boca radiofónica do Manuel Alegre, de que a soberania portuguesa na Guiné estava limitada a Bissau e Safim – à ilha de Bissau…
Meia dúzia de anos após a província ter mudado para República da Guiné-Bissau, o destino fez-me voltar a pisar o seu chão avermelhado da Guiné, admirar o seu manto de verdura tropical, cores comuns às bandeiras dos dois países, e repetiram-se os arrepios na espinha, ao ver em carne e osso os que nos haviam infernizado a vida…
Olhe, quanto às dificuldades em Portugal manter o “espaço estratégico” conquistado, documentadas pela história, evoco o caso dos “velhos do Restelo”: tiveram de esperar 500 anos para ter razão…
Quanto à “rija têmpera” dos portugueses de outras eras, sobre a terra e sobre o mar, atente-se nas suas consequências, pelas margens do Atlântico, do Índico e até do Árctico; além de Os Lusíades, li o aludido livro do Coronel Sales Golias, a sua substância recomenda-o, e vou lendo os livros que lhes vêm sendo dedicados por reputados académicos e historiadores estrangeiros, fascinados pela coragem e ousadia deles (que partilho) - “nunca tão poucos fizeram tanto” – ante a sua grandeza humana e de militares portugueses, como Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Nuno Tristão, Bartolomeu Dias, Francisco de Almeida, Afonso de Albuquerque…
Quanto da decadência de Portugal de Império a “Pobregal”, do nosso resgate como país devedor e falido, imposto pelos seus credores, da nossa sujeição a “programas de assistência externa”, não a repercutem o tempo e o modo do abandono do Ultramar?
Ouçamos os números e a sua eloquência: o Banco de Portugal atesta que 1974 foi o ano do pico das nossas reservas de divisas (12 meses de cobertura das importações) e de ouro (900 T). E ainda havia as reservas do saco azul do “Fundo do Ultramar”, cujo dinheiro vivo o tornará suspeito de provocar a queda do avião de Sá Carneiro e Amaro da Costa, tendo financiado a manobra que redundou na “cilada” aos malogrados três majores, tombados inermes no chão manjaco (16.000 contos! e também financiado a separação de Cabo Verde de Portugal …
De facto, os ingleses vieram em nossa ajuda, em 1385 e em 1640; mas quanto às invasões francesas, não só exorbitaram na conta dos serviços prestados, como também o seu comandante-chefe em Portugal, general Darymple, - que se relacionara com a Guiné, quando da tentativa da usurpação de Bolama pela Inglaterra – premiou a invasão de Soult com o saque dos nossos tesouros, autorizando a sua estiva nos barcos que cedera para se pirarem daqui, no contexto dessa cínica “Convenção de Sintra”. Só na Sé de Braga roubaram 14 carroças de ouro e prata! E continuaram por cá a exigência dos seus interesses, para impedir que fossem excluídos da Europa por Napoleão – um “brexit” ao contrário. E sob o seu protectorado, com D. João VI emigrado em Copacabana, o marechal Beresford, nosso “protector” residente, não quererá que a Espanha nos devolva Olivença, uma pendência a servir de contrabalanço à situação de Gibraltar…
Eu invoco a longevidade de Portugal, o seu reconhecimento secular como país, a sua aceitação e participação em todas as instituições de Direito internacional, em reiteração da minha indignação dirigida ao Major Melo Antunes e incertos (curvo-me à sua memória), por, enquanto ideólogo do MFA, haver discriminado o seu país pela negativa. Enquanto o Programa do MFA outorgou a liberdade ao Ultramar com a retirada simples e rápida das nossas armas e barões, sem outros condicionalismos ou formalidades, condicionou a sua outorga a Portugal europeu, fazendo-nos esperar um ano para esta assembleia, outro ano para aqueloutra assembleia e ao tutelá-la por um Conselho da Revolução – uma espécie de “troika”, do Exército, Marinha e Força Aérea.
A insustentável leveza ou a verdura política do MFA? …
Sendo a Democracia grande e o MFA o seu profeta, nesse ano libertador de 1974, quantos estados, da centena acreditada pela ONU, contava como democráticos? E, para alinhar com o PAIGC, MPLA e FRELIMO, alguma vez viu consignado nas suas cartilhas constituintes o direito dos seus povos – uma cabeça, um voto?
Quando senhores absolutos da independência, como únicos beneficiários de uma cedência pura e simples, esses partidos-armados ultramarinos mostraram a sua alergia à essência democrática e desembaraçaram-se pela transubstanciação das guerras coloniais dos portugueses nas suas guerras civis. Porquê? A “Descolonização exemplar”, enquanto geringonça, não tecera as malhas da liberdade…
Chegados a 1973, o desgaste físico e psicológico, consequência da usura combativa, atingira o pico, nos dois campos da guerra da Guiné e a desistência do PAIGC tornara-se expectável, não por indigência de armamento, mas pelo seu acumular de cansaço, frustrações e escassez de recrutamento. Os seus quadros militares carregavam 12 anos de luta ininterrupta no mato, na total indigência de conforto, sem escalas de rotatividade ou de comissões de serviço, ao passo que, do lado contrário, muito mais numerosos, poucos ultrapassariam as três comissões. Foi nessa conjuntura que o MFA veio em sua salvação…
Intuitivo e oportuno, o golpe do MFA de Bissau, em 26 de Abril, naquele momento crucial da guerra? Claro, como “corda para se enforcar” ou como tributário da derrota, comprovadamente.
Foi golpe, mas executado com elevação, e se a História lhe negar a razão, concede-lhe uma atenuante: a cabeça do General Bethencourt estava condenada a rolar, por haver elaborado um relatório nada abonatório para o desempenho do General Spínola, a partir das eleições presidenciais de 1972, que explicaria a escalada atingida pela guerra. Mas tanto vale o diabo como a mãe: gerado pela guerra e nascido na Guiné, o MFA tinha como pai nutrício o General Spínola…
O IN é sigla de guerra e não de política, a independência será o óptimo, mas o bom teria sido que o seu caminho fosse progredindo pela autodeterminação. Mas o bom teve sempre o óptimo como inimigo.
A guerra da Guiné não passava de confrontação das incompatibilidades político-ideológicas da época. Como a guerra é a realização da política por outros meios, a missão cometida às NT na Guiné exterminadora, o PAIGC era o seu IN, apenas para lhe obstar a sua expansão, por ser partido-armado, de matriz marxista, estereótipo da destabilização do ideário conservador do regime e do “status” geoestratégico da guerra fria. O MFA fez baixar as espadas e o contrário acontecerá em todo o lado, Lisboa incluída, entre Setembro de 1974 e 25 de Novembro de 1975.
Os tácticos e os treinadores de bancada acertam os resultados após os desafios, limito-me a evocar a alegoria da autoria de Napoleão: - As baionetas servem para tudo, menos para nos sentarmos.
No respeitante ao Portugal imperial e colonialista, os portugueses devem orgulhar-se de criadores do primeiro império global do mundo e eu orgulho-me de seu cidadão. Até neste blogue são revelados africanos e das quatro partidas do mundo, a manifestar orgulho de colonizados pelos portugueses. Também fomos colonizados e os nossos antepassados terão sido mais felizes sob o colonialismo grego, romano e mouro que sob o dos suevos e visigodos…
As ondas de refugiados evidenciam um dos muitos efeitos para a descolonização da África, no tempo e pelo seu modo, ser escrutinada como o maior erro político da Europa.
Pessoa comum, nas minhas andanças pelo mundo das pessoas comuns, o motejo de “colonialista”, por parte dos invejosos, por não o terem sido, nunca me magoou; magoava-me sim, e muito, o motejo vindo dos que o foram (espanhóis, franceses, ingleses, belgas, holandeses e alemães), por distinguir a Descolonização portuguesa como de… idiotas!
Claro que os actores do aludido golpe de Bissau teriam sido arguidos de “desobediência grave” e de “usurpação de funções” se o caso fosse sujeito ao escrutínio de um tribunal; ele fora executado sem mandato, nem cobertura da nova ordem. O MFA, enquanto enformado de eficiência, na tarde desse mesmo dia 25 empossou o PR e seu comandante supremo (Spínola), o seu Chefe máximo profissional (Costa Gomes) e os seus Chefes operacionais (JSN/chefes dos EM´s dos 3 ramos). Estou a avocar acontecimentos e juízos de valor e não a “escrutinar” a integridade e a rectidão de intenções da gloriosa malta do MFA.
Portugal tem responsabilidade no caminho que a Guiné-Bissau foi fazendo, até chegar a Estado falhado? Sim, mas repartida com Amílcar Cabral e com o seu PAIGC, em razão das suas utopias genesíacas e criatividade fantasista, com a Comunidade internacional, que as alimentou e engordou, e com o seu processo de descolonização que, talvez por deformação profissional dos seus promotores e actores, apenas deu ouvidos aos que a disputavam a tiro. Até Salazar descera da sua tradicional casmurrice, para dialogar a futura autodeterminação da Guiné com Benjamim Pinto Bull e a sua FLING!
São as nações que fazem exércitos e não o inverso, jurisprudência emitida por outrem. O PAIGC apregoava ter libertado “dois terços” da Guiné, logo no primeiro ano da guerra, mas os indicadores dizem, a quem quiser, que a Guiné continuou a progredir social e economicamente, em todo o seu território, como nação, sem registar colapsos nem vacaturas na sua orgânica funcional. Deixou de funcionar, com o abandono dos portugueses? O senhor de La Palisse deduziria: se ficou o vazio, é porque o PAIGC nunca ocupou…
Para onde queria ir a Nação portuguesa com o Exército que produziu? Que este não falhasse, nem na realização da sua secular vocação, nem no cumprimento do seu dever. Como caçador inveterado, se me perguntar como é que um bando de perdizes, na serra de Mértola, consegue escapar a uma linha de 5 perseguidores armados, apoiados pela matilha de uma dúzia de cães, eu saberei explicar; mas, como “militar amador”, já não saberei explicar como é que cerca de 4.000 militares do PAIGC, controlando cerca de 10 º/º da população, conseguiriam correr a tiro cerca de 45.000 militares portugueses, que controlavam os 90 º/º!
A História demonstrará que, relativamente à guerra do Ultramar, ao 25 de Abril e à Descolonização, só os soldados é que não falharam …
Sobre a crise de Guileje, o blogue constituiu-se manancial de testemunhos vivos, feitos pelos que a protagonizaram.
Como se reage ao fogo da artilharia do IN, de alcance superior ao nosso? Contra os canhões abrigar! Abrigar! Abrigar!...
O que impiedoso conterá a curiosidade em saber da falta de exploração da água, no perímetro de segurança daquele aquartelamento, em cuja demanda o IN se foi saciando de vítimas? Desde os tempos imemoriais que os exércitos só se instalavam em locais com água. Veja-se os castros do Calcolítico (de há 5 mil anos), cujos vestígios chegaram até nós: todos levantados na proximidade à água...
A crise de Gadamael e a sua circunstância: neste blogue abundam registos vivos das grandezas e misérias da condição militar de protagonistas desse acontecimento. No referente à crise de Guidaje, “a mãe de todas as batalhas” que o PAIGC falhou no seu rumo a Bissau, não resisto a evocar, “ad homine”, o exemplo ético-militar de um futuro operacional do MFA - o Tenente-coronel Correia de Campos.
Na Guiné não viu os 500 anos da sua construção, à portuguesa? Então, a sua realidade geográfica, social e administrativa? O crioulo e a sua língua oficial? Os seus equipamentos sociais de raiz? Os seculares fortes da Amura e do Cacheu? Os mulatos e as “cabritinhas” de invenção portuguesa? E o próprio Amílcar Cabral, fruto da nossa colonização ou do nosso colonialismo? Quanto ao nível dessa colonização, deveremos ter em conta os factores da sua fama de cemitério de colonos, que Portugal privilegiava as descobertas e o comércio à ocupação, e só entrou no “Colonialismo moderno”, por imposição da famigerada Conferência de Berlim. Sou um rural minhoto e, para além dos tiros, minas e granadas, vi uma Guiné mais modesta que pobre, com salários mais elevados, o seu nível de vida equiparável, mas uma ambiência de liberdade muito superior ao do Minho, com os seus 900 anos de portugalidade.
Quantos países da Europa têm mais de 500 anos? Julgo que apenas Portugal e a Inglaterra. Portugal não contraíra compromissos com os guinéus? No meu tempo, pelo menos estes: a sua protecção e defesa; a sua elevação a portugueses; e a sua educação e desenvolvimento, segundo os padrões europeístas.
Felizmente, subsistem testemunhas vivas e registos dos que já partiram, desses monólogos impositivos de “negativo, vão-se embora da Guiné!”, de José Araújo e Pedro Pires, no papel de negociadores plenipotenciários, ao mesmo tempo que este último sancionava humilhantes ultimatos às NT das guarnições fronteiriças. Relativamente à alteridade da conta do MFA, o Coronel Sales Golias explicita no aludido livro, com sinceridade: os partidos/correntes de opinião, MDG, do dr. Baticã Ferreira; LPG, do dr. Nicolau Gomes; a FLING, do dr. François Mendes; o movimento CJUPP, do dr. Francisco Fadul e o movimento cívico e sem sigla do dr. Gardete Ferreira, apressaram-se a requerer a sua legalização junto do MFA. O PAIGC não só não requereu a sua legalização como, arrogado em virgem pudica, imporá o encerramento das sedes e a sua dissolução, acusando-os de receber apoio do Senegal…. E, logo que recebeu o poder, meteu na cadeia de presos de delito comum o dr. Gardete Correia, médico muito estimado pelos guinéus e autoridade mundial no combate à tripanossomíase, assim como algumas dezenas de guinéus notáveis, sem qualquer processo de acusação nem julgamento.
Aparte a idade dos países, além de ter sido “militar amador” ocupo-me agora como “amador de história”, Portugal “legal” tem 1200 anos idade e sou a partilhar o seu “cartão de país”. Ganhamos a entidade política e administrativa no tempo do rei de Leão Ramiro II, como “Terra Portucalense”; a de “Condado Portucalense”, no tempo do imperador Afonso VII de Leão e Castela; a de “Condado de Portugal”, com a sua doação à filha D. Teresa; ascendemos a Reino de Portugal, pela revolução do “25 de Junho” de 1128, de D. Afonso Henriques; ganhamos o reconhecimento de Direito internacional em 1179, pela bula papal “Manifestis probatum”...
Portugal apoiou a fundação da ONU, em 1945, que, por ter sido formatada à medida dos “4 Grandes”, viu a sua admissão postergada pela URSS, durante 10 anos, sob o pretexto de haver interagido com Mussolini, Hitler e interagir com Franco. Ora, o sócio de Hitler e de Mussolini, no desencadeamento da II Guerra mundial e da destruição da Europa foi Estaline e a sua URSS! Salazar apenas fizera um negócio com Franco: - Ajudo a tua guerra civil e devolves Olivença. - Salazar cumpriu, mas Franco roeu a corda. E entrou para a NATO ao mesmo tempo dos Estados Unidos.
Relativamente à alta, média e baixa densidade dessa guerra, voltamos à eloquência das estatísticas: nos seus 12 anos de guerra, o total das baixas na Guiné correspondem a cerca 1/7 das baixas sofridas pelo CEP, logo no primeiro dia da Batalha de La Lys; para lançar os cercos e as 220 flagelações aos “3 Gs”, o PAIGC recorreu à “retracção” dos seus militares e, durante esse período, os seus actos bélicos no interior passaram da média mensal de 220, visando 225 objectivos, para 20, visando os outros 221; a reacção das NT não afectação os efectivos do seu dispositivo, além do azar da CCav. 3420, do capitão Salgueiro Maia, que viram cancelado o embarque e foram dar com o costado a Guidaje – outro factor genesíaco do MFA.
As NT actuavam globalmente, pela interacção do Exército, Marinha e Força Aérea. O PAIGC dispunha de bom e diversificado armamento, designadamente pesado, uma eficiente e operativa guerrilha no terreno, meia dúzia de “corpos de exército”, em regra acantonados no estrangeiro, mas não tinha aviação e, terra de rios e ilhas, não tinha marinha, afundada pela malta da Operação Mar Verde, tendo de ser refundada pelo Comodoro Almeida d´Eça, comandante da Defesa Marítima da Guiné Portuguesa, em Outubro de 1974, dotada com meios navais cedidos pelo MFA…
Quanto à comunização da Língua portuguesa, evoco Amílcar Cabral: - Dos portugueses não precisamos de nada; apenas a sua a Língua…
Falta-me uma declaração: avizinhei-me do MFA com o Congresso dos Combatentes e distanciei-me, com a descolonização da Guiné, e manifesto o meu apreço à corajosa autocrítica de muitos dos seus actores.
Retribuo o abraço de camarada ao Tozé, faça o favor de ser feliz e desculpe lá qualquer coisinha…
Manuel Luís Lomba
____________
Notas do editor
(*) Vd. poste de 29 de junho de 2016 >
Guiné 63/74 - P16248: A minha guerra a petróleo (ex-Cap Art Pereira da Costa) (18): Resposta ao Manuel Luís Lomba
Último poste da série de 1 de julho de 2016 >
Guiné 63/74 - P16257: (Ex)citações (310): Apreciação do texto do Poste 16248 de António José Pereira da Costa (José Manuel Matos Dinis)