Adivinhem quem é quem ? Nada menos do que o antigo major Cunha Ribeiro, rijo nos seus 84 anos... Ei-lo aqui, o nosso querido Major Eléctrico, em animada conversa com o Beja Santos. Recorde-se que foi ele o pai da alcunha ou nome de guerra, por que era conhecido o Mário, no nosso tempo: O Tigre de Missirá...
O actual Coronel na reforma Ângelo Augusto da Cunha Ribeiro, que foi segundo comandante do BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70), a partir de Setembro de 1969, altura em que substituiu o major Viriato Amílcar Pires da Silva, transferido por motivos disciplinares, era um homem muito energético, hiperactivo, falador, daí possivelmente o seu nome de guerra, Major Eléctrico... Vim mais tarde a saber que era o pai do antigo bastonário da Ordem dos Médicos, Dr. Cunha Ribeiro.
Outros camaradas e amigos passaram pelo Museu da Farmácia: não dei conta de todos, mas ainda abracei alguns, o Belarmino Sardinha, o Manuel Traquina (que veio de propósito de Abrantes), o Teco (da CCAÇ 726, Guileje, 1964/66, uma das companhias comandadas pelo Nuno Rubim)...
Como já foi referido anteriormente, estavam lá também o Henrique Matos, o Queta Baldé, o João Reis e o Cherno Suane, todos do Pel Caç Nat 52... Ah!, sem esquecer o ex-Fur Mil Pires, que andava à procura de um tal Henriques, da CCAÇ 12 (C'était moi...). O Pires não conhece o nosso blogue nem se interessa por estas modernices da Internet... Veio à festa do Beja Santos, por consideração com o seu antigo comandante... Não tem nem quer ter mail. Gostei de o ver, mesmo a correr.
Estive também com outros camaradas, já referidos em postes anteriores: o Humberto Reis (CCAÇ 12), o Carlos Silva (BCAÇ 2879), o Jorge Cabral (Pel Caç Nat 63), o José António Viegas (Pel Caç Nat 54).
Por lapso referi que o João Reis era algarvio... O Henrique Matos apressou-se a emendar... O João será beirão e vive em Lisboa ou por aqui perto. Estive também com o Carlos Marques dos Santos , o J. L. Vacas de Carvalho, o António Santos, o Coutinho e Lima... Peço desculpa se deixei alguém para trás... Também não consegui fazer cobertura fotojornalística completa deste acontecimento social, mas também não era essa a minha intenção... Já cheguei tarde um pouco tarde, assisti à parte final da cerimónia de entrega de espólio museológico por parte das antigas enfermeiras pára-quedistas, proveitei para visitar o museu (que é simplesmente fabuloso!) e ainda para dar dois dedos de conversa com a malta que ia encontrando...
Foto e legendas: © Luís Graça (2008). Direitos reservados.
No final da cerimónia, o autor agradeceu a todos os seus amigos presentes (e camaradas de muitas guerras, da Guiné à defesa do consumidor, e de outars causas), bem a todos aqueles e aquelas que, directa ou indirectamente, contribuiram para a feitura do livro: a Critina Allen, o Queta Baldé, o Cherno Suane, o Pires, a restante malta do Pel Caç Nat 52, gente de Bambadinca como a Professora Violete e o Tenente Pinheiro (ainda vivo, com 84 anos...) mas também nós, os do blogue, eu, o Humberto...
Recordou alguns amigos muito queridos que a morte impediu de estarem ali, como o Ruy Cinatti, o seu dear father, ou o Carlos Sampaio, o seu melhor amigo, morto em Moçambique, irmão da Dra. Teresa Costa Macedo (que estava presente na sala e é amiga do autor) ou ainda o comandante Teixeira da Mota... Lembrou ainda familiares como a irmã.
Enfim, são elementos com alguma importância para a compreensão da génese do livro, bem como do projecto e da personalidade do autor . Desejamos-lhe boa sorte, ao autor e à editora, agora que o livro entrou no mercado livreiro. Com ele vai também um bom bocado de todos nós, e em especial daqueles que andaram (ou passaram) pela zona leste, Sector L1, Bambadinca, entre 1968 e 1970...
Vídeo: © Luís Graça (2008). Direitos reservados. Vídeo (5' 28'') alojado em: You Tube >Nhabijoes.
Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Sector de Bambadinca > Bambadinca > 1997 > Capela de Bambadinca e, à direita, as antigas instalações da secretaria da CCAÇ 12 (1969/71). No nosso tempo estava aberta ao culto mas servia também de capela mortuária... Foi esta imagem - disse publicamente o Beja Santos no dia 11 de Novembro de 2008 - que ele viu pela primeira vez, no nosso blogue, em meados de 2006 e que teve nele um efeito fulminante, desencadeando um macaréu de emoções...
Foto: © Humberto Reis (2005) (com a colaboração do Braima Samá, professor primário local, que foi o fotógrafo). Direitos reservados.
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Nota de L.G.
16 de Novembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3462: O Tigre Vadio, o novo livro do nosso camarada Beja Santos (9): Palavras de agradecimento do autor (I)
13 de Novembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3449: O Tigre Vadio, o novo livro do nosso camarada Beja Santos (8): Apresentação do Maj Gen Lemos Pires (I)
12 de Novembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3442: O Tigre Vadio, o novo livro do nosso camarada Beja Santos (7): A leitura de António Valdemar
12 de Novembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3441: O Tigre Vadio, o novo livro do nosso camarada Beja Santos (6): Notícia do lançamento (Lusa) + Fotos (Luís Graça)
11 de Novembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3440: O Tigre Vadio, o novo livro do nosso camarada Beja Santos (5): As primeiras imagens do lançamento (V. Briote)
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