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Ao Triunvirato da Tabanca Grande
Caros Camaradas e Amigos,
Face ao vosso belo texto seria muito pobre uma resposta da minha autoria, pelo que, dou a voz a um poeta russo, Maiakovski (**), calado a seguir à revolução bolchevique:
Na primeira noite, eles se aproximam
e colhem uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite já não se escondem
pisam as flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia o mais frágil deles, entra sózinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta
E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada.
Queridos Combatentes da Guiné
Mesmo "de Baixa", ao ataque...
NÃO TORNEMOS A PALAVRA INÚTL.
Vasco da Gama
__________
Nota de CV:
(*) Vd. poste de 5 de Abril de 2009 > Guiné 63/74 - P4144: O mundo é pequeno e o nosso blogue... é grande (2): Partiu vivo jovem forte/Voltou bem grave e calado... (Sophia) (Vasco da Gama)
(**) Vladimir Vladimirovich Maiakovski (1893-1930)
Vd. último poste da série de 19 de Março de 2009 > Guiné 63/74 - P4050: (Ex)citações (21): A esperança de que o António Ferreira ainda esteja vivo...(Cátia Félix)
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