Lourinhã > Cemitério > Talhão dos Combatentes > Junho de 2012 > Trabalhos de recuperação e requalificação. Ao fundo, a Igreja de Santa Maria do Castelo, em estilo gótico (Séc. XIV), classificada como monumento nacional em 1922. É um dos ícones da minha terra. Só por si vale uma visita á sede do último concelho do distrito de Lisboa.
Página principal do blogue do Núcleo de Torres Vedras da Liga dos Combatentes, núcleo esse que tem a sua sede na Rua 9 de Abril, n.º 8 - 1.º , 2560-301 Torres Vedras. Na área do núcleo há já dois monumentos erigidos em memória dos combatentes do ultramar , um em Torres Vedras e outro na Lourinhã.
Toda a correspondência pode ser enviada para Apartado 81, 2564-909 Torres Vedras ou para o email: torres.vedras@ligacombatentes.org.pt
Fotos: Cortesia do blogue do Núcleo de Torres Vedras da Liga dos Combatentes(2012)
Fotos: Cortesia do blogue do Núcleo de Torres Vedras da Liga dos Combatentes(2012)
Homenagem aos antigos combatentes da Lourinhã
1. Integrada nas Festas do Concelho da Lourinhã (22/24 de junho de 2012), realizou-se no passado sábado, dia 23, uma homenagem a todos os ex-combatentes naturais daquele município. Por estar em Angola, não pude comparecer a esta cerimónia, apesar do amável convite que me fizeram, a Cãmara Municipal da Lourinhã e o Núcleo de Torres Vedras da Liga dos Combatentes.
O ponto central desta iniciativa decorreu no Talhão dos Combatentes, no cemitério da Vila, que foi recentemente recuperado pelo núcleo de Torres Vedras da Liga dos Combatentes, com o apoio da Câmara Municipal e Junta de Freguesia da Lourinhã, bem como da Direcção Central da Liga dos Combatentes.
Esta cerimónia iniciou-se com a deposição de uma coroa de flores junto do monumento aos Combatentes, no Largo António Granjo, seguindo-se a celebração da eucaristia, na Igreja de Santa Maria do Castelo (Séc. XIV), e, posteriormente, uma cerimónia com guarda de honra no Talhão dos Combatentes.
Lourinhã > Cemitério local > 6 de maio de2012 > Lápide funerária referente ao José António Canoa Nogueira (1942-1965), o primeiro militar lourinhanense a morrer em terras da Guiné, mais exatamente em Ganjola, no dia 23 de janeiro de 1965. Era sold ap mort, Pel Mort 942 / BCAÇ 619 (Catió, 1964/66).
Era meu 3º primo, pelo lado da minha mãe. Foram vinte os meus conterrâneos, mortos na guerra do ultramar. O seu funeral, três meses e meio depois, tocou-me muito. Na altura, eu era o redactor-chefe do quinzenário regionalista Alvorada, e tinha 18 anos... E devo ter publicado uma das últimas cartas que escreveu (em 10/1/1965, dirigida ao diretor do jornal).
Era meu 3º primo, pelo lado da minha mãe. Foram vinte os meus conterrâneos, mortos na guerra do ultramar. O seu funeral, três meses e meio depois, tocou-me muito. Na altura, eu era o redactor-chefe do quinzenário regionalista Alvorada, e tinha 18 anos... E devo ter publicado uma das últimas cartas que escreveu (em 10/1/1965, dirigida ao diretor do jornal).
Lourinhã > Cemitério local > 6 de maio de 2012 > Lápide funerária referente ao Ludgero Henriques de Oliveira, SCH (Sargento chefe) reformado, da Marinha (1947-2011). Foi combabente na Guiné. Fazia parte, como fogueiro, da tripulação da LDM 302. atacada e afundada no Rio Armada, afluente do Cacheu, em 19 de dezembro de 1967 . Devido à sua morte súbita (por infecção hospitalar, suspeita-se), o Ludgero nunca me chegou a contar, com todos os detalhes, essa história dramática.
Era meu conterrâneo, colega de escola, vizinho, amigo e camarada. Fiquei consternado com a notícia da sua morte. Aguardo que o filho e a viúva me autorizem o acesso ao seu espólio documental com vista à elaboração de uma notícia mais completa sobre a sua passagem pela Marinha e pela Guiné.
Era meu conterrâneo, colega de escola, vizinho, amigo e camarada. Fiquei consternado com a notícia da sua morte. Aguardo que o filho e a viúva me autorizem o acesso ao seu espólio documental com vista à elaboração de uma notícia mais completa sobre a sua passagem pela Marinha e pela Guiné.
Lourinhã > Largo António Granjo > 5 de novembro de 2011 > Escultura em bronze do combatente da Guerra do Ultramar (pormenor). O monumento é da autoria do arquitecto A. Silva e da escultora A. Couto.
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Nota do editor:
Último poste da série > 24 de junho de 2012 > Guiné 63/74 – P10068: Convívios (274): 6º Encontro-Convívio do pessoal das unidades adstritas ao BART 2917, Guimarães, 23 de Junho de 2012 (Benjamim Durães)
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