Recorde-se que ele foi fur mil at inf da 3ª CCAÇ/BCAÇ 4612/72 (Mansoa e Gadamael, 1972/74). Vamos, entretanto, dar início a uma nova série [, O que é feito de ti, camaradas ?], em que se procura saber de novas de camaradas que, por uma razão ou outra, têm andado arredios da nossa Tabanca Grande...
O que é feito de ti, camarada ?...Estás em boa forma ? Tenho estado a publicar estas fotos tuas que me chegaram através do Agostinho Gaspar... São uma preciosidade. Preciso que as comentes. E já agora, que comentes também o apontamento do AGA, no seu "Diário da Guiné" (Mansoa, 19/5/1973)...
Diz-me se vocês (3ª companhia) sofreram algum ataque ou flagelação em Gadamael, entre 18 de junho e 13 de julho de 1973... Tens ideia de quando é que foi o último ataque ? A tua companhia só levava um alferes, o Rocha ? Tu comandavas o 2º pelotão ? E o Gonçalves, furriel, outro ? Em que consistiu o vosso reforço ? Saíram para o mato ?... De que altura são os principais estragos ? Qual foi a extensão dos estragos, na tabanca e no quartel ?... O que é "o pelotão do ronco" ? ...
Um alfa bravo. Tens os meus contactos (casa, gabinete e telemóvel)
2. Resposta, por mail, do Jorge Canhão, com data de 19 do corrente:
Camarada Luís Graça:
(i) Desculpa-me de só agora ter paciência para te responder ao mail que enviaste, mas a situação principal é uma certa calanzice.
Mas também tem a ver com a saúde, pois nos fins de Outubro, tive de ser operado, embora tudo tenha corrido bem... Estou a fazer tratamentos, ainda a meio... A recuperação está a ir de vento em popa, ou não fosse eu um canhão, que dispara...dispara....mas devagarinho.
Espero estar no almoço de 22 de junho, [da Tabanca Grande, em Monte Real,] mas só mais lá para a frente é que terei a certeza.
(ii) Sobre as outras questões, penso que o maior ataque que sofremos foi num dia da santos populares, embora não saiba a data certa, estou a tentar saber: foi de 4 a 5 horas, aliás já o documentei no blogue e o camarada Agostinho Gaspar também o fez.
Sobre o comando da companhia: éramos comandados pelo capitão Salgado, militar do quadro; havia vários alferes e furriéis; não sei se nessa altura era eu o comandante de 3º pelotão, porque embora tivesse alferes (o Maia), quando ele se ausentava de férias, ou tinha que ir a Bissau, ou até substituir o comandante de companhia (pois era o mais "antigo" da companhia), era eu que o substituía (, também pro antiguidade). Esteve em Gadamael quase toda a companhia.S erá uma das coisas que no próximo encontro da companhia (em Outubro) tentarei clarificar.
Sobre o comentário do camarada Arménio Estorninho, respeitante à foto em que estou na LDG e em que eu digo que foi tirada Buba, bom, limiteu-me a referir o que me disseram. Quando a companhia saiu de Bissau a caminho de Cacine/Gadamael, a LDG fez um desvio para levar mantimentos. Mais que isto não sei
Abraços
3. Resposta de L.G.:
Jorge: Força para ti!... Precisas de muita coragem... E isso é meia cura. Foi o Agostinho que me alertou para a tua situação, dizendo-me que estavas a convalescer. Infelizmente vamos ter que saber viver, cada vez mais, com a(s) doença(s), e nomeadamente a(s) crónica(s)... É o preço por vivermos cada mais... Felizmente também que cada vez mais estas merdas são curáveis... Quero-te dar um grande abraço no dia 22 de junho, se não for antes. Um beijinho para a tua Maria de Lurdes. Já sei se inscreveram. Fico feliz por isso. É um grande sinal de esperança, de força, de coragem e de companheirismo. Luís.
Diz-me se vocês (3ª companhia) sofreram algum ataque ou flagelação em Gadamael, entre 18 de junho e 13 de julho de 1973... Tens ideia de quando é que foi o último ataque ? A tua companhia só levava um alferes, o Rocha ? Tu comandavas o 2º pelotão ? E o Gonçalves, furriel, outro ? Em que consistiu o vosso reforço ? Saíram para o mato ?... De que altura são os principais estragos ? Qual foi a extensão dos estragos, na tabanca e no quartel ?... O que é "o pelotão do ronco" ? ...
Um alfa bravo. Tens os meus contactos (casa, gabinete e telemóvel)
2. Resposta, por mail, do Jorge Canhão, com data de 19 do corrente:
Camarada Luís Graça:
(i) Desculpa-me de só agora ter paciência para te responder ao mail que enviaste, mas a situação principal é uma certa calanzice.
Mas também tem a ver com a saúde, pois nos fins de Outubro, tive de ser operado, embora tudo tenha corrido bem... Estou a fazer tratamentos, ainda a meio... A recuperação está a ir de vento em popa, ou não fosse eu um canhão, que dispara...dispara....mas devagarinho.
Espero estar no almoço de 22 de junho, [da Tabanca Grande, em Monte Real,] mas só mais lá para a frente é que terei a certeza.
(ii) Sobre as outras questões, penso que o maior ataque que sofremos foi num dia da santos populares, embora não saiba a data certa, estou a tentar saber: foi de 4 a 5 horas, aliás já o documentei no blogue e o camarada Agostinho Gaspar também o fez.
Sobre o comando da companhia: éramos comandados pelo capitão Salgado, militar do quadro; havia vários alferes e furriéis; não sei se nessa altura era eu o comandante de 3º pelotão, porque embora tivesse alferes (o Maia), quando ele se ausentava de férias, ou tinha que ir a Bissau, ou até substituir o comandante de companhia (pois era o mais "antigo" da companhia), era eu que o substituía (, também pro antiguidade). Esteve em Gadamael quase toda a companhia.S erá uma das coisas que no próximo encontro da companhia (em Outubro) tentarei clarificar.
Sobre o comentário do camarada Arménio Estorninho, respeitante à foto em que estou na LDG e em que eu digo que foi tirada Buba, bom, limiteu-me a referir o que me disseram. Quando a companhia saiu de Bissau a caminho de Cacine/Gadamael, a LDG fez um desvio para levar mantimentos. Mais que isto não sei
Abraços
3. Resposta de L.G.:
Jorge: Força para ti!... Precisas de muita coragem... E isso é meia cura. Foi o Agostinho que me alertou para a tua situação, dizendo-me que estavas a convalescer. Infelizmente vamos ter que saber viver, cada vez mais, com a(s) doença(s), e nomeadamente a(s) crónica(s)... É o preço por vivermos cada mais... Felizmente também que cada vez mais estas merdas são curáveis... Quero-te dar um grande abraço no dia 22 de junho, se não for antes. Um beijinho para a tua Maria de Lurdes. Já sei se inscreveram. Fico feliz por isso. É um grande sinal de esperança, de força, de coragem e de companheirismo. Luís.
4 comentários:
Olá Caro Amigo Jorge Canhão, Saudações.
Se bem entendi, que já se passaram os actos cirúrgicos, agora é necessário que sejas persistente na terapêutica e com a finalidade de uma rápida convalescença.
Quanto ao agora teu esclarecimento sobre a foto "Buba a caminho de Gadamael," o mesmo é apresentado de forma plausível "A LDG fez um desvio."
Com Um Abraço e Saúde
Arménio Estorninho
Caro camarada Jorge Canhão
Fiquei a saber por aqui que tiveste problemas de saúde e que estás agora na fase de recuperação.
Pois então aqui fica o meu desejo que te restabeleças completa e rapidamente pois conto com a tua subtileza e discrição para fazeres as tuas fotos como de costume, com 'aquela' serenidade e sorriso que te caracterizam.
Abraço
Hélder S.
Camarada Jorge,
Julgo que essa de disparar devagarinho pode ser um bom sinal. Certamente que a tendência será para melhorar o tiro.
Haja saúde,
José Câmara
De Jorge para Jorge, ambos também Mansoancas.
Uma boa recuperação é o que desejo e oxalá nos encontremos novamente em Monte Real.
Abraço
JPicado
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