O petisco: arroz de marisco... Cinco estrelas.. do mar!
O António Fernando Marques, o Mário Fitas e o António Graça de Abreu
O "secretário" da Tabanca da Linha. de pé,m centro... Se não erro, está a falar com o seu camarada, da CCAÇ 2679 (Bajocunda, 1970/71), que era furriel enfermeiro e veio de propósito de Brejos de Azeitão. Incentivei-.o a aparecer pela Tabanca Grande,
Em primeiro plano, o nosso João Martins
Em primeiro palbo, à direita o Luís R. Moreira, um dos magníficos tabanqueiros que joga em casa... Para a semana, estará no almoço de natal da Tabanca do Centro, em Monte Real.
A Irene, esposa do Virgínio Briote, à esquerda; a Maria Helema, esposa do Mário Fitas, à direita
A Alice Carneiro
Joaquim Nunes Sequeira e esposa
Outro dos nossos grã-tabanqueiros, o Francisco Palma
Três homens que foram professores na mesma escola, a Gama Barros, no Cacém: o António Silva, o Jorge Pinto e o Luís R. Moreira
Da direita para a esquerda, Virgínio Briote, o Jorge Pinto, e um camarada que esteve na CCAÇ 3 (já nos anos 70).
O António Graça de Abreu com um fã do seu livro "Diário da Guiné" (2007). o Crux que esteve no Cachil, depopis do José Colaço, também presente neste evento
Camaradas vamos a contas, diz o régulo, Jorge Rosales (à direita), ladeado pelo Veríssimo Ferreira e o Mário Fitas
O patacão é com o régulo...
De regresso casa...
Homenagem à Magnífica Tabanca da Linha
É uma espécie em extinção,
Mas já foi raça danada,
Sem saúde nem patacão,
Quer apenas ser lembrada.
É malta, não é gentinha,
È feita de sangue, carne e osso,
São a Tabanca da Linha,
Uns pró fino, outros pró grosso.
Calcorreando montes e vales,
A malta segue o Rosales
E mais o seu ajudante.
Dois rapazes dos Estoris,
Que vieram ao mundo p’ra sofrer,
O mais reguila é o Dinis,
E o mais pisco p’ra comer.
Dois cavaleiros andantes,
Qual Quixote e Sancho Pança,
Andaram sempre a penantes.
Na Guiné espetaram lança.
De Bissau a Buruntuma.
De Porto Gole a Bissá,
Perderam-se os dois na bruma,
Mas têm tabanca cá.
É uma tabanca real,
De pura e nobre linhagem,
Onde Guiné e Portugal
Fazem sua mestiçagem.
Em nome da Tabanca Grande,
Saúdo os Reais Tabanqueiros
Que, sem que ninguém lhes mande,
São bravos e leais companheiros.
Almoço-convívio de Natal
Oitavos, estrada do Guincho, Cascais,
Luís Graça
20/11/2014
__________
Nota do editor:
Último poste da série > 14 de novembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13890: Manuscrito(s) (Luís Graça) (48): Rua Cor de Rosa...
17 comentários:
Gostei...esta sim é a poesia que compreendo. E foi um prazer ver-te e mais ainda conhecer a tua esposa. Felicidades para vós dois e família. Abraços do
Veríssimo
Caríssimo Luís,
S.Exa. encarrega-me de manifestar o seu agradecimento (a que me associo prazenteiramente) pelo magnífico poema dedicado à Tabanca da Linha, simplesmente Magnífica pela reunião de excelentes camaradas que, a par da amizade que partilham, manifestam o garboso amor à Pátria pelo costume tão arreigado de dar ao dente.
Hoje, outra vez, contàmos com a tua presença e estima, aqui corroborada pela magnífica inspiração do poema. Novamente, obrigado.
Por delegação de S.Exa.
JD
Oh Luís, a travessa que apresentas é uma maldade a quem não está por perto.
Gostei de ver o Mário Fitas e o grande comandante Rosales. Para estes e afinal para os demais, um grande abraço e "go on my friends!!"
Rui Silva, é travessa é só para abrir o apetite para o próximo encontro, já no ano da graça de 2015... se Deus Nosso Senhor e os que mandam neste mundo nos deixarem lá chegar...
Desta vez apareceraam 55, mas a sala leva 80... O panorama à volta é de cortar a respiração... É um dos nmais belos pedaços da nossa costa portuguesa, o Guincho...
O local do repasto é segredo: o Rosales e o Zé Dinis fazem milagres!... Não te digo quanto paguei porque não ias acreditar...
E o mais importante é ver esta "espécie em vias de extinção" com o ar de gente feliz, apesar das patifarias que lhe fizeram (e continuam a fazer) ao longo de uma vida!
Zé Dinis:
Eu sei que não gostas que chamam à tua/nossa tabanca a "Real Tabanca da Linha"... Não é Real, mas Magnífica... Já emendei o poema... Enfim, longe de mim querer criar uma polémica a volta do regime político em vigor, pondo á estalada monárquicos e republicanos... Aqui o "Real" é só para distinguir do "Virtual"...
Nºão precisas de mais elogios, tu e o Jorge: bastavam ter-nos proporcionado mais esta bela tarde de convívio... Chovia cá fora, mas a malta tinha o coração quente... Obrigado. Luis
Veríssimo, como vês o Mundo é Pequeno... Mas continuas a caber sempre na nossa Tabanca Grande... O sucesso na tua página no Facebook é motivo de regozijo para todos nós, teus camaradas... A Alice gostou de te conhecer ao vivo e eu de te rever.
Estes encontros "tabanqueiros", sobretudo para quem é menos regular como eu, têm sempre o verso e o reverso: por um lado, o privilégio de rever velhos amigos e camaradas, por outro, a ocasião para confirmar aquilo que se passa connosco, à nossa volta, nas nossas famílias, no nosso país...
No primeiro caso, a possibilidade de juntar à mesma mesa, três camaradas que cairam em minas anticarro no mesmo dia (13/1/1971) no mesmo sítio (Nhabijões, Bambadinca, Guiné) com 2 horas de intervalo... Eu, o Luis R. Moreira e o António Fernando Marques... O Moreira e o Marques são hoje DFA (Deficientes das Forças Armadas)...
Do outro lado, as notícias tristes: então, os teus filhos ? Olha, um está na América, outro na Alemanha, outro em Angola... E andei eu a defender a Pátria para agora ter agora 3 filhos longe da Pátria, longe da terra onde nasci e que os viu nascer... Maldita Pátria Amada!... Isto dito por um ex-comnatente para outro ex-combatente é muito duro de ouvir!...
Há de tudo nestes encontros: as boas e as más notícias, a esposa que recupera de uma doença maligna e que agora está linda e radiosa... Ou a companheira cuja situação de saúde não tem um bom prognóstico... Há muitos dramas familiares que não se partilham, por um questão de pudor, ou falta de oprotunidade para se deixar falar o coração... E como temos todos necessidade de deixar falar o coração!... Quem vê caras nem sempre vê corações!...
Na realidade, já não somos simples conhecidos, já não somos apenas camaradas da Guiné, somos também bons amigos em muitos casos...E preocupamo-nos com o que, de menos bom, se passa com cada um...
O almoço, a festa foi bonita, pá.
Nós todos, cada vez mais velhos, cada vez mais tolerantes e amigos.
Uma lágrima gorda ao canto do olho,
não sei se de tristeza, ou de alegria.
Talvez por sermos os homens da Guiné, únicos, insubstituíveis.
Abração,
António Graça de Abreu
Viva, Luis Graça.
Começar com a travessa do arroz de marisco é uma grande maldade.
Depois vieram as fotos da rapaziada. Todos prontos para 'arrozar', que a bianda era outra.
Espero ver fotos do meu amigo e camarada Manuel Maria Candeias MACIAS que fomos do mesmo 4º. Pelotão, da CART. 2479/CART. 11.
Um abraço
Valdemar Queiroz
Viva, Luis Graça.
Começar com a travessa do arroz de marisco é uma grande maldade.
Depois vieram as fotos da rapaziada. Todos prontos para 'arrozar', que a bianda era outra.
Espero ver fotos do meu amigo e camarada Manuel Maria Candeias MACIAS que fomos do mesmo 4º. Pelotão, da CART. 2479/CART. 11.
Um abraço
Valdemar Queiroz
Eh, malta!
O poema do LG, as lágrimas no canto do olho e as saudades da mocidade perdida de uns tantos "entas",nesse ponto de encontro da Linha, tudo fixe, digno e com muita elevação; mas a exploração do sucesso de pôr os do outro lado a salivar!?...
Manuel Luís,
Monta-te no RR em Janeiro, vem por aí a baixo, e não faltes ao encontro de Ano Novo. É só o que posso fazer por ti, aconselha. Fica atento.
Com um abraço
JD
Bravo, Luís.
Camaradas
Recordar o nosso tempo na Guiné, rever e encontrar os nossos camaradas, conhecer outros,falar da Guiné com um brilhezinho nos olhos...
A Guiné teve o condão de nos unir. Estamos juntos...
Jorge Rosale (farda amarela)
Comandante Rosales é caso para dizer respeitinho o caqui amarelo é um posto e uma prova de resistência física contra o tempo.
Um abraço do homem do Cachil como o comandante Virgínio Briote me baptizou.
Colaço C. caç. 557 1963/65.
Jorge Rosales
21 nov 2014 15:02
Luis
Nestes encontros de"putos", lembro- me sempre dos meus soldados guineenses e
Que gostariam de constatar a nossa"saudade", pela sua terra, ...
Passaram 50 anos e tudo está vivo na nossa memória.
Recordar é viver.
Jorge Rosales
Parabens pelo convivio, gostaria que para o ano, me informassem quando e onde, pois gostaria de participar.
Abraço a todos
Rui Santos
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