Sofrido povo de marinheiros
Brancos. Negros. Que importa a cor,
Morriam todos da mesma maneira.
Todos unidos na mesma dor.
Cobertos pela mesma bandeira.
Derramaram seu sangue sem se opor,
Todos companheiros da mesma trincheira
Por aqui exaltaram o seu valor.
Pelas cores da mesma bandeira
Que importância, tinham as dores.
Nos cemitérios, também há flores.
Marinheiros, soldados, de todas as cores.
Honrando a mesma bandeira.
Brancos negros. Homens de grande valor
Não tinha importância, a sua cor
A todos, o sangue vermelho, escorria das veias
Partilhavam a mesma dor, pela cor da sua Bandeira
Aos 22 de Abril de 2014
Jesus
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Nota do editor
Último poste da série de 28 de Outubro de 2014 > Guiné 63/74 - P13816: Blogpoesia (394): Baladas de outono (J. L. Mendes Gomes, ex-alf mil, CCAÇ 728, Cachil, Catió e Bissau, 1984/66; autor de "Baladas de Berlim", Lisboa, Chiado Editora, 2013)
1 comentário:
Foi verdade,Fernando!
Abraço rijo
Amaral Bernardo
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