sábado, 1 de agosto de 2015

Guiné 63/74 - P14958: Outras memórias da minha guerra (José Ferreira da Silva) (19): Samuel e os amores desfasados

1. Em mensagem do dia 27 de Julho de 2015 o nosso camarada José Ferreira da Silva (ex-Fur Mil Op Esp da CART 1689/BART 1913, , Catió, Cabedu, Gandembel e Canquelifá, 1967/69), reaparece com uma bonita história de amor para a sua série "Outras Memórias da Minha Guerra".

Caro amigo Vinhal
Aí vai mais uma história. Possivelmente a última para o livro.
Agradeço mais uma vez a tua colaboração no arranjo dos trabalhos

Grande abraço
JF Silva da Cart 1689


Outras memórias da minha guerra

18 - Samuel e os amores desfasados

Em Maio de 1968 conheci o pára-quedista Luís Samuel. Eu estava de regresso (de férias), esperando transporte para Catió e ele contava regressar a Vila Nova de Gaia dentro de poucos dias. Ali, na baixa de Bissau, bebemos umas cervejolas, convivemos e falámos da nossa proximidade geográfica, partindo do princípio de que eu estava destinado a vir a ser seu conterrâneo, lá para o interior leste do concelho de Gaia.
Com ele andava sempre o colega Martins, de Rio Tinto, formando uma dupla de amizade indiscutível. Tive a oportunidade de ir com eles aos Bijagós, à boleia de amigos marinheiros e dar uns mergulhos espectaculares.
Enquanto eu matutava sobre os riscos do regresso à guerra, eles falavam muito sobre o seu futuro próximo. O Martins estava determinado a ir para a Venezuela, onde contava com o apoio de um vizinho e o Samuel parecia mais inclinado para retomar os estudos.


***

Há cerca de cinco anos, com a minha adesão ao Facebook, retomei contactos interessantes com ex-combatentes, com quem tenho convivido frequentemente.
Num desses convívios encontrei o Samuel. Já pouco se lembrava de mim. Todavia, foi fácil reatar um relacionamento, que potenciava alguma empatia. Falámos várias vezes sobre estes quarenta e tal anos passados desde aqueles dias vividos em Bissau. No entanto, só numa recente deslocação a Lisboa tivemos tempo suficiente para ouvir a sua interessante história.

***

Quando o Samuel regressou da Guiné, arranjou emprego facilmente, talvez porque, conforme se verificava naquele tempo, muitos dos seus amigos estavam ausentes: uns na guerra e outros emigrados. Como empregado de escritório, entendeu que deveria frequentar o Instituto de Contabilidade. Depois meteu-se no negócio do imobiliário e chegou a ter uma vida financeira bastante folgada. Casou e fez-se pai de 2 filhos.

***

No dia 23 de Maio de 1984, dia da “Festa dos Páras”, em Tancos, o Samuel encontrou o Martins. Estava acompanhado da mulher e da filha.
- Então, como tens passado, que não te vejo há tanto tempo?
- Vim matar saudades. Cheguei ontem da Madeira e tenciono ir lá a cima, a Rio Tinto, passar uns dias. Ia procurar-te, para pormos a escrita em dia.
- Madeira?
- Sim, estou na Venezuela, casei com esta madeirense, a Conceição. Vou ver os meus velhotes que vêm de férias de França e convencê-los a irem à Madeira, passar uns dias. Praticamente já não tenho família em Rio Tinto, porque o meu irmão também está lá para a França, para onde levou os meus pais.
E adiantou:
- Antes do mais, dá-me o teu telelé, para não te perder mais.

Foto, com a devida vénia a Pára-Quedistas casa mãe BETP

Dois dias depois, o Samuel apresentou-lhe a sua família, em ambiente familiar e bastante amistoso. Por sua vez, o Martins abriu-se e falou da sua vida.
- Estou muito bem na Venezuela. A minha mulher é filha única. Trabalhámos nas duas padarias dos meus sogros e temos ganho umas coroas. Aquilo está a mudar e nós não queremos lá ficar. Estou inclinado para regressar às origens, embora não seja essa a vontade da Conceição. Mas, o que mais nos preocupa, é esta filhota. A Naíde já está com 12 anos e aquilo não é o ambiente que lhe desejamos. E ela é tudo para nós.

De tempos a tempos, estes dois amigos contactavam-se telefonicamente, especialmente por altura das festas anuais.

Dois ou três anos depois, voltaram para deixar a Naíde num colégio de uma ordem religiosa, como aluna interna. Regressaram deixando tudo acertado, inclusive o apoio da família do Samuel.
O apoio foi tal que a miúda confessou que, apesar da ausência dos pais e da disciplina religiosa no colégio, se sentia muito bem aqui, no Porto.
Sempre que saía do colégio era para acompanhar a família do Samuel. E foi assim que conheceu bem não só o Porto como outros pontos importantes do norte de Portugal.

***

A Naíde tornara-se uma jovem simpática, bastante formosa, de cabelos lisos aloirados e muito bonita.
Feito o Liceu, passou a frequentar as aulas da Faculdade de Economia e, quando terminavam, regressava ao seu ambiente austero de interna no Colégio Central.
Foi nessa altura que conheceu um rapaz, saído do seminário, que frequentava também a mesma Faculdade, mas com um ano de avanço.
O Aníbal era um jovem de bela figura. Andava sempre asseado, bem barbeado e bem penteado. Para as meninas de bem (e suas mães), que o viam, regularmente, a sair da igreja do Salvador, ele era o partido desejado. No entanto, também se aperceberam de que, ele e a Naíde, pareciam formar o par perfeito.

Quando casaram, ela foi viver para Lisboa, onde ele trabalhava.
Pouco tempo depois, a Naíde enviava fotos do pequeno Joel, fruto do seu matrimónio.
Entretanto, nesses últimos 10 anos o Martins, já sem sogros, vinha investindo no Porto, na compra de imóveis, com a colaboração do Samuel. No ano de 2000, tinha já quatro apartamentos, quatro lojas e duas moradias gémeas.
Porém, a situação política e económica na Venezuela começou a piorar, pararam os investimentos e o Martins preparou-se para regressar a Portugal. O Samuel tratava de gerir os bens. A filha, mantinha-se em Lisboa, com o marido.

O Martins já estava a viver na Madeira quando teve um AVC e apagou-se em poucos dias. A mulher, presa aos haveres herdados na Madeira, decidiu por lá ficar.
Por essa altura a Naíde acentua os contactos com o Samuel e manifesta desejo de viver no Porto. Confessa que não consegue adaptar-se àquele ambiente social cosmopolita, tão do agrado do marido. Ele apaixonara-se por Lisboa e ela não troca o Porto nem pela Madeira.
Com a crise do sector imobiliário, o Samuel entrou num período financeiro bastante difícil. A desvalorização repentina dos imóveis, a escassez de construção e as dificuldades nas vendas, provocaram o incumprimento das obrigações bancárias. Em pouco tempo, as hipotecas foram accionadas e o Samuel entrou em falência.
Os filhos já bem arrumados não tinham carências. Porém, a mulher, habituada a uma vida “à larga”, não aceitou a situação e martirizava-o, culpando-o e chamando-o incompetente. Na hora em que mais apoio precisava, ela massacrou-o, afastou-se dele e divorciou-se. Hoje ele confessa que essa desgraça teve o condão de o fazer entender muita coisa que nunca imaginara.
Passou a concentrar-se na sua actividade de Contabilista, assumindo uma atitude que o fez recuperar a estabilidade. Mais liberto, passou a dedicar-se mais ao para-quedismo, sua grande paixão, onde se destacara como Instrutor. Voltou a visitar e participar em vários eventos, alguns de nível internacional.

Em 2004 foi diagnosticado ao Samuel um tumor na bexiga. Dado como incurável, entregou-se com toda a força a um regime especial de tratamento difícil e muito controlado. Ele, que tanto sofrera e que tanto de mal já experimentara, não aceitava perder a vida aos 60 anos. Antes pelo contrário, ele sente que tem, ainda, muito por fazer e muitíssima vontade para viver.

Eram mais de 11 horas daquele dia cinzento de finais de Junho. O Samuel acabava de chegar do IPO. Vinha a pé. Saíra da Batalha em direcção a Gaia, passando pelo tabuleiro superior da Ponte D. Luís.
Sempre que podia, saboreava esse prazer de sentir as alturas, agora mais limitado à brisa marítima do alto da ponte. Já perto de casa, reconhece a Naíde.
- Ei, Princesa, por aqui?
Mal o Samuel a interpelou, ela aproximou-se e abraçou-o a chorar.
- Temos muito que falar e vamos aproveitar enquanto o Joel está a dormir no carro.
E continuou:
- Samuel, vou fazer 33 anos mas, tu que me conheces bem, diz-me que defeitos terei para ser rejeitada?
- Estás doida, rapariga? Toda a gente te vê como uma bela mulher. Uma mulher desejada por qualquer homem, por mais exigente que seja.
Agora, a balbuciar, a Naíde confessa:
- O meu marido… trocou-me. Eu… não lhe… agradava o suficiente… A culpa deve ser minha.
- Tem juízo, Naíde, deve haver confusão. O Aníbal não fazia isso. Onde é que ele ia arranjar uma mulher melhor que tu?
- Samuel, ontem como o Aníbal não atendia o telemóvel, quando fui buscar o miúdo ao Colégio, passei pelo Ginásio onde ele anda. Como o carro dele estava cá fora e já não se via ninguém, fui entrando. Quando empurrei uma das portas, encontrei o Aníbal, agarrado a outro homem, e a beijarem-se.
Após uma pausa, em que o Samuel ficou boquiaberto, continuou:
- Não quero ver mais esse homem nem quero que o meu filho esteja por perto dele.
O Samuel aconchegou-a, pediu-lhe calma e procurando atenuar a gravidade da situação, aconselhou:
- Vamos entrar, vamos descansar e vamos pensar o que fazer. Podes ficar aqui, se quiseres, ou ir para uma das vossas moradias que esteja vaga.

 Ponte Luiz I - Tabuleiro superior destinado a peões e Metro de superfície

Seguiram-se tempos de recuperação. Ela, porque ficara bastante afectada psicologicamente e ele, porque lutava pela superação do cancro da bexiga. Unidos na desgraça, experimentaram a evolução para melhores momentos. E mais estáveis.

A Naíde foi-se desligando do passado, foi-se ocupando a gerir os seus bens e a colaborar pontualmente na empresa de Contabilidade e Gestão do Samuel. Dentro das condicionantes criadas, as coisas iam correndo favoravelmente.
Por sua vez, o Samuel vivia momentos mais felizes, visto que parecia ter vencido o cancro. Lutava agora pela sua recuperação total e, muito em especial, pela sua capacidade na área sexual.
Viviam muito próximos. Para ele, ela era uma filha carente e merecedora de uma vida feliz. Para ela, ele era o pai ausente e, ao mesmo tempo, o pai que o filho precisava. O Samuel, sempre que podia, apresentava e proporcionava a Naíde possíveis namorados da sua confiança. Ele queria que ela perdesse a aparente relutância a qualquer novo relacionamento amoroso. Porém, quanto mais ele insistia na necessidade de ela se arrumar e de constituir família plena, mais ela parecia desvalorizar o assunto e acomodar-se à estabilidade presente.

Numa das deslocações à zona ribeirinha do Porto, para comer umas sardinhas, foram surpreendidos pelo Toni, um colega da Naíde, dos tempos da Faculdade, que viera ao Porto em rápida missão de serviço de Consultadoria. Foi um jantar agradável, onde se falou à vontade, sobre os seus passados recentes.
O Toni confessou que sempre se sentira atraído pela Naíde mas que ela não lhe havia dado hipóteses. Disse estar a viver bem em Paris mas que não tivera sorte no amor, e que já estava divorciado há uns anos. O Samuel pediu para se ausentar e levar o Joel para lhe comprar uma guloseima. E no dia seguinte o Samuel deixou-os à vontade.

Durante algumas semanas, a Naíde falou várias vezes do Toni. Por sua vez o Samuel aproveitava isso para promover algum interesse desse relacionamento. Porém, ela referia que o Toni ficara de telefonar e de voltar na semana seguinte, o que ainda não acontecera.
Uns dias depois, o Samuel interpelou a Naíde:
- Princesa, fui chamado a Paris para resolver um assunto de um cliente emigrado. Pensei que me poderias ajudar no assunto e aproveitarias para sair de casa.
E continuou:
- Podíamos levar o Joel à Disneyland. Teria muito gosto com a vossa companhia.

Logo que chegaram a Saint Denis, o Samuel, que já conhecia essa zona de Paris, procurou a casa de um amigo, conhecido desde a sua infância. Daí até à localização do Dr. Toni, um economista português bem referenciado entre os emigrantes, foi um rápido.
No dia seguinte, sem dizer nada à Naíde, o Samuel avançou por uma rua abaixo e parou mesmo junto de uma porta. Tocou à campainha e ninguém apareceu. Veio para o carro dizendo que a pessoa que procurava, não estava. Quando ia por o carro a trabalhar, apercebeu-se da chegada de uma senhora acompanhada por uma criança de uns 5 ou 6 anos. Foi ao seu encontro ainda a tempo de ela não fechar a porta.
- Minha senhora, desculpe. É aqui que vive o Dr. Toni?
- Oui, mais il est au Portugal. Je pense qu'il revient demain.
Respondeu o Samuel:
- Dommage. Nous allons retourner au Portugal. S'il vous plaît, dites-lui que nous sommes les amis avec qui il a dinné les sardines à Porto.
Ela voltou-se para a criança e disse:
- Dit un bonjour à les amis de papá.

Já com o carro a trabalhar, o Samuel olhou para a direita e vê a Naíde, muda, a olhar em frente e com as lágrimas a cair pelas faces. Nem um nem outro disseram uma palavra. Todavia, tudo estava perceptível: O Samuel pensava que ia fazer uma surpresa agradável à Naíde e as coisas correram mal e a Naíde ficou chocada com a situação esclarecedora sobre o Toni. Ao mesmo tempo, ficou espantada com a atitude do Samuel na insistente procura de lhe proporcionar a merecida felicidade.
Seguiram para a zona de Marne de la Valé, a caminho da Dieneyland.
A partir dali, direccionaram todas as atenções para o pequeno Joel, parecendo alhearem-se tacitamente da situação criada e, ao mesmo tempo, deixá-la amadurecer calmamente.
Mais tarde, o assunto foi bastante recordado, mas sem a carga emocional doutros tempos.

O tempo foi correndo e a ligação foi-se cimentando, como se se tratasse de uma família normal. Este relacionamento tornara-se cada vez mais íntimo. Um dia, sentados num banco do Parque de Serralves, após mais uma longa conversa sobre o mesmo assunto, a Naíde teve a coragem de dizer ao Samuel que seria muito difícil encontrar um homem como ele e que, caso ele a quisesse, poderiam viver juntos.
O Samuel reagiu, dizendo:
- Continuarei a fazer tudo que possa, para seres feliz. Sabes que gosto muito de ti, mas tens de ver a minha idade, a minha saúde e, até, o meu aspecto. Tu és uma mocetona e eu já não passo de um velhote.
A Naíde encostou-se a ele, abraçou-o, beijou-o e disse-lhe baixinho, ao ouvido:
- Podíamos experimentar. Por que não?

Dois dias depois, deixaram o filho Joel em casa de um amigo e resolveram dar um passeio pelo Minho. Visitaram Barcelos, Braga, Ponte da Barca e almoçaram o “arroz de sarrabulho” na Casa Encanada de Ponte de Lima. De tarde seguiram para Viana do Castelo e Monte de Sta. Luzia. Ela desafiou-o a subir o zimbório do Santuário e ele mostrou que, ainda, mantinha muita juventude. Lá em cima, maravilhados com a paisagem, percorriam com os olhos o brilho das águas límpidas do Rio Lima, para além de Darque e Sta. Marta de Portuzelo, com as suas ilhotas povoadas de vacas, a pastar. Mais ao longe e de fronte, a bela Praia de Moledo e a larga Foz do Lima. E do lado da cá, o Cais de Viana e o Castelo Fortaleza, de onde saíram muitos combatentes para a guerra. Mais a norte, para os lados de Areosa, um mar imenso limitado por praias extensas “manchadas” por lotes de sargaço a secar e por um grande tapete de parcelas de terrenos hortícolas, cada uma com a sua cor.

Monte de Santa Luzia - Viana do Castelo - Templo do Sagrado Coração de Jesus
Com a devida vénia a Portugal Tours

E foi lá nas alturas, onde a sensibilidade do Samuel mais se manifesta, que ele a acariciou de forma diferente. Inebriados pela paisagem, envolvidos pela suave brisa iodada e, talvez, abençoados pela proximidade do Céu, agarraram-se exteriorizando uma verdadeira paixão.
Quando se identificavam na recepção do Hotel, ela notou que ele tinha as calças molhadas abaixo da braguilha. Colocou-se na sua frente para disfarçar a situação até ao elevador.
A primeira reacção foi a de tirar as calças e pô-las a secar na varanda do quarto. O Samuel parecia afectado pela situação de incontinência motivada talvez por alguma pressão da bexiga. Todavia, a Naíde, conhecedora das suas possíveis limitações, reconfortava-o, desvalorizando o incidente, ao mesmo tempo que procurava criar ambiente de normalidade e de descontracção. Despiram-se, banharam-se e foram-se enrolando amorosamente e com prazer.

Perante aquela mulher tão bela e tão charmosa, o Samuel teria que sentir-se agradavelmente excitado. Confiante, fez questão de recuperar a sua condição de homem experiente, também em questões de amor. Tudo parecia correr pelo melhor. Porém, cedo se verificou que o pénis se tornara mole e insuficiente para a função desejada. Mesmo assim, ele procurava satisfazê-la o melhor possível. A Naíde não perdeu o entusiasmo e também fez tudo para que a boa relação se mantivesse. Aliás, a força da sua entrega parecia ter-se soltado de amarras muito antigas. Quando ele ficou deitado, virado para cima, ela encaixou a vagina sobre o pénis amolecido, onde se roçou a seu bel-prazer, durante largos minutos, vindo a atingir um prolongado e exuberante orgasmo.
Após um relaxante repouso, quando ele tentava culpar-se pelas suas forçadas incapacidades, ela não o deixou terminar. Aproximou-se mais e abraçando-o confessou baixinho:
- Queres saber uma coisa? Nunca senti tanto prazer numa relação sexual!

Nota:
Se um dia destes, ao viajares pela região do Porto, vires um casal um pouco atípico a caminhar calmamente, tendo ela cerca de 40 anos, discretamente bela e formosa (1,75) e ele (com cerca de 70 anos) mais baixo uns 10 centímetros, aparentando menos de 60 anos, podes estar a ver o Luís Samuel e a Naíde, sua mulher, e filha do seu grande amigo e colega pára-quedista, ambos heróis da Guerra da Guiné.
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Nota do editor

Último poste da série de 16 de abril de 2015 > Guiné 63/74 - P14478: Outras memórias da minha guerra (José Ferreira da Silva) (18): Operação Bola de Fogo - Construção de Gandembel (O Inferno)

7 comentários:

Anónimo disse...

Gostei, Caro José. Esgalhaste bem a história. Parabéns.
Abraço
V Briote

Juvenal Amado disse...

Camarada Ferreira

Esta tua história é empolgante, ao mesmo tempo desconcertante, dolorosa e perto da tragédia.
Na verdade toda a gente encontra um caminho se não fechar os olhos ao destino não é verdade?

Gostei um abraço

Anónimo disse...

Uma história boa e bela. Uma história do Ferreira.

Um abração

Carvalho de Mampatá

A. Murta disse...

Parabéns, camarada José Ferreira.

É uma história tocante e impregnada de rara sensibilidade e humanismo.
Gostei muito.
Grande abraço.

A. Murta.

antonio disse...

Caro José Ferreira!

Obrigado por mais esta bela história, escrita com a beleza a que já nos habituas-te.
É sempre para mim um grande prazer ler o que escreves.
Um grande abraço.

António Rodrigues

Ze de Lamego. disse...

Caro Ze Ferreira,adorei! Continua a dar-nos o prazer de teus escritos.


Aceita um forte abraço.
Ze de Lamego

jteix disse...

A ser verdade e o José Ferreira não mente quando diz a verdade, não é como o outro a contar a verdade da mentira, é uma história muito bem engendrada, bem escrita e de fácil entendimento, aliás como todas as estórias a que ele já nos habituou.
Um abraço
cumprim/jteix