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Roseira da minha porta...
Como ficou bonita a roseira da minha porta
ao raiar da primavera.
Dá-lhe o sol de manhã à noite.
Cada dia é uma festa.
Ainda me lembro do meu avô José,
de sacho na mão,
a ter plantado,
plantinha tenra.
Cresceu comigo.
Me venceu no porte.
Era um regalo chegar a casa
e receber dela as boas vindas.
Eram vermelhas as suas flores.
Se impertigavam quando passava.
Pareciam dizer:
- Quero ir contigo.
Pegava em seis.
E minha jarrra verde
punha em festa
a mesa da sala,
de portas abertas.
E, toda a casa,
durante uns dias,
ficava alegre...
Uma alegria!
lindo dia de sol
Berlim, 29 de Abril de 2016
9h31m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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Nota do editor
Último poste da série de 25 de abril de 2016 Guiné 63/74 - P16016: Blogpoesia (444): "Um ritual...", por J.L. Mendes Gomes, ex-Alf Mil da CCAÇ 728
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