Data: 15 de janeiro de 2018 às 18:16
Assunto: Pedido de ajuda aos antigos antigos e atuais moradores de Lisboa
Caros Amigos
A minha questão vai para os antigos moradores de Lisboa e não só.
Depois de uma longa pesquisa consegui encontrar dois endereço em Lisboa onde, segundo a Torre do Tombo, foram a ultima morada da Maria Graça de Pina e um familiar e gostaria de saber se alguém conhecia essas ruas em 1976 e que tipo de habitação estavam nesses endereços.
Rua Rodrigo da Fonseca nº 50 (hoje segundo a minha pesquisa no Google esta lá um hotel).
Rua da Santa Marta nº 56 (Convento Santa Joana?).
Agradeceria qualquer informação.
Mantenhas,
Ludmila Ferreira
2. Nota do editor Luís Graça:
O atual nº 56 da Rua de Santa Marta corresponde hoje à UAL - Universidade Autónoma de Lisboa. Esta universidade privada, a mais antiga do país, foi criada em 1985. Está instalada, a sede, no antigo Palácio dos Condes do Redondo (e não convento de Santa Joana...).
É um edifício do séc. XVII, de resto classificado, desde 1974, como imóvel de interesse público. É possível que em 1976 estivesse ocupado por pessoas que tenham vindo das antigas colónias portuguesas (os "retornados"). Não tenho informação precisa a esse respeito... O palácio tem acessos através da Rua de Santa Marta e da Rua do Conde Redondo.
Sobreviveu ao terramoto de 1755 e em meados do séc. XX, "sendo proprietária a condessa de Arnoso, o palácio chegou a albergar instituições de assistência social, 2 escolas primárias e vários estabelecimentos comerciais, além de funcionar como habitação para famílias pobres". (Fonte: SIPA - Sistema de Informação para o Património Arquitetónico)
Quanto à Rua Rodrigo da Fonseca, nº 50, não tenho nenhuma pista. Posso só confirmar que nos nºs 44-50 está lá o Hotel Clarion Suites Lisboa. Pode ser que algum dos nossos leitores possam ajudar a nossa leitora e amiga Ludmila Ferreira. Infelizmente o "camartelo camarário" mal dá tempo para se escrever a história das ruas das nossas cidades... Talvez pesquisando em imagens da "Lisboa antiga", se consiga obter mais informação sobre este nº (50) da Rua Rodrigo da Fonseca de há 40 anos atrás... Ponha como hipótese que esse bloco da Rua Rodrigo da Fonseca estivesse já degradado em 1976 e fosse ocupado por famílias pobres. Sabemos que nessa rua ocorreu, em 16 de março de 1973, um explosão de uma bomba, numa dependência do exército, como protesto contra a guerra colonial...
Matenhas.
Luís Graça
(*) Vd. postes de:
11 de setembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17755: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (46): A "mindjer grandi" Maria da Graça de Pina Monteiro, nascida em 1900, e que viveu em Bissau e em Bafatá (Ludmila Ferreira, Cabo Verde)
13 de setembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17764: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (47): A "mindjer grandi" Maria da Graça de Pina Monteiro, nascida em 1900, e que viveu em Bissau e em Bafatá... Notícias de Edmond Malaval, empregado da "Maison Garnier", em Bafatá, c. 1918, e de sua filha Ana Malaval (Ludmila Ferreira, Cabo Verde)
Assunto: Pedido de ajuda aos antigos antigos e atuais moradores de Lisboa
Maria Graça de Pina (n. 1900) |
A minha questão vai para os antigos moradores de Lisboa e não só.
Depois de uma longa pesquisa consegui encontrar dois endereço em Lisboa onde, segundo a Torre do Tombo, foram a ultima morada da Maria Graça de Pina e um familiar e gostaria de saber se alguém conhecia essas ruas em 1976 e que tipo de habitação estavam nesses endereços.
Tudo que consegui foi que na rua Santa Marta nº 56 seria o convento Santa Joana.
Rua Rodrigo da Fonseca nº 50 (hoje segundo a minha pesquisa no Google esta lá um hotel).
Rua da Santa Marta nº 56 (Convento Santa Joana?).
Agradeceria qualquer informação.
Mantenhas,
Ludmila Ferreira
2. Nota do editor Luís Graça:
Palácio dos Condes de Redondo. Foto: cortesia de SIPA |
O atual nº 56 da Rua de Santa Marta corresponde hoje à UAL - Universidade Autónoma de Lisboa. Esta universidade privada, a mais antiga do país, foi criada em 1985. Está instalada, a sede, no antigo Palácio dos Condes do Redondo (e não convento de Santa Joana...).
É um edifício do séc. XVII, de resto classificado, desde 1974, como imóvel de interesse público. É possível que em 1976 estivesse ocupado por pessoas que tenham vindo das antigas colónias portuguesas (os "retornados"). Não tenho informação precisa a esse respeito... O palácio tem acessos através da Rua de Santa Marta e da Rua do Conde Redondo.
Sobreviveu ao terramoto de 1755 e em meados do séc. XX, "sendo proprietária a condessa de Arnoso, o palácio chegou a albergar instituições de assistência social, 2 escolas primárias e vários estabelecimentos comerciais, além de funcionar como habitação para famílias pobres". (Fonte: SIPA - Sistema de Informação para o Património Arquitetónico)
Quanto à Rua Rodrigo da Fonseca, nº 50, não tenho nenhuma pista. Posso só confirmar que nos nºs 44-50 está lá o Hotel Clarion Suites Lisboa. Pode ser que algum dos nossos leitores possam ajudar a nossa leitora e amiga Ludmila Ferreira. Infelizmente o "camartelo camarário" mal dá tempo para se escrever a história das ruas das nossas cidades... Talvez pesquisando em imagens da "Lisboa antiga", se consiga obter mais informação sobre este nº (50) da Rua Rodrigo da Fonseca de há 40 anos atrás... Ponha como hipótese que esse bloco da Rua Rodrigo da Fonseca estivesse já degradado em 1976 e fosse ocupado por famílias pobres. Sabemos que nessa rua ocorreu, em 16 de março de 1973, um explosão de uma bomba, numa dependência do exército, como protesto contra a guerra colonial...
Matenhas.
Luís Graça
______________
Nota do editor:
(*) Vd. postes de:
11 de setembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17755: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (46): A "mindjer grandi" Maria da Graça de Pina Monteiro, nascida em 1900, e que viveu em Bissau e em Bafatá (Ludmila Ferreira, Cabo Verde)
13 de setembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17764: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (47): A "mindjer grandi" Maria da Graça de Pina Monteiro, nascida em 1900, e que viveu em Bissau e em Bafatá... Notícias de Edmond Malaval, empregado da "Maison Garnier", em Bafatá, c. 1918, e de sua filha Ana Malaval (Ludmila Ferreira, Cabo Verde)
2 comentários:
Boa tarde
Nossa, as informações serviram e muito, vou agora ver com os registos centrais.
Obrigado, Mantenhas.
Força, Ludmila... Não é quem espera, sempre alcança, mas sim quem muito labuta, sempre alcança... Você é uma moça proativa!... Vai conseguir. Mantenhas. LG
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